|Capítulo 20|
Antes de começar quero dizer que esse capítulo foi meio focado na Emma e no Brian.
Pfv comentam eu amo ler os comentários e principalmente sempre dou risadas em todos, eu tento responder vocês.
Então vamos lá???
P.O.V Narradora
— Pai. — perguntou Brian, aparecendo na sala. — Posso chamar a Emma para vir aqui? — disse, e Chris encarou o filho, pensando por um momento na missão que teria naquela noite.
— Claro, se quiser, eu deixo ela dormir aqui. — respondeu Chris, encarando o filho que abriu um belo sorriso.
— Obrigado, pai, vou ligar pra ela. — respondeu Brian, saindo da sala e dando de cara com Victoria. — Desculpe. — falou e saiu correndo.
— Por que ele está todo feliz? — questionou Victoria.
— Deixei ele chamar a Emma. — disse Chris simplesmente. A mulher soltou um suspiro, cruzando os braços. Brian já havia ligado para a melhor amiga chamando-a, e a garota disse que logo estaria lá. O Argent mais novo voltou para a cozinha.
— O que foi, Victoria? — questionou Chris, encarando a mulher. Assim que escutou a voz do pai, Brian se escondeu atrás da parede para escutar a conversa.
— Deixou ele chamar a McCall Feminina para vir aqui? Eu não suporto aquela menina. — retrucou a mulher.
— São crianças. — Chris respondeu, tentando evitar uma discussão.
— Crianças? Emma não é. Ela é filha de Derek Hale. Imagina se Gerard descobrir isso? Ou se já não souber disso. — disse a mulher rindo. Chris parou de mexer na bolsa, encarando sua esposa. O Argent nunca havia mencionado ao pai sobre Emma ser uma lobisomem, e principalmente, ser uma Hale.
— Acima de tudo, Victoria, Emma é inocente, apenas uma criança. — respondeu Chris.
— Ah, por favor, aquela garotinha é tudo menos criança. Pode matar alguém, nem deve ter controle sobre isso. — disse, andando pela sala. A mulher viu Brian saindo de fininho, virou-se e encarou novamente seu marido. — Uma vez Hale, sempre será Hale. — disse, saindo da sala. Chris se sentou no sofá, passando a mão no rosto.
(...)
Victoria entrou no quarto do filho, encarando-o sentado em frente ao computador. A mulher fechou a porta e se aproximou do garoto.
— Podia bater na porta. — disse o garoto, virando-se para encarar a mãe.
— Eu entro na hora que eu quiser, essa é minha casa. — disse Victoria, cruzando os braços. — Vamos ter uma conversinha séria. Naquele dia na escola, eu não gostei do jeito que você falou comigo. Eu sou sua mãe e deve ter respeito.
— Então aproveite e pegue esse respeito também e aprenda a respeitar meus amigos. Pera, você não consegue. — disse o garoto, sorrindo. Victoria se aproximou e brutalmente segurou os braços dele, apertando.
— Escuta aqui! Cansei de você, Brian. Quer saber de uma coisinha? Você não é meu filho biológico, nem meu, nem do Chris! Você foi abandonado pela sua mamãezinha quando ainda era um bebê. — respondeu Victoria, apertando os braços do garoto. Os olhos de Brian se encheram de lágrimas. — Oh, vai chorar? Chora. — disse, soltando-o. — Eu não aguentava mais guardar esse maldito segredo. Você não é um Argent.
— Saia do meu quarto. — repreendeu Brian, com a voz trêmula.
— Por que, filhinho? — ironizou a mulher.
— SAIA DO MEU QUARTO! — disse o garoto, pegando o porta-retrato e jogando-o na parede. Na sala, Chris escutou o barulho e saiu correndo até o andar de cima. Victoria saiu do quarto com um sorriso no rosto e deu de cara com o marido.
— O que está acontecendo? — perguntou Chris.
— Disse a verdade a ele. — respondeu Victoria.
— Você queria? Victoria! Nosso combinado foi contar a ele quando ele estivesse pronto. — recriminou Chris, sem acreditar.
— Ele já tem idade. — disse, passando pelo marido. Chris soltou um suspiro e entrou no quarto do filho, vendo o mesmo na cama chorando, com o rosto enfiado no travesseiro.
— Brian? — chamou.
— Não quero conversar. — disse, murmurando. Chris, apesar disso, sentou-se na cama.
— Não era assim que eu estava planejando contar a você.
— Por que não me contaram antes? — disse o garoto, sentando-se na cama e encarando o mais velho. — Podiam ter me falado que não era um Argent ou seu filho!
— Você é meu filho. Você é um Argent. — respondeu Chris, colocando a mão no ombro do garoto. — Não precisa ser de sangue. Eu te encontrei na floresta chorando perto de uma árvore, você tinha 2 meses. Quando eu te peguei no colo, senti que eu devia tomar conta de você, e foi isso que fiz. Você é meu filho, e eu te amo.
— O que aconteceu de fato com minha mãe biológica? — perguntou Brian, pegando Chris de surpresa. A imagem do corpo da mulher veio à mente do Argent mais velho. Ele encarou o filho sem saber o que dizer. Ao ver olhos cheios de lágrimas, Chris puxou o mais novo para um abraço confortável. Brian apertou o pai, escondendo o rosto.
— Não importa nada, você é meu filho, e eu sempre irei te amar.
— Eu também te amo. — disse Brian, e Chris deu um beijo na testa do garoto.
(...)
Emma já havia chegado. A garota estava no quarto de Brian, conversando com ele sobre o fato de não ser filho biológico de Chris e Victoria.
— Ei, e como o Chris disse a você, ele te ama muito. — respondeu a garota, confortando o melhor amigo.
— Agora eu entendo por que Kate e Victoria nunca gostaram e sempre ficavam implicando comigo. — disse o garoto, olhando para baixo. Emma passou a mão nas costas do garoto.
— Você ainda tem o Chris, a Allison e eu. — afirmou Emma, e o garoto olhou para ela.
— Você é a melhor pessoa do mundo. — disse Brian, dando um sorriso fraco. — Emma, tem algo acontecendo com você? Eu já reparei no seu olhar, às vezes parece que você quer esquecer algo. — disse, e a ruiva abaixou a cabeça. Ela nunca contou ao Scott e à Melissa sobre aquele ocorrido; apenas Derek sabia. O Hale no fundo sabia que sua filha precisava de tempo, e não adiantava forçá-la a falar. Emma soltou um suspiro pesado.
— Lembra na noite que você descobriu sobre mim? — começou a garota, e o loiro concordou. — Kate havia me sequestrado e levado para um local... Eu e Derek estávamos amarrados, Kate queria descobrir quem era o alfa. — Enquanto ela olhava para as mãos, Chris parou na porta do quarto, escutando a conversa das duas crianças. — Kate chamou dois homens, eles me pegaram pelos braços, me levantando para a sala... Eu estava assustada, não reagia... Fui jogada em um quarto, e um dos homens entrou... ele... ele... — disse nervosa, Brian pegou a mão dela. — Ele tentou fazer aquilo comigo... por medo eu reagi e cortei a garganta dele e matei... — Lágrimas começaram a escorrer pelo rosto da jovem, Chris ficou em choque ao escutar aquilo. — Eu sou um monstro.
— Não, você não é um monstro. — disse Brian, olhando para a garota. Emma olhou para ele, limpando o rosto. — Seus olhos são amarelos, né?
— Sim, por que? — respondeu Emma.
— Quando mata pessoas inocentes, os olhos ficam azuis. Bom, eu li no livro... Então, você não matou um inocente e sim um filho da mãe, aquele cara não é inocente. Você nunca será um monstro. — disse, fazendo carinho na mão da garota. Emma deu um sorriso fraco, a garota deitou a cabeça no ombro do amigo, Chris saiu devagar, indo e descendo as escadas.
(...)
—Ganhei. — disse a garota com um sorriso ao ver que o amigo perdeu novamente.
—Aaa! De todos os jogos que jogamos, você ganhou. — respondeu Brian fazendo biquinho e jogando as cartas do uno no chão. O garoto se levantou. — Quer doces?
—Sim.
—Vou lá. — disse saindo do quarto. Chris aproveitou que o filho saiu e entrou no quarto.
—Oi, Emma. — falou Chris encarando a jovem.
—Oi. — Emma respondeu sem olhar para ele. Chris se aproximou e sentou na cama.
—Estão brincando de quê? — perguntou curioso.
—Um pouco de tudo. — disse a garota levantando a cabeça e encarando ele. Os dois ficaram em silêncio.
—Eu meio que ouvi você e meu filho falando sobre algo mais cedo. Saiba que se você quiser conversar, eu estou aqui. — disse, e a garota olhou para ele.
— Cadê a privacidade? E outra, a conversa era minha e do Brian! — respondeu a garota sem paciência.
— Eu ouvi por acaso. Sinto muito. — disse, e a garota cruzou os braços. — Eu não sabia que tinha caçadores que eram capazes de fazer isso.
— Então pensou errado. — Emma respondeu olhando para ele. — Você podia olhar melhor esse código de caçador. Sabe, nem todos nós somos malvados; tornamo-nos vilões por um motivo. Peter Hale queria vingança por perder toda a família dele no incêndio que sua própria irmã causou. Por trás de um vilão tem a história por trás disso. Às vezes, os verdadeiros vilões são as pessoas que a gente menos espera. — disse, e de leve a garota olhou para a porta, encarando Gerard, que logo saiu. — E o único vilão que eu consigo ver agora está na minha frente. — disse, deixando Chris sem palavras. Brian entrou no seu quarto segurando vários doces, salgadinhos e refrigerantes.
—Pai? O que faz aqui? — questionou Brian.
— Só vim ver vocês. — disse se levantando. — Não comam muita besteira, e não vão dormir tarde os dois. — disse encarando Emma e Brian. — Se cuidem, crianças. — disse passando pelo filho.
— Seu pai não é mal. — falou a garota.
— Ah? — Brian olhou confuso para a ruiva.
— Brian, você, Allison e Chris precisam tomar cuidado com Gerard. Ele não é confiável e vai acabar manipulando um de vocês.
— Ruivinha, eu odeio aquele velho, então irei tomar cuidado. Agora, que tal eu e você esquecermos esse negócio de mundo sobrenatural e sermos crianças? Vamos ficar loucos por chocolate.
—Vamos ficar loucos com chocolates. — respondeu a garota, entrando na onda.
(...)
Era por volta das 18:00 da tarde, Emma e Brian haviam feito uma bagunça no quarto do loiro. Os dois jovens estavam com as bocas sujas de chocolate, pulando na cama, rindo e cantando. No quarto ao lado, Allison soltava risadas ao escutar cada gargalhada dos dois amigos. A Argent havia terminado de se arrumar para sair com Matt, enquanto na sala Chris mantinha um sorriso ao escutar as risadas, mas Victoria e Gerard não estavam tão contentes.
Quando chegou a hora de sair, Chris fez questão de deixar um dos caçadores em quem confiava para ficar de olho nos dois jovens.
No quarto, Emma e Brian olhavam pela janela, vendo os caçadores saindo.
— Por que estou com a impressão de que o plano que meu irmão fez para pegar o Jackson pode dar errado? — questionou a garota.
— Que tal eu e você ajudarmos? — sugeriu Brian.
— Não podemos entrar... Mas Stiles vai ficar lá fora, então ele vai precisar de ajuda. — sorriu a garota.
— Acho que até a Victoria deixou o carro aí. — respondeu Brian.
— Eu dirijo. — disse Emma, que já saiu andando. Brian apenas seguiu a melhor amiga. Ambos desceram em silêncio, vendo um dos caçadores em frente à TV. Sem fazer nenhum barulho, os dois foram até a cozinha, pegaram as chaves do carro de Victoria e saíram pelos fundos, indo até o carro dela. Emma destravou o carro e entrou, ajustando o banco. Brian entrou no banco do passageiro.
— Sabe dirigir? — questionou Brian, colocando o cinto, assim como Emma.
— Confia na mãe. — respondeu Emma, ligando o carro e saindo em alta velocidade.
(...)
Durante o caminho, Emma derrubou quatro latas de lixo, arranhou o carro em outro veículo e quase atropelou uma senhora. Brian gritava e discutia com a melhor amiga, enquanto ela gritava de volta.
— A GENTE VAI MORRER. — gritou Brian.
— CALMA! A GENTE NÃO VAI MORRER! ESTAMOS QUASE CHEGANDO. — respondeu Emma, ultrapassando um sinal. — Ops... acho que Victoria vai ter uma multa.
— Jura? Ultrapasse mais dois sinais e aí vai. — respondeu Brian.
— Posso passar de 70? — perguntou Emma.
— Pode. — disse Brian, segurando firme, e Emma acelerou mais.
Mais um capítulo amores espero que gostem e me desculpem se tiver erros de português amores ❤️ 🥰 ❤️ 🥰
Quero guardar o Brian no pontinho
Emma e Chris tendo uma conversa e ela dissendo verdades na cara dele.
KKKKKKKKKK Emma E BRIAN ROUBANDO O CARRO DA VICTORIA KKKKKKKKKK
Meta 50 curtidas ( por favor não flope)
Maratona 1/2
Até o próximo capítulo amores 🥰 🥰 🥰
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