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95 | Damn Game

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95. Maldito Jogo
       
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  Ah, vejam! O goleiro da Gryffindor arrancou o bastão de um dos batedores.

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    Draco bateu no Matt.
   O Draco Malfoy bateu no Matheo Burke.
   Ele simplesmente socou a cara do Matt sem dó porque descobriu que eu fiquei com ele…
    Porra, eu realmente ainda não acredito que o Draco fez uma coisa dessa.

   Ok, várias pessoas estão comentando e a cara do Matheo, a quem eu simplesmente detesto, está parecendo mais um saco de pancadas, mas mesmo assim, ainda não acredito que o Draco fez isso. E eu que pensei que ele estava pouco ligando pra mim…

   Pelo visto me enganei. Ou talvez não. Não dá pra saber com clareza o que se passa na cabeça dele e não sei se estou disposta a descobrir, é confuso… confuso demais.

     Ele ainda não quer falar comigo…
     Ou será que eu que não tô tentando falar com ele…?

    Na manhã do jogo de quadribol contra a Hufflepuff, Harry e eu passamos na ala hospitalar antes de seguir para o campo. Encontramos Rony muito agitado; Madame Pomfrey não queria deixá-lo ir assistir ao jogo, achando que poderia perturbá-lo demais.

— Então, como é que McLaggen está se saindo? — Perguntou nervoso a Harry, aparentemente esquecido de que já fizera a mesma pergunta duas vezes

— Já lhe disse — Respondeu Harry pacientemente —, ele poderia ser um goleiro de primeira linha e, ainda assim, eu não iria querer ele na equipe.

— Ele dá em cima até do vento, aquele insuportável. Acredita que ele deu em cima da Demelza!? — Perguntei revoltada

— Você ainda fica com a Demelza? — Rony se surpreendeu

— Não. Ela não quer me ver nem pintada de ouro, ou quer se for pra me humilhar, não me perdoou ainda e olha que já pedi trilhões de desculpas. — Suspirei — Tô começando a achar que ultimamente ela tá tentando me esnobar, as pessoas dizem que sou lerda e talvez seja um pouco verdade.

— O que aconteceu? — Meu irmão tornou a perguntar

— Ah, do nada ela fala comigo, me beijou na sexta passada em um corredor vazio no primeiro andar, e antes de ontem ela me chamou pra dormir com ela, mas do nada amanhece e ela simplesmente me ignora e volta a me odiar.

  Os meninos me olharam como se eu fosse devidamente lerda.

— Sei o que ela tá fazendo. — Disse Harry com um suspiro e falando como se aquilo fosse óbvio  — Basicamente ela ficou com raiva de você porque claramente você foi e insinuou que ela te daria uma poção do amor, Rox, então ela está simplesmente mostrando que consegue o que quer sem se remeter a feitiço algum, tá mostrando o poder dela. Pelo visto a Demelza é bem vingativa e está conseguindo o que quer, hem, ela só faz chamar e você sai correndo como um cachorrinho.

— Não me chame de cachorro! — Cruzei os braços impaciente que ele estivesse certo, mesmo que sua história realmente fizesse muito sentido

— Meio que é a verdade. — Rony concordou

— É porque é a Demelza Robbins! Depois do Draco, ela é a única pessoa nessa escola que eu realmente sou encantada, e ela é muito gata, ok!? E... nossa, muito gostosa, vocês não entenderiam, nunca viram ela sem... — Mas então simplesmente parei de falar, percebendo que estava falando dos meus assuntos pessoais e extremamente íntimos — Mas esse não é o centro do problema! Por que estamos falando com quem eu durmo ou deixo de dormir, o assunto não era o McLaggen? Aquele panaca imprestável que fica dando em cima da Demmy! Que porra, ela gosta de mulher!

— Ele é um idiota. — Disse Harry e eu concordei com um aceno — Não para de dizer a todo o mundo o que fazer, acha que poderia jogar em qualquer posição melhor do que a gente. Mal posso esperar para me livrar dele.

— E, por falar em se livrar de pessoas — Falei assumindo uma feição séria ao apanhar minha Nimbus 2001, que agora sempre me fazia lembrar de Draco; porra, ele me deu mesmo uma vassoura!? — Quer parar de fingir que está dormindo quando a Lav vem visitar você? Ela não está nada bem, tá passando por um trilhão de coisas e você fica bancando o idiota!?

— Ah! — Exclamou Rony, sem graça — Tudo bem.

— Se você não quer mais namorar, é só dizer a ela. Agora fala direito! Porque eu te disse, não disse, pra não machucá-la!?

— É... bem... foi, mas não é tão fácil, não é? — Rony fez uma pausa

— Você não faz a ideia da sorte que você tem.

— Sorte? — Rony pareceu não entender

— De já ter ficado com a Lav. — Expliquei — Feliz do homem que tiver a sorte de ficar com a Lav ou a Hermione, pra mim, depois da Demelza, elas são as garotas mais lindas e gatas de Hogwarts, e quem concorda, respira.

   Harry ergueu uma sobrancelha e fez uma cara de que não concordava.

— Choro toda noite porque elas são minhas amigas e gostam só de homens, chance zero pra mim. — Falei, obviamente fazendo drama e colocando uma mão no coração

   Rony fez uma cara meio intrigado, meio sem entender antes de perguntar de forma displicente:

— Aliás, Hermione vai passar aqui antes do jogo?

— As duas ao mesmo tempo não dá né babaca! — Resmunguei pra ele

— Não. — Harry respondeu a pergunta do meu irmão — Ela já foi para o campo com a Ginny.

— Ah — Tornou Rony, parecendo deprimido — Certo. Bem, boa sorte. Espero que vocês dêem uma surra no McLag... quero dizer, no Smith.

— Vou tentar. — Disse Harry, levando a vassoura ao ombro

— Tentar nada, conseguir. — Corrigi — Nem que seja depois do jogo, um soco com as mãos mesmo. Mas bom, a gente se vê depois da partida. Tchau, maninho.

   Harry e eu saímos apressados pelos corredores desertos; a escola inteira estava lá fora ou sentada no estádio ou a caminho. Nós fomos espiando pelas janelas ao passar, tentando avaliar quanto vento íamos enfrentar, quando um barulho mais à frente chamou minha atenção; então eu vi Draco andando em nossa direção em companhia de duas garotas, ambas com ar de contrariedade e raiva.

   Ele parou imediatamente ao nos ver, então soltou uma risada curta e seca e continuou a andar. Minhas bochechas coraram.

— Aonde é que você vai? — Quis saber Harry

— É, vou mesmo lhe dizer, Potter, porque é da sua conta — Debochou o loiro — É melhor você correr, devem estar esperando o “Capitão Eleito”, o “Rapaz que fez Gol”, ou sei lá qual é o nome que lhe dão ultimamente.

   Uma das garotas riu, contrafeita. Eu a encarei. Ela corou.

— Vo… você não vai ver o jogo? — Não sei porquê minha voz para com Draco estava tão amena, sendo que por dentro eu estava fervendo de ciúmes

    Ele me olhou, seus olhos cinzentos se encontraram com meus azuis e um pude sentir uma viva eletricidade, vontade de agarrar ele e o beijar bem ali… mas eu não ia fazer isso.

— Não. — Ele falou frio, desviando o olhar de mim — Eu tô ocupado. Assim como você parece muito ocupada ficando com qualquer cara ou qualquer garota que te dê na telha, não é?

— Draco… — Eu tentei chamar

— Vai dizer que não é verdade?

   Eu me calei, incapaz de conseguir retrucar qualquer coisa, até porquê eu sabia que ele estava certo. Percebendo meu silêncio Draco se virou com raiva, passou por mim e Harry, e as duas garotas o seguiram quase correndo, viraram num canto e desapareceram de vista.

   Harry ficou pregado ali, observando-os desaparecer. Ele enfurecido com só ele sabe o quê, sendo que estávamos em cima da hora para chegar ao estádio em tempo, mas lá estava Draco, rondando pelos corredores enquanto o restante da escola estava ausente.

— Ele… não vai ficar com as duas, né?

   Harry pareceu com mais raiva ainda quando olhou pra mim.

— Você tá ficando com Hogwarts em peso e realmente está incomodada porque viu ele passando com duas garotas?! Sua única desconfiança é que ele vai levar as duas pra cama!? Tipo, isso é sério?

  Eu parei e refleti, depois suspirei e dei um passo. É óbvio que eu sou mais gostosa que aquelas duas vacas juntas, e Draco é apaixonado por mim. POR MIM!

— Vou atrás dele.

— Você tá louca!? — Harry pegou no meu pulso — Estamos atrasados pro jogo.

— É…

   Nós nos encaramos, depois voltamos a fixar o lugar pelo qual Draco tinha ido, sem sair do canto. Os segundos silenciosos passaram lentos e nós continuamos onde estávamos, paralisados, olhando para o mesmo lugar.

— Aonde é que vocês dois andaram? — Indagou Ginny, quando Harry e eu entramos correndo no vestiário. A equipe inteira estava uniformizada e pronta; Coote e Peakes, os batedores, balançavam os bastões nervosamente contra as pernas

— Encontramos Malfoy — Respondeu Harry em voz baixa, enquanto enfiava as vestes vermelhas pela cabeça

— E daí?

— E daí eu queria saber por que ele estava no castelo com duas garotas enquanto todo o mundo está aqui embaixo…

— E isso faz diferença agora?

— Bem, provavelmente não vou descobrir, não é mesmo? — Respondeu ele, apanhando a Firebolt e endireitando os óculos

— Se eu descobrir que ele vai ficar com as duas… tipo as duas ao mesmo tempo. — Falei horrorizada enquanto vestia meu próprio uniforme — Eu vou deixá-las pior do que ele deixou o Mattheo quando descobriu que eu fiquei com ele no meu aniversário.

— Vocês são totalmente infantis. — Disse Ginny

— Andem, vamos! — Exclamou Harry enquanto eu ajeitava meu cabelo

   E sem dizer mais nada, entrou em campo sob vaias e aplausos ensurdecedores. A equipe e eu logo atrás. Ventava pouco; as nuvens estavam esgarçadas; a intervalos, deixavam passar lampejos ofuscantes de sol.

— Condições enganosas! — Disse McLaggen para estimular a equipe — Coote, Peakes, vocês terão de voar evitando o sol, para eles não verem vocês se aproximando…

— Eu sou o capitão, McLaggen, pare de dar instruções! — Exclamou Harry irritado — Vai logo para junto das balizas!

   Quando McLaggen se afastou, Harry se dirigiu a Cootes e Peakes.

— Procurem realmente voar evitando o sol. — Repetiu para os jogadores de má vontade

   Harry apertou a mão do capitão da Hufflepuff e, quando Madame Hooch apitou, eu dei impulso e levantei voo, ganhando uma altitude semelhante a de Dean e Ginny para sobrevoar os limites do campo e começar a marcar os pontos. Mas por um motivo minha mente levava à Draco, mesmo que eu quisesse socar Zacarias Smith por ter conseguido apanhar a goles primeiro.

  “E lá vai Smith da Hufflepuff levando a goles”, ecoou uma voz sonhadora pelos terrenos de Hogwarts. “Da última vez, foi ele quem narrou o jogo, é claro, e Ginny Weasley colidiu com o pódio, provavelmente de propósito: ou assim me pareceu. Smith foi muito grosseiro nos comentários sobre a Gryffindor, imagino que esteja arrependido agora que tem de enfrentar a equipe da Casa... ah, olhem, ele perdeu a posse da goles, Ginny roubou-a dele, gosto dela, é muito boa...”

   Eu olhei admirada para o pódio do locutor. Decerto, ninguém com o juízo perfeito deixaria Luna Lovegood narrar o jogo! Mas, mesmo ali do alto, não havia como confundir aqueles longos cabelos louro-sujos nem aquele colar de rolhas de cerveja amanteigada... Ao lado de Luna, a professora McGonagall parecia meio constrangida, como se de fato estivesse refletindo sobre tal escolha.

  “... mas agora aquele grandalhão da Hufflepuff tirou a goles de Ginny, não estou conseguindo lembrar o nome dele, é alguma coisa parecida com Bibble... não, Buggins...”

— É Cadwallader! — Exclamou a professora McGonagall em voz alta ao lado de Luna. A multidão riu

   Guindei a vassoura em direção à ele. Mas instantes depois, Cadwallader marcou. A culpa? McLaggen estivera aos berros, criticando Ginny por perder a posse da goles, e, em consequência, não vira a grande bola vermelha passar voando por sua orelha direita.

— McLaggen, quer prestar atenção no que você devia estar fazendo e deixar os outros em paz?! — Berrou Harry, dando meia-volta para ficar de frente para o seu goleiro enquanto eu virava a vassoura atrás das goles, mas enfurecida com aquele garoto

— Grande exemplo você está dando! — Gritou McLaggen em resposta, a cara vermelha de fúria

  “E Harry Potter agora está discutindo com o seu goleiro”, irradiou Luna calmamente, enquanto as torcidas da Hufflepuff e da Slytherin, entre os espectadores, aplaudiam e vaiavam. “Acho que isso não vai ajudá-lo a localizar o pomo, mas talvez seja um estratagema bem sacado...”

   Minha raiva passou um pouco. Luna era um doce e realmente escutar ela narrando aliviava a tensão. Em paz, eu e Ginny marcamos cada uma o nosso gol, dando à torcida vermelho e ouro, lá embaixo, um motivo para se alegrar. Cadwallader tornou a golear, empatando o placar, mas Luna não pareceu notar; narrava como se não tivesse interessada em detalhes mundanos como o marcador, e todo o tempo tentava chamar a atenção da multidão para nuvens de formas curiosas e a possibilidade de Zacarias Smith, que até o momento não conseguira manter a posse da goles por mais de um minuto, estar sofrendo de uma doença chamada “fiascurgia”.

  “Setenta a quarenta para Hufflepuff!", anunciou a professora McGonagall ao megafone de Luna.

  “Já?!”, exclamou Luna distraída. “Ah, vejam! O goleiro da Gryffindor arrancou o bastão de um dos batedores.”

   Eu me virei no ar. De fato, McLaggen, por motivos que só ele sabia, tirara o bastão de Peakes e parecia estar demonstrando como bater um balaço em Cadwallader, que se aproximava.

— Eu posso matar ele? — Rosnei ao voar por cima da cabeça de Ginny

— Foca na goles, Rô, a goles. — Minha irmã disse, embora estivesse igualmente enfurecida

— Quer devolver o bastão dele e voltar às balizas?! — Escutei o rugido de Harry, que voava em direção a McLaggen, exatamente na hora em que ele golpeava com ferocidade um balaço e errava o alvo

  Levei minhas mãos à boca vendo em questão de segundos o balaço atingir Harry em cheio na cabeça, as pessoas gritaram enquanto observavam e logo, mais rápido do que eu pude captar, Harry já estava no chão.

   Apaguei da minha mente ou só forcei muito pra esquecer o que aconteceu depois pra acabarmos perdendo de Trezentos e vinte a setenta, já que Harry tinha sido levado ao hospital e obviamente o apanhador da Hufflepuff pegou o pomo.

   Depois do jogo lá estávamos nós, Dean estava sendo bastante idiota, Ginny brigando com ele, enquanto Peakes e Cootes estavam tendo um forte trabalho de segurar a mim e me impedir de matar McLaggen no vestiário.

— Eu te aconselho, McLaggen — Disse Peakes com um olhar sério — fortemente a sair daqui. Porque já estou considerando seriamente em deixar ela acabar com você. E não é brincadeira.

   Cootes assentiu o encarando. Eles sabiam e, obviamente, McLaggen também que eu conseguiria matar ele fácil fácil. Acho que por isso o idiota saiu de lá depressa.

Hello bruxinhoooos!!

  Como estamos?

    Demorei, eu sei, mas aqui está o capítulo de hoje. Relembrando o capítulo de ontem, vamos concordar que o Theo também tem um gosto péssimo, foi julgar a Rox, mas quem é ele pra falar depois de já ter ficado com o Comárc, hem!? Justo com o Comárc McLaggen!

   Eu juro que não sei quem é pior. O Mattheo ou o Comárc?
   Decidam aí vocês kkkkk.

   Nos vemos amanhã com mais um capítulo da Maratona de TW.
   Amo vocês!!

– Bjosssss da tia Nick.

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