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11 | The New Sorting Hat Song

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11. A Nova Canção do
Chapéu Seletor
       
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  Pois nossa Hogwarts corre perigo
Que vem de inimigos externos, mortais
E precisamos nos unir em seu seio
Ou ruiremos de dentro para fora
 
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    Mia e Arc não haviam aparecido mais pra mim, mas muitas coisas estavam estranhas na minha mente, como meus sonhos e visões, coisas que acabaram acontecendo, eu não conseguia entender o que estava acontecendo comigo, e estava começando a achar que estou delirando.
  
— Você vem com a gente ou não? — Perguntou Rony ao meu lado

— Ah, estou indo. — Falei depressa saindo do meu transe e me juntei ao grande número de alunos que subiam rapidamente as escadas para entrar no castelo

   O saguão flamejava à luz dos archotes, ecoando os passos dos que atravessavam o piso de lajotas em direção às portas duplas, à direita, que davam acesso ao Salão Principal e ao banquete de abertura do ano letivo.
  
   As quatro mesas compridas dispostas no salão foram se enchendo sob um céu escuro sem estrelas,que era exatamente igual ao céu que podia ser visto pelas altas janelas do aposento. As velas flutuavam à meia altura ao longo das mesas, iluminando os fantasmas prateados que pontilhavam o salão e os rostos dos alunos que conversavam, pressurosos, trocando notícias sobre as férias, cumprimentando os colegas das outras casas, aos gritos, observando os cortes de cabelo e as vestes uns dos outros. Não pude deixar de notar nas pessoas que juntavam as cabeças para cochichar quando passamos; tive certeza que falavam de Harry, e aquilo me irritou um bocado. Eram um bando de bajuladores do Ministério e do Profeta Diário.
  
   Luna se separou de nós ao passarmos pela mesa da Ravenclaw. Quando chegamos à da Gryffindor, Ginny foi saudada por alguns quartanistas e saiu para se sentar com eles; Vega viu sua turma do terceiro ano e saiu para o encontro deles também. Eu, Rony, Harry e Mione encontramos lugares juntos, mais ou menos no meio da mesa, entre Nick Quase Sem Cabeça, o fantasma da Gryffindor e...
  
— ROX! — Disseram duas vozes animadas que me agarraram e me abraçaram no mesmo instante. Uma vinha de uma garota de cabelos louros e ondulados, a outra vinha de uma de cabelos negros e lisos. Eram Lavender Brown e Parvati Patil, nunca confundiria suas vozes

— Já contei a elas. — Lia que estava sentada ao lado de Pati se pronunciou

— Monitora. Ahh, você arrasou. — Lav riu antes de nos sentarmos — Ah... — E olhou para Rony com um sorriso tímido — Parabéns pelo distintivo.

— Obrigado, Lav. — Respondeu com um sorriso

   Logo as duas se viraram e cumprimentaram a Harry e Hermione com tanta leveza e excessiva simpatia que eu tive quase a certeza de que haviam acabado de falar de Harry uma fração de segundo antes, então eu me lembrei de que elas não acreditavam inteiramente na volta de Voldemort. Mas tinha coisas mais importantes com que me preocupar; olhei por cima das cabeças dos meus colegas, diretamente para a mesa dos professores que ocupava a parede principal do salão.
  
— Ele não está lá.

   Rony, Harry e Hermione também correram os olhos pela mesa para ver.
  
— Ele não pode ter ido embora. — Disse Rony, levemente ansioso

— Claro que não. — Afirmou Harry

— Vocês não acham que ele está... ferido, nem nada parecido, acham? — Perguntou Hermione

— Não. — Respondeu Harry, na mesma hora

— Mas, então, onde é que ele pode está? — Perguntei

    Houve uma pausa, depois Harry disse muito baixinho, para Lia, Pati e Lav não poderem ouvir.
   
— Talvez ele ainda não tenha voltado. Sabe, da missão, da coisa que esteve fazendo durante o verão para o Dumbledore.

— É... é, deve ser isso. — Disse Rony, parecendo mais tranquilo, mas Hermione mordeu o lábio, examinando a mesa dos professores de uma ponta à outra, como se esperasse alguma explicação conclusiva para a ausência de Hagrid

— Quem é aquela? — Perguntou bruscamente, apontando para o meio da mesa dos professores

   Os meus olhos acompanharam os de Mione. Pousaram primeiro no Prof. Dumbledore, sentado na cadeira dourada de espaldar alto ao centro da longa mesa, trajando vestes roxo-escuras pontilhadas de estrelas prateadas e um chapéu igual. A cabeça do diretor estava inclinada para a mulher sentada ao seu lado, a qual lhe falava ao ouvido. Ela parecia com a tia solteirona de alguém: atarracada, com os cabelos curtos, crespos, castanhoacinzentados, presos por uma horrível faixa rosa que combinava com o casaquinho cor-de-rosa peludo que trazia sobre as vestes. Então ela virou ligeiramente o rosto para tomar um golinho do cálice, e eu reconheci, com grande choque, a cara de sapo pálida com bolsas sob os olhos saltados. Era a bruxa que apareceu nos meus sonhos.
  
— É a tal da Umbridge! — Exclamou Harry de repente

— Quem? — Perguntou Hermione

— Pera, você conhece ela? — Me admirei ainda com a testa franzida

— Estava na minha audiência, trabalha para o Fudge!

— Bonito casaquinho. — Debochou Rony

— Ela trabalha para o Fudge! — Repetiu Hermione, franzindo a testa — Que é que ela está fazendo aqui, então?

— Não sei...

   Hermione esquadrinhou a mesa dos professores, com os olhos apertados.
  
— Não. — Murmurou ela — Não, com certeza que não...

   Eu olhei apreensiva para a mesa e depois me virei com uma feição assustada para eles, eu já estava desconcertada com esses sonhos que aconteciam.
  
— Você tá bem? — Rony me olhou preocupado

— Ela é nossa nova professora de Defesa Contra as Artes das Trevas. — Suspirei

— Quê? Não... — Disse Harry, indignado — Não pode ser.

   Desviei minha atenção deles sem falar nada e voltei a olhar para lá. A Profa. Grubbly-Plank, acabara de aparecer por trás da mesa dos professores; ela foi andando até a ponta da mesa e ocupou o lugar que deveria ser de Hagrid, ao lado da Profa. Misttigan. Isto significava que os alunos do primeiro ano já deviam ter atravessado o lago e chegado ao castelo, e, de fato, alguns segundos depois, as portas para o saguão se abriram. Uma longa fila de garotos de cara assustada entrou, encabeçada pela Profa. McGonagall, que vinha trazendo o banquinho em que repousava o velho chapéu de bruxo, cheio de remendos e cerzidos, com um largo rasgo na copa esfiapada.
  
   O vozerio no Salão Principal foi cessando. Os calouros se enfileiraram diante da mesa dos professores, de frente para os demais estudantes, a Profa. McGonagall colocou cuidadosamente obanquinho diante deles, e recuou um pouco.
  
   Os rostos dos aluninhos refulgiam palidamente à luz das velas. Um garotinho bem no meio da fila dava a impressão de estar tremendo. Eu me lembrei, por um instante, do que senti quando estava ali, esperando o teste desconhecido que iria determinar a Casa a que eu pertenceria.
  
   A escola inteira aguardava, prendendo a respiração. Então, o rasgo junto à copa do chapéu escancarou-se como uma boca, e o Chapéu Seletor prorrompeu a cantar:
  
Antigamente quando eu era novo
E Hogwarts apenas alvorecia
Os criadores de nossa nobre escola
Pensavam que jamais iriam se separar:

Unidos por um objetivo comum,
Acalentavam o mesmo desejo,
Ter a melhor escola de magia do mundo
E transmitir seus conhecimentos.

“Juntos construiremos e ensinaremos!”
Decidiram os quatro bons amigos
Jamais sonhando que chegasse um dia
Em que poderiam se separar,

Pois onde se encontrariam amigos iguais
A Salazar Slytherin e Godric Gryffindor?
A não ser em outro par semelhante
Como Helga Hufflepuff e Rowena Ravenclaw?

Então como pôde malograr a ideia
E toda essa amizade fraquejar?
Ora estive presente e posso narrar
Uma história triste e deplorável.

Disse Slytherin: “Ensinaremos só
Os da mais pura ancestralidade.”

Disse Ravenclaw: “Ensinaremos os
De inegável inteligência.”

Disse Gryffindor: “Ensinaremos os
De nomes ilustres por grandes feitos.”

Disse Hufflepuff: “Ensinarei todos,
E os tratarei com igualdade.”

Diferenças que pouco pesaram
Quando no início vieram à luz,
Pois cada fundador ergueu para si
Uma casa em que podia admitir

Apenas os que quisesse, por isso
Slytherin, aceitou apenas os bruxos
De sangue puro e grande astúcia,
Que a ele pudessem vir a igualar,

E somente os de mente mais aguda
Tornaram-se alunos de Ravenclaw,
Enquanto os mais corajosos e ousados
Foram para o destemido Gryffindor.

A boa Hufflepuff recebeu os restantes
E lhes ensinou tudo que conhecia,
Assim casas e idealizadores
Mantiveram amizade firme e fiel.

Hogwarts trabalhou em paz e harmonia
Durante vários anos felizes,
Mas então a discórdia se insinuou
Nutrida por nossas falhas e medos.

As casas que, como quatro pilares,
Tinham sustentado o nosso ideal,
Voltaram-se umas contra as outras e
Divididas buscaram dominar.

Por um momento pareceu que a escola
Em breve encontraria um triste fim,
Os duelos e lutas constantes
Os embates de amigo contra amigo

E finalmente chegou uma manhã
Em que o velho Slytherin se retirou
E embora a briga tivesse cessado
Deixou-nos todos muito abatidos.

E nunca desde que reduzidos
A três seus quatro fundadores
As Casas retomaram a união
Que de início pretenderam manter.

E agora o Chapéu Seletor aqui está
E todos vocês sabem para quê:
Eu divido vocês entre as casas
Pois esta é a minha razão de ser

Mas este ano farei mais do que escolher
Ouçam atentamente a minha canção:
Embora condenado a separá-los
Preocupa-me o erro de sempre assim agir

Preciso cumprir a obrigação, sei
Preciso quarteá-los a cada ano
Mas questiono se selecionar
Não poderá trazer o fim que receio.

Ah, conheço os perigos, os sinais
Mostra-nos a história que tudo lembra,
Pois nossa Hogwarts corre perigo
Que vem de inimigos externos, mortais

E precisamos nos unir em seu seio
Ou ruiremos de dentro para fora
Avisei a todos, preveni a todos...
Daremos agora início à seleção.

   O Chapéu voltou à imobilidade inicial; prorromperam aplausos, embora pontilhados, pela primeira vez na minha lembrança, por murmúrios e cochichos. Por todo o salão os estudantestrocavam comentários com seus vizinhos, e eu, aplaudindo como todo o mundo, sabia exatamenteo que eles estavam falando.
  
— Se expandiu um pouco este ano, não? — Comentou Rony, com as sobrancelhas erguidas

— Sem a menor dúvida. — Respondeu Harry.

— Até derramei uma lágrima aqui. — Devolvi com o ar perplexo — Só eu achei o discurso forte? Na real, eu tô emocionada, cara. Acham que o chapéu me dá um autógrafo?

— Ele não tem mãos amiga. — Lavender riu enquanto aplaudia

   O caso era que o Chapéu Seletor em geral se limitava a descrever as diferentes qualidades procuradas pelas Casas de Hogwarts, e o seu próprio papel na seleção dos alunos. Eu não me lembrava jamais de tê-lo ouvido dar conselhos à escola.
  
— Será que ele já deu avisos no passado? — Indagou Hermione, em tom ligeiramente nervoso

— Certamente que sim. — Respondeu Nick Quase Sem Cabeça, transpirando experiência, debruçando-se sobre Parvati para responder à garota (Pati fez uma careta; era muito desagradável ter um fantasma se debruçando por dentro da gente) — O Chapéu sente que é sua obrigação de honra alertara escola sempre que acha...

   Mas a Profa McGonagall, que estava querendo ler em voz alta a lista dos nomes dos alunos do primeiro ano, lançou aos estudantes que cochichavam aquele tipo de olhar que chamusca. Nick Quase Sem Cabeça levou um dedo transparente aos lábios e tornou a se sentar empertigado, no mesmo instante em que os murmúrios cessaram bruscamente. Com um último olhar de censura que percorreu as quatro mesas, a Profa. McGonagall baixou os olhos para o longo pergaminho quesegurava e chamou o primeiro nome:
  
— Euan Abercrombie.

   O garoto de olhar aterrorizado em que eu reparara anteriormente avançou aos arrancos e colocou o Chapéu na cabeça; a única coisa que impediu a peça de descer direto até os seus ombros foram as suas orelhas de abano. O Chapéu refletiu um momento, depois o rasgo junto à copa tornoua se abrir e gritou:
  
— Gryffindor!

   Eu aplaudi entusiasticamente com o restante dos alunos da casa quando Euan Abercrombie se dirigiu cambaleando à nossa mesa e se sentou, dando a impressão de que gostaria muito de afundar chão adentro e nunca mais ser visto por ninguém.
  
   Lentamente, a longa fila de calouros foi encurtando. Nas pausas entre as chamadas dos nomes e as decisões do Chapéu Seletor, eu ouvia os roncos fortes na barriga de Rony. Finalmente, “Rosa Zeller” foi selecionada para Huflepuff, a Profa. McGonagall recolheu o Chapéu e o banquinho e levou-os embora, ao mesmo tempo que o Prof. Dumbledore se levantava.

— Aos nossos recém-chegados. — Começou Dumbledore com uma voz ressonante, os braços muito abertos e um enorme sorriso nos lábios —Bem-vindos! Aos nossos antigos alunos: um bom regresso! Há um momento para discursos, mas ainda não é este: atacar!

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