P.O.V Narradora

Emma estava deitada na cama pela manhã, perdida em pensamentos sobre os últimos acontecimentos. Isaac estava no hospital, Stiles havia desaparecido com o jeep e Kira também não dava sinais de vida. Com um suspiro, ela se levantou, já vestida, e desceu as escadas até a cozinha, onde encontrou sua mãe segurando uma xícara. Aproximou-se por trás e a abraçou, enquanto Scott surgia na entrada, observando a cena.

—Alguma novidade?— perguntou Scott, com um olhar de preocupação.

—Ainda estão procurando por ele. Já se passaram 48 horas, mas sumir por dois dias e depois aparecer bem, é a cara do Stiles—respondeu Melissa, enquanto Emma se afastava e se juntava a eles na mesa.

—E o Isaac, mãe?—indagou Emma, preocupada.

—Seria bom irmos ao hospital antes da escola— sugeriu Melissa, levantando-se e abraçando a filha de lado.

—Eu concordo. Oh mãe, eu posso voltar de ônibus da escola com o Brian?— pediu Emma, buscando um pouco de normalidade em meio ao caos.

—Claro— respondeu Melissa, com um sorriso reconfortante.

P

.O.V Emma Hale

Chegamos ao hospital e seguimos direto para o quarto de Isaac. Allison e Brian estavam dormindo, sentados ao lado da cama. Nos aproximamos e tocamos nos ombros dos Argent, acordando-os.

—Passaram a noite aqui?— perguntou Scott, com uma expressão preocupada.

—Sim, não nos deixaram entrar porque não somos da família dele— respondeu Allison.

—Aí a Ally disse que ele não tinha família—Brian acrescentou.Melissa apareceu com um cartão-chave.

—Ele tem a gente. E eu tenho um cartão-chave— explicou ela, mostrando-o.

Assim que entramos no quarto, vimos Isaac deitado na cama, conectado a aparelhos. Seu pescoço e braço ainda estavam queimados. Allison segurou a mão de Scott, enquanto observávamos o estado do rapaz.

—Pensei que ele já estivesse se curando—murmurei, surpreso.

—Eu também.—concordou Scott, tocando levemente o braço de Isaac. —Ele ainda está sofrendo.—acrescentou, concentrando-se em aliviar a dor do amigo.

—Ele está sofrendo?—perguntou Allison, preocupada. Scott assentiu, e as veias de seu braço ficaram pretas enquanto ele retirava a dor de Isaac.

—Isso não vai curá-lo, mas vai aliviar a dor.— explicou Scott

—O Stiles fez isso?— indagou Brian.

—Quem está controlando ele fez. O que está dentro dele.— respondeu Scott.

—Como a gente faz pra tirar isso de dentro dele?—questionou Allison, enquanto eu observava Isaac, sem desviar o olhar.

—Estou tentando— respondeu Scott.

(...)

Depois de sairmos do hospital, Scott e Allison insistiram para que eu e Brian fôssemos para a aula. A escola era um completo tédio. Eu estava na sala de biologia quando comecei a ouvir um barulho estranho vindo do portão, como se algo estivesse arranhando.

—Professora, posso ir ao banheiro?— perguntei, levantando a mão. Ela me olhou.

—Estou no meio da explicação, então não—respondeu ela.

—Então a senhora está impedindo um aluno de ir ao banheiro? Já leu o artigo?—respondi, e os outros alunos riram. —Se eu mijar na roupa, a culpa é sua. Então, estou no meu direito de ir ao banheiro—declarei, levantando e encarando a professora. Sem esperar pela resposta dela, saí da sala, seguindo o barulho. Encontrei Scott e os gêmeos no corredor.—Vocês também estão escutando?— perguntei enquanto começávamos a andar.

—Sim.— respondeu Scott, e continuamos seguindo o som até o porão. Ao descer as escadas, vimos um corpo masculino que se virou para nós, revelando ser Stiles.

—Aí, sei o que estão pensando, mas sou eu. Juro por Deus que sou eu— disse ele. Os gêmeos se transformaram e avançaram em direção a Stiles, prendendo-o contra a parede.

—Pare—ordenou Scott.

—Não!— exclamei, indo até eles e os afastando. Transformei-me e rosnei.

—Mandei parar!—repetiu Scott, e os gêmeos se encolheram diante dele.

—Sou eu, Scott, Emma. Juro que sou eu. Não sei onde estive nos últimos dois dias, nem o que fiz, mas sou eu. Juro.— insistiu Stiles.

—Sabe o que aconteceu no hospital?— perguntou Ethan.

—Eu sei mais do que isso— respondeu Stiles, indo até uma bolsa e pegando um mapa. Ele mostrou as marcações vermelhas feitas nele.—É uma planta da fiação elétrica do hospital. Vejam essas marcas vermelhas, é minha letra. Fui eu que causei o acidente. E tudo nesta mochila pode fazer parte de algo maior— explicou, mexendo nos objetos.

—Cara, o que você andou aprontando?— questionou Aiden.

—Acho que algo muito pior. Muito pior—admitiu Stiles, olhando para mim de uma forma estranha. Ignorei aquele olhar e joguei a bolsa na mesa.

—O que você fez? Um exterminador do futuro?—ironizou Aiden.

—Muito obrigado.—respondeu Stiles, sarcástico.

—Gente, é um mapa — observou Scott.

—Não é a trilha de Cross Country?— apontou Ethan para uma linha vermelha no mapa.

—É o carro da Malia. Onde a família dela morreu —acrescentei.

—Foi onde o pai dela colocou as armadilhas?— perguntou Scott. —Precisamos ir. Emma, fica aqui por segurança.

—O que?—questionei incrédulo.—Pode estar brincando?

—Eu mandei você ficar aqui.—disse Scott, sério. Revoltado, joguei a bolsa no chão e saí do porão, furioso..

(...)

Estava tão furiosa que desabafei tudo com Brian assim que entramos no ônibus e nos sentamos no fundo, perto de Jared, que segurava uma caixa.

—Então o Stiles voltou— comentou Brian, mas antes que eu pudesse responder, ouvimos gritos vindos do pai da Kira mandando todo mundo sair dos ônibus. Levantei-me e fui até Jared, que ainda segurava a caixa.—Emma?— chamou Brian, confuso.

—Brian... saia desse ônibus.—ordenei, tentando manter a calma. Olhei para ele, que parecia não entender o motivo. —SAIA DESSA PORRA DE ÔNIBUS!— gritei, mostrando meus olhos para ele discretamente, sem que Jared percebesse. O garoto levantou-se e saiu rapidamente, enquanto eu permanecia parada, encarando a caixa.—Jared, não se mexa— pedi, ainda tentando manter a calma.

—Eu não vou— respondeu ele, visivelmente nervoso. Olhei para a porta e vi o professor Yukimura entrando no ônibus.—Ela me falou para não mexer—explicou Jared quando o professor se aproximou.

—Jared e Emma, certo?—perguntou o professor Yukimura, e nós concordamos.

—Tem uma bomba, né?— perguntei, mantendo a calma enquanto encarava a caixa. Não havia nenhum som vindo dela. —Eu posso...

—Não se mexa, Emma. Fique onde está — interrompeu o professor Yukimura, saindo do ônibus em seguida.

—Eu juro que não sabia o que era quando peguei. Eu não sabia.—disse Jared, visivelmente tenso.

—Ah, professor, eu tenho que ficar em pé?—questionei, olhando para o mais velho.

—Apenas não se mexam.— respondeu ele antes de sair do ônibus.

—Eu nunca mais pego ônibus — murmurei, cruzando os braços.

Mais um capítulo amores espero que gostem e me desculpem se tiver erros de português amores ❤️ 🥰 ❤️ 🥰

Falta poucos episódios para o fim desse ato mdss....

Meta 50 curtidas amores

Até o próximo capítulo amores 🥰 🥰 🥰