|Capítulo 41|
P.O.V Emma Hale
3 dias depois
Ainda não tive coragem de encontrar meu pai. Estou meio desconcertada com a ideia, talvez ele precise de um tempo, assim como eu preciso do meu. Tenho grudado no Scott como um chiclete, onde quer que ele vá, estou atrás. Estou com tanto medo de perdê-lo. Chegamos ao hospital, que estava lotado de pessoas feridas. Procurei pela minha mãe para entregar sua comida. De longe, ela nos viu se aproximando.
—Estou faminta", disse ela, pegando seu almoço e colocando no balcão. —Desculpem. Obrigada por trazerem o jantar— agradeceu, nos puxando para um abraço.
—De nada, mãe, a senhora precisa comer.— digo, nos separando dela, assim como Scott.
—Está tudo bem?—perguntou Scott.
—Tirando as vítimas de um acidente de engavetamento que estão sendo transferidas para cá e o médico de plantão que não responde aos chamados, sim, está tudo bem— explicou minha mãe.
—Como assim, 'não responde'?— perguntei preocupada.
—Ninguém sabe onde ele está. Agora temos que esperar outro médico chegar— ela explicou,uma moça se aproximou da minha mãe.
—Senhora.—começou a moça.
—Oi?— respondeu minha mãe.
—Poderia me dar algo para aliviar a dor?— pediu a moça.
—Olha desculpa, eu não posso. Mas se eu lhe der algo, as coisas complicam, então, precisamos mesmo esperar pelos meninos, está bem?— explicou minha mãe antes de se afastar com a mulher, eu e Scott nos olhamos, sabendo o que fazer para ajudar.
—Ajuda ela, eu vou ajudar aquela senhora.—decidi, indo em direção a uma mulher que gemia de dor. Me sentei ao lado dela. —Oi, está doendo?— perguntei, apontando para seu pulso roxo.
—Um pouco, querida— respondeu ela.
—Sabe, eu li na internet que, às vezes, o contato humano pode amenizar a dor.— compartilhei enquanto a mulher gemia. Olhei em volta e com cuidado coloquei minha mão sobre a dela. Olhei discretamente para meu braço, vendo as veias pretas subirem. A dor dela aos poucos pareceu diminuir, e ela me olhou.
—Por favor... Alguém me ajude!—Ethan entrou com Danny nos braços.—Preciso de ajuda!
(...)
Scott e Ethan colocaram Danny na cadeira. Scott puxou Ethan pelo ombro.
—O que aconteceu com ele?—perguntei preocupado.
—Nada, ele disse que está com dor no peito, dificuldade para respirar e só piorou— explicou Ethan, encarando o garoto.
—Isso não é bom. Cadê a Dra. Hilyard? A laringe deslocou para o lado. Acho que é pneumotórax hipertensivo— disse minha mãe. Assim que ela disse isso, Danny acabou vomitando coisas brancas no chão, me afastei na hora.
—É visco.—comentei, fazendo careta ao encarar o vômito. Minha mãe pegou uma maca e, com ajuda dos enfermeiros, colocaram Danny nela. Apenas seguimos eles até a sala de espera.
—Vocês podem voltar para a sala de espera.— comentou minha mãe, colocando a maca perto dos objetos médicos.
—Onde estão as enfermeiras e os médicos? Onde está todo mundo?— questionou Ethan, visivelmente irritado, abrindo os braços.
—Estamos lotados hoje, eles estão atendendo os outros pacientes— explicou minha mãe.
—Mãe, como podemos ajudar?— perguntei nervoso.
—Querido, não tem como. O pulmão está em choque, o coração está sendo empurrado contra a cavidade torácica, então...— respondeu ela.
—Ele vai morrer, não é?— completei a frase da minha mãe. Ela olhou em volta.
—Não. Ele não vai morrer.— respondeu Melissa, olhando para nós. —Scott, pega a fita e você, Bloom, a tesoura. Corta a camisa dele.—instruiu. Assim que ela mandou, peguei a tesoura e cortei a camisa de Danny ao meio. Olhei para Danny com dificuldades para respirar.
—Mamãe, ele não está respirando.— digo desesperada, vendo Danny ficar vermelho.
—Eu sei, eu sei—respondeu minha mãe, ajeitando a seringa enorme em sua mão e, em seguida, fincando no peito de Danny. Arregalei os olhos e quase desmaiei por causa do tamanho da agulha. Minha mãe terminou de fazer o procedimento médico. Não demorou muito para Danny abrir os olhos, voltando a respirar.
—Obrigado. — agradeceu Danny encarando Melissa, que abriu um sorriso.
—Está tudo bem. O que foi? — Perguntou mamãe, notando nossa expressão de alívio.
— Isso foi incrível.—comentou Scott, indo até ela e abraçando-a.
—Você conseguiu, mamãe. Estou orgulhoso de você.—acrescentei, expressando meu orgulho.
— Que isso, gente.— respondeu melissa passando o braço em volta do meu ombro. —Não foi nada.
—Está brincando, né? Você foi uma heroína— insisti.
—Obrigada, meu amor. — respondeu, com gratidão em sua voz.
(...)
Eu e Scott saímos do hospital e fomos em direção à moto dele, onde ele me entregou o capacete.
— Emma, Scott.—ouvimos uma voz atrás de nós. Ethan apareceu, com as mãos erguidas em sinal de rendição.— Eu sei que não vão acreditar, mas não fiz nada.
—Só sabemos que quando você chegou aqui foi direto para o Danny e seu irmão para a Lydia.—Scott interveio
—Não vamos machucá-los.—Ethan tentou se explicar
— Por que deveríamos acreditar em você? — questionei, desconfiada.
—Porque sabíamos que um deles era importante para vocês. E agora sabemos que é a Lydia.—Ethan tentou convencer
—Se colocar a mão na minha irmã de cabelos ruivos, juro que vou atrás do seu irmão e de você.— ameacei, encarando-o com raiva. Ethan recuou um pouco, e meu irmão deixou o capacete no guidão da moto. Então, vimos um carro entrar no estacionamento lentamente e, logo em seguida, bater em outro carro parado. Sem hesitação, corremos até o carro. Scott abriu a porta, mas não havia ninguém dentro. —Ué? Era um fantasma dirigindo?— brinquei.
—O que é isso?—Ethan notou algo estranho,Scott pegou uma borboleta morta que estava no banco do carro e mostrou para nós.
— Que estranho..
Mais um capítulo amores espero que gostem e me desculpem se tiver erros de português amores ❤️ 🥰 ❤️ 🥰
Foi uma luta para escrever esse capítulo, ontem tirei meus 4 sisos então estou com a boca inchada e meia dopada com remédios que me dão sono, vou tentar me esforçar para escrever outras 2 fanfics para amanhã, eu arquive algumas fanfics para novamente arrumar algumas coisas.
O que acharam desse capítulo amores???
Meta 50 curtidas amores
Até o próximo capítulo amores 🥰 🥰 🥰
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro