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153 | Romione

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153. Romione

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Isso é hora? Oi! Tem uma guerra
rolando aqui!

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ᴿᵒⁿʸ ᵂᵉᵃˢˡᵉʸ

  Hermione e eu saímos correndo assim que Harry retornou para a Sala Precisa e nos deu a informação de que Você-Sabe-Quem está a caminho, tínhamos uma ideia louca, idéia que eu esperava muito que desse certo. Olhei para Mione que ajeitava a bolsinha de contas no ombro, parecendo nervosa enquanto corríamos pelos corredores, descendo os andares apressados para o segundo andar, onde ficava o banheiro da Myrtle Que Geme.

Por onde passávamos víamos gente correndo, pessoas muito surpresas em nos ver ali, perdidos, desconcertados, muitos alunos usavam pijamas por baixo de capas, mas nem eu e nem Hermione tínhamos tempo pra conversar, era preciso agir.

Assim que chegamos no banheiro em que passamos tanto tempo no nosso segundo ano, me alegrei em notar que estava vazio, sem sinal de Myrtle, me adiantei então para a pia e fiquei observando a cobrinha mínima que estava gravada ao lado de uma das torneiras de cobre.

— Os Slytherins não tem outros tipos de entrada, né? — Perguntou Hermione com receio olhando ao redor aparentemente nervosa

— Mas não lembra o que Neville, Lavender e Vega estavam dizendo? — Retruquei — Todas as passagens foram fechadas, talvez as que eles usavam para as festas também tenham sido fechadas.

— E por que fariam algo que prejudicasse a 'santa Slytherin'?

Eu olhei para Hermione entendendo o seu olhar de raiva, mas não falei nada, a verdade é que eu não lembrava como chegar à Câmara Secreta pelas passagens. Suspirando voltei a observar a cobrinha, fechei os olhos fortes, tentando me acalmar.

— O que vai fazer? — Hermione perguntou

Então sem dar ouvidos pra ela emiti um silvo estrangulado e medonho.

Nada aconteceu.

Rony...?

Forcei minha mente um pouco e tentei novamente, e dessa vez quase gritei de histeria. Quando o estranho assobio escapou da minha boca na mesma hora a torneira brilhou com uma luz branca e começou a girar. No segundo seguinte, a pia começou a se deslocar; a pia, na realidade, sumiu de vista, deixando um grande cano exposto, um cano largo o suficiente para um homem escorregar por dentro dele.

— Puta Merda! — Eu sorri extasiado

— Rony! — Exclamou Hermione, mas percebi que ela sorria — Como...?

— O Harry fala dormindo. — Lhe expliquei sorrindo como adquiri um prático conhecimento de língua de cobra — Sabia disso?

— Não. — Ela respondeu como se fosse óbvio — Claro que não.

Sem nos demorar, Hermione e eu nos precipitamos pelo escorrega escuro, viscoso e aparentemente sem fim, já conhecido por mim por causa dos acontecimentos do nosso segundo ano, mas ainda deveria ser surpreendente pra ela já que naquela ocasião ela não tinha vindo conosco, pois estava na enfermaria petrificada.

Logo tínhamos sido atirados pela extremidade com um baque aquoso, e aterrissamos no chão úmido de um túnel de pedra às escuras, suficientemente amplo para a pessoa ficar de pé.

— Vamos. — Falei convicto me adiantando pelo túnel escuro, e murmurando um "lumos" para a varinha de Rabicho

Andamos por um longo caminho, vimos os outros túneis, as salas onde aconteciam as festas da Slytherin que estavam meio bagunçadas agora, mas não nos demoramos, seguindo sempre reto. Eu desejava que o túnel terminasse logo, já estávamos passando por caminhos que eu não tinha percorrido. Àquela ocasião em que viemos salvar Ginny, apenas Harry passou de um ponto, já que nosso ex-professor Gilderoy Lockhart ocasionou uma explosão que fez várias pedras caírem e separarem eu e Rox de Harry, então apenas ele chegou à Câmara em si para salvar Ginny. Rox e eu nunca pisamos lá realmente.

Eu suspirava, nervoso, mas então, ao dobrar mais uma curva, me deparei com uma parede sólida à nossa frente em que havia duas cobras entrelaçadas talhadas em pedra, os olhos engastados com duas enormes esmeraldas brilhantes. Eu e Hermione nos aproximamos. Os olhos das cobras pareciam estranhamente vivos. Eu sabia o que precisava fazer. Pigarreei e os olhos de esmeralda pareceram piscar.

Então novamente emiti aquele ruído, o sibilar animal que já ouvira Harry dizer tantas vezes.

As cobras se separaram e as paredes se afastaram, as duas metades deslizaram suavemente, desaparecendo de vista e sorrindo, Hermione e eu entramos.

Estávamos parados no fim de uma câmara muito comprida e mal iluminada. Altas colunas de pedra entrelaçadas com cobras em relevo sustentavam um teto que se perdia na escuridão, projetando longas sombras negras na luz estranha e esverdeada que iluminava o lugar. Havia ali uma estátua alta como a própria Câmara, tive que esticar o pescoço para ver o rosto gigantesco lá no alto. Era antigo e simiesco, com uma barba longa e rala que caía quase até a barra das vestes esvoaçantes de um bruxo de pedra, onde havia dois pés cinzentos enormes apoiados no chão liso do local.

Mas não precisamos observar muito no local para encontrar o que procurávamos: o esqueleto do basilisco ainda estava caído no chão.

— Vamos — Falei à Hermione —, temos que ser rápidos.

Ando em passos lentos e um pouco hesitantes até o enorme esqueleto e coloco minhas mãos sobre uma das presas, fazendo força para que ela saía.

— Consegui! — Comemorei enquanto forçava minhas mãos a arrancar mais presas — Talvez seja melhor pegar mais, não é? Talvez a gente precise.

— Traga-os aqui.

Eu me virei e vi que Hermione se abaixara no piso da Câmara e estava abrindo sua bolsinha de contas à procura da taça de Hufflepuff. Só tínhamos que destruí-la com a presa do basilisco, apenas isso. Fui até ela segurando-as e lhe estendo uma das presas.

— Você tem que fazer.

— Ron, não, eu não consigo.

— Consegue sim. — E coloquei a presa em sua mão direita lhe lançando um olhar confiante

— Tá. — Ela suspira — Tudo bem.

Me ajoelho no chão segurando a taça com as duas mãos e a posiciono à sua frente no piso, sentindo a mesma sensação ruim que as Horcruxes produzem, mas eu precisava ser forte, para transmitir força à Hermione, nós dois sabíamos o que estava em jogo, por isso eu mantinha a taça no chão, para firmá-la enquanto Hermione se preocupava em a golpear.

Hermione suspira, está bem nítido que ela está tremendo. Nossos olhos estão fixos na taça, ambos de joelhos. Por míseros segundos nossas íris se encontram, meu coração está agitado.

Hermione volta a abaixar o olhar e ergue a mão com a presa do basilisco para o alto, eu solto a taça, ela não se demora e em segundos seu braço tem baixado com toda a força e a presa do basilisco crava a taça da Hufflepuff.

A taça começa a tremer no chão, Hermione e eu nos entreolhamos assustados quando ao nosso redor água começa a emergir.

Toda aquela água agitada se ergue mais alto, parecendo ondas perigosas ou até mesmo um perigoso tsunami. Eu seguro a mão de Hermione enquanto nos levantamos e nos afastamos do ponto em que antes estávamos, começando a andar de costas, os olhos sem conseguir desviar-se de toda aquela água. Mas por sorte nada nos acontece, além do fato de acabarmos encharcados da cabeça aos pés daquela água suja e fria.

Lentamente a água baixou, e observei todas as presas do basilisco, que eu tinha pegado, jogadas no ponto que eu deixei quando levantei-me depressa e agarrei a mão de Hermione.

— Uau... — Exclamei suspirando ao finalmente ver a taça cravada

Nos entreolhamos assustados e surpresos, mas aconteceu tudo muito rápido, mais do que eu poderia acompanhar. Quando percebi nossos lábios já estavam colados e nosso corpo se atraía de forma inexplicável, como se precisassem um do outro, mais do que qualquer coisa. Era um beijo devorador, necessitado, precisado, tão feroz que parecia ser o último, mas era apenas o primeiro, porque eu já percebi há um bom tempo que eu quero essa garota comigo pelo resto da minha vida.

Por isso o beijo era especial, demorado e tão bom, por isso nossas línguas dançavam indiferente a todo o caos que acontecia lá fora, naquele momento eu senti que nem tudo estava perdido, nós podíamos vencer essa guerra.

***

A escola estava uma zona agora, havia gente correndo para todos os lados para assumir postos e proteger a escola, eu e Hermione corríamos a procura de Harry, eu segurando as várias presas do basilisco que consegui apanhar.

— Deixa eu ver se entendi, professora — Dizia a voz de Dean Thomas mais adiante seguindo os professores McGonagall e Flitwick por um corredor —, a senhora permite que façamos isso?

— Exatamente, Thomas. — Ela parecia convicta, eu e Hermione íamos andando atrás deles

— Explodir tudo? — Dean parecia surpreso — Tipo "boom"?

— "boom"! — Repetiu a professora sem se abalar

— Tudo bem. — O garoto suspirou — Mas como vamos fazer isso?

— Por que não pergunta isso para o senhor Finnegan? Pelo que eu sei ele tem uma certa predisposição para explosivos.

Finnegan, que estava próximo, sorriu e balançou um frasco com um líquido esquisito.

— Vamos usar isso. — Falou extasiado de saber que pela primeira vez na vida não seria castigado por explodir algo

— Muito bem, podem ir. — Disse a professora que olhava pelas janelas do castelo com a varinha em mãos

— Hey, Dean, Seamus. — Chamei antes que eles pudesse se afastar

— Rony, Hermione. — Disse Dean — Onde vocês estavam?

— Não há tempo de explicar. — Disse Hermione — Vocês viram o Harry?

E com um pouco de informação que tínhamos tornamos a correr e subir depressa as escadas procurando por Harry, que Hermione e eu sabíamos que devia estar procurando pelo diadema de Ravenclaw.

Vendo todas aquelas pessoas correndo, prontas pra lutar pela sua escola me vi pensando na minha irmã e tentei imaginar o que estaria fazendo agora, e senti uma angústia iminente, embora o que Lavender me dissera ainda martelasse na minha cabeça.

Rox nunca mudaria de lado.
Tem alguma coisa aí que ainda não sabemos.

Fui despertado dos meus pensamentos pela professora Sprout que passava com estrondo, seguida por Neville e meia dúzia de outros alunos, todos usando abafadores de ouvidos e carregando, aparentemente, grandes plantas envasadas.

— Mandrágoras! — Berrou Neville por cima do ombro, ao passar correndo por nós — Vamos atirá-las por cima dos muros: eles não vão gostar nem um pouco!

Hermione e eu nos precipitamos por um canto e encontramos Fred e um grupinho de estudantes, que incluía Lee Jordan e Ana Abbott, parados junto a outro pedestal vazio, cuja estátua escondia uma passagem secreta. Empunhavam as varinhas e escutavam pelo buraco oculto.

— Boa noite para isso! — Gritou Fred, quando o castelo tornou a tremer e Hermione e eu passamos embalados, eufóricos e aterrorizados em igual medida. Por mais um corredor, disparamos e deparamos com corujas para todo lado; Madame Nora bufava e tentava rebatê-las com as patas, sem dúvida para fazê-las voltar ao seu devido lugar...

— Weasley! Granger!

Aberforth Dumbledore estava bloqueando o corredor à frente, de varinha em punho.

— Centenas de garotos passaram como uma trovoada pelo meu bar, garotos!

— Sabemos, estamos evacuando o castelo. — Expliquei — Você-Sabe-Quem está...

— ... atacando porque eles ainda não o entregaram, sei — Disse Aberforth —, não sou surdo, toda Hogsmeade o ouviu. E não ocorreu a ninguém manter alguns alunos da Slytherin como reféns? Tem filhos dos Comensais da Morte que vocês acabaram de mandar para um lugar seguro. Não teria sido mais inteligente mantê-los aqui?

— Não seria inteligente manter alunos de reféns, Vo... — E suspirei fundo, mas juntei toda a coragem que consegui — Voldemort não se importa com os filhos dos Comensais da Morte, ele só se importa com ele mesmo, manter ou não eles aqui não adiantaria de nada.

Então, percebi que Hermione sorriu com o que eu falei, com o fato de eu finalmente ter conseguido dizer o nome, nós dois derrapamos ao virar um último canto e, com um berro que misturava alívio e fúria, nós o vimos: Harry, totalmente atordoado, que parecia mais perdido ao notar que eu e Hermione estávamos ambos com os braços cheios de objetos amarelos sujos e curvos, é, e agora eu estava sobraçando uma vassoura.

— Onde vocês se meteram, ? — Reclamou Harry

— Câmara Secreta.

— Câmara... o quê? — Perguntou Harry, parando desequilibrado à nossa frente

— Foi o Rony, ideia do Rony! — Exclamou Hermione, sem fôlego — Não foi absolutamente genial? Nós estávamos lá, depois que você saiu, e eu disse ao Rony, mesmo que a gente encontre a outra, como vamos nos livrar dela? Ainda não nos livramos da taça! Então, ele se lembrou! O basilisco!

— Que b...?

— Uma coisa para destruir as Horcruxes. —Respondi com simplicidade

O olhar de Harry baixou para os objetos que trazíamos nos braços e observou os grandes dentes curvos arrancados do basilisco.

— Mas como vocês entraram lá? — Perguntou ele, seu olhar surpreso indo dos dentes para mim — É preciso saber ofidioglossia!

— Ele sabe! — Sussurrou Hermione — Mostre a ele, Rony!

E eu emiti um silvo estrangulado e medonho.

— Foi o que você fez para abrir o medalhão. — Falei a Harry, desculpando-me — E você também fala dormindo. Porém ainda precisei experimentar algumas vezes para acertar, mas — E encolhi os ombros modestamente —, no final, conseguimos.

— Ele foi incrível! — Exclamou Hermione — Incrível!

— Então... — Fez Harry — Então...

— Então, agora temos uma Horcrux a menos. — Concluí, e, de dentro do blusão, puxei os restos da taça de Hufflepuff destruída — Hermione espetou-a. Achamos que devia. Ainda não tinha tido esse prazer.

— Genial! — Berrou Harry

— Não foi nada. — Respondi embora no fundo estivesse felicíssimo comigo mesmo — E quais são as suas novidades?

À minha pergunta, ouvimos uma explosão no alto: nós três olhamos para a poeira que caía do teto e ouviram um grito distante.

— Sei como é o diadema e sei onde está. — Disse Harry, depressa — Ele o escondeu exatamente onde escondi o meu velho livro de Poções, onde todo o mundo vem escondendo coisas há séculos. Ele pensou que fosse o único a descobrir esse lugar. Venham.

Entre paredes que estremeciam, ele nos levou de volta à entrada oculta e desceu a escada para a Sala Precisa. Estava vazia, exceto por cinco mulheres: Ginny, Vega, Tonks, uma velha bruxa com um chapéu roído de traças, em quem reconheci imediatamente a avó de Neville, e uma outra senhora de cabelos lisos e brancos aparentemente muito elegante, a qual eu não conhecia.

— Ah, Potter. — Disse ela, sem hesitação, como se estivesse à sua espera — Você pode nos pôr a par do que está acontecendo.

— Estão todos o.k.? — Peguntaram Ginny e Vega ao mesmo tempo.

— Até onde sabemos. Ainda tem gente indo para o Cabeça de Javali?

Sabíamos que a sala não poderia se transformar se ainda houvesse gente na passagem.

— Fui a última a atravessá-la. — Respondeu a sra. Longbottom — Cheguei depois da Elizabeth. — E indicou a senhora ao seu lado — Lacrei-a, acho insensato mantê-la aberta agora que Aberforth deixou o bar. Você viu meu neto?

— Ou a minha neta? — A mulher cujo nome era Elizabeth perguntou

— Estão lutando. — Informou Harry

— Certamente. — Disse a velha senhora Longbottom, orgulhosa — Com licença, preciso ir ajudá-lo. Você vem Elizabeth?

— É claro, Augusta. — Concordou a mulher — Não posso deixar a minha filha, meu genro e a minha neta sozinhos. Lindsay e Lavender costumam ser doces demais com as pessoas.

E eu percebi na hora que a senhora na verdade era Elizabeth Waterhouse, a avó de Lavender.

Antes que qualquer um pudesse dizer qualquer coisa, com surpreendente rapidez, as duas senhoras se dirigiram à escada de pedra. Harry olhou para Tonks.

— Pensei que você estivesse com Teddy na casa de sua mãe.

— Não aguentei ficar sem saber... — Tonks parecia aflita — Minha mãe cuidará dele... você viu Remo?

— Ele estava planejando levar um grupo de combatentes para os jardins.

Sem dizer mais nada, Tonks saiu correndo.

— Ginny, Vega — Disse Harry —, desculpe, mas vocês duas precisa sair também. Só por um instante. Podem voltar em seguida.

Ginny e Vega pareceram simplesmente encantadas de deixar o seu santuário.

— E depois vocês voltam! — Gritou para as garotas que já deram as costas e corriam escada acima atrás de Tonks — Vocês duas tem que voltar para cá!

— Calma aí um instante! — Falei com energia ao finalmente me lembrar de uma coisa — Esquecemos alguém!

— Quem? — Perguntou Hermione

— Os elfos domésticos, devem estar lá embaixo na cozinha, não?

— Você quer dizer que devíamos pôr os elfos para lutar? — Perguntou Harry erguendo uma sobrancelha

— Não — Respondi sério —, devíamos dizer a eles para dar o fora. Não queremos outro Dobbys, não é? Não podemos mandá-los morrer por nós...

Houve um estrépito quando os dentes de basilisco caíram em cascata dos braços de Hermione. Eu só pisquei quando a vi correndo para mim, ela se atirou ao meu pescoço e simplesmente me beijou novamente. Parece mentira, mas esse segundo ainda era melhor que o primeiro. Larguei os dentes e a vassoura que estava carregando e retribui o beijo com tal entusiasmo que tirei Hermione do chão.

— Isso é hora? — Ouvi a voz de Harry, timidamente, mas nós não o demos ouvidos, apenas abaixei os pés de Hermione de volta ao chão e quase cambaleamos. Harry ergueu a voz: — Oi! Tem uma guerra rolando aqui!

Hermione e eu nos separamos, ainda abraçados.

— Eu sei, colega — Falei com um sorriso —, então é agora ou nunca, não é?

— Deixa pra lá, e a Horcrux? — Gritou Harry — Você acha que poderia só... só segurar isso aí, até apanharmos o diadema?

— Certo... desculpe. — Pedi, e Hermione e eu começamos a recolher os dentes, ambos muito corados

Ficou evidente, quando nós três voltamos ao corredor de cima, que, nos minutos que tínhamos passado na Sala Precisa, a situação no castelo havia deteriorado seriamente: as paredes e o teto estavam sacudindo pior do que antes; a poeira enchia o ar e, pela janela mais próxima, vi clarões verdes e vermelhos tão próximos à base do castelo que concluí que os Comensais da Morte deviam estar na iminência de invadir o lugar. Olhando para baixo, vi Grope, o gigante, andando sem rumo e balançando o que me pareceu uma gárgula de pedra arrancada do telhado, urrando insatisfeito.

— Tomara que ele pisoteie meia dúzia deles! — Falei quando ouvimos o eco de outros gritos muito próximos

— Desde que não seja nenhum dos nossos! — Disse uma voz; eu me virei e vi Ginny, Vega e Tonks, as três brandindo as varinhas da janela adiante, já desfalcada de vários vidros. No momento em que olhei, Ginny lançou um feitiço certeiro contra um grupo de combatentes embaixo

— Boa menina! — Berrou um vulto que corria pela poeira ao encontro delas, e vi passar Aberforth, seus cabelos grisalhos esvoaçando, liderando um pequeno grupo de estudantes — Parece que eles estão rompendo as ameias do norte do castelo, trouxeram gigantes aliados!

— Você viu Remo? — Gritou Tonks para ele

— Estava duelando com Dolohov — Gritou Aberforth —, depois não o vi mais!

— Tonks — Disse Vega —, hey, prima, tenho certeza de que ele está o.k...

Tonks, porém, saíra correndo pela poeira no rastro de Aberforth. Ginny e Vega se viraram, desamparadas, para nós três.

— Eles vão ficar bem. — Disse Harry, embora me pareceram apenas palavras vazias — Ginny, Vega, voltamos em um instante, fiquem fora do caminho, não se arrisquem...

— Mas o Colin...— Começou Vega olhando adiante muito nervosa

— Vega! — Disse Harry sério — Não sai daqui, por favor!

A garota suspirou, mas acabou concordando. Harry, então, virou para mim e Hermione.

— Vamos! — Disse e nós três corremos para o trecho de parede atrás do qual a Sala Precisa aguardava para satisfazer o desejo do seu próximo ocupante

Não precisamos esperar muito para a porta que queríamos se materializar ali, pronta para nos dar exatamente aquilo que queríamos.

Hello bruxinhooos!!

E o momento mais aguardado por todo potterhead chegou: o beijo Romione!!

E sim, houve um equívoco, acabei errando no capítulo anterior quando disse que o capítulo de hoje seria com a narração do Draco, na verdade o próximo que é, nervosos? Ansiosos?

Talvez eu tenha uma surpresa pra vocês Uhuhu. Nos vemos em breve.

— Bjosss da tia Nick.

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