55 | Jailhouse Rock, the Calm before the Storm
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55. Jailhouse Rock, a
Calmaria antes da Tempestade
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Everybody, let's rock!
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— The warden threw a party in the county jail!
Todos olharam para o buraco do retrato na mesma hora, a excitação vívida enquanto, despreocupadamente, eu entrava cantando e segurando duas caixas cheias de cerveja amanteigada, cada uma contendo seis garrafas, Lee vinha atrás de mim, com quatro delas empilhadas e fazendo coro a minha cantoria.
“The prison band was there and they began to wail”, empilhei as caixas no chão, alguns aplaudiam animados quando eu subi em cima da mesa depois de com uma varinha arrastar outras caixas, “The band was jumpin' and the joint began to swing… You should've heard those knocked out jailbirds sing”, rodopiei na mesa, imitando uma guitarra com as mãos.
— Let's rock! — Fez Lee que ia entregando garrafas para alguns
— Everybody, let's rock! — Completei rodopiando, dei um pulo da mesa e fui até onde Rony estava, me olhando rindo, mas como se achasse que eu fosse doida
Harry ria, enquanto Hermione franzia a testa pensando claramente que sou louca.
— Everybody in the whole cell block? — Estendi a mão para meu irmão, para fazê-lo levantar da poltrona
— Was dancin' to the Jailhouse Rock! — Completou segurando minha mão e levantando do sofá
— Spider Murphy played the tenor saxophone! — Cantarolou uma voz animada, me virei pra trás a tempo de ver Vega subir em cima da mesa com uma garrafa amanteigada na mão, e olhando animada para Colin
— Little Joe was blowin' on the slide trombone! — O garoto completou, ao subir junto com ela, a olhando como bobo apaixonado
— The drummer boy from Illinois went crash, boom, bang! — Lavender agora dançava animada, fazendo coro aos vivas da Gryffindor e acompanhando a música
— The whole rhythm section was the Purple Gang! — Gritou Parvati de seu lado
— Let's rock! — Toda a Gryffindor cantava juntos, embora alguns se importassem mais em beber a cerveja
— Everybody, let's rock! — Harry finalmente levantou da poltrona e ergueu a garrafa de cerveja só alto rindo
— Everybody in the whole cell block! — Finalmente apanhei uma cerveja amanteigada e voltei a subir em cima da mesa, às vezes parando pra beber um pouco, mas continuando a gritar — ...dancin' to the Jailhouse Rock!
— Number forty-seven said to number three! — Cantarolou Lee
— You're the cutest jailbird I ever did see! — Completei parando a frente dele de modo que nós dois pudéssemos nos encarar, com cervejas na mãos e sorrindo animado como dois loucos embriagados
— I sure would be delighted with your company! — Ginny subiu em cima de outra mesa, empolgada, continuando a canção antes que ficasse vaga, já que Lee acabara de me puxar para um beijo
— Come on and do the Jailhouse Rock with me! — Completou Angelina e Katie
— Let's rock! — Toda Gryffindor cantou — Everybody, let's rock!
— Everybody in the whole cell block — Berrou Rony de cima de outra mesa, erguendo a taça de Quadribol, de modo que todos gritaram em aprovação o fazendo irradiar de felicidade — Was dancin' to the Jailhouse Rock!
— Ôu. — Lee riu quando eu cambaleei um pouco na mesa, e me ajudou a descer — Cerveja amanteigada não é forte, mas sabe que se beber demais, você fica bêbada, né?
— Devíamos ter comprado Whisky de fogo. — Comentei manhosa enquanto ele me puxava pra poltrona, os outros ainda cantavam animados, enquanto bebiam e comiam
— Eu sou maior de idade. — Disse ele — Você não.
— Chato. — E mostrei a língua pra ele
— Não me mostra a língua, se não eu te beijo.
Atrevida, eu fiz novamente. O menino puxou a gola do meu uniforme de quadribol e me beijou novamente, às vezes esse menino me enlouquecida, com aqueles beijos tão quentes. Beijar Lee é diferente de Draco… claro, Lee é mais velho, mais experiente, entende das coisas, embora os beijos de Draco me fizessem flutuar e me deixasse com borboletas na barriga. Merda, eu estava pensando nele, de novo...
— Consegue se livrar dos seus amigos? — Perguntei para Lee enquanto afastava Draco da minha mente
— Quem? Kenneth e Alexander?
— Os que dorme com você, agora que Fred e George se foram.
— Sim, o Ken e o Alex. — Ele riu balançando a cabeça e olhou para o pessoal que se divertia no Salão — Dou dois minutos pra eles caírem bêbados e dormirem aqui na Comunal mesmo, então, meu bem… — E deu um gole em sua cerveja, voltando a me olhar — Meu dormitório é só nosso.
Abri um sorriso com um pouco de malícia.
— Bom, saber. — E puxei sua gravata o beijando novamente, então notei uma coisa interessante no gosto dos lábios dele, e separei-me, olhando atentamente pra garrafa que ele tinha nas mãos, só então notei que não era a mesma que a minha — Você tá bebendo Whisky!
— Eu sou maior de idade, amor. — Tratou de dizer, meio risonho e afastou a garrafa pra longe do meu alcance
— Lee, me dá. — E fiquei de joelhos no sofá, esticando minha mão para pegar
— Não. — Ele ria
— Mas eu quero! — Insisti fazendo beicinho
— Não!
E eu fiquei quase em seu colo, esticando minha mão para apanhar a garrafa, e ele só ria, o afastando de mim, um ótimo momento de calmaria, distração, esquecimento dos problemas. Nós brincando antes de uma noite fantástica, a Gryffindor festejando a vitória ao som de “Jailhouse Rock”, e depois “Do The Hippogriff”. As coisas não poderiam estar melhores.
A euforia de Rony por ter ajudado a Gryffindor a ganhar a taça de quadribol era tal que ele não conseguiu se concentrar em nada no dia seguinte. Só queria comentar o jogo, e eu entendia-o bem, por isso Harry e Hermione acharam muito difícil encontrar uma vaga para contar algo, que eu sabia ser importante, e eles estavam tentando contar desde o dia anterior. Como fazia outro belo dia de calor, eles convenceram eu e meu irmão a acompanhá-los na revisão de matérias embaixo da faia à beira do lago, onde teríamos menor chance de ser escutados do que na sala comunal. Meu humor estava tão incrível, que eu conseguia ver beleza em tudo, o dia parecia maravilhoso. Porém, a princípio Rony não gostou muito da idéia – estava adorando levar palmadinhas nas costas de todo aluno da Griyffindor que passava por sua poltrona, para não mencionar os coros repentinos de “Weasley é nosso rei” –, mas, passado algum tempo, depois de eu também ter apelado, ele concordou que um pouco de ar fresco lhe faria bem.
Espalhamos os livros à sombra da faia e nos sentamos – na verdade eu tinha levado os meus livros de Mitologia, ao invés de ser os das matérias – enquanto Rony contava sua primeira defesa na partida, ele próprio percebeu que pela décima segunda vez.
— Bom, quero dizer, eu já tinha deixado entrar um gol do Davies, então não estava me sentindo nada confiante, mas, não sei, quando Bradley veio na minha direção, sem eu nem saber de onde tinha saído, pensei: Você é capaz de fazer essa defesa! E tive um segundo para decidir para que lado voar, sabe, porque pelo jeito ele estava visando ao aro da direita, minha direita, obviamente a esquerda dele, mas eu tive a estranha sensação de que estava fingindo, então arrisquei e voei para a esquerda, a direita dele... quero dizer... e... bom... vocês viram o que aconteceu. — Concluiu ele modestamente, jogando os cabelos para trás à toa, fazendo-os parecer curiosamente despenteados pelo vento, e olhando para os lados para ver se as pessoas mais próximas, um grupo de terceiranistas da Huflepuff, tinham-no ouvido — Então, quando Chambers avançou para mim uns cinco minutos depois… Quê? — Perguntou Rony, parando no meio da frase ao ver a expressão no rosto de Harry — Por que é que você está sorrindo?
— Você jogando charme para as meninas de catorze anos, simples. — Cantarolou uma Miriam Lourence, que estava em cima da faia, os cabelos balançando só vento já que ela estava curiosamente de cabeça pra baixo, com as pernas presas no tronco parecendo um morcego, sabe-se lá o porquê
— Não estou. — Disse Harry depressa, e baixou os olhos para suas notas de Transfiguração, tentando ficar sério — Estou feliz porque ganhamos, é só.
— É. — Disse Rony, saboreando a palavra ganhamos — Você viu aquele gol que a Ginny fez? E a cara da Chang quando Rox capturou o pomo bem debaixo do nariz dela?
— Aquilo foi tão incrível! Estava a milímetros dela, e é o peguei! — Falei convencida desviando o olhar de O Conto dos Três Grandes
— Pegada e tanto. — Parabenizou Cedric, como um bom entendedor do esporte e um excelente apanhador, eu o olhei e dei um sorriso discreto
— Imagino que ela tenha chorado, não? — Comentou Harry, amargurado
— Bom, é... mais de raiva do que de outra coisa... — Rony enrugou ligeiramente a testa — Mas você viu quando ela aterrissou e jogou a vassoura no chão, não viu?
— Deveria virar um quadro aquela cena. — Comentei soltando uma gargalhada — Será que o Col tirou foto?
— Ah... — Começou Harry
— Bom, na verdade... não, Rony. — Disse Hermione com um pesado suspiro, baixando o livro e encarando o meu irmão com ar de quem se desculpa — De fato, a única parte do jogo a que eu e Harry assistimos foi o primeiro gol de Davies.
Os cabelos de Rony cuidadosamente despenteados pareceram murchar de desapontamento. Eu enruguei a testa com incredulidade.
— Vocês não assistiram? — Perguntei com a voz fraca, olhando de um para outro
— Vocês não me viram fazer nenhuma dessas defesas? — Perguntou Rony, por sua vez, com a voz semelhantemente inacreditada
— Bom... não. — Disse Hermione, conciliadora, estendendo a mão para ele — Mas, Rony, nós não queríamos sair: tivemos de sair!
— Ah é?! — Exclamou Rony cujo rosto começou a ficar vermelho — E por quê?
— Foi o Hagrid. — Disse Harry — Ele resolveu nos contar por que está todo machucado desde que voltou da terra dos gigantes. Queria que a gente o acompanhasse à Floresta, não tivemos opção, você sabe como ele fica. De qualquer jeito…
A história toda foi contada em cinco minutos, uma história loucamente absurda e inacreditável, que explicava muita coisa, como o motivo de Hagrid ter demorado a voltar, como porquê estava tão machucado sempre, e o motivo era simplesmente um gigante chamado Grope. Exatamente, pelo que parece, Hagrid tem um meio-irmão chamado Grope, o mesmo está no momento na Floresta Proibida, o guarda-caça só demorou tanto, pois o gigante não queria vim e, digamos que ele o trouxe a força, achando que aqui seria um melhor lugar para ele. Pelo que eu entendi, estavam abusando ele, porque ele é muito “pequeno” pra espécie, tendo quatro metros e poucos, e Hagrid não quis que seu irmão sofresse, ok, por um lado eu entendia. O problema é que o cara não fala inglês e não tem idéia da força que tem, por isso, às vezes, acaba sem querer - segundo Hagrid - o machucando.
Ao final da explicação de Harry e Hermione, e de eu infelizmente ter visualizado a visão do gigante, ( Que ao contrário de Hagrid, que parecia apenas um ser humano grande demais, ele parecia estranhamente deformado. Sua cabeça parecia um vasto pedregulho musgoso. Era proporcionalmente muito maior que uma cabeça humana, era uma esfera quase perfeita coberta de cabelos muito crespos e densos cor de samambaia. A borda de uma única orelha grande e carnuda era visível no alto da cabeça, tendo pouco ou quase nenhum pescoço de permeio. As costas, sob uma peça de roupa que lembrava uma bata parda e suja feita de peles de animais toscamente costuradas, eram muito largas. As pernas estavam encolhidas sob o corpo. Vi as solas de pés descalços, enormes, sujos, do tamanho de trenós, descansando um sobre o outro na terra. Tudo isso em míseros cinco segundos. ) a indignação de Rony e minha perplexidade, deu lugar a uma expressão de total incredulidade.
— Ele trouxe um gigante e o escondeu na Floresta? — Perguntou meu irmão
— Foi. — Confirmou Harry, carrancudo
— Não. — Disse Rony, como se ao dizer isso pudesse mudar a realidade em irrealidade — Não, ele não pode ter feito isso.
— Mas fez. — Confirmou Hermione — Grope tem quase cinco metros, se diverte arrancando pinheiros de seis metros, e me conhece — Ela deu uma risadinha desgostosa — como “Hermi”.
Rony riu, nervoso. Eu tentei balançar a cabeça pra perder a visão do gigante.
— E Hagrid quer que a gente...? — Perguntei, incerta, ao lembrar do que eles tinham falado, a respeito do pedido de Hagrid, que achando que seria expulso, nos apelou por isso
— Ensine inglês a ele, é. — Completou Harry
— Quando eu penso que Hagrid não pode se superar, ele vai e… — Arc começara a falar, balançando a cabeça pensativo, mas parou assim que Mia quase caiu da árvore em cima dele e ele a olhou meio assustado — Ok que estamos mortos, mas você pode ficar quieta, Miriam!? Eu teria deixado você cair de cara no chão, tá me ouvindo!?
A menina continuou rindo, ainda de cabeça para baixo, com as pernas presos ao tronco, achando engraçado a cara assustada que ele fez.
— Hagrid ficou maluco. — Protestou Rony num tom próximo ao assombro
— É. — Falou Hermione, irritada, virando uma página de Transfiguração para o curso médio e examinando uma série de diagramas que ilustravam a transformação de uma coruja em um binóculo de teatro — É, estou começando a pensar que ficou. Mas, infelizmente, ele fez a gente, Harry e eu, prometer.
— Bom, então o jeito é vocês quebrarem a promessa. — Disse Rony com firmeza — Quero dizer, vamos... temos exames e estamos assim — Ele ergueu a mão mostrando o polegar e o indicador quase juntos — de sermos expulsos sem fazer mais nada. Além disso... vocês se lembram do Norberto? Lembram Aragogue? Algum dia lucramos alguma coisa por nos meter com os monstros do Hagrid?
— Meu irmão tem razão. — Suspirei, nem lembrava mais o que era bom humor, minha felicidade se esvaziara
— Eu sei, é só que... prometemos. — Disse Hermione com a voz fraquinha
Rony tornou a alisar os cabelos, parecendo preocupado.
— Bom. — Suspirou — Hagrid ainda não foi despedido, não é? Se aguentou até aqui, quem sabe aguenta até o final do trimestre e a gente nem tem que chegar perto do tal Grope?
Hello bruxinhoooos!!!
Kkkkk esse capítulo foi meio que uma ideia que a Leledcastr me deu e eu escrevi kkkkk. Bom, é mais como uma calmaria antes da tempestade, só um momentinho de felicidade pro pessoal da Gryffindor porque depois vai ser difícil ficar feliz com algo, hem.
Pois é... profundoooo...
Espero que tenham gostado desse capítulo de descontração. Amoo vocês!!
Nos vemos na sexta-feira.
– Bjosss da tia Nick.
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