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|Capítulo 24|

P.O.V Emma Mccall

—Esse garoto é o assassino? — Noah questionou, estamos na casa do Stiles conversando com o Xerife Noah. Stiles havia mostrado um anuário com a foto do Matt.

—É. — respondeu Stiles.

—Não. — respondeu Noah sem acreditar.

—Ele é. — reforcei.

—Não. — Noah disse, cruzando os braços.

—Pai. — Stiles se levantou, ficando frente a frente com seu pai. — Qual é, todo mundo sabe que a polícia tenta achar ligações entre vítimas de um assassino, não é? Então nós olhamos os registros e descobrimos que todos eram da mesma turma.

—É, mas você tá esquecendo que a promoter Carrie não estava na turma do Harris. — respondeu tio Noah.

—É, tá bem, você tá certo. — respondeu Stiles. — Então retiram a queixa contra ele?

—Não. Na verdade, não retiram a queixa contra ele. — Noah negou com a cabeça. — Mas isso não prova absurdamente nada. Scott e crianças, vocês acreditam nisso?

—Sim. — respondemos eu e Brian juntos.

—É difícil explicar como sabemos, mas você tem que acreditar. — respondeu Scott. — Sabemos que é o Matt. — concluiu.

—É, ele roubou o carro do Harris, tá bem? Ele sabia que se a polícia visse marcas de pneus na cena do crime e que se as vítimas fossem da mesma turma eles iam prendê-lo! — questionou Noah, nos olhando. — Tá, tá bem. É uma possibilidade remota, mas me dê um motivo, por que esse rapaz mataria a equipe e o treinador de sinalização de 2006? — concluiu.

—Mas não é óbvio? — Stiles respondeu indignado. Tio Noah balançou a cabeça confuso. — A equipe é horrível! Não ganha faz seis anos. — disse fazendo o homem bufar. — Tá bem, a gente não tem um motivo, mas por acaso o Harris tem?

—Ele é babaca e narcisista. — disse, fazendo todos olharem para mim. — Que? A parte babaca é totalmente verdade.

—O que eu tenho que fazer? — disse o Stilinski mais velho.

—Nós temos que ver as provas. — Scott disse.

—Elas estão na delegacia e eu não trabalho mais lá. — respondeu tio Noah.

—Confiam no seu filho, eles te deixam entrar... Aliás, quem confia no Stiles? — digo e sinto um tapa na minha nuca, passo a mão rosnando baixinho.

—Tá maluca? Confiar no meu filho? — questionou Noah, apontando para o próprio filho.

—Eu não disse. — resmunguei.

—Confie... Confie. — falou Stiles, olhando em volta até me puxar, colocando-me na frente dele. Ele segurava meus ombros, dei um sorriso fofo para o tio Noah. — Confie no seu anjinho aqui. Olha esses olhinhos azuis, essas sardinhas e principalmente esse sorriso fofo. — disse enquanto apertava meu ombro. — Faz biquinho. — sussurrou. Comecei a fazer meu biquinho e a cara mais fofa.

—Ah... — Noah tentou fazer algo, mas soltou um suspiro me olhando. —Vamos logo. — disse, vencido.

— Tenho mais moral que você, Stiles. — digo olhando divertido para o mesmo, que me olhava de cara fechada. — Vai transar que tu ficar com a carinha boa. — digo, vendo o garoto ficar vermelho. Tio Noah colocando a mão na boca escondendo o riso, assim como Scott e Brian.

(...)

Entramos na delegacia, tio Noah estava na frente.

—São duas da manhã. — disse a policial que fica na portaria.

—Olha, eu não estaria aqui se não fosse muito importante. — respondeu Noah, fazendo ela olhar para a gente.

—Primeiro as provas do hospital. — falou Stiles sussurrando.

—Por que? — questionou Scott sussurrando.

—Todas as vítimas foram assassinadas pelo Jackson, menos uma. — respondeu Stiles.

—A mulher grávida, a Jessica. — disse, e o Stilinski mais novo concordou com a cabeça.

—Como Matt teve que matá-la, alguém do hospital deve ter visto ele. — questionou Stiles, e logo a policial deixou a gente entrar.

—Obrigado. — Noah disse entrando, apenas seguimos ele. Fomos até o local onde dava para acessar as câmeras de segurança do dia que a mulher morreu no hospital. — Não sei não, olhem só isso, teve um acidente com seis carros naquela noite e o hospital estava lotado.

—Beleza, mas continua, ele teve que passar por alguma câmera para chegar na Jessica, tá bem? — comentou Stiles. —Ele tem que estar no vídeo.

—Ai ai ai para. — respondeu Scott apontando, e assim o Stilinski mais velho fez. — Você viu aquilo? Volta. — disse pedindo, Noah fez.

—É ele, é o Matt. — Stiles falou apontando para um garoto de jaqueta de couro.

—Só dá para ver a nuca do cara. — respondeu Noah olhando a gravação.

—É do Matt, eu sei, eu sentei atrás dele na escola, ele tem uma cabeça meio distinta. — Stiles disse mostrando com as mãos, fazendo nos olharmos para ele. — Estranha.

—Vem cá, tá louco? — perguntou Noah encarando o filho com uma careta.

— Acho que não, já vi algumas vezes o Matt na escola, a forma que anda é típica do Matt. — disse, apontando.

—A jaqueta. — Stiles apontou novamente. — Quantas pessoas usam jaqueta de couro preta?

—Ahh, o Derek? — disse Brian confuso.

—Isso, ele sempre usa jaquetas de couro. — respondi.

—Derek? Derek Hale? — perguntou Noah encarando a gente, eu e Brian nos olhamos sem saber. Voltei minha atenção para o mais velho.

—Isaac, Isaac ele quis dizer, ele sempre tá usando. — respondi rapidamente, nervosa, sorrindo.

—Ainda são bilhões de pessoas que usam jaquetas de couro. — falou o garoto.

—Tá bom, então adianta o vídeo dele ter ele voltando de frente para a câmera. — comentou Stiles.

—Ali, para, para. — Brian chamou nossa atenção. — Olha de novo.

—Só estou vendo a nuca dele de novo. — Noah comentou.

—Tá, mas olhe. — respondeu Stiles. —Ele está conversando com alguém.

—Ele tá falando com a mamãe. Liga pra mamãe. — disse encarando meu irmão.

(...)

Após Scott conversar com mamãe e ela ter confirmado que era o Matt, tio Noah pegou as pastas de provas.

—Tá legal. — comentou Noah. — Nós temos pegadas aos lados dos pneus no local ao lado do trailer.

—Se forem compatíveis, o Matt esteve nas três cenas do crime, trailer, hospital e festa. — respondeu Stiles.

—Não, quatro. Um recibo de troca de óleo foi assinado pelo Matt na garagem onde mataram o mecânico. — Noah falou, se levantando.

—Quando? — questionou Stiles.

—Duas horas antes de chegarem. — respondeu Noah.

—Tio Noah, uma vez é um incidente, duas é uma coincidência e três é um padrão, quatro é o quê? — perguntei confusa, encarando o mais velho.

—Quatro é o suficiente para um mandado. — Noah disse, e Stiles deu uma comemorada. — Scott, ligue para sua mãe e peça para ela correr para cá, se ela identificar ele, eu consigo mandar te buscar. Stiles, vá para a entrada, diz para deixarem a mãe do Scott entrar. — falou, e o garoto saiu correndo enquanto Scott avisava a mamãe.

—Sabe, eu percebi algo hoje. — comentou Brian.

—O que? — questionei confusa.

—Não sou garoto! Sou um homem. — respondeu Brian com um sorriso, me fazendo olhar para ele.

—Vai ser homem quando eu decidir que você é homem! — disse, cruzando os braços, enquanto o garoto me olhava indignado.

—Ela está vindo. — falou Scott, chamando nossa atenção. Olhei para a porta, vendo Matt segurando uma arma na mão enquanto empurrava Stiles para dentro da sala. Coloquei-me na frente do Brian.

—Matt. — Noah disse, levantando as mãos em rendição. — É Matt, não é? — disse, e o mesmo concordou. — O que quer que seja, eu garanto que dá para resolver sem essa arma.

—Engraçado falar isso, porque você não imagina o quanto está certo. — respondeu Matt, ainda apontando a arma. Dei um passo para frente para atacá-lo, mas o garoto me viu. — Nem pensar, capetinha, pode ficar aí, senão eu vou estourar os miolos do magrelo. — disse, apontando a arma para a cabeça do Stiles.

—Sei que não quer machucar as pessoas. — Noah estava nervoso por seu filho estar com uma arma apontada para a cabeça. Senti a mão do Brian pegar na minha com medo, Stiles foi empurrando, ficando ao nosso lado.

—Na verdade, eu quero. Muitas pessoas. Vocês nem estavam na lista, mas eu posso mudar de ideia. Por exemplo, se tentarem ligar para alguém, como o Scott está fazendo agora. — falou Matt, e olhamos para Scott. — Isso definitivamente machucaria alguém. Na mesa, AGORA. — disse gritando.

—Vamos. — falou Noah, e Scott colocou o celular na mesa, assim como Stiles.

(...)

Matt fez Stiles algemar o pai nas grades enquanto Brian estava na cela. Olhei para meu melhor amigo, e nós, Stiles e Scott, fomos empurrados por Matt para fora da sala. Passamos por um corredor coberto de sangue com três corpos de policiais.

—Você vai matar todo mundo? — perguntou Scott.

—Não, esse é o trabalho do Jackson, eu só penso em matar, e ele mata. — respondeu Matt, empurrando-nos até o andar do escritório. Assim que chegamos, o garoto pediu para apagarmos e rasgarmos todas as evidências que os incriminavam. Percebi uma luz de carro.

—Parece que a mamãe chegou. — disse Matt, encarando eu e Scott. Uma raiva intensa tomou conta de mim, e sem pensar, avancei nele, segurando seu braço e mordendo. O garoto soltou um grito, me empurrando para o chão.

—Emma! PARA! — Scott falou, vindo até mim. Ele se abaixou, me segurando. — Tá tudo bem. — disse, olhando para o garoto. — Matt, para com isso. Eu mando minha mãe embora e digo que não descobrimos nada. — disse, me apertando em seus braços.

—Você é mesmo protetor com a pequena, né? — Matt riu, se aproximando de mim. — Solta ela. — disse, e Scott me soltou. Matt se abaixou, ficando na minha altura. — Sobre sua espécie, pode se transformar em lobo, né? Por que não se transforma?

—Vai se fuder! — disse, socando o rosto dele. Senti os braços do Scott me puxando para perto dele.

—Sua merdinha! — resmungou Matt com a mão no nariz, se levantando e encarando a gente. — Se mexer agora, eu vou matar o Stiles primeiro, depois a Emma e depois a sua mãe. Vão logo. — ele empurrou a gente até a porta de entrada. — Abre. — disse, enquanto Scott ficava de frente para a porta.

—Por favor. — pediu Scott, e Matt soltou uma risada anasalada.

—Abre essa porta. — falou Matt, e Scott respirou fundo, abrindo a porta deparando-se com meu pai.

—Papai. — disse aliviada, e logo Derek caiu duro no chão, mostrando Jackson atrás dele com seu rosto transformado pela metade. — Seu desgraçado!

—E ele que o controla? — perguntou Derek, enquanto Matt se abaixava perto dele. — Esse moleque.

—Olha Derek, ninguém tem a sorte de ser um lobisomem grande e mau. — respondeu Matt. — Ah é, eu tenho aprendido umas coisinhas. — disse, soltando um rosnado. — Lobisomens, caçadores, Kanima. É uma festa do Dia das Bruxas, menos você, Stiles... No que você se transforma? — perguntou, olhando para o mesmo.

—No abominável homem das neves, mas isso só acontece no inverno... é sazonal. — respondeu Stiles sarcasticamente, enquanto Matt o olhava com uma expressão indecifrável. Num movimento rápido, Jackson paralisou Stiles, que caiu em cima de Derek.

—Tira ele de cima de mim — resmungou Derek com dificuldade.

—Ah, não sei, Derek, acho que vocês formam um casalzinho tão fofo — comentou Matt, me fazendo rir bem na hora errada.

—Desculpa pela hora errada, mas eu concordo.

—Cala a boca! — Matt falou, olhando para mim, e logo voltou sua atenção para o papai. — Mas deve ser tão chato ter aquele poder sendo sugado de você por um cortesinho na nuca, deve ser chato ficar tão indefeso.

—Por que não chega mais perto? Dá uma chegada aqui e vem ver o indefeso — respondeu Derek.

—Isso aí — Stiles disse com voz engraçada. Eu e Scott desviamos o olhar vendo um carro estacionado.

—Agora é ela? Façam o que eu mando e eu não vou machucá-la. O Jackson não vai nem chegar perto — respondeu Jackson.

—Scott, não confia nele — Stiles disse, e Matt o virou, colocando o pé perto do pescoço do magricela.

—Isso convence vocês? — questionou Matt.

Scott: Ei, pare! Pare! — falou Scott.

—Então faça o que eu mandar — perguntou Matt novamente.

—Está bem! PARA! — disse, e o garoto saiu de cima do Stiles.

—Você esconde eles. E vocês... Venham comigo — respondeu Matt.

(...)

—Mãe? — Scott disse vendo a mulher.

—Você me assustou, onde estão todos... — mamãe falou, mas logo parou ao ver Matt apontando a arma para mim.

— Mamãe, faz o que ele mandar. Ele prometeu que não vai machucar você. — disse, me virando.

— E isso aí. — respondeu Matt, e o mesmo atirou na minha barriga. Mamãe gritou enquanto Scott me segurava para não cair no chão.

—STILES! SCOTT! EMMA! O QUE ACONTECEU? — gritou Noah.

— EMMA! — escutei a voz do Brian em desespero.

—Mas eu não disse que ia machucar vocês. Sua irmãzinha a afeta você. — respondeu Matt.

—Espere, querida. — falou mamãe, tentando se aproximar de mim.

—Afaste-se! — Matt falou, impedindo dela se aproximar.

—Ela é só uma criança! — falou mamãe em desespero.

—Mãe! Pare, mãe! — respondeu Scott, enquanto o mesmo colocava a mão na minha barriga onde havia tomado o tiro.

—Eu disse para se afastar. — reforçou Matt.

—Emma, Scott. — falou mamãe, ainda em choque.

—Mãe, obedeça. Por favor, mãe. — pediu Scott.

—Levanta os dois. — mandou Matt.

—Matt! Matt, ouça! — gritou Noah da cela.

—Cala a boca! Mandei todo mundo calar a boca! Agora levanta ou atiro nela! — pediu Matt, e Scott me ajudou a me levantar.

(...)

Matt prendeu mamãe na mesma cela que Brian, enquanto eu e Scott estávamos encostados na parede. Com dificuldades, retirei a bala e deixei o processo de cura agir.

— Por favor, ela precisa de um médico. — pediu mamãe.

— Você acha? — questionou Matt.

— Escuta aqui, seu desgraçado! — a voz de Noah soava de raiva.

— Tudo bem, eu estou bem. — respondi, encarando-os.

— Não, querida, não está bem. — repetiu mamãe.

— Mamãe, não dói. — respondi, dando um sorriso.

— É por causa da adrenalina. — falou Melissa, com a voz embargada pelo choro. — Por favor, me deixa dar uma olhada, está bem? Estancar a hemorragia.

— Eles nem sonham, certo? — perguntou Matt, olhando para nós.

— Por favor, me deixa cuidar da minha filha. — Melissa pediu, chorando.

Matt: Cala a boca! Senhora, se continuar falando, a próxima bala vai ser na cabeça do Scott. — falou Matt violentamente, fazendo mamãe ficar quieta.

— Ok. — resmungou a garota.

— Podem voltar, Scott e Emma. Vão na frente. — disse Matt, e olhamos para mamãe antes de sairmos da sala.

(...)

— Já não temos as provas. Pode ir embora. — falou Scott enquanto caminhávamos.

— Você que as provas importavam tanto, hein? Não, eu quero o livro. — respondeu Matt.

— Quê? Que livro? — questionei.

— O bestiário. — respondeu Matt. — Não quero algumas páginas, quero o livro todo.

— Não está comigo. — Scott respondeu. — É do Gerard. Por que você quer o livro? — perguntou.

— Preciso de respostas. — Matt falou simples.

— Respostas para quê? — questionei novamente.

— Para isso. — respondeu Matt, levantando a camisa e mostrando marcas do Kanima, como se estivesse virando um.

(...)

— Aí. — Matt falou, e paramos no meio da sala. Tirei a mão da barriga; minha blusa estava coberta de sangue. — Aí, tenho pena de vocês, pois agora estão pensando. Como vou explicar quando a ferida se curar? E a parte triste é que nem percebem que o incrível é o fato de que você realmente está se curando. Sabe o que acontece com quem é baleado? Ele morre. — disse se virando.

— Foi o que aconteceu com você? — perguntou Scott, e o garoto encostou na mesa.

— Você se afogou, não foi? — perguntei encarando o garoto.

— Não deveria ter deixado que bebessem. — respondeu Matt.

— Quê? Quem? Matt, como assim? — perguntou Scott confuso.

— Lahey! — Matt disse alterando e olhando para nós. — Deixou eles beberem.

— Quê? Quem estava bebendo? — perguntei sem entender um pouco, mas aos poucos fui entendendo.

— A equipe de natação, seus idiotas! Eu não sabia o que estava acontecendo. Não sabia que tinham acabado de ganhar o campeonato, e Lahey deixou os queridinhos dele beberem para comemorar. — respondeu Matt. — Quem se importa se eles têm 17 anos?

— Na casa do Isaac? — perguntou Scott.

— Ele tinha a 1ª edição do Homem-Aranha. Ou Batman? E íamos fazer uma troca. Mas foi aí que ouvi a música. Todos estavam se divertindo, depois eu vi o Sean jogar a Jessica na piscina. Depois o Bennett pulou e... — comentou Matt.

— Bennett? O caçador? — Scott perguntou.

— Aí o Camden também. — respondeu Matt. — O irmão do Isaac me pegou. Ele achava engraçado.

— Ele jogou você na piscina. — respondi entendendo.

— Eu disse que não sabia nadar, mas ninguém deu bola. Afundei e engoli água, ninguém se importou. Eu vi corpos embaixo d'água. Vi a Jessica com as mãos no shorts de Sean. E o Tucker pegando a Kara. E eu me afogando. Eu estava morrendo, e eles rindo. E de repente, eu... Estava deitado à beira da piscina. E o Lahey estava lá, em cima de mim dizendo... Não conte pra ninguém! Disse para não contar pra ninguém! — disse Matt se aproximando da gente. — "Isso é culpa sua!" "Que tipo de idiota não sabe nadar?" E eu não contei. Não contei para ninguém. Eu os via na escola, eles nem me olhavam. Eu acordava no meio da noite. Perdendo o fôlego. Meus pais achavam que eu tinha asma. Eles me deram até um inalador. Eles não sabiam que toda vez que eu fechava os olhos, eu estava me afogando. Sabe a luz branca que falam que você vê quando morre? Eu não vi nada. Só a escuridão. Tudo era escuro. Mas depois. Aconteceu o funeral de Argent, e aí tudo mudou. Eu estava tirando umas fotos. Aí, por pura coincidência, Lahey apareceu em uma delas. Olhei para a tela da câmera; eu estava com uma raiva incontrolável dentro de mim, e... Eu olhei pra ele e... Eu queria vê-lo morto. Aí no dia seguinte, ele estava morto. Sabe, Einstein tinha razão. A imaginação é mais importante que conhecimento. Era como algo tirado da mitologia grega. Tipo as Fúrias vindo punir Orestes. Vocês não fazem ideia do que eu esteja falando, não é?

— Foi o cara que arrancou os olhos? — perguntou Scott.

— Esse foi Édipo, seu imbecil! — Matt respondeu vindo para cima de nós, Scott rapidamente se colocou na minha frente. — As Fúrias eram divindades de vingança. Suas lágrimas eram de sangue e seus cabelos eram serpentes. Se um crime passasse impune, as Fúrias faziam a punição. — disse olhando para Jackson na outra sala. — O Jackson é a minha fúria. Quando eu o vi na noite seguinte, havia um certo vínculo que nos unia. Eu sabia que ele tinha matado Lahey pra mim, eu sabia que ele faria novamente. Por isso fui à oficina de Tucker. Até paguei por um troco de óleo. E adivinhem? Ele nem me reconheceu. Então, quando eles não estavam olhando, eu tirei uma foto dele com a minha câmera. Em poucas horas, ele estava morto. Aí eu tirei mais fotos. Bastava tirar fotos deles. E o Jackson os matava.

— Você é doente. — digo e todas as luzes se apagaram.

— O que é isso? O que é isso? O que está acontecendo? — questionou Matt desesperado.

— Não sei. — Scott disse enquanto pegava minha mão. Puxei Scott para o chão após escutarmos tiros e as janelas quebrando. Meu irmão me puxou até debaixo de uma mesa, fiquei em seu colo, o garoto me abraçou me protegendo. Uma fumaça foi jogada. Levantei puxando Scott, saímos da sala e Scott correu empurrando Jackson. Entramos em outra sala e fui até meu pai.

— Pai? — perguntei preocupada.

— Estou bem. Pegue ele! Vai! — Derek disse, e Scott ajudou o melhor amigo enquanto eu ajudei o Derek a se levantar. O mais velho beijou minha testa rapidamente, e seguimos os meninos. Cada porta que passamos eu fechava, e Jackson quebrava. Entramos numa sala, fechei a porta ficando ao lado dos meninos.

—Não se mexa. — falou Scott, colocando o Stiles sentado. — Você sacou. — disse abrindo a porta e saindo; apenas o segui. Corremos pelos corredores, dando de cara com a Allison apontando uma besta para nós. — Allison?

— Onde está o Derek? — perguntou Allison friamente.

— O que está fazendo? — questionei confusa.

— Se não me disserem, então saiam da minha frente. — respondeu Allison.

— Allison. — chamou meu irmão pela garota.

— Cadê ele? — perguntou Allison novamente.

— O que aconteceu? — perguntou Scott mais uma vez.

— Scott... Scott, precisa ficar longe de mim agora. Precisam ir embora. Fiquem fora do meu caminho. — disse Allison, passando por nós.

— A mamãe, Brian e tio Noah. — disse puxando Scott.

— Vai, vai. — disse Scott, me empurrando, e fui.

(...)

Me transformei, entrando na sala junto com Derek. Mamãe olhou assustada; soltei um rosnado quando o Kanima apareceu do outro lado. Papai avançou, jogando o Kanima contra a parede. Pulei nas costas do monstro, socando seu rosto, mas ele me puxou, jogando-me no chão. Derek se levantou, indo novamente pra cima dele, segurando uma cadeira, e logo foi jogado contra a parede. Levantei-me correndo, pegando impulso na parede e chutando a cara do Jackson. Rosnei, dando chutes na barriga do mesmo. Olhei para Melissa, que se afastou com medo. Distraída, senti um chute na barriga, batendo na parede e caindo ao lado de Derek.

Scott apareceu transformado, puxando Jackson, que saiu correndo. Derek se levantou, indo atrás dele. Levantei-me, indo até Scott.

— Scott? Você está bem? — perguntou Melissa, e meu irmão olhou para ela ainda transformado. Ele teve a mesma reação quando me viu. Brian ficou olhando com pena. Mamãe começou a chorar enquanto se afastava. Scott saiu correndo da sala. Voltei à minha forma normal, com lágrimas nos olhos, me aproximando da cela e abrindo-a. Mamãe nem se mexia por medo. Brian veio até mim, segurando meu rosto.

— Tá tudo bem, vem cá. — Brian disse, me puxando para um abraço. Escondi meu rosto na curva do seu pescoço, chorando.

Mais um capítulo amores espero que gostem e me desculpem se tiver erros de português amores ❤️ 🥰 ❤️ 🥰

O que acharam desse capítulo???

Meta 50 curtidas

Os ep 11 e 12 serão escritos juntos então bem provável que sábado que será londo, domingo solto a Cast da terceira temporada hehehehe e segunda feira se tudo certo vai sair capítulo novo.

Até próximo capítulo amores 🥰 🥰 🥰

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