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24 | "A" de Asshole

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24. “B” de babaca
       
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  Então... a que devo a honra e o privilégio de ter a princesa da Gryffindor a minha procura?
 
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    O garoto sorriu de maneira descontraída, era uma risada gostosa de se ouvir, meio que me deixou desconcertada, ele então abaixou a cabeça, meio balançando seus cabelos encaracolados, mas logo levantou seu rosto novamente pra mim, ainda sorrindo. Só então eu notei, não eram seus dois olhos que eram verdes como folhas de carvalhos, mas sim apenas um, o outro era de um castanho claro como avelã, uma tonalidade absurdamente linda. Heterocromia, pensei comigo mesma enquanto observava aqueles olhos de tonalidades diferentes que só o deixava mais bonito do que já era. Ele mordeu a parte inferior de seus lábios, e aquele sorriso, com certeza deixaria qualquer garota rendida. O menino continuava me observando e eu balancei a cabeça para tentar afastar meus pensamentos e continuar com a pose.

— Matheo só se eu estiver em encrenca, monitora. — Sua voz era límpida, clara, com um leve sotaque britânico. E era doce, talvez um tanto sensual, eu quase senti minhas pernas ficarem bambas só pela forma que ele falava. O garoto sorria olhando de leve para meu distintivo de monitora — Mas, caso não, pode me chamar apenas de Matt.

   Ele tinha um jeito bem convencido de falar, e eu só não fiquei mais nervosa, pois Cedric estava ao meu lado.

— Ótimo... Matt. — Falei com o meu sorriso travesso — É que eu queria saber se... — Mas então meus olhos recaíram sobre Noah e Kaius que continuavam ali com os olhos pregados em mim

    Matt Burke pareceu entender claramente o que eu queria dizer, pois na mesma hora, disse:
   
— Yaxley, Jones, acho bom vocês sumirem daqui, resolvemos o problema de vocês depois. — Mas como os dois não se mexeram, acrescentou: — O que estão esperando!? Saiam daqui!

   Os dois garotos dão um pulo do assento e saem rapidamente de lá, levando consigo os dados, mas não sem antes olharem para trás para nos dar uma última olhada. Matt assim como eu os observamos até que eles saíssem de vista. Só então o garoto voltou a me observar.

— Então... — Disse me olhando com interesse — a que devo a honra e o privilégio de ter a princesa da Gryffindor a minha procura?

   Nesse momento foi eu que ri. Ele era nitidamente um conquistador nato.

— Senta aqui ou se quiser podemos ir para um lugar mais... particular. Se é que me entende. — Disse ele dando uma piscadinha de leve

— Carácoles, o menino se formou na faculdade de sedução! — Exclamou Mia de repente boquiaberta observando o menino — Merlim, que é isso, eu praticamente vi esse menino nascer, melhor eu tirar essas coisas da minha cabeça! — Acrescentou suspirando

— Prefiro conversar aqui mesmo. —Respondi com naturalidade me sentando ao lado dele e cruzando as pernas. Eu não sabia em si o que falar e o menino logo se virou me olhando

— Ok, então... Roxanne. — Disse ele falando meu nome separando as sílabas, de forma que com o seu sotaque ficou bem sensual

— Hum — Eu ri convencida —, então você sabe meu nome.

— Como não saberia, Rox Weasley? Você é a melhor amiga do Harry Potter. A melhor de azarações do quinto ano, a nova monitora da Gryffindor. — Falou naturalmente — E além do mais, é a nova artilheira do time da sua casa, não é? Eu vi vocês treinando. Você gritou com o Malfoy porque ele falou da vassoura do seu irmão.

   Pensei no que acontecera no treino e tentei imaginar Matheo Burke sentado na arquibancada junto com os demais alunos da Slytherin a zoar a Gryffindor, mas na realidade eu só havia visto ou prestado atenção em Draco e a Parkinson àquele dia.

— Ele é artilheiro da Slytherin e ganhou o título de capitão esse ano, vai substituir o Flint. — Disse Ced

— E você também é artilheiro, não é? — Perguntei despreocupadamente

— Exatamente, e o novo capitão também. — Ele sorriu convencido

— Olha só...  vamos ver se o nível da Slytherin sobe esse ano, com um capitão decente, não acha?

  O garoto deu a mesma risada descontraída.

— Rox, dá pra você ir direto ao ponto ou vão continuar flertando na nossa frente? — Arc resmungou cruzando os braços — Se for, eu vou embora, aí você faz um sinal quando acabarem.

   Eu evitei olhar para ele, e me voltei para Matheo pensando como chegar no assunto sobre a tia dele, então sem pensar, eu perguntei:
  
— Então, Matt... seu talento no quadribol vem de algum parente seu... seus pais, ou sei lá seus tios gostam de quadribol, também?

  O menino me olhou intrigado, mas depois riu.

— Que eu saiba meu pai nunca foi muito ligado em esportes, mas minha mãe jogou no time da casa dela, e meu tio Charllus também foi do time da Slytherin no tempo dele. — Respondeu despreocupadamente

— Só eles? Mais nenhum parente seu gostava de quadribol? — Insisti

— Não que eu saiba. E você, a maioria dos seus irmãos estão no time agora, não é?

— Sim. Fred e George são batedores e Rony é o novo goleiro, mas meus irmãos Percy e Bill não gostavam em si, mas o Charlie foi o melhor apanhador de Hogwarts quando esteve aqui. — Falei com convicção

— Ah, sim. Acho que já ouvi falar dele. — Disse o garoto — Mas, o que eu realmente queria saber era... se você só veio até aqui pra falar comigo sobre quadribol. — E então ele sorriu novamente passando os dedos pelas pontas do cabelo — Não pode ser só isso, não é?

— Bom, eu te vi no campo aquele dia, sabe... — Contei em uma voz cínica, que obviamente era mentira — E te achei... bonito, só quis conversar pra saber mais de você, eu acho. Nunca tínhamos nos falado antes, não é?

— Creio que não. — Admitiu ele sorrindo enquanto ajeitava o nó de sua gravata verde no pescoço

— Pergunta da Carolla!! — Insistiu Arc quase bufando

— Não dá pra ela simplesmente perguntar: “Matheo, sua tia Carolla está viva ou já foi fazer companhia ao Merlim?”, seria estranho, Arcturos! — Protestou Mia

   Eu suspirei fundo, como falar dela? Como?

— Ah, você tem... primos? Digo, algum outro parente aqui em Hogwarts? — Perguntei com a maior cara cínica

   Se ele achou estranho minha pergunta, não demonstrou, apenas franziu ligeiramente a testa, balançou a cabeça e disse:

— Não. Na verdade não... sou filho único dos meus pais. Graças a Merlim. Ter irmãos deve ser horrível. Meu tio Charllus e a esposa dele morreram, que eu saiba nunca chegaram a ter filhos, e minha tia Carolla... não lembro deles sabe... mas acho que ela morreu também... papai nunca soube dizer o que houve com ela... evaporou, sei lá. — Ele coçou o queixo intrigado como se tentasse lembrar — Ele disse que ela era meio perturbada, nunca casou, pois nunca superou o fato do namorado dela ter ficado com a melhor amiga, sabe. — Ele então riu balançando a cabeça — Tá, eu sei que não é engraçado... mas, tipo. Ela desistiu da vida dela só por causa do cara. Tipo, nunca superou? Chega a ser maluquice. Bom, ela sumiu. Talvez se matou depois que ele foi preso, eu sei lá. Papai disse que ela ficou maluca quando os dois traíras se casaram, e mais ainda depois que a antiga melhor amiga ficou grávida... bom, tive uma tia louca, é isso...

   Arc parecia mais intrigado a cada palavra de Matt, e batia lentamente os dedos da sua mão esquerda no braço esquerdo, já que seus braços estavam cruzados, ele parecia tentar formular a informação. Ced e Mia se entreolharam.

— Seus pais nunca foram atrás dela? — Perguntei

— Não sei. — Ele deu de ombros — Eu devia ter uns... dois anos, eu acho. Sei lá. Não faço a mínima idéia. Mas eu ouvi mamãe comentando um dia, que a tia Carolla sequestrou a filha dos caras lá sabe... como vingança. — E ele voltou a rir — Seria engraçado, porque realmente a bebê evaporou. Sumiu.

— Como assim sumiu? — Franzi minha testa para ele

— Assim... — Ele voltou seus olhos de tonalidades diferentes para mim — A melhor amiga da minha tia Carolla, a tal... pera, deixa ver se eu me lembro... Bel... Bella...? Bellatrice... eu acho que é isso, algo como Beatrice... ou Bellatrice, triz, sei lá, mas não lembro o nome do cara... então, os dois foram presos por... tá, isso não importa. — Ele balançou a cabeça novamente, ainda rindo — No julgamento ela falou da filha dela... disse onde a bebê estava, para irem atrás dela... o caso é que a menina não estava lá. A Bellatrice pode ter mentido? Pode. Mas outra coisa pode ter acontecido também... vai saber. Parece que ela ficou transtornada quando não encontraram o bebê dela.

   Os três espíritos se entreolharam como se estivessem juntando peças de quebra-cabeça. Eu bem sabia o que pensavam, mas não, com certeza não.

— Mas, melhor falarmos de coisas interessantes, não acha, Weasley? — Disse Matt de repente. Só aí eu me lembrei que ele ainda estava ali, e fiquei novamente um tanto nervosa — Na verdade, eu queria te perguntar uma coisa.

   Senti meu coração saltar quando aqueles olhos de cores diferentes me fitaram, ele parecia estar se divertindo.

— Você tem ou teve algo com o Malfoy?

   Meus olhos se arregalaram na mesma hora. Eu mal podia acreditar na pergunta que ele fizera.

— Desisto, depois vocês me falam se ele acrescentar mais algo relevante. — Resmungou Arc desaparecendo

— Arc, me espera. — Disse Mia indo atrás dele

   Cedric apenas os observou, mas sentou-se encostado na janela observando a mim e Matt.

— Eu e o Malfoy? — Perguntei tentando parecer levemente surpresa com essa denúncia

— Exatamente. Você e o Malfoy. — Repetiu ele — Tá que agora ele tá pegando a Parkinson e acho que ouvi falar que você tá saindo com o tal comentarista de quadribol, mas mesmo assim... como eu posso explicar?? É, uma coisa do pessoal da minha casa.

   Cedric se ajeitou para escutar melhor a conversa enquanto eu arqueava uma sobrancelha.

— Como assim? — Perguntei

   O garoto balançou a cabeça, rindo com nítida diversão. Passou seu olhar nas pessoas a volta. O clube das fofoqueiras não olhavam para nós e o casal conversava sem preocupação.

— É algo que nem as próprias garotas da Slytherin sabem... — Disse ele sem olhar para mim — Mas ok — E finalmente voltou a me fitar —, se sinta privilegiada em saber.

   Eu o encarei esperando que ele começasse a falar, mas ele apenas parecia querer fugir do assunto, porém depois de respirar fundo, derrotado, ele falou:

— Nós... os meninos da Slytherin, quero dizer... temos uma espécie de... como eu posso explicar? — E virou o rosto para a janela tentando achar uma palavra — É um jogo, tipo apostas... mais que isso na verdade... temos... — Ele percebeu que eu o olhava com nítido interesse e parou de repente suspirando — Gata, cê jura que não conta a ninguém, não é?

— Tenho cara de fofoqueira, Burke? — Lhe dei um sorriso que pareceu desmanchar a desconfiança dele

— Claro que não. — Ele riu — Ok... o caso é que temos um caderno. Não um caderno normal... é uma espécie de caderno que chamamos de “O Beijo da Cobra”, os meninos da Slytherin... nós, quero dizer... apostamos, exatamente o que você deve estar pensando. — Acrescentou quando eu franzi ligeiramente a testa — Meninas. Quem pega mais meninas... é uma coisa mais semanal sabe... os meninos vão e atualizam por semana, dizendo as garotas que eles ficaram; nome, sobrenome e a casa delas. O caderno é mágico, então cada menino tem o seu quadro lá, seus dados... e se calcula sozinho, sabe. — A cada palavra de Matt, eu ficava mais horrorizada e boquiaberta, embora tentasse não demonstrar — O babaca do Theodore Nott, meu primo de segundo grau por acaso, fica se gabando pois quase sempre está na frente... mas, ok, isso não importa... o caso é que o caderno tem outro lado... Se um garoto estiver namorando ou gostando realmente de uma menina, ele pode escrever o nome dela na lista de proibições, que fica nas páginas negras que são enfeitiçada para ficar sempre na primeira parte do caderno. Se o nome de alguma garota constar ali, nenhum... nenhum mesmo dos meninos da casa podem sequer dar em cima dela. O Malfoy escreveu seu nome lá... ele nunca botou você na lista dos beijos dele, na verdade, ele nunca colocou ninguém... mas obviamente sabemos que ele é um mentiroso. Porém, lá está você... na lista de proibições... Roxanne Weasley, Gryffindor... isso foi o quê, ano retrasado, eu acho. Mas ano passado, depois do baile de inverno, o Theo riscou seu nome de lá. Ele não pode apagar, pois somente o Draco pode, já que foi ele quem escreveu. então... ele riscou. Obviamente que o Malfoy socou a cara dele quando soube disso, mas o Nott disse que como ele estava pegando a Parkinson, você estava livre pra ficar com qualquer um. Por isso eu queria saber... afinal, você tá livre ou não?

   Franzi a testa novamente. Cedric estava de olhos arregalados mediante aquilo e eu nitidamente perplexa. Mas que droga se passa na cabeça daquelas víboras da Slytherin?? E... qual o problema de Draco??? Como assim, porque ele colocou meu nome nessa merda!? E bateu no... quem raios é Theodore Nott?

— Ah... bom. — Eu ri fingindo que nada daquilo me afetara, o que era basicamente difícil, pois eu estava irritada, intrigada e indignada com o maldito loiro — Eu não tenho nada com o Draco, se é isso que quer saber. Mas como você mencionou antes... sim, eu estou namorando com o Lee Jordan.

— Ah, gata. — Ele riu — Namoro é papo de quem não consegue pegar mais do que uma por semana.

— Acho que tenho um pouco de pena da Heidi Yaxley. — Cedric comentou parecendo meio horrorizado

— Você não namora com Heidi Yaxley? — Perguntei com tom de quem se diverte

   O menino meio que corou, olhando para mim, mas logo riu e fingiu não se afetar.

— Só nas segundas-feiras. — Revelou com convicção — Mas hoje é quarta, baby. — E deslizou suavemente no assento até ficar mais próximo de mim

— Carácoles. — Cedric saltou do banco, voltando a ficar de pé

— Talvez você possa me ajudar a entender uma coisa. — Ele sussurrou aproximando-se mais de mim

— O que quer saber? — Perguntei tentando parecer confortável com isso, embora eu tentasse me afastar

— Acho que já estou descobrindo porque o Malfoy e o Nott... Ah, e é claro... o seu namorado, te acham tão atraente. — Falou suavemente

   Eu ia ficando cada vez mais nervosa e tudo que eu queria era sumir dali, o menino já estava próximo demais de mim, com seus olhos a me fitar com muita intensidade, então eu senti quando sua mão direita escorregou delicadamente e tocou na minha coxa. Eu ia abaixar o olhar para ver, só que eu estava tão hipnotizada por aqueles olhos de tonalidades diferentes que não consegui. Meu coração ficou acelerado.

— Ah, sim. Com certeza eu entendo. — Sussurrou me fazendo se arrepiar, e agora sua mão deslizou mais uma vez tocando na barra da minha saia e passando por dentro dela. Eu paralisei, tentando me afastar, só que ao mesmo tempo sem conseguir me mexer, mas, graças a Merlim, um som felizmente me trouxe de volta a realidade

— Minha hora. Minha hora. — Falei com um profundo alívio suspirando enquanto dava um pulo do assento. A sineta avisando que o intervalo acabara soava, bem a tempo de impedir que a mão de Burke fosse mais a fundo ou que seu rosto se aproximasse demais do meu

   O menino riu, e balançou a cabeça.

— Podemos nos ver outra hora, quem sabe. — Propôs ele

— Ah... é... é, talvez. — Falei engolindo a seco e pronta para me virar e sair dali — Er, tchau, Matheo.

— É Matt. — Corrigiu com um sorriso convencido e piscou um olho — Bom te ver, Roxanne.

   Eu apressei o passo querendo sair o mais depressa possível do arco de ouro, uma mescla de sentimentos horríveis e incômodos a inundar minha mente.
  
— Rox... — Chamava Cedric — Rox... ei... pra onde você está indo? Sua aula não é de Trato das Criaturas Mágicas? — Perguntou quando eu comecei a subir o lance de escadas para o primeiro andar — O sinal já tocou... você não quer...

   Mas assim que eu abri a porta do banheiro que ficava no primeiro andar do castelo, e a fechei, eu me virei e finalmente comecei a responder Cedric, ou melhor gritar.

— Você viu isso? Viu aquilo? Você viu? Ahhhhhh!! Que merda! — A cada palavra que eu gritava o menino dava um passo atrás assustado — Ele tocou na minha perna! Ele apertou a minha coxa!! Você viu que a mão dele estava subindo pela minha saia!? Que tipo de garoto faz isso com uma garota!? Você viu a forma que ele me olhava!? Isso é horrível! Isso é assédio! Isso é muito escroto! Isso é a coisa mais perversa que já aconteceu comigo! Aaahhh!!! — E eu então fui até a pia do banheiro, colocando minhas mãos de cada lado e bufando de raiva — Que ódio! Que ÓDIO! QUE ÓDIO!

   Me virei para trás assim que ouvi um barulho de porta abrindo. Uma primeiranista tinha acabado de sair da cabine de um dos banheiros e me olhava assustada.

— O que você tá olhando? — Perguntei irritada — Sai daqui! Quê que tá esperando? DESAPARECE!

   A menina deu um pulo e saiu correndo. Eu suspirei fundo e olhei para Cedric, que já me fitava com intensidade.

— Eu... — Ele começou a falar — sabia que ele era um galinha, mas não imaginei que isso fosse acontecer. Foi mal. É minha culpa...

— Por que você não fez nada!? — Rosnei ainda com raiva

— Porque eu tô morto!! — Devolveu ele como se fosse lógico

   Eu suspirei.

— Eu tenho quinze anos. Aquilo que ele fez foi assédio! Eu posso denunciar ele? — Perguntei começando a sorrir enquanto me virava para olhar Ced — Quantos anos ele tem?

— Dezesseis.

— QUE ÓDIO!!! — E bati com o punho na pia irritada

— DÁ PRA VOCÊ PARAR DE GRITAR? — Pediu Arc quando apareceu no banheiro junto de Mia — OU VOCÊ QUER LEVAR MAIS NOME DE LOUCA?

— VOCÊ TAMBÉM ESTÁ GRITANDO! — Devolvi no mesmo tom

— MAS EU TÔ MORTO E SÓ VOCÊ ME ESCUTA! — Retrucou ele

   Eu bufei. Suspirei fundo e cruzei os braços.

— Ele passou a mão na barra da minha saia e quase por dentro. Tá me entendendo? Aquilo foi assédio, tá legal!? — Cruzei os braços fitando Arc

— Eu sei. Matheo Burke é um babaca. — Arc suspirou

— Burke com B de Babaca! — Falei ainda de cara fechada

— Nos desculpa por isso, Rox, é sério. — Pediu Mia — Não tínhamos como saber.

— Tá.

— Mas tivemos algo bom com isso, não acha? — Perguntou Arc

— Se você está falando de...

— Estou falando exatamente disso. — Confirmou ele me cortando — O bebê sumiu, a Carolla sumiu. E só pra constar, o bebê teria exatamente a idade da sua amiga, Amélia.

— Isso não quer dizer nada.— Cruzei os braços irritada

— Claro que quer dizer. — Insistiu Arc

— Eu tô sem cabeça, tá legal? — Falei impaciente — Você fica aí pensando que a minha amiga e a mãe dela estão conspirando contra mim, sem saber ao certo.

— Não estou dizendo, você sonhou. E se quer saber o bebê da Bellatrix Lestrange...

— Não é Bellatrice? — O interrompi

— Não. É Bellatrix, ele errou. Como eu ia dizendo, o bebê... a garota que sumiu era “a escolhida”. — Revelou ele como se aquilo fosse mudar algo na minha mente

— Escolhida pra quê? — Revirei os olhos

— A escolhida pra entregar a arma ao Lorde das Trevas. — Disse Arc em um tom de suspense

— Não quer dizer que seja a Amélia! — Dei de ombros

— Por que você não abre os olhos, hem? — Ele suspirou

— Tenho aula, estou atrasadíssima, tá legal? — Andei até a porta do banheiro e a abri sem nem ao menos me virar para olhar para eles

   Aquilo estava me irritando. Ok, Carolla Burke pode ter sido uma louca, e a mãe de Amélia pode ser parecida fisicamente com ela, mas é claro que não são a mesma pessoa. Não, eu me nego a acreditar que Amélia não seja quem é. Ela é minha amiga. Claro que é, e minha cunhada.

   Só tenho certeza de uma coisa. Os garotos da Slytherin são escrotos, Draco é um idiota e Matheo Burke é um babaca.

   Hello bruxinhoooos!!

   Esse foi o capítulo de hoje kkkk. E aqui conhecemos Matt Burke pelos olhos da Rox, se acostumem que ele ainda vai causar um bocadinho kkk. Ele e a família dele, os Burke terão seus devidos destaque nesse ano.

   O que acham da história do Matt? Concordemos que ele é um baita fofoqueiro, hen? Kkk, nem desconfiou da Rox e saiu contando tudo sem medo. Agradecemos ao babaca por ser babaca kkkkk

   Segunda-feira ou Quarta-feira estarei trazendo o bônus do Draquinho que eu particularmente amei escrever.

   Nos vemos semana que vem!!

– Bjos da tia Nick.

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