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|Capítulo 01|

P.O.V Emma Mccall

Cheguei em casa, deixando meu skate no chão. Chamei pelo meu irmão, mas não obtive resposta; ele provavelmente estava com Stiles. Joguei minha jaqueta no sofá, pensando na jovem que encontrei mais cedo. Uma sensação de familiaridade me envolvia. Com fome, caminhei até a cozinha e, encontrando apenas pasta de amendoim, enchi uma colher e saboreei o gosto delicioso. Subitamente, uma coceira começou na garganta, deixando-me sem ar. Corri para a sala, tentando pegar o telefone antes que caísse no chão, lutando para respirar.

P.O.V Scott Mccall

—Quer entrar?—digo quando Stiles estacionou o Jeep em frente à minha casa.

—Por que não?— - respondeu Stiles, descendo do carro junto comigo. Ao abrir a porta, fiquei chocado ao ver Bloom no chão e vermelha.

—Emma!— gritei, correndo até ela. Peguei-a no colo, chamando por Stiles para ligar o carro, e saí correndo de casa em direção ao veículo.

(...)

Preocupado, passaram-se duas horas desde que Bloom estava sendo atendida por minha mãe e outro médico.

—Calma, ela vai ficar bem— disse Stiles, colocando a mão em meu ombro. Olhei para ele.

—Obrigado.

P.O.V Emma Mccall

Abro meus olhos lentamente, percebo alguém acariciando meu cabelo e vejo Melissa com um sorriso caloroso.

—Oi, meu amor, como você está se sentindo?— ela pergunta.

—O que aconteceu, mamãe? - pergunto ao olhar ao redor, notando que estou no hospital, sentindo um tubo em meu nariz.

—Scott e Stiles te encontraram caída no chão, trouxeram você para cá. Você é alérgica a pasta de amendoim, mas agora está tudo bem, anjinho.— Melissa explica, beijando minha testa.

— A que horas vou para casa?— pergunto com uma careta.

—Hoje à noite, meu anjo. Faremos alguns exames para garantir que está tudo bem antes. Enquanto isso, Scott e Stiles vão ficar com você, está bem?— ela assegura.

— Tudo bem, mamãe.

(...)

Scott e Stiles me fazem rir com suas piadas ruins. Stiles trouxe chocolates para mim, e é claro que Scott teve que garantir que não havia nada de amendoim. Após os exames, posso voltar para casa com os meninos. Minha mãe ainda precisa trabalhar, então, ao chegar em casa, vou direto para o quarto de Scott para dormir ao lado dele.

1 mês depois

P.O.V Narradora

Laura corria pela densa floresta, seu coração batendo descontroladamente em meio à escuridão. O medo a envolvia como uma sombra sinistra. De repente, seu corpo foi brutalmente arremessado ao chão. No olhar aflito dirigido ao tio, ela tentava implorar por misericórdia, seus olhos tingidos de vermelho refletiam o desespero.

—Por favor, pare.—suplicou, mas suas palavras se perderam na noite.

Peter, ergueu a mão, revelando garras afiadas. Um sorriso macabro contorceu seus lábios ao ouvir a confirmação de que haviam encontrado a sobrinha. Um sussurro gélido escapou de seus lábios enquanto murmurava um "perfeito", e então, de maneira impiedosa, cortou a garganta de Laura, deixando a escuridão envolver com sua crueldade silenciosa.

P.O.V Emma Mccall

Estava deitada em meu quarto lendo uma HQ, com minha mãe no trabalho e só eu e Scott em casa. Ele se preparava para o primeiro dia de aula em seu quarto quando ouvi um barulho no corredor. Joguei minha HQ na cama e fui até a porta, encontrando Scott segurando um taco de beisebol.

— O que tá fazendo, Soso? — perguntei, assustando-o.

— Que susto, menina! Ouvi um barulho lá embaixo, fica aqui... — respondeu Scott, se recuperando.

— Oi? Nem pensar! Ficar aqui sozinha? Não! Vai que a coisa me pega. Sou linda demais pra morrer. Vou com você. — encarei meu irmão.

— Ok. Fica atrás de mim — falou Scott. Descemos as escadas e fomos até a porta da frente. Scott abriu e saímos. Parei ao seu lado olhando em volta, quando ouvi um rugido vindo do teto da nossa varanda e uma figura apareceu na nossa frente. Soltamos um grito e eu soquei a cara do intruso com toda minha força.

— AIIII SUA GNOMO RUIVO! TU TEM MÃO PESADA! — paramos ao escutar a voz de Stiles.

— BEM FEITO! — digo, batendo o pé e cruzando os braços.

— Stiles, que dia você está fazendo? — questionou meu irmão.

— Você não atendia o telefone. Por que está com um taco? — disse Stiles, com a mão no nariz, ainda de cabeça para baixo. — Ainda bem que tu não quebrou meu nariz.

— Pensei que fosse um predador. — respondeu Scott abaixando o taco.

—Um pre... Olhe, sei que está tarde, mas tem que ouvir isto. — disse Stiles meio animado.

— Fala logo. — resmunguei, cruzando os braços.

— Vi meu pai saindo há 20 minutos. As autoridades ligaram. Estão trazendo oficiais da Polícia de Beacon, até da polícia estadual. — disse Stiles.

— Por que? — questionou Scott.

— Dois atletas acharam um corpo na floresta. — disse Stiles fazendo uma manobra e entrando na nossa varanda.

— Um cadáver? — respondi eu e Scott juntos.

— Não, um corpo vivo! Claro, seus idiotas, um corpo morto. — respondeu Stiles sarcasticamente. Fechei a cara, encarando-o.

— Vou mostrar o idiota quando eu der na sua cara! — respondi dando alguns passos.

— Emma, fica quietinha, princesa. — disse Scott, me puxando pela blusa.

— Tá bom, Soso. — disse, descruzando os braços.

— As mudanças de humor dela me assustam. — disse Stiles, colocando as mãos na cintura.

— Calado! Voltando aqui. Você falou assassinato? — questionei curiosa.

— Ninguém sabe ainda. Só que era uma garota, provavelmente de 20 anos. — respondeu Stiles.

— Espere aí, se acharam o corpo, o que estão procurando? — falou Scott.

— Essa é a melhor parte. — disse Stiles animando. — Acharam só a metade. Vamos lá.

— Sim. — concordei na hora.

— Não. Você fica. — falou meu irmão. Olhei para ele, cruzando os braços.

— Ah é? Se você não me levar, eu irei contar para mamãe que você me deixou sozinha aqui. Ah, e irei contar que você pegou o carro dela sem permissão e ainda bateu o carro. E para o Stiles, seria o tio Noah, sobre ele ouvir as chamadas, todas. — falo, encarando os meninos.

— Você não faria isso, né? — disse Scott meio assustado. Abri um sorriso de lado, encarando ele.

— Scott, você sabe que ela fala. Emma, qual é seu preço. — questionou Stiles. Apenas fiz uma carinha fofa para eles..

(...)

— Não posso acreditar que ele pediu 50 dólares. - resmungou assim que chegamos na reserva, estacionando o Jeep.

— É, eu vou ter que ser escravo dela. - disse Scott, virando-se para mim e Stiles. Eu dei um sorriso para ambos.

— Isso não se faz, sabia? - comentou  Stiles.

— Quer que eu conte para seu pai? E você para a mamãe? Eu sei de todas as coisas que ambos fizeram. - digo, soltando uma risadinha.

— Scott, ela é uma mini capetinha. - acrescentou Stiles.

— COMO É? - encarei Stiles com seriedade.

— Princesa, isso, você é princesa. - respondeu Stiles nervoso.

— Vamos descer. - disse Stiles, abrindo a porta do carro. Saímos, e eu segui Stiles para a floresta. - Estamos mesmo fazendo isso?

— Você sempre reclama que não acontece nada nesta cidade. - respondeu Stiles.

— Eu só queria dormir bem para o treino de amanhã. - disse Scott.

— Falou o cara que só fica no banco. - comentei passando por ele e seguindo Stiles para dentro da floresta.

— É, porque sentar no banco é um esforço extenuante. - respondeu Stiles.

— Não, porque neste ano eu vou jogar. Na verdade, irei entrar para o primeiro time. - disse Scott com confiança.

— Este é o espírito irmão. No dia que um dos dois estiver no campo, eu vou gritar "São meus garotos". - dei um pulinho, Scott riu e me puxou para ficar ao seu lado.

— E você, nossa garota. - disse Scott passando o braço em volta do meu ombro.

— Com certeza. Todo mundo deve ter um sonho, até um que seja patético e nada realista. - respondeu Stiles com sarcasmo.

— Stiles, só por curiosidade, que metade do corpo estamos procurando? - perguntei abraçando a cintura de Scott.

— Boa pergunta. - disse Scott.

— E se quem quer que tenha matado o corpo ainda estiver por aí? - questionou Scott nervoso.

— Também não tinha pensado nisso. - respondeu Stiles.

— Eu sim, eu saio correndo e deixo vocês dois para morrerem. - digo, me separando de Scott.

— Muito engraçado. - disse Stiles subindo uma área mais elevada da floresta junto com Scott, me deixando para trás.

— Ei! Alguém me ajuda a subir aí, sou pequena demais. - bati o pé no chão, Scott voltou e me puxou pela blusa de frio, soltei um gritinho.

— É reconfortante saber que você planejou tudo e pensou em cada detalhe. - falou Scott.

— Eu sei. - respondeu Stiles recuperando o fôlego.

— Talvez quem tem asma é quem deve segurar a lanterna. - disse Scott pegando sua bombinha e balançando.

— Vem. - disse, pegando sua mão. Andamos um pouco mais até Stiles se jogar no chão e se deitar como um louco. Scott me puxou para levantar junto, ouvimos latidos de cães, provavelmente os policiais com lanternas. Estava tentando recuperar o fôlego.

— Anda, logo. - Stiles falou e se levantou. Antes de eu fazer o mesmo, Scott me puxou. Ajudei ele a levantar e fui atrás de Stiles.

— Stiles! - chamei assim que ele se transformou em um cachorro. Scott me puxou, escondendo-nos atrás de uma árvore.

— Espere, espere.

— Ah não, é o tio Noah. - sussurrei baixinho, e Scott tampou minha boca.

— Deixa este delinquente comigo. - respondeu tio Noah.

— E aí, pai, tudo bem? - disse Stiles.

— Então você escuta todas as minhas chamadas? - questionou tio Noah.

— Não. Não as chatas pelo menos. - respondeu Stiles.

— Onde estão seus parceiros de crime? Principalmente uma certa ruivinha. - perguntou Noah.

— Quem? Emma? E o Scott? Eles estão em casa. Disseram que queriam uma boa noite de sono para o primeiro dia de aula amanhã. Sou só eu. Na floresta. Sozinho. - respondeu Stiles.

— Scott, Emma, estão por aí? Scott? Emma? - disse Noah nos chamando, mas ficamos calados. Dei uma olhadinha, vendo tio Noah puxando Stiles e logo saindo.

— Poxa... Perdemos nossa carona. - disse, olhando para Scott.

— Vamos... E não solta minha mão. - disse Scott, pegando minha mão.

(...)

Fazia 10 minutos que eu e Scott estávamos andando. A chuva começou a cair, e ficamos alertas. Paramos de andar, meu irmão soltou minha mão para usar a bombinha. Tomei um susto ao ver vários cervos vindo na nossa direção. Scott me empurrou para o lado, e acabei caindo de bunda, ou melhor, comecei a rolar para baixo.

— SCOTTT, SEU FILHO DE UM... - gritei enquanto rolava. Senti meu corpo bater em uma árvore caída, soltei um gemido de dor, sentei no chão e olhei para o morro onde caí. Levantei, limpando minha roupa. - Vamos lá. - Comecei a subir, escutei um grito e vi Scott rolando na minha direção. - Merda! - O garoto bateu em mim, fazendo nós dois irmos para baixo. - Ai!

— Desculpa. - disse Scott, se levantando e me ajudando. Agarrei no garoto, e começamos a andar. Escutei um rosnado. Nós viramos e vimos um lobo vindo na nossa direção. Ele nos derrubou no chão, puxando eu e Scott. Senti o mesmo mordendo meu pulso, soltei um grito e soquei sua fuça. Levantei e puxei Scott. Saímos correndo o mais rápido que podíamos, corremos até a estrada. Scott me abraçou forte, protegendo-me do carro que passou perto de nós.— Ai! - me separei dele, vendo a mordida na sua barriga.

— Ta feio isso.

— Você tá bem? - disse Scott preocupado.

— Tá tudo ótimo, tudo perfeito. Nem parece que saí rolando do morro abaixo, e duas vezes. A segunda foi uma anta que caiu em cima de mim. - falei sarcasticamente, cruzando os braços.

— Você tá bem. Agora vamos. - disse ele, me puxando pela blusa.

(...)

Acordei com o despertador, levantei da cama na força do ódio e fui até o banheiro fazer minhas coisas e tomar um banho. Olhei para o meu braço, notando que a mordida tinha sumido. Apenas fiz um curativo e logo fui vestir roupa: uma blusa listrada, calça jeans jardineira e meus tênis All Star.

(...)

Depois do café, eu e Scott fomos para a escola. Ele de bicicleta e eu de skate. Vi meu irmão guardando sua bicicleta, peguei meu skate e fiquei esperando por ele. Olhei para Jackson saindo do carro.

— Cara, cuidado com a pintura. — alertou Jackson rude.

— Ei! -—digo, entrando na frente. Jackson me olhou feio, apenas respondi mostrando a língua enquanto ele saía. - Idiota!

(...)

— Deixa eu dar uma olhada. - disse Stiles, e Scott levantou a blusa mostrando a mordida. Stiles ficou impressionado. - Ué? Emma também foi? - disse, pegando meu braço e mostrando meu pulso.

— Você nem me falou? — disse Scott, me olhando.

— Precisava? — falei fazendo careta, puxei meu braço. - Eu tô bem.

— Continuando? — disse Stiles.

— Estava escuro demais, mas tenho certeza de que era um lobo. — disse Scott.

— Lobo gigante. - falei, andando ao lado deles.

— Um lobo mordeu vocês dois? Não, sem chance. — comentou Stiles.

— Ouvimos um lobo uivando. — respondeu meu irmão.

— Não ouviu. O que quer dizer? Sabe o que nós ouvimos? — disse, arrumando minha mochila nas costas.

— Não existem lobos na Califórnia, beleza? Pelo menos em 60 anos. — afirmou Stiles, me fazendo revirar os olhos.

— Tá bom, se você não acreditar em mim e no Scott... — questionei o garoto.

— Não vai acreditar em mim, porque essa aí meio que saiu rolando e não viu. Eu achei o corpo. — disse Scott.

— Você tá brincando? — questionou Stiles sem acreditar.

— Não, bem que eu gostaria. Vou ter pesadelos por um mês. Ainda bem que Emma não viu. — afirmou meu irmão.

— Poxa, queria ter visto. — resmunguei baixinho.

— Ah, Deus, isso é muito legal! Deve ser a melhor coisa que aconteceu nesta cidade desde... Desde o nascimento de Lydia Martin... — disse Stiles, vendo a mesma passando. - Ei, Lydia, você parece... - a garota passou por nós sem dar bola para Stiles. - Que vai me ignorar. A culpa é sua. — disse olhando para o melhor amigo. - Por me transformar num nerd, igual a você.

— Stiles. — disse, chamando a atenção do garoto, o mesmo só me olhou. — Você vai morrer virgem. Se bobear, eu perco primeiro que você. — falei, saindo e indo para o pátio da escola.

— COMO É? VOCÊ É NENÊ! — responderam juntos. Soltei uma risada, coloquei o skate no chão, subi em cima e fui para o pátio, a escola tinha dois prédios, a única coisa que conectava era o refeitório.

(...)

— Como todos sabem, foi mesmo encontrada um corpo na floresta ontem à noite. E tenho certeza que essas mentes ávidas de crianças estão pensando em vários cenários macabros para o que aconteceu. Mas estou aqui para contar que a polícia tem um suspeito em custódia, o que significa que podem dar atenção total ao programa das aulas deste semestre que está em suas carteiras. — disse a professora. Peguei a folha, na hora um celular tocou, me assustando. Olhei em volta da sala procurando.

— Mamãe! São três ligações pra mim e pra Ally, e apenas é o primeiro dia de aula, tá exagerando. Não sou bebê mais. — escutei uma voz de um garoto. Olhei para a janela vendo um garoto sentando no banco procurando algo na bolsa. — Tudo, sim... pera... apenas esqueci uma caneta, o resto tá ok. Eu já vou, ok? Tá.. tá... Te amo.

— Desculpe te fazer esperar. — vi o diretor se aproximando do garoto, pisquei tentando entender o que acabou de acontecer. — Estava dizendo que São Francisco não é onde você cresceu, rapazinho?

— Não, nós moramos lá por mais de um ano, o que é incomum na minha família. Bom, acho que minha irmã deve ter falado com o senhor já. — disse o garoto.

— Sim. Tomara que Beacon Hills seja sua última parada por um tempo. — respondeu o diretor. Fiquei olhando para a porta da sala, logo foi aberta pelo diretor ao lado de um garoto loiro. — Classe, este é o novo aluno, Brian Argent. Por favor, façam com que ele se sinta em casa. — disse e logo saiu. O garoto andou entre as carteiras, sentando atrás de mim. Abri meu estojo pegando uma caneta, me virei olhando para ele.

— Oi, acho que vai precisar. — digo, e o garoto deu um sorriso tímido.

— Obrigado. — disse o mesmo pegando. — Ah, meu nome você já sabe.

— Emma... Sou Emma McCall. — digo me apresentando.

— Prazer, Emma. — disse Brian. Dei um sorriso virando para frente, e a professora começou a passar a matéria da aula.

(...)

— Então você também é irmã mais nova? — perguntou Brian assim que saímos da sala.

— Pois é, vida de irmãos mais novos não é fácil.

— Concordo com você. — disse Brian, concordando. Soltamos apenas uma risada. Enquanto andávamos, eu escutava as pessoas conversando baixinho ou de longe.

— Eu estou ficando louca, só pode. — resmunguei baixinho.

— Então tem futebol aqui? — perguntou Brian, chamando minha atenção.

— Futebol é piada em Beacon Hills. O esporte aqui é lacrosse. — respondi para o garoto.

— Tipo no gelo? — perguntou Brian, confuso.

— Sim, só que no campo. O treino é daqui a pouco, quer ir?

— Sim..

(...)

Chegamos correndo no campo, os meninos já estavam se aquecendo. Brian pegou minha mão, me puxando até Lydia Martin, que estava ao lado de uma morena linda.

— Oi, maninha feia. — disse Brian. A garota olhou para ele rindo. — Ally, fiz uma amiga. Olha, Ally, essa é Emma. Emma, essa é a Allison.

— Oi. — disse, tímida.

— Oi, prazer em conhecer. — disse Allison, sorrindo.

— Meu Deus! Como eu nunca te vi? — questionou Lydia, me olhando. — Você é tão fofinha. — disse, apertando minhas bochechas. — Você vai ser minha nova bebezinha ruivinha. Allison, podemos enfeitar eles. — disse Lydia. Eu e Brian nos olhamos, demos um grito e saímos correndo até outro banco. De longe, as meninas deram risadas altas.

— Aquela ruiva é doida! — disse Brian, sentando. — Quem é seu irmão?

— Aquele. — disse, apontando para Scott, que estava no gol. — Que merda ele tá fazendo no gol? Isso vai ser divertido. VAMOS LÁ, MANINHO. — disse, me levantando. O mesmo me olhou sorrindo, ele foi para o gol, e eu me sentei.

— Quem é ele? — escutei Allison perguntando.

— Não sei. Por quê? — respondeu Lydia.

— Ele está na minha aula de inglês. — disse Allison. O treinador apita, fazendo eu e Scott ficarmos incomodados. Levei as mãos até minha cabeça, olhei para Scott que fazia o mesmo. Fiz careta depois dele cair no chão por causa da bolada que levou na cara, arrancando risos de todos.

— Boa defesa com a cara, ein McCall!

— VAMO LÁ! MOSTRA PRA ESSAS ANTAS! — disse, incentivando meu irmão.

— CALA A BOCA, PIRRALHA! — disse um garoto.

— VEM CALAR, CORNO! — disse, mostrando o dedo para ele. Brian me puxou, fazendo eu sentar. Scott se levanta segurando o taco, e outro garoto se prepara para lançar a bola. Num movimento rápido, Scott defende, fazendo todos o encararem surpresos, principalmente eu. Abri e fechei minha boca várias vezes, surpresa.

— Nossa. — disse Brian. Outro garoto pegou a bola, correndo em direção ao gol, lançando-a, e Scott fez uma defesa esplêndida, fazendo todos gritarem, inclusive eu e Brian.

— ESSE É MEU GAROTO! — disse, levantando e batendo palmas. Scott fez mais três defesas, arrancando mais gritos e palmas das pessoas. Jackson encarou tudo, entrou na frente de um garoto, e então, correu habilidoso em direção ao gol. Mas seu momento de glória acabou quando meu irmão defendeu a bola, levando todos ao delírio. — ISSO!

— Seu irmão é bom. — disse Brian.

— Né, até eu tô surpresa. — disse, ainda surpresa.

(...)

— Eu não sei como é que eu fiz. Foi como se eu tivesse todo o tempo do mundo para pegar a bola. — Scott falou enquanto atravessávamos o pequeno córrego da floresta, indo em direção ao local onde Scott perdeu a bombinha. — E essa não foi a única coisa estranha. Eu posso ouvir coisas que eu não devia ouvir. Sentir cheiros.

— Você também? — digo, fazendo ele me olhar surpreso.

— Você, também? — perguntou Scott, me olhando. Só concordei.

— Igual a você. Acho que estamos loucos? — digo, olhando para ele e Stiles.

— Sentir cheiros? Tipo o quê? — perguntou Stiles, olhando para nós.

— Tipo o chiclete de menta no seu bolso. — falei eu e Scott juntos. Stiles fez careta, duvidando.

— Eu não tenho chiclete nenhum... — respondeu Stiles, colocando a mão no bolso e tirando de lá um chiclete de menta, me fazendo arregalar os olhos. Scott abriu os braços, mostrando que tinha razão.

— Tá vendo! — disse novamente eu e meu irmão juntos.

— Isso aí começou com a mordida? — questionou Stiles.

— E se for uma infecção? E meu corpo estiver cheio de adrenalina e eu entrar em choque? — perguntou meu irmão, quase entrando em pânico.

— Para de enxergar idiota! — digo, ficando ao seu lado.

— Quer saber, acho que já ouvi falar nisso, é um tipo específico de infecção. — disse Stiles, colocando as mãos na cintura.

— Fala vem — digo, arrumando minha blusa e pegando minha touca, colocando no cabelo.

— É sério? — disse Scott, parando de andar para encarar o melhor amigo.

— É. É, acho que se chama licantropia. — disse Stiles, obviamente zoando.

— Você não é burro de acreditar nisso? — digo, encarando meu irmão.

— E o que é isso é ruim? — disse Scott. Revirei os olhos, sem acreditar que ele caiu nessa.

— Ah, é bem ruim. Mas só acontece uma vez por mês. — disse Stiles sarcasticamente. Segurei para não rir, até eu não sou tão tapada quanto o Scott.

— Uma vez por mês? — Scott perguntou, sem entender.

— Aham. Na noite de lua cheia... Auuuuuh! — disse Stiles, me fazendo rir, e ele recebeu um empurrão de Scott. — Foi o que você ouviu, um lobo uivando!

— Cara, eu posso ter uma coisa muito séria! — disse Scott, desesperado.

— Eu sei, vocês são lobisomens! Grrr! — falou Stiles com sarcasmo. Olhamos para ele. — Tá na cara que eu tô brincando. Mas se eu começar a derreter toda a prata que eu tenho com um maçarico é porque sexta é noite de lua cheia!

— Não. Eu juro que foi assim. Eu vi um corpo aqui, um cervo passou correndo, e eu deixei cair a bombinha. — disse Scott.

— Eu saí rolando do morro. — digo, levantando a mão. — Depois uma anta me jogou de volta. — digo, ajudando a procurar.

— O assassino pode ter levado o corpo. — questionou Stiles.

— Se levou, acho bom ter deixado a bombinha, custou uns $8 dólares. — respondeu Scott.

— Agora só falta o doido ter pegado a bombinha e querer incriminar o Scott. — digo, brincando, fazendo meu irmão me olhar assustado. — Brincadeirinha.

— Aí! — disse Stiles, batendo no ombro do Scott, e me levanto rapidamente ao ver um homem super gostoso a alguns metros de distância enquanto se aproximava.

— O que estão fazendo? Hein? — disse um pouco mais próximo. — Aqui é propriedade privada. — perguntou o homem.

— Foi mal, cara, a gente não sabia... — respondeu Stiles.

— É, a gente só tava procurando uma coisa, mas... Deixa pra lá. — disse Scott.

— Oh bonitão com cara feia! Eu não tô vendo nenhuma placa aqui falando sobre propriedade! Então aqui é público! — digo, encarando ele. O homem me olhou sério. Mostrei a língua pra ele, deixando-o indignado. — Não precisa olhar com essa cara azeda que você tem. Você não sabe sorrir não? — questionei, dando um sorriso. O homem só me olhava com certa curiosidade.

— Caladinha capetinha da nossa vida. — disse Stiles.

— Boca e sua? Não né? Então calado você! — digo. Olhei de volta para o homem que jogou a bombinha pro meu irmão e se virou indo embora. — TCHAU, BONITÃO!

— Tá doida, menina? — disse Stiles, me olhando.

— Não. — digo, sorrindo.

— Vamo embora gente, eu tenho o que fazer. — disse Scott desanimado e se virando para ir embora, mas Stiles o impede.

— Cara, aquele é o Derek Hale! Você lembra, né? Ele é um pouco mais velho que a gente! — respondeu Stiles.

— Lembrar do quê? — questionou Scott.

— Da família dele. Todo mundo morreu num incêndio tipo uns 13 anos atrás, mesma época que a Emma foi... — disse Stiles, mas logo ele calou a boca após Scott dar uma olhada séria pra ele. Olhei sem entender.

— Depois de eu? — perguntei, confusa.

— Nada, irmãzinha. — respondeu Scott, tentando parecer calmo. — Aliás, o que ele quer aqui?

— Vamos embora. — disse Stiles já saindo com meu irmão. Olhei para trás pela última vez e segui os meninos.

(...)

Já estava de noite e chovendo, mamãe estava no trabalho, assim como Scott, então fiquei sozinha. Já havia jantado e feito todos os meus deveres de casa. Estava no meu quarto, deitada na minha cama, olhando para o teto. Levantei, fui até o meu computador e o liguei.

— A mocinha devia estar na cama? — me virei vendo a mamãe na porta do meu quarto. Me levantei e corri até ela, abraçando forte. — Oi, meu amor, como foi hoje?

— Legal, mãe. — disse, separando dela. — Fiz um amigo hoje.

— Jura? — disse Melissa, se levantando até a cama e me deitando. — Nome?

— Brian Argent, ele tem uma irmã bonita. Mãe, não tô com sono, posso abrir a boca.

— Tá sim, amanhã você tem que acordar cedo. — disse Melissa, me cobrindo. — Boa noite, princesa. — disse beijando minha testa.

— Boa noite, mamãe. — disse, fechando os olhos.

(...)

Sinto um vento no meu rosto, me viro abrindo os olhos e vejo o céu azul. Sento e percebo que estou no meio da floresta. Coloco a mão no tronco da árvore e me levanto, vendo Scott sem camisa, apenas com bermuda.

— Scott? — chamo ele, o garoto me olha assustado. Vou para perto dele e olho para o lado, na nossa frente. — Onde estamos?

— Não sei, vem. — diz Scott, pegando minha mão, e saímos andando pela floresta. Paramos no meio, olhando em volta. Vejo uma figura estranha um pouco longe, puxo a mão de Scott, fazendo-o olhar também, e começamos a correr. Enquanto corremos pela floresta, sempre olho para trás para garantir que a coisa não está nos seguindo. Pulamos o muro e caímos dentro da piscina. Começo a tossir, sinto a mão de Scott me puxando para cima. Olhamos para um cara que regava as plantas.

— Bom dia. — dizemos eu e Scott juntos.

(...)

Estava no corredor guardando meu material quando vejo Brian correndo e dois meninos atrás dele. Fechei meu armário e corri até ele, subi as escadas vendo Brian sendo jogado contra a parede e levando um soco.

— Eu já disse que não fui eu! — respondeu Brian. Me aproximei fechando o punho.

— Vou acabar com você! — disse o garoto levantando o punho.

— Ei! Ele é meu melhor amigo, não é bom de briga. Mas eu sim. — digo puxando o menino pela blusa e socando o nariz dele. O garoto caiu no chão com a mão no nariz.

— Aaaa, ela quebrou meu nariz! — disse o menino. Olhei para o outro menino ameaçando ele, o mesmo saiu correndo.

— Fiquem longe dele, seus idiotas!

— Escutaram ela! Já disse que você é a melhor? — disse Brian me olhando.

— Não. Mas fala de novo. Sei que sou a melhor. Seu nariz. — digo indo até ele e limpando.

— Aii. — resmungou o loiro.

— Desculpa. Olha, não quebrou, sorte.

— Obrigado por me defender... Eu não sou bom como minha irmã Ally... — disse Brian meio sem jeito.

— Ai, você é sortudo. Tenho certeza de que é bom em algo. — digo passando meu braço em volta do seu pescoço. — Vamos?

— Sim. — disse Brian. Antes de sairmos, Jackson parou bem na nossa frente.

— Oh, tampinha, me diz como seu irmão arruma os músculos. — perguntou Jackson.

— O quê? — perguntei confusa.

— Onde ele compra a bomba? — disse Jackson.

— Olha, cara, meu irmão não precisa disso, ele é bom no jogo, bem melhor que você. Está com inveja dele? Ah, e isso. — respondi encarando o garoto.

— Escuta aqui, sua pirralha! — respondeu Jackson sério.

— Não escuta você. — digo me aproximando de Brian, dou um pulinho e puxo Jackson pela blusa, fazendo ele ficar um pouco na minha altura. — Se tentar fazer algo contra mim ou meu irmão, eu juro que vai se arrepender muito! Scott não precisa tomar nada e nunca precisou. Então pega essa sua inveja e enfia no teu cu, seu playboy invejoso de merda! — digo jogando ele no chão, me viro e pego na mão de Brian, saindo em direção ao campo.

— Você literalmente é minha melhor amiga. — respondeu Brian com um sorriso bobo.

— Claro que sim. — digo piscando para ele.

(...)

Chegamos e sentamos nas arquibancadas. Stiles olhou para mim e fez careta ao ver Brian ao meu lado, então mostrei a língua, focando no jogo.

— Oi gente, posso me sentar aqui? — perguntou Allison se aproximando.

— Claro. — disse Brian, e Allison sentou no meio de nós.

— Você não disse seu sobrenome? — perguntou Allison.

— Mccall. — falo, sorrindo de forma fofa.

— Ahh...Você... É alguma coisa do Scott? — perguntou Allison confusa e curiosa, olhando para o campo onde os meninos jogavam.

— Somos irmãos. — digo dando de ombros.

— Irmã do Scott? Eu não sabia. — disse Allison. — Você é fofa.

— Você é bonita. — digo sorrindo.

— Você também é muito bonita, Lydia ainda quer fazer você de boneca dela. — disse Allison rindo. Fiz careta, rindo e negando com a cabeça. — Ele é muito bom...

— Sim, nem parece que às vezes é idiota. Ah, ele tá na sua. — falei mexendo as sombras.

— Como? — disse Allison meio sem graça e sorrindo.

— Meu irmão te acha bonita e com certeza tá afim de você. — digo, fazendo eu e Brian rirem.

— Ela também gosta dele, né irmã? — disse Brian, zoando com ela. Allison deu um sorriso tímido, meio que concordando. Voltamos a prestar atenção no jogo, Scott fez o gol, e eu, Brian e Allison gritamos juntos, assim como o resto das pessoas. O treinador chamou meu irmão, e ele foi até ele. Ele disse algumas coisas, mas o que de fato gostei de ouvir.

— Você vai jogar, garoto. Você tá no primeiro time! Vamo lá! — disse o treinador, fazendo todos levantarem e baterem palmas. Meu irmão olhou sorrindo.

— Esse meu irmão. — digo sorrindo orgulhosa. Me levantei, pegando meu skate. — Tenho que ir, vejo vocês logo?

— Claro. — respondeu Brian.

— Nós também, já vai. Vamos, Brian? — disse Allison, se levantando, assim como Brian.

— Tá bem, tchau ruivinha. — disse Brian, se afastando junto com a irmã.

— Tchau loirinho. — falei, descendo das arquibancadas, indo até Scott.

— Então você e a Allison se conheceram? — perguntou Scott enquanto pegava sua bicicleta. — Quem é aquele menino? E o irmão dela?

— Ela é super legal, gente boa e bonita. Sim, é o Brian, somos melhores amigos. Ah, sobre a Allison... Você tá na dela. — disse, fazendo Scott dar um sorriso bobo. — Você está tão na dela.

— Ah, não enche. — disse meu irmão, me empurrando de leve e rindo.

— Tá apaixonado, Scott tá apaixonado. — digo cantarolando, e meu irmão deu um tapa na minha cabeça.

— Vai pra casa, vai. Tenho que trabalhar. — falou Scott, beijando minha testa. Concordei e coloquei meu skate no chão, subindo em cima e saindo.

— VOU PRA CASA DO STILES!

(...)

Estava na casa do Stiles, de frente para o notebook, tentando encontrar uma resposta para o que aconteceu comigo e Scott. Fiquei pulando na cama e atormentando o Stiles, que se virou para me olhar.

— Epa! Desce! Vai descer, cama é só para dormir e não pular. — disse Stiles.

— E para transar. — continuei pulando.

— Você não tem idade para essas coisas! Como você sabe? — questionou Stiles, se virando e me encarando.

— Mamãe já me explicou. Tenho 13 anos, logo faço 14 anos, e além disso, tem a internet. — disse, pulando e sentando na cama.

— Não pula. — disse Stiles, ficando de frente para o notebook novamente. Fiz careta imitando ele. — Para com isso, mocinha.

Alguém bateu na porta, assustando eu e Stiles. O mesmo se levantou e foi abrir, revelando Scott sorrindo.

— Entre. Você tem que ver isto. — disse, e logo ele entrou.

— Vou comer. — disse, pulando da cama e saindo do quarto.

— SÓ FIQUE LONGE DO MEU DOCE! — disse Stiles. Revirei os olhos, descendo as escadas e indo até a cozinha. Abri a geladeira, peguei o doce do Stiles, abri e comi mesmo. Comecei a escutar a conversa dos meninos no andar de cima. Estava começando a ficar preocupada e talvez acreditando no Stiles. Escutei um barulho no quarto, saí correndo até o andar de cima. Scott passou por mim meio estranho. Entrei no quarto vendo Stiles encostado na parede, olhando para a cadeira. Olhei também, vendo uma marca de garras.

— Eu acredito em você. — disse, pegando em sua mão.

— Tem você! Eu esqueci completamente que você também está sentindo como ele. — perguntou Stiles.

— Irei ficar bem. Prometo, eu não sou como o Scott. — disse, puxando ele e beijando sua bochecha.

(...)

— Eu já disse, minha conta de matemática está certa, Allison me ajudou. — disse Brian do outro lado da linha.

— Acho bom!

— Ei, eu sou inteligente, só que matemática sou péssimo. — disse o garoto.

— Também odeio matemática.

— Meu pai tá chamando, te vejo depois? — disse Brian.

— Sim, até.

— Até. — disse a Brian, desliguei o meu computador, fechei meu caderno de matemática, guardando dentro da mochila. Me levantei indo para o quarto do Scott, vendo mamãe entrando.

—Scott, você sabe o que... ECOO — digo fechando meus olhos após vê-lo só de toalha na cintura. — Mãe, ajuda aqui.

—Calma, já estou indo. — sinto as mãos da minha mãe sobre os meus olhos me guiando até onde meu irmão está.

—Qual é a fofoca?

—Para de ser curiosa, menina — diz Scott rindo.

—É uma festa ou um encontro? — questiona minha mãe.

—As duas coisas. — diz Scott empolgado.

—Hmm, o nome dela? — pergunta novamente Melissa.

—Allison. — responde Scott como um bobo apaixonado.

—Allison... Bonito. — diz mamãe, e ouço um barulho metálico que já suponho ser a chave do carro.

—Obrigado. — diz Scott com empolgação.

—Mãe, ela é gata, super bonita, tranquila e legal. Ela tem um irmão, o Brian, meu melhor amigo. Posso trazer ele um dia aqui? — digo bem empolgado.

—Ah é? Então seu irmão é um cara de sorte! E sobre seu amigo, pode sim, vou adorar conhecê-lo. — diz Melissa.

—Oba!

—Bom, não temos que conversar, não é? — pergunta mamãe.

—Mãe, eu não vou falar de sexo com você! — diz Scott sério, me fazendo rir alto.

—Ah meu Deus, não! Eu só ia falar pra você encher o tanque, me dá isso aqui! — diz Melissa um pouco brava e sem jeito.

—KKKKKKKKKK, SEXO? SCOTT! KKKKKKKKKK, TU É VIRGEM AINDA.

—Mamãe! — diz meu irmão.

—Filha, por favor. — diz Melissa com a voz querendo rir.

—Eu retiro... Só que não. — digo rindo mais ainda.

—Vem, meu amor. — diz Melissa me tirando do quarto do Scott. Me viro olhando pra ela. — Vai ficar bem sozinha?

—Sim, mãezinha, eu vou.

—Deixei a comida no forno pra você, ok? Te amo, anjo. — diz Melissa.

—Também te amoo. — digo abraçando ela.

(...)

Fiquei no meu quarto a noite toda, começei a me sentir estranha, então fiquei apenas na minha cama. Minha respiração estava super pesada e ainda estava suando muito. Levantei-me indo para o banheiro, tirei minha roupa e liguei o chuveiro. Entrei dentro da banheira, deixei a água cair sobre meu corpo e coloquei as mãos nos meus ouvidos sentindo algo me chamar. Tirei minhas mãos olhando para elas e vendo garras surgindo. Levantei de uma vez e desliguei o chuveiro, saí do banheiro e peguei meu pijama de unicórnio para vestir. Voltei para o banheiro e fui até o espelho, olhei para minha boca vendo dentes parecendo presas. Meus olhos ficaram amarelos, fiquei bem assustado e me afastei saindo do quarto. Fui até a janela e abri.

P.O.V Narradora

Após Emma sair de casa, os sintomas começaram a afetar Scott. Stiles chegou pouco depois e foi até seu amigo, tentando manter uma conversa para entender o que estava acontecendo. Após cerca de 10 minutos, Stiles ouviu o som da janela sendo aberta. Antes de sair, ele se lembrou de Bloom, a irmã mais nova de Scott, e correu até o quarto dela. Ao abrir a porta apressadamente, Stiles não encontrou a pequena.

— Droga! Bloom! — exclamou Stiles, saindo correndo atrás, preocupado com o paradeiro da irmã de Scott.

(...)

Após Derek salvar Scott dos caçadores e terem uma conversa sobre a mordida, Scott não fazia ideia de que sua irmãzinha, Emma, também estava na floresta e Derek não imaginava que ela também havia sido mordida. Os dois estavam em silêncio até que esse silêncio foi quebrado por um grito.

— O que foi isso? — questionou Derek. Scott começou a pensar e lembrou-se de alguém.

— Emma... ela foi mordida junto comigo. — disse Scott, olhando para Hale, que arregalou os olhos e saiu correndo em direção ao grito, com Scott logo atrás.

(...)

Emma estava em cima de uma árvore, observando o caçador com medo. Derek chegou por trás, agarrou o homem e o jogou para longe. Em seguida, ele olhou para cima, encarando a garotinha.

— Ei, desce! Anda! Vai! — disse Derek num tom carinhoso. — Aí, não vou machucar você. — continuou, Emma olhou pensando, respirou fundo e pulou no colo de Derek. Os dois se encararam, os olhos da garota pareciam familiares para Derek.

— Uma criança? Sério? — questionou Derek sem paciência.

— Tenho 13 anos, idiota! — retrucou Emma pulando do colo do Hale. — Obrigada, aliás.

— De nada... unicórnio. — disse Derek com um pequeno sorriso.

— Bloom! — exclamou Scott correndo em direção a ela e a pegando nos braços. A ruiva apertou o irmão.

— Faz dodói, isso dói. — disse a ruiva, toda fofa. Scott a ajeitou nos braços, enquanto Derek desaparecia, deixando os Mccall sozinhos. No entanto, Derek sentia que conhecia aquela garota de algum lugar.

(...)

Emma já havia dormido no colo do Scott enquanto ele caminhava pela estrada com ela. Stiles parou o jeep ao lado deles, Scott abriu cuidadosamente a porta e entrou no carro com a irmãzinha no colo. Ele a ajeitou e beijou os cabelos dela com carinho.

(...)

Na manhã seguinte, a escola seguiu seu curso apesar dos eventos da noite anterior. Emma e Brian saíram juntos, caminhando lado a lado.

— Podemos marcar um dia para você ir lá em casa — sugeriu Brian.

— Pode ser — concordou Emma.

— Ei, meu pai está ali — apontou Brian para um homem ao lado de Allison.

— Vai lá, até mais.

— Até — despediu-se Brian, deixando um beijo na bochecha de Emma antes de sair correndo. Observando Scott, Emma notou que ele estava encarando o pai de Allison, o quepareceu um tanto estranho para ruiva.

Esse foi o primeiro capítulo amores espero que gostem e me desculpem se tiver erros de português ❤️ 🥰 ❤️ 🥰 ❤️

O que acharam da Bloom??

A relação de Emma com o povo?

Aaa espero que vc gostem da relação da  Emma e Brian

Até o próximo capítulo amores 🥰 🥰 🥰

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