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|Capítulo 05|

P.O.V Narradora

Derek parou o carro em frente à casa dos McCall, olhando para o banco de trás, onde a pequena ruiva dormia, quase caindo do banco. Ele abriu um sorriso.

— Ela tem um gênio bem esquentadinho.—disse Derek, chamando a atenção do McCall mais velho, que se virou encarando a irmã.

—Sim, ela é. Por que você muda perto dela?—questionou Scott, olhando para o Hale. O mesmo arrumou sua postura.

— Ela me lembrou alguém que eu perdi no incêndio...—respondeu Derek com um olhar diferente.—Não quero falar sobre isso.—Scott apenas concordou com a cabeça. O celular do mesmo vibrou e ele atendeu.

—Alô?—perguntou Scott.

—Mal saímos da clínica veterinária, meu pai recebeu um chamado. Houve um assassinato na videolocadora, tem que vir pra cá.—disse Stiles do outro lado da linha.

—Agora? A Emma capotou aqui.—respondeu Scott.

—Deixe ela sozinha então e venha. —disse Stiles, desligando. Scott desligou o celular, olhando para a ruiva.

—Emma?—disse Scott, colocando a mão no tornozelo da garota, mexendo a mesma.

—Me deixa mimi porra!—resmungou Emma, chutando a cara do Scott, fazendo Derek segurar para não rir.

—Emma!—disse Scott, com a mão no rosto, a ruiva se virou voltando a dormir.

—Pega ela e leva para o quarto dela, eu espero você.—disse Derek.

—Certo.—concordou Scott, pegando a irmã com cuidado. Ele saiu do quarto com ela nos braços, abriu a porta com cuidado e subiu para o quarto da irmã, colocando ela na cama.—Aí pequena, volto logo, continue sonhando com os anjos e não acorde.—disse beijando a testinha dela e logo saiu..

(...)

P.O.V Emma Mccall

Acordei com fome, ainda processando como vim parar no meu quarto. Levantei da cama e desci as escadas, indo para a cozinha preparar algo para comer. Fiz um sanduíche com bastante Nutella, peguei meu lanche e fui para o quarto comer. Depois de saciar minha fome, dirigi-me ao banheiro para escovar os dentes. De repente, um barulho alto ecoou do meu quarto. Saí do banheiro e vi a janela aberta e meus livros no chão. Fui até os livros, abaixei-me para pegá-los e guardei-os de volta. Fechei a janela e retornei ao banheiro, terminei de escovar os dentes e limpei minha boca, tirando a espuma. Ao levantar meu rosto e olhar para o reflexo do espelho, uma figura horrenda surgiu na escuridão do meu quarto. Congelei na hora, virei-me rapidamente, não vendo nada.

—Scott! Se for você, juro que vou arrancar seu..—parei ao perceber que não era meu irmão. Virei-me para o espelho e, no reflexo, vi um lobo gigante de olhos vermelhos.—Não é o Scott... —falei tremendo de medo. Fechei os olhos por cinco segundos e, ao abri-los, não havia mais ninguém.—Ok, Emma, é um lobisomem. Vamos lá. —digo levantando meus punhos e saindo do quarto.—Quem estiver aí pode aparecer! Eu sei lutar.

—Emma... —uma voz grossa me fez estremecer. Olhei para os lados.

P.O.V Narradora

Emma olhava para os lados, procurando pela voz que a atormentava. A garota começou a sentir uma mistura de medo, emoção e ansiedade, enquanto o Alpha parecia se deleitar com cada sentimento da pequena lobisomem.

—Vou perguntar pela última vez! Quem está aí?—perguntou Emma, acendendo a luz. A ruiva ficou olhando para o corredor da frente, suas mãos começaram a tremer.

—Como um serzinho desse tamanho pode ser tão magnífica?—respondeu a voz, aterrorizando ainda mais. - Minha pequena ruiva, meu brinquedinho.

—CALA A BOCA!—disse Emma rugindo, tampando os ouvidos.—CALA A BOCA!

—Você foi a escolhida, desde que nasceu. A minha escolha.—repetiu a voz. Emma apenas sentou no chão, lágrimas começaram a escorrer, e ela abraçou os joelhos, tremendo. Sua respiração ficou pesada, e a garota sentiu alguém atrás dela. O Alpha colocou as mãos nos ombros dela, deitando-a no chão. Emma começou a se debater, tão travada que não tinha forças.

—Calma, pequena.—disse o Alpha, passando a mão no rosto dela.—Não irei machucar você.—continuou virando-a. Emma ficou cara a cara com o Alpha e soltou um grito. A ruiva socou o rosto do Alpha e se levantou, indo para o quarto de Scott. O Alpha puxou-a pela blusa, jogando-a contra a parede e fazendo-a bater a cabeça. Emma caiu no chão desmaiada. — Ainda não está forte o suficiente! E é apenas uma Beta mal feita!

(...)

Melissa chegou em casa cansada, deixando a bolsa no sofá, estranhando o silêncio na casa às 23h. Emma costumava ficar acordada assistindo TV, então Melissa subiu as escadas. Ao cruzar o corredor, viu a filha caída no chão.

—Emma!—disse Melissa preocupada, indo até a pequena. Ela segurou o rosto da menina, vendo a testa sangrando. Melissa pegou Emma nos braços e desceu as escadas.

(...)

Stiles ainda estava na locadora com seu pai. Scott e Derek já haviam saído do local. O celular de Noah tocou, fazendo o mais velho atender.

—Melissa?—disse Noah.

—O Scott está com Stiles?—questionou Melissa com a voz falha.

—Melissa? Está tudo bem?—perguntou Noah preocupado.— O que aconteceu?

— Estou no hospital com a Emma. Encontrei-a caída no chão e desacordada. —respondeu Melissa aflita.

—Fica aí. Estou indo para aí.—disse Noah, desligando e entrando no carro.—Sabe onde está o Scott?

—Não sei. Por quê?—respondeu Stiles encarando o pai.

—Emma está no hospital.—Assim que Stilinski disse, Stiles congelou na hora.

(...)

Scott já estava saindo da casa do Derek quando seu celular toca.

—Oi Stiles?—perguntou o Mccall

— SCOTT! VAI PARA O HOSPITAL, AGORA? E A EMMA!—disse Stiles desesperado,o Mccall congelou na hora, Derek escutou a chamada de longe ficando preocupado, Scott desligou o celular e saiu correndo em direção no hospital.

(...)

—Cadê ela! Mãe!—perguntou Scott, entrando desesperado no hospital e indo até a mãe.

—Onde você estava?—disse Melissa, levantando-se.—Por que deixou ela sozinha?

—Me desculpe, eu não deveria ter saído... Me desculpe.—respondeu Scott chorando. Melissa olhou para o filho e puxou-o para um abraço.

—Tá tudo bem, filho.—disse Melissa. Stiles e Noah estavam ao lado. O médico se aproximou dos Mccall.

—Como ela está?—questionou Melissa

—Bem.—disse, e todos soltaram um suspiro.—Ela só bateu a cabeça com força, parece que alguém jogou ela contra a parede. Foi sorte não ter quebrado o pescoço.—disse fazendo Scott e Stiles se olharem.

—Pode ir vê-la?—perguntou Melissa.

—Claro.—disse, e logo saiu junto com Melissa e Noah.

—Você não acha que foi ele? O Alpha? —questionou Stiles.

— Juro, se for ele, eu mato ele.—disse Scott, deixando seus olhos amarelos. Ele estava com raiva, muita raiva.

—Aqui não.—disse Stiles, abaixando a cabeça do amigo.—Emma precisa de você. Ela é pequena ainda. Vai ter que treinar ela.

— Eu mal sei me controlar.—resmungou Scott.

— Terá que fazer um esforço pela diabinha, Scott.—respondeu Stiles.

(...)

—Oi, anjinho.—perguntou Melissa, sentando na cama. Emma estava olhando para a parede, e Melissa começou a fazer carinho nos cabelos ruivos da pequena.

—Anjinho, precisamos saber quem foi?—disse Noah. Emma só olhou para o mesmo.

—Não lembro.—disse Emma, encolhendo-se nos braços da mãe. Noah e Melissa se olharam preocupados.

—Tudo bem, pequena.—compreendeu Noah. Scott encostou na porta.—Acho que tem alguém querendo falar com ela.

—Claro.—disse Melissa, se levantando e beijando a testa da pequena, logo saindo do quarto junto com Noah. Scott se aproximou, ficando ao lado da pequena.

—Me desculpe, eu não devia ter deixado você sozinha.—disse Scott com culpa na voz.

—Eu vi ele.—respondeu a ruiva, virando a cabeça e encarando o irmão.

— Ele quem?—disse Scott, sentando ao lado dela.

—O Alpha.—disse Emma, se encolhendo. Scott tratou na hora. Ele soltou um suspiro pesado e, com cuidado, puxou a irmã para um abraço carinhoso.

— Prometo nunca mais deixar você sozinha. Onde eu for, você vai.—respondeu Scott fazendo carinho nos cabelos da ruiva.

—Ou posso ficar com Stiles ou Derek, não irei atrapalhar seus encontros com a Ally.

—Isso a gente resolve.—falou Scott. Emma olhou para ele, abrindo um sorriso. Scott beijou a testa dela e a arrumou em seus braços. —Prometo te proteger, minha pequena.

—Ti amo, Soso.

—Também te amo, ruivinha.

(...)

P.O.V Emma Mccall

Depois de sair do hospital, tive que ficar de repouso em casa, achei bom. Recebi ligações da Allison, Lydia e Brian. Tio Noah me deu um ursinho, e Stiles e Scott não pararam de me mimar. Estava no meu quarto quando escutei a campainha tocar. Levantei da cama e saí do quarto, descendo as escadas para atender. Assim que abri, vi alguém segurando uma caixa grande, a pessoa abaixou e abriu um sorriso.

—Derek.—falei com um sorriso.

—Fiquei sabendo do ocorrido, pequena. Posso entrar?—respondeu Derek. Concordei, e ele entrou, indo até a sala e deixando a caixa em cima da mesinha.Fechei a porta e encarei.— Abre vai, é para você.— dei um sorriso gigante e fui até a caixa, abrindo.

—Doces? Chocolates? HQ?—falei pegando cada coisa —Ursinhos? UM TABLET!—digo me virando para ele.— Por que tudo isso?—questionei. O mais velho estava com a cara meio fechada, olhou pra cima pensando em algo, apenas corri até ele, abraçando-o. Derek me olhou.—Obrigada.

—De nada.—disse Derek, passando a mão no meu cabelo, grudei em sua perna. — Ah, Emma?

— Me leva para meu quarto e traz a caixa!—digo encarando o mesmo. Derek soltou uma risada fraca e pegou a caixa, logo subindo para meu quarto.

(...)

Passei o resto da tarde junto com Derek; ele até fez o almoço para mim, lasanha.

—Para um lobo mal azedo, você cozinha bem — respondi, terminando de comer.

—E para uma tampinha, você come demais. Foram 4 pedaços.—respondeu Derek. Olhei para ele sorrindo.— Bom, já que comeu, hora da soneca.

—Não sou bebê.

—Soneca vai, tá caindo de sono — disse o mais velho. Apenas resmunguei e levantei da mesa indo para meu quarto. Entrei e fui escovar os dentes. Assim que saí do banheiro, Derek estava arrumando minha cama.

—São 14:00 da tarde. — disse manhosa indo até a cama. Derek me pegou e colocou na cama.

—E você tem reunião de notas hoje, tem que descansar.

— Como sabe?

—Sabendo. —respondeu Derek, terminando de me arrumar.—Até logo, pequena.—disse beijando minha cabeça.

—Ele vai voltar?—disse chamando a atenção do Hale.—Fiquei com medo dele, ele me disse coisas.—disse sentando na cama.

—O que ele te disse, pequena?— questionou Derek.

—"Como um serzinho desse tamanhazinho pode ser tão magnífica? Minha pequena ruiva, meu brinquedinho. Você foi a escolhida, desde que nasceu. A minha escolha. Não irei machucar você." — falei com a voz trêmula. Derek se sentou na minha cama.— Você não vai chegar perto de mim, não irei deixar.

—Ah, tá, vai ficar aqui me olhando? Me vigiando onde vou? Igual Scott? Vai me olhar na maior parte do tempo.

—Sim.—dei uma risada alta, fazendo o Hale me olhar sério.

— Tá falando sério mesmo...Você vai brincar comigo, ver filme, comer, ler HQ. Isso vai ser divertido.— digo batendo as mãos. Derek sorriu de lado.

—Agora dorme...—disse Derek, colocando a mão no meu rosto e me deitando na cama. Soltei uma risada.

(...)

Saí do banheiro já vestida, com uma calça moletom roxa, uma blusa larga preta, meu blusão e, como sempre, meu tênis All Star. Fui até meu guarda-roupa e me escondi lá mesmo. Odeio reuniões de pais e professores. Escutei mamãe me chamando, fiquei bem caladinha, e os passos de Melissa ficaram muito próximos até a porta do guarda-roupa ser aberta.

—Aí está você.—disse Melissa sorrindo e colocando as mãos na cintura. - Tentando se esconder?

—Sim.

— Espertinha, vem, anjo. — disse pegando minha mão e me tirando de dentro do guarda-roupa. — Não vai ser tão ruim assim.

— Espero, mamãe.

(...)

—Onde você está? Vem para a escola... Agora.—disse mamãe séria ao telefone enquanto estávamos sentadas em frente ao professor de química.

—Que tal começarmos? — perguntou o Sr. Harris.

—Ah, claro. — respondeu mamãe guardando o celular.

—O Scott tem andado com a cabeça em outro lugar, assim como o corpo. Pessoalmente, eu acho que tem a ver com alguma situação em casa.—disse o professor.

—Ah... Pessoalmente, eu não sei o que quer dizer com "Situação em casa". — questionou mamãe.

—Especialmente a falta de uma figura de autoridade. — disse o Sr. Harris.

—Eu sou a figura de autoridade então.— disse mamãe sem jeito.

—Desculpe.Deixe-me explicar melhor.— começou novamente o professor. — A falta de uma figura de autoridade masculina.

—Seu machista!— digo, cuspindo meu chiclete na cara dele. Mamãe me segurou enquanto o Sr. Harris me olhava sério.

—Me desculpe. Ah, confie em mim, estamos bem melhor sem ele por perto. —respondeu mamãe, pegando o celular e olhando.

—O Scott acha a mesma coisa?— questionou o professor.

—Sim. Eu acho que sim... Pelo menos espero... —disse mamãe. Peguei a mão da mamãe fazendo carinho.

—E você acha o mesmo, Emma? — questionou o professor, me olhando.

—Obviamente, meu pai era um grande filho de uma p.... Bom, estamos melhor sem ele. — resmunguei, cruzando os braços.

—Mas ele está passando por mudanças difíceis. — disse o professor. — Ele precisa de um pouco mais de atenção, de uma mão que guie ele neste estágio crucial do desenvolvimento. Agora, em relação à Emma, há certas coisas que são bem parecidas...

—Qual é o problema? — perguntou mamãe.

—As notas dela são excelentes, tirando o fato de ela ser uma tagarela, conversar muito na sala de aula, às vezes desafia os problemas. — respondeu Sr. Harris. — Por outro lado, ela é boa.

—Já acabou? — disse, me jogando na cadeira.

—Bom, acho que por hoje é só. Obrigado pela presença. — disse o professor, levantando e apertando a mão da minha mãe. Me levantei junto com ela.

—Até a próxima, Sr. Harris. — disse mamãe, e nos retiramos da sala. — Seu irmão vai ter que ter uma boa explicação!

—Faz assim, mamãe, pega ele, frita ele, faz purê. — disse, fazendo mamãe rir. Assim que saímos da escola, a vi pegando o celular novamente.

—Scott, você tem que me ligar agora! — disse mamãe, de longe, vistamos os pais da Allison e Brian descendo as escadas, e eu bati a palma da mão na testa. Isso não vai acabar bem... Ela pegou em minha mão, e fomos até os três.

—Brian!

—Emma — disse, me abraçando. Nos separamos e encaramos nossos pais. — Minha irmã tá ferrada.

—Meu irmão também, faltou só a pipoca.

—Dá licença, são os pais da Allison? — disse mamãe. — Sou a mãe da Emma e do Scott, e ele também não está atendendo ao telefone...

—É a mãe deles? — disse Chris, olhando minha mãe de cima a baixo.

—Engraçado dizer isso como se fosse uma acusação. — disse mamãe indignada.

—Eu não diria que é uma fonte de orgulho, já que ele praticamente sequestrou a nossa filha hoje. — respondeu Chris, enquanto sua esposa segurava seu braço.

—Chris... — disse Victoria.

—Olha como fala com minha mamãe! Quer levar porrada? Hein? — disse, levantando as mãos e fechando os punhos. — Não tenho medo de bater em velho gato não!

—Ei! — disse Brian, me olhando.

—Querida. — mamãe falou, me puxando, fazendo eu ficar ao seu lado. — Como sabe que matar aula não foi ideia da sua filha? — minha mãe perguntou.

—A minha filha... Está bem ali. — disse Chris, eu me virei, encarando a garota que está ao lado do meu irmão, em frente ao carro. Minha mãe pegou em minha mão, e fomos rapidamente até os adolescentes.

—Onde é que você estava, Scott? — perguntou mamãe, séria.

—Em lugar nenhum, mãe... — respondeu Scott, intercalando o olhar entre nossa mãe e Allison.

—Lugar nenhum quer dizer não na escola! — disse Melissa, séria.

—Mais ou menos... — respondeu Scott, se encolhendo ao lado da Argent.

—Não foi culpa dele, hoje é meu aniversário e pensamos... — disse Allison, só ela que foi interrompida pelos seus pais.

—Allison! Brian! Pro carro. — disse Chris assim que ouvimos os gritos. Estava um tumulto; me separei da mamãe no meio, olhei em volta procurando por eles.

Os pais, professores e alguns alunos começaram a gritar e correr; a maioria entrou nos carros dando partida. Olhei para o estacionamento à procura de Noah e acabei me distanciando da minha mãe. Vi Stilinski que andava entre os carros, corri até ele e o puxei antes que um carro o pegasse.

—Tá maluco, filho da puta! Você tá bem? — disse, ajudando-o.

—O que tá fazendo aqui? — perguntou Noah, me olhando. Escutei um rosnado.

—Merda. — Senti Noah me puxando para ficar atrás dele.

—Fique atrás de mim! — disse Noah, sacando a arma que está em seu tornozelo. Me escondi atrás dele, ouvi dois tiros e em seguida pessoas se aglomeram ao redor de algo. —Vai com a sua mãe... — disse, olhando para mim, e fazendo carinho nos meus cabelos.

—É você, Tio? — perguntei e olhei para o animal morto. Vi mamãe e Scott se aproximando; mamãe me abraçou bem forte.

—É mesmo um leão da montanha? — disse Noah.

—Era... — respondeu Scott. As pessoas começaram a se juntar para olhar.

—Então, tudo isso acabou... — disse Noah. Olhei para Scott, que me encarava. Nada disso acabou, e está longe de terminar.

(...)

Já estava de pijama no quarto do Scott, esperando por ele. Ficava pulando na cama, bagunçando enquanto aguardava.

—Você vai cair. — disse Derek. Levei um susto, o que me fez cair da cama. Escutei uma risada e me levantei, encarando Derek sério. — Eu disse.

—Se eu não tivesse tomado susto, isso não teria acontecido! — digo cruzando os braços. Scott ainda não havia chegado.

—Eu sei, vou esperar ele aqui. Quero ter uma conversinha com ele. — disse Derek.

—Posso escutar?

—Não. Será particular. — disse sério, fazendo um biquinho.

—Poxa, Derek. Por favor.

—Tá bom.

—Eba! Qual é o assunto? — perguntei um pouco confusa.

—Você irá saber.

(...)

—Ele já tá vindo... — avisou Derek.

—E tá desesperado. — digo, arrumando-me na cama. Derek está sentado na poltrona. Ouço os passos apressados, meu irmão abre a porta com certa pressa e corre pra janela, a fechando e olhando por entre as frestas. Scott nem percebe nossa presença. O garoto acende o abajur, iluminando o local, e se assusta quando nos vê.

—AH! UUH! Você tem que parar de fazer isso! — disse Scott, olhando para Derek.

—O que houve? Ele falou com você? — questionou Derek encarando meu irmão.

—É. A gente bateu um papo legal sobre o tempo. — respondeu Scott sarcástico. — Não, ele não falou!

—Você percebeu alguma coisa? Teve alguma impressão? — perguntou Derek.

—Como assim? — perguntou Scott confuso. Revirei os olhos encarando ambos. Derek levanta impaciente.

—Não esqueça que seus sentidos estão aguçados. — respondeu Derek. — A comunicação não precisa ser através da fala. Que tipo de sentimento captou nele?

—Raiva. — disse Scott.

—Focada em você? —questionou Derek.

—Não... Não em mim. Mas com certeza era raiva, deu pra sentir. —respondeu Scott. —Ainda mais quando... desenhou a espiral.

—Pera aí, o quê? O que você disse? —perguntou Derek, me levantei ficando entre eles.

—Ele desenhou uma espiral na janela do meu carro, com um orvalho, sabe... Que foi? Tá com cara de quem sabe o que é... —perguntou Scott, olhando desconfiado para Hale.

—Não. Não é nada. —respondeu Derek saindo, mas Scott o segura.

—Não, não. Espera aí, espera um segundo. Você não pode fazer isso. —disse Scott. —Não pode pedir pra eu confiar em você e depois ficar de segredinho.

—É melhor confiar nele. —digo encarando os dois que me olhavam.

—Não quer dizer nada. —falou Derek, vejo meu irmão destrancando a porta.

—Você enterrou sua irmã debaixo de uma espiral... O que significa? —Scott perguntou novamente, recebendo um breve silêncio do Hale.

—Não vai querer saber. —respondeu Derek, saindo e nos deixando a sós. Scott me olhou.

—Por que minha cama tá bagunçada? —questionou o mesmo.

—Tava pulando, quer chocolate?

—Nem tem.

—Derek me deu uma caixa cheia. —respondi dando os ombros.

—Vocês andam muito próximos. —disse cruzando os braços, sentindo cheiro de ciúmes.

—Oh nenê —digo abraçando a cintura dele —Você é meu favorito ainda, não precisa de ciúmes não.

—Você é minha pequena. —disse beijando minha testa.

—Posso dormir com você?

—Claro.

—Eba —digo me jogando na cama. Scott foi no banheiro para trocar de roupa, o mesmo voltou usando pijama.

—Nada de subir em cima de mim ou me jogar da cama. —disse se deitando ao meu lado.

—Eu não faço isso...

—Ahaha tá. —disse me puxando e me envolvendo com o braço. Depois de um longo silêncio, ouço o mesmo suspirar pesado. —Fica longe da Allison... Fica longe da Allison... —disse para si mesmo, dei uma risada.

—Você está tão na dela.

Mais um capítulo amores espero que gostem e me desculpem se tiver erros de português amores ❤️ 🥰 ❤️ 🥰

O que acharam desse capítulo amores???

Até o próximo capítulo amores 🥰 🥰 🥰

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