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ᥫ᭡ 007

       EXISTEM POUCAS COISAS BOAS sobre o ensino médio e uma delas são as várias festas durante o ano. Por alguma razão, adolescentes adoram festejar por qualquer motivo e a qualquer hora ou dia, mas hoje é por um motivo plausível, o aniversário de Changbin. Seo Changbin é da minha turma. Ele é amigo de Seungmin, não meu. Mesmo assim, aqui estamos Felix, eu e metade do colégio.

O relógio marca um pouco mais de dez horas da noite. O salão de festas está completamente lotado, todos no ambiente estão frenéticos com as batidas que o Dj manda. A música é gostosa, excelente. Ninguém para de dançar por um segundo, eu obrigo Felix a dançar comigo também. Felix se move pouco, se faz de indisposto. Ele me chama para ir embora, sendo que mal chegamos.

       — Não sei porquê eu ainda venho nesses eventos — ele reclama, e em seguida, do som alto.

       — Amor, se veio 'pra reclamar, que tivesse ficado em casa!

Não é como se ele tivesse a opção, todos na casa dele insistiram horrores para ele vir e se divertir. Por isso, enquanto eu danço, insisto para que ele faça o mesmo.

       — Eu ainda posso voltar? — ele pergunta com um fio de esperança.

       Eu o olho e o repreendo, ele sabe que não pode. Nós vamos ficar aqui e festejar, até o papai nos está dando apoio. O patriarca disse que não era para voltarmos antes das onze, até me entregou uma pilha para eu recarregar Felix caso ele fique sem bateria.

       — Você pode tentar aproveitar a noite? — eu peço, imploro, suplico. — Não é difícil, nós já fizemos isso várias vezes.

       — Eu me divertiria mais se nós dois estivéssemos em casa assistindo Glee — ele reclama, mas continua se movendo durante a dança.

       — Podemos assistir Glee outro dia — eu faço ele dar um giro todo esquisito. — E olha só, você ainda se diz dançarino.

       — Eu sou dançarino clássico. Clássico é a palavra chave aqui, Jiyoon.

       Ele me faz rir.

Felix sempre dançou bem, desde quando era criança, mas agora, nesta fase atual da sua vida, eu quase não o vejo mais dançando pela casa. Quando éramos pequenos nós até fazíamos batalha de dança. Eu sempre perdia.

       Eu encurto a distância e abraço cintura dele, dando carinho ao meu irmão dengoso. É quando ele para de ficar chatinho. Geralmente não é assim que funciona, quando eu o forço a sair ele fica na dele, sorri para os conhecidos e não fala muito. É normal, mas hoje está um pouco mais reclamão. Eu não sei o motivo, mas ele está um pouco — bastante — amargo.

       — O que aconteceu, bebê? — pergunto e ele passa os braços pelo meu pescoço.

       — A gente pode conversar sobre isso quando chegarmos em casa? — ele sugere, não sei se por melhor conforto, ou para me fazer dar o fora desta festa.

       — Tudo bem — eu concordo. — Não vamos demorar muito. Sairemos às onze, só para o papai não brigar mesmo — dou a desculpa perfeita.

— Obrigado.

       — Vamos parar a dança por aqui e pegar algo para você beber, pode ser? — pergunto.

       — Não encosto minha boca em nada que tenha álcool, já aviso.

       — Olha só quanta gente bonita aqui, meu bem. Até o fim da noite eu encontro algo bem melhor para você encostar a sua boca.

— Yoon, você nem pense em me envergonhar hoje!

       Eu ignoro e saio arrastando Felix por uma multidão até chegar ao bar. Não iria procurar ninguém para ele agora, primeiro uma bebida para dar coragem a ele. Mas como já me disse que não vai beber álcool, vou ver se arrumo algo com o efeito parecido.

Quando chegamos, peço duas caipirinhas de limão apenas para testar a paciência do meu melhor amigo. É claro que as duas são sem álcool, embora tenha a versão alcoólica para maiores, vamos começar com calma hoje.

Enquanto esperamos as bebidas, eu me sento em um dos banquinhos no bar, junto do moreno. Dou uma olhada em volta vendo se encontro Seungmin, Jisung, Lily, Joy ou Yeri por perto, mas quem eu encontro mesmo é Christopher Bang Chan. No exato momento em que o encontro, ele está olhando para mim. Eu o mostro um sorriso como uma forma de dizer "oi" e ele não perde tempo para vir até nós.

— É, nós com certeza não voltaremos às onze — Felix diz quando vê Chan aproximando-se.

Eu me arrumo na cadeira e paro para observar melhor o garoto. Chan está um gatinho hoje, não que não seja durante os outros dias. Mas fora da escola ele é bem diferente de quando está usando uniforme. Chan é todo lindo, por dentro e por fora.

Ele sorri para mim e me cumprimenta com um beijo na bochecha, ele também o faz com Felix, mas substituindo o contará por um soquinho que meu irmão consentiu meio sem graça. Eles ficam bonitinhos juntos, não consigo parar esta vontade de rir.

— Quando vocês chegaram? — Chan pergunta, senta-se ao meu lado e pede uma bebida a um barman também.

— Não faz muito tempo, nós desejamos feliz aniversário a Changbin, dançamos um pouco e viemos para cá. E você, faz tempo que está aqui?

— Já faz cerca de uma hora. Eu estava com Hyunjin, mas quando a Yujin chegou ele desapareceu — ele me conta.

Ótimo, escutar o nome dele é o tudo que eu preciso para acabar de vez com o meu ânimo. Talvez voltar para casa e assistir Glee com o meu irmão não seja lá uma ideia tão ruim.

Fico pensando tão longe que só entendo que as bebidas estão prontas quando Felix me entrega a minha.

Apenas escutar o nome dele não me fez bem. Estou magoada, irritada, frustrada. Não posso evitar essa parte de mim que gosta dele, quero esquecê-la.

       — Me vê um xote de vodka por favor — eu mudo de ideia sobre o álcool numa tentativa idiota de afastar os meus problemas.

       — Pede dois — Felix diz. Se eu já não o estava entendendo antes, imagine agora. — Melhor, pede três.

       O barman pede nossas identidades e quando fazemos isso ele providencia os xotes. Eu coloco um na minha bebida e misturo com o canudo enroladinho, Felix faz o mesmo na sua caipirinha, mas vira de uma vez só o terceiro que sobrava.

       — Ei, vai com calma! — eu digo ao meu irmão.

       — Se vocês quiserem mais álcool, podemos ir até os meus amigos, eles estão ali com uma garrafa de whisky — Chan nos informa.

— Eu acho que isso é o suficiente.

— Eu quero, por favor — Felix me contradiz.

Me perco, tanto que apenas sigo outros dois enquanto ainda processo a informação. Felix está, de repente, bebendo e conversando com outras pessoas enquanto eu recuso mais álcool e não consigo formular um frase na minha confusão.

Então agora eu quem sou o Felix do grupo?

Chan nos leva até um canto do salão, onde tem um sofá imenso ocupado por amigos dele e um pessoal da nossa sala. Eu me recomponho e cumprimento os outros. Bang senta-se ao meu lado e Felix do outro, observo atentamente quando Chris cochicha algo no ouvido de Yang Jeongin e instantes depois ele o entrega a tal da garrafa.

Chris me estende a bebida, mas antes que eu a pegue, Felix se adianta e toma das mãos do Bang, colocando uma boa dose na sua bebida. Eu nunca vi o meu irmão beber algo tão rápido e com tanta vontade, ele bebeu o drinque como se fosse água.

— Você está oficialmente proibido de beber! — eu dou a ordem, como se ele fosse o irmão mais novo, mas temos a mesma idade. — Não quero ter que explicar nada ao papai.

— Se você cumprir com o que prometeu, não vai precisar — ele se refere ao combinado das onze.

— Eu vou, agora fica aí em paz enquanto eu escuto as fofocas!

       Yongbok ficou mais uma meia hora reclamando no meu pé até que Seungmin apareceu e levou ele para tomar um ar fresco. Eu confesso que estava para cancelar a proibição da bebida, pois melhor um Felix embriagado que um Felix reclamão.

Eu não bebi mais álcool além do que já tinha no copo, perdi até a vontade. Agora estou apenas escutando a conversa dos amigos de Chan, é algo sobre Hyunjin e Yujin terem brigado. Eu não quis contribuir para a conversa, não quero nem ouvir falar em Hyunjin, mas era impossível não escutar a fofoca.

— O que ninguém sabia, é que quem começou os boatos de eles dois estarem namorando foi ela — Jeongin conta.

— Então eles não estão namorando!? — Jisung interroga confuso.

— Eles estão, mas não estavam quando os boatos sobre os dois começaram — Yang explica. — Minhas fontes disseram que eles começaram a namorar de verdade não tem três dias.

Seungmin, por que não me levou junto? Volta Felix chato, me chama para assistir Glee de novo que eu vou. É sério.

Dou graças à Deus quando o assunto do casal do ano morre. Aos poucos o grupinho foi se desmanchando com eles indo para a pista de dança e outros apenas arrumando alguma desculpa para sair.

Respiro fundo tentando apagar Hyunjin da minha cabeça. Parece que tudo hoje conspira para que ele fique gravado na minha mente. Ele é sempre o assunto, sempre o meu pensamento.

       Chan e eu ficamos sentados, com copos vazios na mão e espiando os arredores. Penso em algo que possa fazer para evitar as peças que minha mente me prega. Eu suspiro, ele levanta e fica de frente para mim, de repente ele me estende a mão, olha nos meus olhos e questiona:

— Você quer dançar comigo?

Eu sorrio, deixo o copo de lado, levanto-me, seguro a mão dele e respondo:

— Achei que você não fosse pedir.

Noto quando seu sorriso enlarguecer. Ele me puxa pelo braço até a pista de dança, mas quando chega lá ele me cola com o seu corpo sem se preocupar que estejamos dançando em um ritmo diferente.

A muísca é agitada, cheia de energia, mas nós estamos tão juntinhos que parece uma musica lenta. Suas mãos se prendem na minha cintura e as minhas no seu pescoço. Há algo que acompanha a batida forte da música, o meu coração ansioso. É empolgante, excitante. Chan faz eu me sentir alegre de mais, eu não paro de sorrir.

— Você estava parecendo tristinha hoje. Sabia que fica mil vezes mais linda quando está sorrindo? — ele diz rente ao meu ouvido, já que a música alta atrapalha a comunicação.

— Eu não estava triste — discordo. — É apenas chato ficar falando sobre Hyunjin. Você sabe que ele e eu não dos damos bem.

Ele concorda com a cabeça.

— Esquece ele, somos só nós dois aqui — ele diz pressionando uma mão no meu quadril.

— Nós dois e o colégio inteiro — solto uma risada, mas é pelo nervosismo. Percebo que posso ter cortado o clima.

— Eu não estou nem aí para o colégio inteiro, só estou vendo você esta noite — ele fala, tão próximo que me causa arrepios. E aqui está o clima outra vez.

— Mas e quando a noite acabar, você vai continuar me vendo? — falo no mesmo tom que ele. Gosto disso tanto quanto ele.

— Eu só tenho olhos para você, do anoitecer até o amanhecer — ele responde. Por Deus, Chan sabe mesmo como cantar alguém.

Bang Chan olha nos meus olhos e eu vejo o quão intenso é o seu brilho esta noite. Ele está grudado em mim, mas inclina seu tronco o suficiente para poder me observar perfeitamente. No dito momento, penso em como o Bang seria um personagem principal tão melhor que Hyunjin, ele é mais carinhoso, gentil, doce, tudo.

Não, eu não deveria pensar em Hyunjin. Ele não vai estragar este momento.

Chan me fita com os mesmos olhos que Hyunbin observa Yoojung. Talvez essa história valha a pena a final, talvez eu deva arriscar para variar. Uma vez, eu deveria me desprender da ficção e me deixar guiar pela vida real. Sem um roteiro ou personagens, apenas eu, no mundo real.

O noto sorrir e então não contenho os meus. Chan continua bem perto, suas duas mãos estavam na minha cintura, mas ele se desprende de uma para ir de encontro ao meu rosto novamente, fazendo um carinho gostoso na minha bochecha com o polegar.

A centímetros de distância, ele para. Esperando por uma resposta, que eu fosse até ele como um sinal de aprovação. Christopher é respeitoso o suficiente para não cruzar o limite, a não ser que seja exatamente o que eu queira.

Eu sinto minha barriga formigar, fico nervosa. Não me importo com mais nada, eu quero o beijar e por isso vou até ele, unindo nossos lábios em um doce selar. Sinto minhas mãos tremerem e se prenderem na sua camisa, estou tão surpresa comigo mesma que posso fraquejar a qualquer momento. Chan avança um passo mais, mas antes que o beijo se aprofunde, nós somos interrompidos.

— Chris! — é ele, o infeliz do Hyunjin quem atrapalha o nosso beijo que ainda não tinha nem começado a parte boa de verdade. Me deixando apenas com ódio e insatisfação, ele chega bem na melhor parte.

— Oi... — Chan responde meio seco. — Eu estou meio ocupado agora, se não percebeu.

— Eu preciso que você venha comigo a um lugar — Hwang diz.

— Precisa ser agora? — Chan está tão insatisfeito por ter esse momento interrompido quanto eu.

— Sim, é urgente.

O garoto me olha com uma carinha triste, Bang lamenta e eu também, mas se o amigo dele diz que é urgente então deve ser.

— Desculpa, mas parece que é urgente.

— Tudo bem, mas eu prometi ao Felix que iremos embora às onze e ele costuma ser bem pontual. Tente me encontrar antes disso, tá? — falo próximo do seu ouvido.

— Pode deixar.

Chan sai com Hyunjin, mas antes me dá um beijinho. Foi só um selinho, mas longo e com direito a Hyunjin pigarreando.

Quando fico sozinha, resolvo voltar para o sofá de antes. Eu poderia ter ido até Seungmin e Felix, mas o último insistiria para irmos embora e eu ainda quero ver Chris antes de voltar para casa. Mas não nego que parte de mim anseia poder chegar em casa também, para e falar com Wangja sobre o que aconteceu hoje, o quanto antes.

Quando volto para lá, fico junto de Jisung, Yeri e Joy. Jeongin e Soobin também estão reunidos conosco, ainda falando sobre Hyunjin. Mas, desta vez, resolvi não me abster da conversa. Eu pretendo me acabar de falar mal dele agora que me interrompeu num momento tão importante.

       — Eles nem parecem namorados — Yeri comenta. — Não sei, não parece que eles se gostam de verdade.

       — Eu não sei como alguém pode gostar de Hyunjin, para falar a verdade — a autocrítica. — Ele é sempre tão irritante que chega a estressar.

       — Hyunjin? — Joy pergunta confusa. — Ele não costuma ser irritante. Ele te fez algo?

       — Hyunjin já deixou bem claro que não gosta de mim. Sendo totalmente franca, acho que ele me odeia.

       — Que estranho — disse Jeongin. — Ele não costuma ser assim.

       — É porquê ele me odeia — reforço.

       — Não acho que ele te odeie, ele só deve não saber como se aproximar de você — Yeri fala. — Eu acho que se você der uma chance para ele, pode se surpreender.

       — Você acha?

       — Sim — ela responde.

       Eu não sei, não sei se ele merece uma segunda chance depois do que fez hoje. Mas talvez eu precise me explicar com ele, dizer que o que aconteceu foi apenas um mal entendido. Talvez se as coisas se ajeitem entre a gente e ele pare de atrapalhar momentos como este.

       Vou pensar sobre isso.

       O tempo foi passando e nada de Chris. Eu estou quase para afundar o botão do celular de tanto olhar a hora, são quase onze. Eu me levanto de onde estou, indo em busca do meu irmão. Seungmin e ele já estão a mais de uma hora lá fora.

       Vou em direção da porta bem devagar, já a espera de um daqueles momentos dramáticos de novela em que Bang Chan gritaria o meu nome no último instante. Mas isto não é uma novela. Chego do lado de fora e fico a procura do meu irmão, mas ele não está por aqui. Resolvo ir um pouco mais longe, eu penso em gritar seu nome mas não queria chamar muita atenção, tem algumas pessoas do lado de fora e eu não quero dar uma de esquisita.

       Eu ando até o fim do muro, onde tem uma entrada para um beco, mas antes que eu vire, escuto a voz de Chris conversando com Hyunjin, então paro.

       — Estou te falando. Chris, esquece essa garota! — Hwang diz, seu tom de voz soando quase como uma briga.

       — Hyunjin, eu não estou te entendendo. O que foi, cara? Você gosta dela? É isso? — ele pergunta. — Se você está afim dela, eu me afasto. É só você me dizer.

       — O que!? Eu? — ele fala como se gostar de mim fosse uma ofensa, algo terrível. — Você está louco? É justamente porquê eu não gosto dela que estou te falando isso.

— O que foi agora, Hyunjin? — Chan questiona. — Qual o problema entre vocês dois?

— O problema é que eu não a suporto, Chris. Eu não quero ela perto de você, eu não quero que ela fique perto de mim também.

       Que você se dane, Hwang Hyunjin. Eu nunca vou te dar uma segunda chance. Espero que continue achando que eu te odeio, porquê cada vez essa hipótese da sua cabeça vem se tornando ainda mais real.

Eu me sinto magoada, arrasada. Suas palavras me ferem e fazem os meus olhos arderem. Eu me afasto com pressa, saio rápido dali antes que algum dos dois me veja e comecem a fingir que não estão falando mal de mim. Me sinto devastada.

      — Jiyoon, você está bem? — Seungmin pergunta quando, para a minha sorte, acabo esbarrando nele.

      — Não muito — respondo honesta. — Min-ah, eu não estou me sentindo bem. Você pode nos acompanhar até em casa?

       — É claro — ele concorda, tirando a chave de seu carro do bolso da calça.

Depois da noite de hoje eu só quero deitar na minha cama e dormir, não tenho energia para nada, nem para Glee. Talvez, apenas o terceiro episódio da quinta temporada, em que eu posso me desmanchar em lágrimas.

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