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Bônus B-day: Vega Misttigan

   Hello bruxinhoooos!!

  Chegou, chegou. Avisa que hoje o dia é todo delaaaa. Ela que aprendeu a ser adulta antes do tempo, ela que é a irmãzinha do coração do menino que sobreviveu, ela que roubou o coração do garoto mais fofo de Hogwarts: Vega Lilian Black-Misttigan.

  Esse capítulo é meio tristinho, mas não esqueçamos que é niver dela, haha.

   Nos vemos lá em baixo.

   Fiquem agora com a leitura!


⚯͛

⚯͛

  Não era em si tarde.

   Acho que devia ser quase dez horas da noite, talvez, não sei ao certo, mas sei que por alguma razão todos já tinham ido se deitar. No entanto, lá estava eu sem conseguir pregar o olho.

   Não, não tinha nada haver com o fato de não estar em meu dormitório em Hogwarts ou mesmo na minha casa em Falmouth, a beira mar, e sim no Largo Grimmauld n° 12, não, tinha nada haver com isso, pois eu estava feliz de está lá na casa onde meu pai cresceu e mais feliz ainda de estar com ele. O problema era outro, por alguma razão eu estava preocupada, com o quê? Nem eu sei.

   Com certeza não era com o Colin, nos despedimos bem antes das férias de Natal, ele voltou com o irmão pra casa e deve passar o feriado na casa da avó paterna com o resto da família em Leicester, e estamos muito bem, ele prometeu que me mandaria cartas quando possível.

   O problema também não tem haver com o Harry, meu irmão de coração é um cabeça dura, mas está tudo bem com ele, já aceitou que não está possuído por Voldemort pelo menos. E também não tem haver com Rox, embora o lance dela ter poderes tenha me pegado desprevenida, totalmente. Médiumaga? Cara, isso é surreal.
  
   Mas na verdade minha insônia não é problema de ninguém. Talvez só seja o fato das férias de Natal estarem acabando e em breve eu ter que voltar para Hogwarts. Não me levem a mal, eu amo Hogwarts, só não amo a mocreia cor-de-rosa que ensina DCAT e também não tô nenhum pouco afim de deixar meu pai, me despedir dele é sempre a pior parte.

  Mas as coisas são assim, pelo menos enquanto estivermos nessa guerra, é horrível, mas é assim. A única coisa que me deixa feliz e motivada a continuar é o pensamento de que em breve eu, meu pai, minha mãe e Harry vamos estar morando juntos, e vai ser tudo feliz quando isso acontecer, eu vou apresentar Colin ao meu pai e ele vai bancar o ciumento como mesmo Harry faz, e vai ficar tudo bem, vamos ser felizes. Tudo depois que Voldemort for destruído.

   Pensar nisso me assusta às vezes.

   Virei de lado na cama, aconchegando mais minha cabeça no travesseiro e me encolhendo debaixo da coberta, enquanto observava agora o quarto em que eu me encontrava; é um quarto pequeno que fica colado ao outro em que meus pais estão, é diferente do meu quarto, claro, as paredes escuras, os quadros de paisagens esquisitas, a mesinha de madeira ao canto com um espelho outrora quebrado, tem um guarda-roupa modelo antigo e a cama de solteiro a qual estou deitada, no piso há ainda um tapete marrom felpudo, apenas isso, não há mais nenhum detalhe a ser acrescentado sobre o quarto, a não ser, talvez, o lustre vintage no teto.

   Lá fora estava silencioso, bem calmo, mas eu estava tão inquieta. Suspirei e dei um pulo da cama, logo calçando minhas pantufas brancas, sem nem puxar a barra do meu pijama que é um pouco maior que o meu tamanho, fazendo assim com que a parte da calça bata no chão. Andei até a mesinha e me olhei no espelhinho, meus olhos estavam meio inchados, uma insônia bem aparente.

   Fui até meu malão, que estava deitado ao lado do guarda-roupa, aberto e com as roupas jogadas em cima dele, uns livros e outras coisas há um ponto, me abaixei e fiquei sentada no tapete mexendo nas minhas coisas, tirei alguns livros, entre eles uns dois que são praticamente do meu gênero favorito, um era V de vingança de Alan Moore, outro era um dos melhores de Agatha Christie, ok, são livros trouxas, mas ainda assim um dos meus preferidos. Minha mãe acha estranho que eu goste tanto de livros sobre casos criminais, mas eu os acho muito interessantes, se bem que V de vingança é mais um drama político, fala de assuntos sérios e assuntos bem complexos, além de ser uma história em quadrinhos, por isso eu amo. Colin gosta de histórias em quadrinhos também, mas não do mesmo que eu, ele é viciado em umas comics de super heróis de um universo cinematográfico trouxa, acho que a única coisa que ele sabe ler são essas HQs mesmo. Nós nos entendemos bem, já que ele sendo nascido trouxa e eu sendo uma mestiça, mas tendo sido criada como uma, conhecemos bem os dois mundos atualmente, e não existe nada melhor do que entender as coisas boas dos dois mundos.

   Nas últimas semanas Colin tem tentado me convencer a irmos ao cinema juntos, daria certo se não morássemos tão longe, fica complicado marcar assim, mas é engraçado o convite dele, levando em conta o fato de sermos bruxos, fiquei imaginando Rox ou Rony em um cinema, seria algo bem engraçado de se ver, os dois são tão desatualizados nas coisas trouxas que chega a ser cômico. Se bem que, é sério, não sinto tanta falta assim de tecnologia, ter magia é bem mais satisfatório. Mas bom… Colin quer que a gente assista um filme em desenho animado que é sobre uns brinquedos que ganham vida… é totalmente estranho, mas interessante talvez.

   Eu não o dei uma resposta sobre o convite, não ainda, estou com coisas na cabeça por enquanto e não consegui raciocinar, mas o Col é sempre um fofo.

   Afastei os livros para um lado e encontrei o que eu procurava, uma caixa com fotos, umas polaróides fofas e umas outras fotos bruxas que se movimentam. Colin ama fotografar, exclusivamente se for eu, não sei o porquê, enquanto isso eu amo guardar essas fotinhas de recordações, amo ainda mais as de nós dois juntos.

   Peguei uma específica em cima das outras na pilha de fotos e sorri para nossos rostos que sorriam de volta e acenavam, estávamos no jardim, perto do lago e algumas borboletas voavam ao redor, lembro-me bem desse dia e não o esqueceria nem em um milhão de anos… foi o dia em que Colin e eu nos beijamos pela primeira vez.

   Eu o beijei na verdade, ele é meio tímido demais pra tomar iniciativa, mas confesso que depois que ele pega intimidade ele mostra um lado que ninguém imaginaria, é como uma frase que ouvi falar uma vez há uns tempos “sou tímido, não santo”, bom isso exemplifica grande parte dos que só vemos a carinha de anjinho, e Colin é um desses, garanto.

   Mas bom, foi perfeito. Colin realmente é um fofo, meio crianção tem hora, mas eu sei que na verdade eu que sou muito cabeça dura pra minha idade, porém Col também tem seus problemas, ele tem o jeito fofo que esconde seu trauma de infância; ele perdeu a mãe em um acidente de carro quando tinha nove anos, só estava ele e ela no veículo, foi difícil pra ele se abrir pra mim e eu percebi claramente o quanto aquilo o incomodava, ele sente que a culpa do acidente foi dele, na época ele não entendia muito bem o que aconteceu, mas atualmente ele acha que pode ter feito alguma magia acidental que ocasionou a batida, mas não tem certeza alguma disso, às vezes o Col fica muito mal quando se lembra disso e simplesmente fica se remoendo pensando o porquê não morreu junto com ela. É bem complicado puxar ele dessa bolhinha muitas vezes, mas eu o entendo, e por isso não acho imaturo quando ele age como criança mesmo aos quinze anos, compreendo que o jeito dele brincar é a forma dele esquecer, não pensar na infância. E eu amo o jeito dele, tudo nele.

   Será engraçado quando papai souber que “estou namorando”, é, entre aspas mesmo já que não rolou pedido oficial ainda, eu só não pedi eu mesma porque é engraçado ver as bochechas dele vermelhas se alguém menciona esse assunto, Dênis é um claro exemplo de quem ama questionar essas coisas ao irmão, meio zuando, deixando meu topolino todo atrapalhado, a relação deles de irmãos é tão fofa, que fico me questionando como seria se eu tivesse tido irmãos de sangue ou mesmo se Harry tivesse sido criado junto comigo. A dor é lembrar que tudo isso seria possível se meu pai não tivesse ido parar na prisão por culpa daquele maldito rato.

  Acabo chutando sem querer a madeira do guarda-roupa na irritação que fiquei ao pensar no rato, ocasionando um barulho de leve, espero que ninguém tenha escutado.

   Simplesmente volto minha atenção às fotos, guardando-as na caixa de volta. Solto um bocejo assim que a fecho, mas ainda não sei se consigo pregar o olho, então simplesmente me levanto e saio do quarto. O corredor tá vazio e está quase tudo silencioso, até que eu caminho até a porta do quarto em que meus pais estão.

   Ok, eu já tenho treze anos, faço catorze daqui a pouco tempo, mas mesmo assim sinto a necessidade de ser um pouco infantil e ter algo que nunca tive.

   Então eu bato na porta, tentando não fazer muito barulho. Segundos depois, vejo a mulher de cabelos castanhos, a quem tanto me assemelham, abrir a porta, meio bocejando e com um roupão por cima da camisola.

— Te acordei, mamãe?

— Ah, não, meu amor, eu ainda não tinha pregado o olho. — Explicou com um rosto ameno — Aconteceu alguma coisa? Não tá conseguindo dormir?

— Quem é, Sisi? — Ouvi a voz de papai no fundo, mesmo que eu não conseguisse ver ele

— É a Vega. — Mamãe respondeu, então voltou a me olhar — O que houve querida?

— É… eu… posso dormir com vocês? — Finalmente soltei a pergunta — Ok, ok, eu sei que não sou mais criança e nem ao menos tive um pesadelo, mas… grande parte das crianças passaram pela fase de dormir com os pais quando tinham um sonho ruim e eu… só queria dormir com vocês dois, os dois, sabe, mamãe?

   Vi o rosto surpreso de mamãe, em seguida um sorriso, ou até seus olhos que ficaram meio vermelhos. Ela também queria ter vivido esses anos da minha infância ao lado do meu pai, eu imagino o quanto deve ter sido difícil pra ela me criar sozinha, então ela entende bem o meu pedido, ela sabe o quanto é importante pra mim.

— Então a pequena quer dormir com o papai e a mamãe é? — Papai apareceu na porta usando um pijama azul escuro e com um sorriso no rosto, me olhando como se eu fosse uma criança de três anos

— Pai! — Eu sorri, daria de tudo pra ter crescido com ele, tudo…

— Olha, por mim tudo bem, mas — E ele se aproximou de mim, colocando uma mão do lado da boca e sussurrando não tão baixo — a sua mãe ronca.

   Eu ri.

— Sirius! — Disse mamãe dando uma cotovelada no ombro dele enquanto ele sorria — A Vega já dormiu comigo e sabe muito bem que eu não ronco, quem ronca é você.

   E ela já foi entrando no quarto, enquanto dava um bocejo e tirava o roupão pra ficar só com a camisola.

   Papai deu uma risadinha em seguida olhou pra mim e fez uma reverência engraçada.

— Deseja serviço de quarto, madame?

   Eu ri e o agarrei, abraçando-o forte e escondendo meu rosto em seu peito.

— Te amo, pai!

   Ele me abraçou de volta, quase sem reação, em seguida me levantou no ar e me rodou.

— Se é pra dormir, vamos dormir, amanhã é outro dia. — Falou em risos depois de fechar a porta e me jogar na cama do lado de mamãe, eu fiquei deitada bem no meio dos dois, como realmente uma criança faria

   O quarto deles não tinha muita coisa, um lustre no teto, a cama de casal, uma cômoda antiga e um guarda-roupa, além de uma escrivaninha, tudo muito antigo e estranho, ou até vintage, mas confortável.

   Eu abri um sorriso olhando pro teto, sabendo que estava do lado das duas pessoas que mais amo na vida, sabendo que meu pai e minha mãe estavam comigo.

— E então, deseja uma história, senhorita? — Papai perguntou ao se deitar, puxar a coberta um pouco e assanhar meu cabelo

— Eu não sou criança, pai. — Falei, mas eu ria

— Não é, mas está na cama do papai e da mamãe mesmo assim, não é?

   Eu ri, e mamãe também, enquanto tirava uma mecha do meu cabelo da frente do meu olho.

— E claro, a pessoa é muito adulta aos treze anos, né? — Papai voltou a alfinetar, ficando deitado de lado pra poder me olhar

— Faço catorze em maio. — Retruquei rindo

— Uma boa diferença, não? — Ele revidou

— Ah, Sirius, para, que você com essa idade se achava o rei do mundo. — Mamãe Rebateu rindo — Se você visse, Vega, teu pai na escola…

— Shhh, não explana Sienna. — Ele riu enquanto fazia sinal de silêncio pra mamãe e os dois se entreolhavam

  Era tão fofo o jeito que eles brigavam de brincadeira, que eram tão… eu queria tanto que fosse sempre assim que quase senti que ia chorar.

   É uma coisa tão simples pra maioria das pessoas, que simplesmente nem se importam com isso, não? Imagine, por exemplo, você cresceu com sua mãe e seu pai, sempre teve os dois ali, não faz tanta diferença pra você, você não tem necessidade de estar sempre com eles ou passa o tempo os observando e achando-os fofos, não, você simplesmente vive, aquilo é normal pra você.

   Mas agora imagine que, seus pais são separados, ou um de seus pais morreram, ou simplesmente seu caso é o mesmo que o meu, você ficaria assim como eu em um momento desses, né? Entenderia como não é uma besteira e compreenderia porque sinto lágrimas nos olhos em ver os dois juntos e sinto falta de coisas que nunca tive.

— Eu tô no meio, vocês dois tem que me abraçar pra eu poder dormir. — Pedi fazendo os dois voltarem a atenção pra mim — E bem forte que é pra eu não ter pesadelo.

   Eles sorriram e se aproximaram pra mais perto, eu deitada no meio e de barriga pra cima, enquanto um de cada lado, me abraçava forte, de modo que eu sentia que nada no mundo podia me machucar enquanto eu sentisse o carinho que eles me transmitiam.

— Deseja mais alguma, madame? — Mamãe brincou

— E o meu beijo de boa noite?

   Eles riram, em seguida deixaram cada um um beijo estalado na minha cabeça, me fazendo sorrir e querer ficar pra sempre ali, aconchegada nos braços dos meus pais. Ninguém mexeria comigo ali, eu estava segura.

  Eu queria tanto que pudesse ser assim mais vezes, eu queria os abraçar pra sempre e que soubessem o quanto são importantes na minha vida.

— Eu amo vocês! — Falei com quase lágrimas enquanto fechava os olhos

   Eu ainda os ouvi dizer que também me amavam, mas naquele momento eu já tinha adormecido, segura de que quando acordasse ainda teria meu pai e minha mãe comigo.

  VOLTEEI

  É, o capítulo de hoje é curtinho, mas mesmo assim eu amei ele, meio deprê levando em conta muitos acontecimentos aí, né kkk, não me matem.

  Please, não me matem ...

  Nos vemos amanhã no último bônus da semana bônus. Hora de vermos a visão da Bellatrix dos fatos. Preparem-se kkkk.

– Bjosss da tia Nick.

Feliz aniversário
fada sensata!!
12.05.82

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