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15 | The Art of Talking to the Dead

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15. A Arte de Falar
Com os Mortos
       
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  Eai, Weasley, como vai?
 
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    O jantar no Salão Principal àquela noite não foi uma experiência agradável nem para mim nem para Harry. A notícia sobre o nosso torneio de gritos com Umbridge se espalhara com excepcional velocidade, mesmo para os padrões de Hogwarts. Ouvimos cochichos a toda volta enquanto comíamos, sentados ao lado de Rony e Hermione. O engraçado é que nenhum dos nossos colegas que cochichavam pareciam se importar que ouvissemos o que diziam a nosso respeito. Muito ao contrário, pareciam esperar que Harry se zangasse e recomeçasse a gritar, para poder ouvir a história em primeira mão, ou até que eu começasse a berrar e chorar de novo.
  
— Ele diz que viu Cedric Diggory ser assassinado...

— Ela foi mesmo torturada pelo Prof. Moody?

— Não era Moody, era um biruta com poção polissuco...

— Ele acha que enfrentou Você-Sabe-Quem...

— Ah, qual é...

— Quem é que eles acham que estão enganando?

— Nem vem...

— O que não entendo. — Disse Harry, com a voz vacilante, descansando a faca e o garfo (suas mãos tremiam demais para segurá-los com firmeza) — É por que todos acreditaram na história há dois meses quando Dumbledore a contou...

— A questão é, Harry, que não tenho muita certeza de que acreditaram. — Disse Hermione muito séria

— Rox, come alguma coisa, mamãe disse que era pra você se alimentar direito. — Insistia Rony sem tirar os olhos de mim. Harry e Hermione logo me olharam também, eu os olhei séria

— Ah, qual é. Vamos sair daqui.— Bati com os meus próprios talheres na mesa, já impaciente; Rony olhou cobiçoso para a torta de maçã que eu ainda nem ao menos tinha tocado, mas acompanhou a mim, Harry e Mione. As pessoas ficaram olhando nós quatro sairmos do salão

— O que quis dizer com essa história de não ter certeza de que tenham acreditado em Dumbledore?— Perguntou Harry a Hermione, quando chegamos ao patamar do primeiro andar

— Olhe, você não entende como foi depois que a coisa aconteceu. — Explicou Hermione em voz baixa — Você chegou no meio do gramado segurando o cadáver do Cedric... nenhum de nós viu o que aconteceu no labirinto... Só tínhamos a palavra do Dumbledore de que Você-Sabe-Quem tinha retornado, matado Cedric e lutado com você.

— O que é verdade! — Disse Harry em voz alta

— Eu sei que é, Harry, por isso será que pode, por favor, parar de se enfurecer comigo? — Pediu Hermione, cansada — Só que antes de poderem assimilar a verdade, todos foram embora, passar as férias em casa, lendo durante dois meses que você é pirado e Dumbledore está ficando senil!

   A chuva martelava as vidraças enquanto voltavamos, pelos corredores vazios, à Torre da Gryffindor. Tive a sensação de que meu primeiro dia havia durado uma semana, mas ainda restava uma montanha de deveres para fazer antes de me deitar. Uma dor latejante começou a se fixar sobre meu olho direito. Espiei pelas janelas, lavadas de chuva, os terrenos da escola, agora escuros, antes de virar para o corredor da Mulher Gorda. A cabana de Hagrid continuava apagada.
  
— Mimbulus mimbletonia. — Disse Hermione, antes que a Mulher Gorda pudesse perguntar. O quadro girou, expondo o buraco que ocultava, e nós quatro passamos

  A sala comunal estava quase vazia; a maioria dos alunos ainda jantava no salão. Bichento se desenroscou e deixou a poltrona para ir ao nosso encontro, ronronando alto, e quando eu, Rony, Harry e Hermione se acomodamos em nossas cadeiras favoritas, diante da lareira, ele saltou com leveza para o colo da dona e se aconchegou ali como uma almofadinha laranja e peluda. Eu comecei a contemplar as chamas, sentindo-me vazia e exausta.
 
— Srta. Rox. Srta. Rox. — Escutei uma voz animada e infantil se aproximar da gente, já sabendo bem de quem se tratava me virei com um sorriso, ela não merecia meu mal humor

— Boa-Noite, Natty, não foi jantar?

— Ah, estou sem fome. Eu estava dando comida para o Marshall, você quer ele agora ou está ocupada, srta. Rox? — Perguntou com sua voz com pura excitação mostrando o meu furão que estivera no bolso de sua capa. Sim, ela passou uma boa parte do dia cuidando dele

— Nigel, Colin e Dênis estão no Salão Principal?

— Estão sim.

— Bom, Natty, eu vou fazer umas atividades agora, pode deixar o Marshall no meu dormitório se quiser, mas cuidado pra ele não bagunçar tudo.

— Ah, certo senhorita Rox. — Ela deu um grande sorriso, agarrou o furão e correu em direção as escadas do dormitório feminino

   Rony, Harry e principalmente Hermione me encararam.
  
— Ela pediu pra cuidar dele Ok? Me dêem um descanso. — Cruzei os braços voltando a encarar as chamas, e nenhum dos três falou nada por um tempo

— Como Dumbledore pôde ter deixado isso acontecer?! — Exclamou Hermione de repente, fazendo eu e os meninos se sobressaltarmos. Bichento pulou do colo dela, parecendo ofendido. Ela socou os braços da poltrona, furiosa, fazendo pedacinhos do enchimento escaparem pelos puídos — Como é que ele pôde deixar aquela mulher horrível dar aulas para nós? E justamente no ano em que temos de prestar os N.O.M.s?

— Bom, nunca tivemos grandes professores de Defesa Contra as Artes das Trevas, tivemos? — Disse Harry — Você sabe qual é a situação, Hagrid nos contou, ninguém quer o cargo, dizem que está azarado.

— É, mas daí a empregar alguém que se recusa a nos deixar praticar magia! Qual é a do Dumbledore?

— E ainda por cima está tentando convencer as pessoas a espionarem para ela. — Disse Rony sombriamente — Estão lembrados de quando ela disse que queria que a gente fosse contar se ouvisse alguém dizendo que Você-Sabe-Quem voltou?

— É claro que ela está aqui para espionar, isto é óbvio, por que outra razão Fudge iria querer que ela viesse? — Retorquiu Hermione

— Não comecem a discutir outra vez. — Disse Harry, cansado, quando Rony abriu a boca para revidar — Será que não podemos... vamos só fazer os deveres, tirá-los do caminho...

   Apanhamos as mochilas a um canto e tornamos a sentar nas poltronas diante da lareira. As pessoas estavam voltando do jantar agora. Mantive o rosto desviado do buraco do retrato, mas ainda assim sentia os olhares que estava atraindo.
  
— Vamos fazer o do Snape primeiro? — Perguntou Rony, mergulhando a pena no tinteiro — “As propriedades... da pedra da lua... e seus usos... na preparação de poções” — Murmurou ele, escrevendo as palavras no topo do pergaminho, ao mesmo tempo que as enunciava — Pronto.

   Ele sublinhou o título, depois ergueu os olhos para Hermione, cheio de expectativa.
  
— Então, quais são as propriedades da pedra da lua e seus usos na preparação de poções?

  Mas Hermione não estava ouvindo; tinha os olhos apertados, tentando ver o canto mais distante da sala, onde Fred, George e consequentemente meu namorado Lee Jordan estavam sentados no meio de um grupinho de calouros de ar inocente, todos mastigando alguma coisa que parecia ter sido tirada de um grande saco de papel na mão de Fred.
 
— Não, sinto muito, mas agora eles foram longe demais. — Disse ela se levantando com um ar decididamente furioso — Vamos, Rony, Rox. Resolvam isso.

— Eu... quê? — Perguntou Rony, procurando visivelmente ganhar tempo — Não... vamos, Hermione... não podemos repreender os caras por estarem distribuindo doces.

— Deixa eles se divertirem... — Falei melancolicamente deitando minha cabeça no braço da poltrona

— Vocês sabem perfeitamente bem que são pedaços de Nugá Sangra-Nariz ou... ou Vomitilhas ou...

— Fantasias Debilitantes? — Sugeriu Harry em voz baixa

  Um a um, como se uma marreta invisível tivesse acertado uma pancada na cabeça deles, os calouros começaram a desmaiar nas poltronas; alguns escorregaram direto para o chão, outros caíram por cima dos braços da poltrona, com as línguas penduradas para fora. A maioria dos colegas que observavam a cena ria; mas Hermione aprumou os ombros e marchou diretamente para onde estavam Fred e George agora em pé, pranchetas na mão, observando atentamente os calouros. Rony fez um esforço parcial para se levantar da poltrona, hesitou um instante e em seguida murmurou para Harry:
 
— Ela está controlando a situação. — E afundou na poltrona o máximo que os seus ossos compridos permitiram

— Ela nem é a monitora. Por que ela se importa? — Perguntei sem nem ao menos levantar o olhar e ainda com voz manhosa

— Já basta! — Disse Hermione com autoridade a Fred e George, fazendo os dois erguerem a cabeça ligeiramente surpresos

— É, você tem razão. — Disse George, confirmando com a cabeça — Essa dosagem parece bastante forte, não é?

— E como. — Escutei a risada de Amélia e então percebi que ela estava ao lado de George parecendo igualmente animada ao observar os calouros

— Eu disse a vocês hoje de manhã que não podiam testar suas porcarias nos estudantes!

— Nós estamos pagando a eles! — Respondeu Fred, indignado

— Não me interessa, isso pode ser perigoso!

— Bobagem. — Disse Fred — Aliás, por que você se importa? Nem é a monitora. — Acrescentou fazendo Mione bufar de raiva

— Calma aí, Hermione, eles estão bem! — Tranquilizou-a Lee, enquanto ia de calouro em calouro, enfiando doces roxos em suas bocas abertas

— Estão sim, olhe, estão recuperando os sentidos. — Disse George

  Alguns dos calouros estavam de fato voltando a si. Vários deles pareciam tão chocados de se ver caídos no chão, ou pendurados nas poltronas, que eu tive a certeza de que Fred e George não lhes explicaram o efeito dos doces.
 
— Está se sentindo bem? — Perguntou George carinhosamente a uma menininha de cabelos escuros caída aos seus pés

— Não está sentindo dor em nenhum canto, não é? — Amélia perguntou no mesmo tom que ele

— Acho... acho que estou bem. — Respondeu ela, trêmula

— Excelente! — Exclamou Fred muito feliz, mas, no segundo seguinte, Hermione arrebatara de suas mãos a prancheta e o saco de papel com Fantasias Debilitantes

— NÃO, não é excelente! — E se virou para mim e Rony — Vocês dois, venham aqui agora, acham certo o que os irmãos de vocês estão fazendo. Rox, dá um jeito no seu namorado também!

— Mione... eu tô com sono, me deixa. — Reclamei manhosa ainda com a cabeça deitada no braço da poltrona

— Er... Mione... — Reclamou Ron acanhado

— Claro que é excelente, eles estão vivos, não estão? — Respondeu Fred, zangado — E tenho certeza que os pequenos gêmeos não vão fazer nada comigo e George, não é mesmo, Rony e Rox? E o que quer que ela fale pro Lee? Bem antes dele namorar com ela, ele já era nosso amigo.

  Hermione bufou.
 
— Vocês não podem fazer isso, e se tivesse deixado os garotos realmente doentes?

— Não vamos deixar ninguém doente, já testamos os doces em nós mesmos, isto é só para verificar se todo o mundo reage igual...

— Até eu já experimentei os doces. — Lia levantou a mão sorridente, mas fazendo uma carinha má e convencida, George riu e piscou um olho pra ela enquanto Mione revirava os olhos

— Hermione, deixa eles. Os calouros aceitaram comer os doces não foi? — Me levantei ainda com preguiça e andei até eles — Eles quiseram, e acho que com onze anos já dá pra saber o que alguém se quer da vida, dá muito bem pra saber dizer “sim” ou “não” pras coisas, então deixa os gêmeos com os trabalhos dele.

— Como pode ficar do lado deles!? Não se preocupa com os novatos!? Ah, claro que não, você os trata como elfos domésticos, não é? Os irmãos Creevey, Nigel Wolpert e Natalia McDonald.

— Não os escravizei, Hermione, relaxa. Eles fazem o que fazem por mim porque querem, porque gostam de mim, mas quer saber? Não tô com cabeça pra discussão.

— Viu, a monitora nos deu permissão de continuar com os nossos negócios. — George deu um sorriso vitorioso me indicando

— Aê amiga. — Disse Amélia sorridente

— Claro que o meu amor ia deixar, né. — Lee se aproximou, me abraçando por trás e depositando um beijo na minha bochecha

— Se vocês não pararem com isso, eu vou... — Mione se virou irritada para Fred e George

— Nos dar uma detenção? — Perguntou Fred, em tom de quem diz quero-ver-você-tentar — Acho que você não pode, né?

— Mandar a gente escrever frases? — Perguntou George, debochando — Ops, ela também não pode.

  Todos os que acompanhavam a cena estavam rindo. Hermione se empertigou; seus olhos se estreitaram e sua cabeleira densa pareceu estalar de eletricidade.
 
— Não. — Disse, com a voz tremendo de raiva — Mas vou escrever para a Sra. Weasley.

— Você não faria isso. — Disse George horrorizado, recuando um passo. Até eu me assustei com o que ela falou

— Ah, faria, sim. — Confirmou ela, séria — Não posso impedir vocês de comerem essas porcarias, mas vocês não vão dá-las aos calouros.

   Fred e George ficaram aterrados. Estava claro que, em sua opinião, a ameaça de Hermione era um golpe muito baixo. Com um último olhar de ameaça aos gêmeos, ela atirou a prancheta e o saco de Fantasias Debilitantes nos braços de Fred e voltou à sua poltrona junto à lareira. Rony agora se enfiara tão no fundo da poltrona que seu nariz encostava nos joelhos.
  
— Você está bem? Soube do que aconteceu na aula de Defesa contra as Artes das Trevas. — Lee perguntou em voz baixa

— Ah... só uma detenção, nada que eu já não tenha feito antes, né? — Suspirei — Vou terminar as atividades, tá? Nos falamos depois? Esses exames já estão me enlouquecendo.

— Tudo bem, linda. — Disse ele com um sorriso, embora ainda parecesse preocupado, e eu retornei para a poltrona

— Obrigada pelo apoio. — Disse Hermione causticamente

— Os calouros aceitaram não foi? Errado seria se Fred e George estivessem enfiando o doce à força na boca dos calouros, o que não é o caso. — Dei de ombros

   Hermione não me respondeu, olhou por alguns segundos para o pergaminho que deixara em branco, depois disse, nervosa:
  
— Ah, não adianta, agora não consigo mais me concentrar. Vou me deitar.

  Ela abriu a mochila com violência; Eu pensei que fosse guardar os livros, mas, em lugar disso, tirou dois objetos de lã informes, colocou-os cuidadosamente sobre a mesa junto à lareira, cobriu-os com alguns pedaços de pergaminho amarrotados e uma pena quebrada e deu alguns passos atrás para admirar o efeito.
 
— Em nome de Merlim, que é que você está fazendo? — Perguntou Rony, observando-a como se temesse que a amiga estivesse perdendo o juízo

— São gorros para os elfos domésticos. — Esclareceu ela, animada, agora enfiando os livros na mochila — Fiz durante o verão. Sou uma tricoteira bem lenta, sem magia, mas agora que estou de volta à escola vou poder fazer muitos mais.

— Você vai deixar gorros para os elfos domésticos? — Perguntou Rony vagarosamente — E vai cobri-los com lixo?

— É. — Respondeu Hermione em tom de desafio, atirando a mochila às costas

— Isto não é direito. — Disse Rony zangado — Você está induzindo-os a apanharem os gorros. Está liberando os elfos sem saber se eles querem ser liberados.

— Claro que eles querem ser liberados! — Respondeu Hermione na mesma hora, embora seu rosto começasse a corar — Não se atreva a tocar nesses gorros, Rony!

   Ela saiu da sala. Rony esperou até Hermione desaparecer pela porta que levava ao dormitório das garotas, depois tirou o lixo de cima dos gorros de lã.
  
— Eles precisam ao menos ver o que estão apanhando. — Disse com firmeza — Em todo o caso... — E enrolou o pergaminho em que escrevera o título do trabalho para Snape — Não tem sentido tentar terminar o dever agora, não sou capaz de fazê-lo sem a Mione. Não tenho a menor ideia do que se deve fazer com pedras da lua, e vocês?

   Harry balançou a cabeça, e eu fiz o mesmo, reparando, ao fazer esse movimento, que a dor em minha têmpora direita piorava. Pensei no longo trabalho sobre as guerras dos gigantes e senti uma pontada forte. Sabendo perfeitamente que, quando amanhecesse, iria me arrepender de não ter terminado os deveres, empilhei os livros e os guardei na mochila.
  
— Vou me deitar também. Boa noite, meninos.

   Passei por eles e primeiramente fui até Lee lhe desejar um Boa-Noite e logo depois subi as escadas para o meu dormitório, minha cabeça ainda doía e por mais que tudo que eu quisesse fosse me deitar, tinha outra coisa que eu queria fazer... Aproveitei que Hermione já tinha puxado as cortinas da cama, e as outras meninas estavam no Salão Comunal para fazer algo, que eu nem sabia ao certo como fazer e se deveria mesmo fazer. Mas preciso de respostas.
  
— Mia...? Arc...? Ôu?? Sei que podem me ouvir... Mia...? Arc...? Onde vocês estão!? — Comecei a sussurrar me virando pelo quarto para ver se avistava algum deles dois, no fundo eu me sentia louca, embora eu precisasse fazer isso. Eles eram a minha única salvação, eram os únicos que podiam me dizer o que tá acontecendo comigo — Mia Lourence!?

   Uma luz vislumbrou no meu quarto, e uma sombra apareceu. Cabelos castanhos caramelo quase loiros, dessaz
vez presos em um rabo de cavalo, suas vestes eram novamente brancas, e ela tinha um grande sorriso. Isso além da voz de pura animação e infantil.
  
— Oi, Rox. Sentiu minha falta?

— O que está acontecendo comigo? Eu sei que você e o Arc sabem, já superei o fato de que vocês são reais, e de grande parte das coisas que eu vejo acabam acontecendo, mas eu preciso entender porque ninguém mais consegue ver vocês além de mim! — Falei tudo de uma vez

— Primeiro respira. — Sorriu a menina sentando-se em cima de uma mesinha do quarto — E fala baixo, só você pode me ver, mas qualquer um pode te ouvir, e acho que é meio estranho falar sozinha.

   Respirei fundo e cruzei os braços me sentando na cama e a encarando.
  
— Sim, você ver coisas que acabam acontecendo não é? Eu e o Arc sabíamos que você ia virar monitora, aliás, bonito distintivo. — Disse ela, mas então sua voz pareceu um pouco triste — Queria ter vivido o suficiente pra saber se eu estava a altura de virar monitora, só mais umas semanas...

— Está me dizendo que realmente você está morta? — Exclamei arregalando os olhos, eu sabia que podia ter essa possibilidade, mas eu não podia assimilar isso — Não, não, não. Isso não é possível.

— Estou. Você-Sabe-Quem matou ou mandou matar toda minha família na primeira guerra bruxa, eu estava prestes a ir para meu quinto ano de Hogwarts. Mal tive tempo de viver. — Ela suspirou — Por que eu iria mentir? E como raios você imaginou que eu e o Arc estivéssemos vivos se só você pode nos ver?

— Então eu estou falando com mortos e tendo visões do futuro? Fala sério, eu estou maluca, isso sim! — Bati com a mão no meu rosto indignada

— É um futuro meio incerto, não que eu saiba te explicar, não estudei o bastante pra saber, embora como eu era nascida trouxa, eu me dediquei bastante pra saber tudo do mundo bruxo, sabe pra estar a altura, mas eu nunca vi nada com clareza sobre isso... o Arc deve saber mais do que eu, ele terminou Hogwarts antes de... — E passou a mão pelo pescoço simulando uma decapitação — ... sabe morrer. Não que eu esteja dizendo que ele morreu decapitado, acho que você entendeu, pelo que eu sei ele morreu afogado. Foi afogado? Parece que foi algo assim, eu não lembro bem com clare...

— Eu não consigo acreditar em nada do que você diz. — A cortei falando em voz baixa ao perceber que Hermione se virava na cama

— Não? — E ela riu novamente — Os vultos, as visões, eu e o Arc, e mesmo assim você não acredita? Menina, você é pior que Tomé, o cara só acreditava vendo, você ver e ainda não acredita.

— Quem é Tomé? — Arqueei uma sobrancelha

— Ah, você é sangue puro, sempre esqueço desse detalhe. — Ela suspirou e deu um pulo da mesa ficando frente a frente comigo — Não posso te explicar com clareza o que está acontecendo, nunca fui uma das melhores alunas, mas posso fazer algo para te convencer que você não está louca e que eu e o Arc realmente estamos mortos.

   Cruzei os braços e coloquei as pernas sobre a cama, logo me sentando por cima delas e continuando a encarar a menina.
  
— Boa sorte pra me convencer que eu não estou louca. — Suspirei

— Um segundo. — Disse a garota e decididamente desapareceu

   Fiquei encarando o lugar que ela antes estava por alguns segundos, mas de repente ela tornou a aparecer, porém, não estava mais sozinha, ao seu lado tinha um garoto alto de cabelos castanhos e pele clara, senti um arrepio percorrer todo meu corpo ao visualizar aqueles olhos cor de mel que me encaravam na mesma intensidade, ele trajava vestes amarelo e preto, quase iguais as que usava da última vez que eu o vi, quase gritei ao reconhecer claramente que era Cedric Diggory bem ali na minha frente.
  
— Eai, Weasley, como vai?


  Hello bruxinhos!!

  Hahaha, chegamos em um ponto interessante da história kkkk, eu amo esse capítulo de uma forma, porque eu adoro esses três seres do além que passam a seguir a Rox. Meio pertubador? Um pouquinho, mas eles são hilários.

   O que estão achando da maravilhosa Mia Lourence? Teorias pra história dela? Duvido alguém acertar qual a casa da Mia. Valendo kkkkk

   Capítulo de segunda-feira está ótimo. “Inferno Cor-de-rosa”, olha o nome do capítulo kkkkkk.

  Continuem comentando. Amo vocês!!!

   Obs: Tô com peninha do Blaise nos capítulos de Enigma do Príncipe que estou escrevendo, imagino que tenham idéia em que parte estou .... pois é.

   Nos vemos segunda feira.

– Bjos da tia Nick.

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