Bônus 20K | Lee Jordan
Hello bruxinhoooos!!
A história bateu 20K, Ahhhh, é sério, eu amo vocês... obrigada, obrigada pelo carinho. Me sinto tão especial e motivada vendo que vocês estão gostando e que estão comigo desde o primeiro livro. Amo vocês, é sério.
Como podem ter visto no título, esse é um bônus especial, em primeira mão, vocês vão ver algo pelo ponto de vista do nosso maravilhoso e obcecado por estrelas... Lee Sebastian Jordan.
Eu demorei pra escrever esse bônus, já que tive que fazer umas boas pesquisas kkkkkk. Valorizem meu esforço em aprender Astronomia só pra fazer esse bônus. Please comentem o que estão achando kkk.
Espero que gostem.
Obrigada por estarem acompanhando a segunda temporada de The Weasley.
Fiquem agora com a leitura.
⚯͛
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Estrela.
Um astro de plasma que possui luz própria, esférico e grande. Seu formato deve-se à sua gravidade, que aponta em direção ao seu núcleo.
Na Astronomia é definida como um corpo celeste produtor e emissor de energia, com luz própria, e cujo deslocamento na esfera celeste é quase imperceptível ao observador na Terra. Um fato que pouca gente sabe é que as estrelas foram responsáveis pela criação e disseminação de elementos pesados como o oxigênio, o carbono e o ferro.
Tantas definições e funções para algo tão belo… existem vários, milhares de pontos que eu poderia indicar como o motivo que me fez se apaixonar tanto por elas, pela via láctea em si, mas a resposta é a mais clara e a mais fácil possível. Sua beleza.
Outro ponto talvez seja minha vasta “curiosidade”. Essa palavrinha é a chave para muitos que se tornaram ilustres no ramo da Astronomia. A ideia de querer responder a grandes questões: onde estamos, de onde viemos e para onde vamos. E o saciar da curiosidade inerente à espécie humana de entender o Universo e de compreender o mundo à nossa volta.
Como não olhar para as estrelas sem querer entendê-las?
Como não se apaixonar pelo seu brilho?
Lembro-me de quando tinha cerca de oito anos, meu pai me levou para acampar como sempre fazia. Costumávamos fazer isso pelo menos uma vez por mês, isso desde que minha mãe morreu após um feitiço dar errado quando eu tinha apenas quatro anos. Papai queria que eu pudesse ser criança e não me sentisse tão mal remoendo e sentindo falta da minha mãe, então tínhamos esses momentos só nossos. A melhor parte da noite era ficar sentado, perto da fogueira, apenas olhando as estrelas. Lembro de ficar admirado com o brilho delas, com a própria lua, e curioso pelo significado do que via.
— Pai, como é o nome daquela? E aquela ali perto dela? Pai, você viu? Você viu? É uma estrela cadente.
Ele não sabia o nome de nenhuma das estrelas, é claro. Só gostava de admirá-las e de passar um tempo comigo. Nesse dia ele me disse algo que até então eu não sabia, me contou que mamãe também era apaixonada por astros, ela sim sabia o nome de todas as estrelas, papai só lembrava nostálgico de alguns resquícios do que ela falava.
— Se eu não me engano, aquela deve ser a constelação Ursa Maior. — Falou meu pai enquanto apontava — Sua mãe é quem sabia distingui-las com clareza. As constelações e as estrelas, no caso. Minhas notas em Astronomia na época de Hogwarts eram uma humilhação, Aria me zoou por meses quando soube que tirei um “T” nos N.O.M's, ela tirou um Ótimo, é claro. Sua mãe era ótima em tudo que ela fazia, mas em particular, acho que não havia nada que ela amasse mais do que olhar as estrelas.
Senti meu coração quentinho e abri um sorriso quando voltei a visualizar as belas luzes cintilantes no céu. Nesse dia, com apenas oito anos de idade, decidi o que queria da minha vida, decidi a matéria que eu mais me dedicaria quando fizesse onze anos e entrasse em Hogwarts. Nesse dia eu mergulhei de alma na Astronomia, prometi a mim mesmo que dedicaria cada dia da minha vida a fazer isso, de modo que pudesse me ligar à minha mãe novamente. De modo que eu lembrasse da mulher que eu perdi com apenas quatro anos.
Então… veio Hogwarts. Eu podia não ser o aluno cem por cento, como sei bem que minha mãe foi, mas em Astronomia tinha orgulho de ser o melhor da classe, embora eu escondesse um pouco minha obsessão por Corpos Celestes das pessoas, e inclusive dos meus melhores amigos, os gêmeos idênticos e ruivos que conheci no primeiro dia de aula, ainda na estação King Cross. Motivo do porquê nos demos tão bem? Eles tentaram fazer uma pegadinha comigo, que saiu pela culatra pelo fato de eu mesmo estar tentando fazer uma pegadinha. Foi aí que percebemos o quanto éramos parecidos e vimos nossa ligação, e bom… coitado é dos outros que têm que lidar com nossas pegadinhas hoje.
— Eu sou o Fred. — Lembro-me claramente daquele dia, quando um deles se apresentou sorridente estendendo a mão pra mim
— E eu o George. — Disse o outro também sorrindo
Os dois se entreolharam divertidos, e então o último a falar, acrescentou:
— Ou eu posso ser o Fred.
— E eu o George. — Disse o outro
Fiquei perdido, muito perdido no começo, mas com o tempo eu captei bem suas diferenças. Eles são tão iguais e ao mesmo tempo podem ser bem mais diferentes do que pensam. Enquanto Fred consegue ser o mais engraçado, George, sem dúvidas, é o mais simpático. Fred conta mais piadas do que George, e muitas vezes é o primeiro a imitar e ridicularizar os outros, George, claro, sempre junta-se a ele, mas frequentemente tendo mais cuidado em fazer piadas, sendo mais compassivo.
Ok, eu ainda bugo muitas vezes e os confundo quando eles me pregam peças, mas, na real, consigo os diferenciar na maior parte do tempo. E graças a Merlim, eles não estão sempre de roupas iguais.
Mas, bom, junto com Fred e George me veio os melhores momentos de Hogwarts e outras coisas vieram com o tempo. Foi quando conheci a estrela mais brilhante que já vi na minha vida.
Ok, eu e os gêmeos sempre fomos terríveis. E sempre achei intrigante como tem um contraste imenso e interessante na maturidade masculina que começa com o “Primeiro eu te zoo” e vai para o “Depois eu flerto com você”. Mas comigo aconteceu diferente, se considerar que fui justamente me apaixonar pela irmãzinha dos meus melhores amigos.
Quando conheci Rox Weasley, ela tinha onze anos e eu treze. Na época ela teve uma quedinha por mim, talvez porque eu amasse quadribol tanto quanto sei que ela ama. Então me apaixonei por ela quando ela tinha quase catorze anos e eu quinze. Pra mim ela foi como uma luz que clareava o breu do meu céu, uma estrela radiante, a mais brilhante de todas que já estudei.
No contraste das luminosidades, entre tantas teorias e estudos científicos, eu me vi apaixonado pela garota mais improvável e distante possível pra mim. Valia a pena estragar a amizade com os gêmeos por ela? Sem nem ao menos saber o que ela sente por mim?
Valia sim. Sempre valeu.
Então aconteceu, simplesmente aconteceu. Enquanto os dias iam passando, eu a observava, a olhando com a mesma admiração que eu tinha quando colocava meu olho no telescópio e o ajustava para supervisionar os astros, eu a olhava com o mesmo brilho no olhar, com a pupila ainda mais dilatada, e assim eu ia estudando a estrela mais preciosa e mais enigmática que eu poderia ter conhecido, o astro mais interessante que poderia aparecer no meu radar e também o mais distante.
Pra mim, Roxanne sempre pareceu distante, mais até que as estrelas que ficam a vários anos-luz da terra.
Eu pensei assim por um tempo, e acreditei realmente nisso, que com ela eu não podia ter nada mais que uma conversa de amigos, nada mais que uma amizade. Pensava assim até ter a convicção e a determinação de chamá-la ao baile de inverno, mesmo com medo e com a perspectiva dos irmãos dela me matarem, ou também de receber um belo de um “não”.
Medroso? Sim, sou. Eu sou apenas um garotinho rebelde, notas baixas, várias detenções junto aos gêmeos também rebeldes, mas no fundo sendo apenas um obcecado por corpos celestes e secretamente apaixonado justamente pela irmãzinha mais nova dos melhores amigos. É, esse acabou sendo eu... Lee Sebastian Jordan.
O que aconteceu depois do baile não é segredo pra ninguém de Hogwarts. O dia que a levei para ver uma chuva de meteoros e voltamos à Comunal de mãos dadas, voltamos namorando. Esse foi o maior auge da minha vida, o momento mais feliz, nem se eu pisasse na lua eu teria ficado tão contente dessa forma.
Bom, disso todos sabiam. O namoro perfeito. A ruiva maluquinha louca das azarações e apaixonada por quadribol e o garoto das pegadinhas, comentarista de quadribol e secretamente obcecado por estrelas. Parece um bom casal. Os dois da Gryffindor, os dois com amigos em comum.
Mas… tem algo que as pessoas não sabem. Algo que nem a própria Rox sabe que eu sei.
Tenho olhos de um Astrônomo, olhos capazes de captar com rapidez coisas mínimas, míseros detalhes que as pessoas simplesmente deixam passar… foi assim que descobri e entendi a forma escrota que Draco Malfoy passou a reservar pra mim sempre que nos víamos depois que eu e Rox ficamos juntos.
Ele nunca havia falado comigo antes, só tinha o desdém habitual que guardava para com todos, o que significa que para eu virar um alvo de seu ódio tão de repente, algo eu deveria ter feito, algo como… roubar a garota dele.
Pouca gente sabe, se não ninguém, mas Draco e Rox tiveram um lance secreto que acabou antes do baile de inverno. Eu descobri, mas não há coerência conversar com isso sobre ela, já que simplesmente acabou. Não entendo ainda o que ela pode ter visto nele… um engomadinho arrogante que despreza tudo e todos, mas ele parece ter sido importante pra ela, ao mesmo nível que ela parece ter sido importante pra ele, ou talvez ele só seja aquele tipo de homem desprezível que só dá valor depois que perde.
É, eu não sei. Não faço a menor idéia. Tenho agora a minha estrela pra mim, namoro com o astro mais enigmático da minha via láctea, mas ainda assim tenho dúvidas, milhares de perguntas que não sei se podem ser respondidas. Quando tô com ela, as coisas são simplesmente mágicas e perfeitas, ao mesmo tempo que acho que não preencho ela, que não consigo acarretar todas as necessidades que ela tem, que não consigo a deixar cem por cento, apenas noventa.
Mas decidi que desistir não existe no meu dicionário. Não adianta nadar tanto pra desistir no meio da oceano.
Ainda não sei o que posso fazer pra que ela esqueça totalmente o Malfoy, talvez isso aconteça com o tempo, o desprezo e o apoio zero da família para com isso pode ajudar, com isso eu vou apenas tentando ser o namorado perfeito, ser quem ele nunca pôde ser e nunca será pra ela. O namorado que ao menos a família aprova e faz tudo por ela.
— Ahh… nossa. Lee, isso é incrível!! Ela é linda! — Observo seus olhos azuis brilhando cintilantes quando ela se vira pra mim depois de observar no telescópio a Betelgeuse
Eu expliquei para ela que seu nome científico é Alpha Orionis e que Betelgeuse é uma estrela de brilho variável sendo a décima ou décima segunda estrela mais brilhante das que podem ser vistas da Terra. Além de ser também a segunda estrela mais brilhante na constelação de Orion.
Ajustei o telescópio para que ela visse a estrela mais de perto, sabia que ela ia admirar seu brilho.
— Ela tem seis vezes a massa do sol. — Comentei orgulhoso de minhas pesquisas dando uma olhada no astro — Está a meros 600 anos-luz de distância da terra, imagina se acontecesse uma supernova, seria um evento espetacular. Seria visível durante o dia por semanas! Tem idéia que a última vez que aconteceu uma coisa dessa foi há quase mil anos??
Nesse momento vi a confusão transparecer em seu rosto lindo coberto por sardas, e eu sorri, brincalhão, ajustando novamente o telescópio.
— Supernova é quando uma estrela explode, amor.
Ela franziu a testa, pareceu assustada.
— Ver uma estrela explodir não parece nada bonito.
— Bom, pode não ser feliz, mas bonito é. — Falei, fazendo juz a todos meus estudos e lembrando-me das imagens de uma supernova que já havia visto — Seria uma oportunidade única estudar os momentos finais de uma estrela durante seu colapso. Tudo pela ciência, entende?
— Ainda não parece legal.
— Olha ali, linda. Ela é conhecida por ser uma variável semi-regular. Isso significa que seu brilho muda à medida que pulsa.
E com isso ajustei novamente o telescópio e deixei que Rox olhasse novamente a posição e o brilho do astro.
— Quando isso acontece, a sua área de superfície aumenta ou diminui proporcionalmente. Como o brilho por quilômetro quadrado de uma estrela tende a permanecer o mesmo durante esses pulsos, uma área de superfície maior significa que a estrela emitirá mais e menos luz em certos momentos.
— Então ela pode morrer em breve?
— Não sei, mas talvez sim, isso se você for pensar pelo lado que o “em breve” em termos astrônomos significa qualquer coisa entre hoje e cem mil anos.
Ela se afastou do aparelho e me deu uma cotovelada de leve me fazendo rir.
— Uau, muito em breve, uma resposta ótima “entre hoje e cem mil anos”, não? O que mais acontecerá entre hoje e daqui há cem mil anos, meu bem? Nossa morte?
— Nosso casamento e nossos filhos, que tal? — Alfinetei com um sorrisinho vendo-a corar
Sei que palavras usar e quando usar, sei ser um cavalheiro ao mesmo passo que sei ser galanteador e atrevido. Eu sei como tratar uma garota, e espero ter forças o suficiente para conseguir fazer essa garota esquecer do outro, outro que sei ser incapaz de a fazer feliz. Outro que não passa de um moleque sem maturidade.
Quando Rox sorrir divertida, sendo tão atrevida quanto eu com meu comentário, logo me puxando para um beijo demorado, eu esqueço meus pensamentos e inseguranças e até apago da minha mente as recentes provocações de Malfoy ou às vezes em que o peguei a observando de longe se remoendo e remoendo. Como se achasse que ninguém nota que tem algo mais além de ódio em seus olhos.
Mas afinal…
É comigo que ela está.
Ela me escolheu.
Não há com o quê me preocupar, minha estrela está comigo.
A mais brilhante da minha via láctea…
… e eu nem preciso de um telescópio para ver ela.
Volteeeei!!
Como estamos??
Bom, foi um bônus pequeno, eu sei, só queria mostrar algo segundo a visão do nosso menininho obcecado por corpos celestes pra vocês saberem mais sobre ele.
Sim, Lee é outro que assim como Ginny sabe do lance que a Rox teve com o Draco. Aliás, como não notar se for perceber o ódio que o loirinho agora tem pra com ele... kkkkkkk.
Vão me dando ideias de quem querem que seja o próximo bônus... Vou avisando que o da Sol Lestrange está bem perto de surgir...
Ah, mudando abruptamente o assunto. Alguém já leu “A Rainha Vermelha”?? Até perguntei nos avisos kkkkk. Eu terminei ontem e entrei em depressão, mas ok, eu tô bem kkkk.
Só tô tentando amarrar minhas mãos pra me impedir de querer criar uma fanfic desse livro. Pior que tô com a história toda na cabeça e eu só li o primeiro livro de RQ, vou começar o segundo hoje kkkk
Ah meu Deus, me seguraaa
Kkkkk é isso, meus bruxinhoooos...
Nos vemos Segunda-feira.
Amo vocês...
— Bjos da tia Nick.
L.S.J
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