
|Capítulo 105|
P.O.V Emma Hale
Estacionei o carro em frente à casa do Liam, e ele olhou para a casa e depois para mim, meio hesitante.
—Está entregue. — falei, destravando o carro.
—Valeu... Ah, me desculpe por ter meio que te sequestrado. — disse Liam, meio sem graça. Não consegui evitar e soltei uma risada.
—Tudo bem. — respondi, olhando para ele. Ele me encarou de volta, e continuei — Para um lobisomem recém-transformado, você corre bem rápido. — disse, brincando com meus dedos no volante.
—Você acha que eu vou conseguir controlar? — ele perguntou, a voz cheia de incerteza, enquanto olhava para o chão.
—Aí, cara, vai sim. — Brian interrompeu, esticando o corpo e apoiando os braços nos bancos da frente. Liam olhou para ele e depois para mim, um pouco mais confiante.
—Bom, eu já vou indo. Vejo você depois, Emma. — disse Liam, abrindo um sorriso fofo antes de sair do carro. Sorri de volta, e ele abriu a porta, saindo.
Assim que Liam saiu, Brian pulou para o banco da frente com um sorriso travesso.
—Olha só, até o novo beta do Scott é mais alto que você. — provocou, e dei um soco leve no ombro dele.
—Ai! — ele reclamou, rindo e passando a mão no braço.
—Não enche... Eu basicamente estou na altura da Lydia, 1,65 metros.
—Meio metro. — Brian continuou com a provocação, sem perder a chance.
—Cala a boca, Brian. — revirei os olhos, ligando o carro e dando a partida.
(...)
O fim de semana passou voando, mas não sem deixar sua marca. Dois lobisomens foram encontrados mortos, e Lydia descobriu algo ainda mais perturbador: uma Lista Negra, com nomes e valores associados a criaturas sobrenaturais. Eu estava tentando entender o que significavam aqueles números. O meu nome estava lá, com um valor de 27 ao lado. Agora, estávamos todos na sala do xerife — eu, Brian, Scott e Stiles — tentando decifrar o que aquilo tudo significava.
—Então, os Walcotts foram os primeiros... pelo menos, os primeiros que conhecemos.—Stiles começou a recapitular o que sabíamos até agora.—
Quatro assassinatos, Sean, seu irmão e seus pais. Eles foram mortos por um assassino profissional chamado Mute; arma de escolha, uma machadinha militar. Mas então, o Mudo foi morto por Peter Hale depois que ele tentou explodir Derek com uma mina de argila. Em seguida foi Demarco. Ele entregou um barril para a festa na casa do lago de Lydia... e foi decapitado do lado de fora do carro.
—E então, ontem à noite, Carrie Hudson, de 23 anos...—Brian acrescentou,Scott pegou a deixa, olhando para o xerife.
—É uma lista negra, uma lista de criaturas sobrenaturais. Isso é apenas uma parte. O resto ainda precisa ser decodificado.— ele mostrou o papel ao Tio Noah, que o pegou com uma expressão de ceticismo.
—Quem encontrou esta lista?— Noah perguntou, lançando um olhar interrogativo para nós.
—Lydia—respondi, cruzando os braços. Tio Noah soltou um suspiro pesado.
—Como?— ele perguntou, já esperando a resposta.
—Ela escreveu.—Stiles respondeu prontamente
—Na verdade, ela transcreveu, sem perceber...—Brian interveio, tentando esclarecer
—Banshee?—perguntou Noah, e Stiles confirmou com um simples —Banshee.
Maravilha. Tudo bem, o que são esses números ao lado dos nomes?—Noah perguntou, claramente tentando juntar as peças.
—A gente ainda não sabe—admitiu Stiles.—Primeiro, você precisa saber que o código foi quebrado com uma chave cifrada.
—Espere... Você quer dizer, tipo, uma... palavra-chave?—Noah questionou, confuso.
—Na verdade, é um nome— Brian e Scott responderam ao mesmo tempo, quase como se tivessem ensaiado.
—O nome dela quebrou um terço da lista.—completei, colocando as mãos nos bolsos do meu blusão. O clima na sala ficou mais pesado.
—E agora achamos que há duas outras senhas.—Scott continuou
—O que nos dará o resto dos nomes— disse Noah, já pensando à frente.—Então, como conseguimos as senhas?
—Da mesma forma que pegamos o código—Stiles respondeu, sua expressão séria.
—Lydia.—Brian completou
—Ela passou o fim de semana na casa do lago, tentando descobrir as outras duas chaves de segurança—expliquei. O Tio Noah pegou algumas fotos e começou a examiná-las.
—Você não sabia sobre Demarco ou Carrie, né? E quanto a esses outros dois nomes na lista, Kayleen Bettcher e Elias Town? Eles também são lobisomens?— Noah nos olhou, esperando uma resposta.
—Não sei.—Scott balançou a cabeça— Mas Deaton disse que o Nemeton atrairia criaturas sobrenaturais para cá.
—Aqui sendo Beacon Hills, ou Beacon County? A população de Beacon Hills é de pouco menos de trinta mil—disse Noah, tentando entender a extensão do problema.
—E só diminui—murmurou Stiles, sem conseguir conter o sarcasmo.
—Mas, se estamos falando do Condado de Beacon, então você está olhando para perto de quinhentos mil.—Noah prosseguiu—De quantos Lobisomens, Banshees, Kitsunes e o que quer que esteja por aí estamos falando? E se a próxima senha por acaso revelar não doze nomes, mas cem?
—Não achamos que haverá tantos— interviu Scott, apontando para os números na lista.—Há um limite. Achamos que, depois de decodificarmos os nomes, a soma dos números será cento e dezessete.
—Cento e dezessete o quê?—perguntou Noah, sua voz carregada de tensão.
—Cento e dezessete milhões— Scott respondeu, e Stiles pegou uma caneta, começando a anotar ao lado dos números.
—Cento e dezessete milhões de dólares, pai, roubados do cofre de Hale e que estão sendo usados por alguém para financiar todos esses assassinatos— explicou Brian.
—Alguém que quer todos os sobrenaturais de Beacon Hills mortos— completou Scott, seu olhar determinado.
—Então, a lista codificada sai, e esses assassinos profissionais pegam essa lista.—Noah respirou fundo, tentando absorver a informação
—E a chave de segurança— adicionou Stiles.
—E então eles vão atrás dos nomes na lista. Eles são assassinos sem boca, machadinhas, fios termocortados que podem arrancar sua cabeça...—Noah disse, quase falando consigo mesmo.
.—Deixe-me ver.—Stiles interrompeu, apontando para uma foto da vítima—Carrie também foi esfaqueada. O que é essa marca?"
—Ainda não temos certeza.—Noah balançou a cabeça—Ainda estamos esperando o relatório do legista. Há outra coisa que não entendo. Como esse novo assassino sabia que Demarco estaria na casa do lago?
—Todo mundo sabe que ele entrega barris para adolescentes por um dinheirinho extra.— respondi, tentando juntar as peças.
—Ahh. Então, quem encomendou o barril matou o Demarco.—Noah assentiu
—Sim, era alguém na festa...—Stiles completou.
—Um estudante—Scott finalizou.
(...)
Eu estava na academia da escola, levantando peso com a ajuda de Brian. Usava uma calça de malha preta e um cropped rosa justo, com meu cabelo preso em um rabo de cavalo. Brian estava ao meu lado, vestido com uma bermuda e uma regata. Enquanto ele me ajudava, Liam e Mason estavam um pouco afastados, conversando.
— Tem certeza? — Brian perguntou, duvidando da minha capacidade.
— Sou lobisomem, eu consigo. — respondi em voz baixa, tentando manter a confiança.
— Eu sei, mas você ainda é uma garota. — ele brincou, o que me fez rir.
— Muito engraçado. — retruquei com sarcasmo, rindo enquanto me sentava no banco e passava a mão na nuca. Brian se sentou à minha frente, e nós dois demos risada quando ouvimos Mason.
— O que foi? — perguntou Brian, curioso.
— O amigo do Liam acabou de te chamar de gostoso. — sussurrei para ele, rindo.
— Eu sou gostoso. — Brian respondeu com um sorriso convencido. Eu me levantei, chamando Brian para nos aproximarmos de Liam e Mason. Encostei-me em uma barra de ferro, cruzando os braços e cumprimentando-os.
— Oi, meninos. — disse, sorrindo para os dois.
— Oi. — responderam Liam e Mason em uníssono. Notei que Mason não conseguia esconder o interesse enquanto olhava para Brian.
— Ah, Mason, esse é Brian. Brian, esse é Mason. — apresentei, tentando quebrar o gelo.
— Prazer. — disse Brian, sorrindo para Mason.
— Oi, prazer. — respondeu Mason, ainda sorrindo. Eu podia sentir o olhar de Liam sobre mim, o que me deixou um pouco desconfortável.
— Qual é o assunto? — perguntei, tentando mudar de tema.
— Meu amigo, Garrett. Ele está agindo muito estranho, correndo para a escola sem motivo, desaparecendo em festas... Ele costumava ser meu melhor amigo. — explicou Mason, enquanto eu e Brian trocávamos um olhar carregado de significado.
— E o outro assunto? — perguntou Brian, curioso.
— Ah, sobre o jogo de hoje. — disse Mason, e eu me aproximei de Liam, colocando minha mão em seu ombro, percebendo que ele estava visivelmente preocupado.
— Claro, estou bem. — respondeu Liam, quase gaguejando, tentando esconder sua inquietação.
— Ele vai jogar contra a sua antiga escola, Devenford. — explicou Mason. Eu franzi a testa, sem entender o motivo de tanta preocupação.
— E daí? É apenas uma escola. — respondi, surpreendendo os dois com minha falta de apreensão.— O que foi? — perguntei, sem entender o porquê de me olharem daquele jeito.
— Eles são realmente bons no jogo. — disse Mason, ao que eu soltei uma risada.
— E daí? Aqui temos os melhores jogadores, meu irmão e o Liam. — afirmei, e vi um sorriso surgir no rosto de Liam.
— Ah, eu... vou para o vestiário. — disse Liam, se levantando, claramente querendo um momento sozinho.
— Eu vou com você. Claro, se quiser minha companhia. — ofereci.
— Eu vou gostar da sua companhia. — ele respondeu, sorrindo. Antes de seguirmos, Brian passou o braço em volta do meu ombro.
— Ei, ruivinha, vou atrás da Lydia. Preciso falar algo com ela. — disse Brian, se preparando para ir.
— Está bem. — respondi, dando um leve sorriso.
— Até, ruivinha. — Brian disse, beijando minha bochecha antes de se afastar. Olhei para Liam, que estava de braços cruzados, enquanto Mason ria com a mão na boca.
— O que foi? — perguntei, encarando Mason.
— Nada, vamos lá. — disse Liam, desviando o olhar. Seguimos juntos em direção ao vestiário.
(...)
Entramos no vestiário, e Liam jogou sua bolsa no chão. Fiquei encostada na parede, tentando disfarçar o fato de estar discretamente observando os músculos de Liam. Mordi meus lábios e cruzei os braços, desviando o olhar para outra coisa na tentativa de me distrair. Liam olhou para o armário onde os tacos de lacrosse ficavam e franziu o cenho.
— Ué, caramba? — disse ele, virando-se para mim com uma expressão confusa.
— O que foi, Liam? — perguntei, encarando-o sem entender.
— Cadê o meu taco? — ele respondeu, olhando ao redor, ainda mais confuso. Me aproximei e fiquei ao seu lado.
— Vamos procurar. — sugeri, mas antes que pudéssemos começar, ouvimos um barulho vindo do corredor dos armários. Fomos até lá e vimos meu pai segurando o taco de Liam.
— Isso é seu? — Derek perguntou, e sem esperar por uma resposta, quebrou o taco ao meio e o jogou no chão.
— Pai! — exclamei, colocando a mão no rosto, envergonhada. Olhei para Liam e vi seus olhos começarem a brilhar em amarelo. Ele estava rosnando enquanto meu pai apenas sorria, como se estivesse provocando-o.
— Oh não. — murmurei, percebendo o que estava prestes a acontecer. Antes que eu pudesse fazer qualquer coisa, Liam avançou em direção ao meu pai, que o prendeu contra os armários. Derek segurava Liam pelo pescoço, e o garoto estava se transformando, o rosnado se intensificando.
— Pai! Solta ele! — pedi, aproximando-me desesperada.
— O que você está fazendo aqui? Aqui é o vestiário masculino! — Derek perguntou sério, sem tirar os olhos de mim. Tentei acalmar Liam, olhando diretamente para ele.
— Liam, olha pra mim. — pedi, tentando manter a calma. Ele olhou para mim e, gradualmente, voltou ao normal.
— Emma? Liam? — ouvi Scott se aproximando de nós, sua voz cheia de preocupação.
— Tem razão, ele é bravo. — comentou Derek, soltando Liam, que ainda encarava Scott com raiva.
— Este é seu. — disse Scott, entregando um novo taco de lacrosse para Liam. Ele pegou o taco e olhou para mim, ainda confuso.
— Vão para a aula, os dois. — ordenou Scott, e logo o sinal tocou. Virei-me para meu pai e fui até ele, abraçando-o forte.
— A mocinha não respondeu minha pergunta. — Derek disse após nos separarmos do abraço, com uma sobrancelha levantada.
— Não enche, pai. Vejo você depois. Tchau, Scott. Vem, Liam. — disse, pegando a mão de Liam e puxando-o para fora do vestiário.
— Pai? — Liam perguntou, me olhando confuso.
— Depois eu te explico. — respondi, sorrindo e piscando para ele. Liam abriu um sorriso de canto, ainda um pouco desconcertado, mas claramente mais calmo.
(...)
Assim que a aula terminou, Mason veio correndo com uma fofoca: o antigo colégio de Liam havia acabado de chegar. Estávamos no corredor, e eu podia ver que Liam estava se segurando para não explodir.
— Você vai ficar aqui. — falei, cruzando os braços e olhando firme para ele,
Liam me encarou com o rosto fechado.
— Não. Eu vou lá. — disse ele, saindo em direção à porta. Eu e os outros nos entreolhamos e fomos atrás dele. Quando chegamos do lado de fora, vimos o ônibus chegando e os rapazes começando a descer.
— Liam, espere! O quê? Não, não, não, não, não. Liam! — Mason gritou, tentando deter o amigo.
— Ei, Liam, deixa pra lá. — disse Brian, mas Liam já estava decidido.
— Brett! — chamou Liam, e um garoto alto parou ao ouvir o nome.
— Ah, vai começar. — murmurou Mason, e nos aproximamos de Liam.
— Eu só queria dizer... — Liam começou, claramente lutando para conter a raiva. — Tenha um bom jogo. — rle estendeu a mão, tentando manter a calma, mas o tal Brett apenas riu.
— Que fofo, Liam. Foi isso que eles ensinaram no controle da raiva? Desculpa, e está tudo bem? — Brett zombou, e eu notei como Liam estava tremendo. Fiquei ao lado dele e deslizei minha mão na dele, sentindo-o apertar com força, suas garras começando a aparecer. — Você destruiu o carro do treinador.
— Eu paguei por isso. — Liam respondeu, a voz tensa.
— Sim, você vai pagar por isso. Nós vamos quebrar você no meio do jogo, e vai ser tudo culpa sua. — Brett provocou.
— Ei! Não fala assim! — exclamei, colocando-me entre Liam e Brett. Brett me olhou de cima a baixo e sorriu de lado.
— Ei, princesa. Olha só, Liam arranjou uma namoradinha para se defender? Que fofo! — ele disse, passando a mão na minha bochecha. Senti Liam me puxar para longe de Brett com força.
— Não coloca a mão nela! — Liam rosnou, sério. Em seguida, vi Scott, Stiles e Brian se aproximando para separar a confusão.
— Ei, ei, ei! Vamos! — Stiles interveio, tentando amenizar a tensão. — Tudo bem, alunos preparatórios? Bem-vindos à nossa pequena escola pública! Como você está? Esse é um aperto de mão firme que você tem. Estamos muito animados para o jogo de hoje à noite, mas vamos manter isso limpo, certo? Nada de jogadas sujas. Tudo bem, nos vemos em campo!
— Até mais, ruivinha. — disse Brett, se afastando. Soltei a mão de Liam e me aproximei de Brett.
— Você vai precisar de boa sorte. — falei, abrindo um sorriso falso.
— Vou? — Brett respondeu, sorrindo de lado. Sem pensar duas vezes, fechei meu punho e soquei o rosto dele com força. Ele colocou a mão no rosto, surpreso, e antes que eu pudesse fazer mais alguma coisa, senti alguém me pegar e me jogar sobre o ombro.— Que agressividade! — ouvi Brett comentar, enquanto eu era carregada para longe da confusão.
(...)
Entramos no vestiário com Liam transformado e furioso. Scott e Brian seguravam seus ombros firmemente, enquanto eu, de frente para ele, tentava ajudar a contê-lo. Prendemos Liam contra a parede do chuveiro, e Stiles ligou a água, molhando a todos. Liam soltava rosnados agressivos, sua raiva evidente.
— Ok... já está calmo? — Stiles perguntou, mas a única resposta foi outro rosnado, e ele teve que segurar Liam ainda mais firme contra o chuveiro. Olhei para Scott, sem saber o que fazer, e então voltei minha atenção para Liam.
— Liam! Escuta minha voz. — digo, tentando manter a calma. Ele olhou diretamente nos meus olhos. — Fica calmo. — pedi, mas com o chão molhado, acabei escorregando e caindo, levando Liam junto comigo. Ficamos no chão, ambos encharcados pela água do chuveiro.— Tá calmo? — perguntei, ainda ofegante pela queda, me afastando dele.
— Agora tô. — Liam respondeu, encostando-se na parede e abraçando os joelhos. Stiles finalmente desligou o chuveiro, e todos ficaram em silêncio por um momento.
— Aquele carro que você quebrou...—Scott quebrou o silêncio, falando de forma direta— Achei que você tinha dito que era do seu professor?
— Ele também foi meu treinador. — Liam começou, um toque de amargura em sua voz. — Ele me colocou no banco durante toda a temporada.
— O que você fez? — Brian perguntou, cruzando os braços e olhando fixamente para Liam.
— Recebi dois cartões vermelhos. — Liam respondeu, olhando para os três garotos que o encaravam antes de desviar o olhar para mim.
— Só dois? — Stiles perguntou, incrédulo,Eu me levantei e olhei para Liam, tentando ser firme, mas compreensiva.
— Você tem que ser honesto conosco.—pedi— O que mais aconteceu?
— Nada. Fui expulso da escola. Me encaminharam a um psicólogo para uma avaliação. — Liam disse, sua voz era baixa, quase um sussurro.
— Como eles chamam isso? — Scott perguntou.
— Transtorno explosivo intermitente. — Liam respondeu, tentando esconder a vergonha.
— IED? Você é literalmente um IED? Isso é ótimo. Você deu poderes a uma bomba-relógio ambulante! — Stiles comentou sarcasticamente, o que fez Liam se encolher de culpa. Sem pensar, tirei minha jaqueta toda molhada e joguei com força na cara de Stiles. Ele me olhou confuso, enquanto meus olhos brilhavam de irritação.— Aí! Isso dói! Por que fez isso? — Stiles reclamou, esfregando o rosto.
— Às vezes, você devia aprender a calar a boca, Stiles! — gritei, minha voz cheia de raiva. — Só sabe falar merda nas horas erradas. Então, cala sua boca antes que eu arranque sua língua! — rosnei, deixando claro o quanto ele estava me irritando.
— Se eu fosse você, não provocava ela. — Brian avisou, olhando seriamente para Stiles.
— Brian tá certo. — Scott concordou, e voltou sua atenção para Liam. — Eles lhe deram alguma coisa por isso?
— Risperdal. É um antipsicótico. — Liam respondeu, ainda encolhido.
— Oh, isso só melhora. — Stiles murmurou, e senti minha raiva aumentando.
— Mas eu não aceito isso. — Liam continuou, ignorando Stiles.
— Obviamente! — Stiles retrucou, com desdém.
— STILES! — eu e Brian gritamos ao mesmo tempo, exasperados.
— Não posso jogar lacrosse com isso, me deixa muito cansado. — Liam admitiu, enquanto Scott soltava um suspiro pesado.
— Certo. Acho que você deveria sair do jogo. Diga ao treinador que sua perna ainda está doendo. — Scott sugeriu, tentando encontrar uma solução.
— Não! Não. Eu posso fazer isso, especialmente se você estiver lá. — Liam disse, levantando-se lentamente e me olhando diretamente nos olhos. — Se ela estiver lá, eu posso.
— Ah, ótimo. Agora a Emma tem um cachorrinho. — Stiles provocou, mas eu ignorei, focando em Liam.
— Mas Liam... isso não é apenas sobre o jogo. Achamos que quem matou Demarco pode estar no nosso time. — Scott revelou, seu tom era sério.
— Quem é Demarco? — Liam perguntou, confuso.
— Aquele que trouxe a cerveja para a festa? O cara que foi decapitado, lembra? — Stiles respondeu, lançando um olhar significativo para Liam.
— Achamos que a pessoa que encomendou o barril matou Demarco. — Scott continuou, olhando para nós três. — Vocês sabem de algo?
— Não sei quem encomendou o barril.—Liam hesitou antes de responder, mas finalmente disse— Mas sei quem pagou.
— Garrett. — digo., a resposta saindo quase como um sussurro, enquanto a gravidade da situação caía sobre todos nós.
Mais um capítulo amores espero que gostem e me desculpem se tiver erros de português amores ❤️ 🥰 ❤️ 🥰
O que acharam desse capítulo amores????
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Até o próximo capítulo amores
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