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05 | The Very Old and Noble House of the Black

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05. A Mui Antiga e Nobre
Casa dos Black
       
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  Olá, tudo bem? Gostaria de se juntar a mim e meus amigos Comensais? Se não, eu te lanço um Avada Kedavra, se sim, que ótimo, partiu matar os trouxas, e os mestiços nojentos. Hashtag: Partiu Matar e Torturar.

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    Todos no quarto se entreolharam, pareciam com uma expressão nítida de terror estampada no rosto, não sei se pôr ouvir o nome, ou por eu ter dito sonhar com ele. Mamãe passou a mão por meus braços e me puxou para mais perto, mexendo no meu cabelo para me acalmar.

— Foi só um pesadelo. — Disse mamãe com uma voz suave — Só um sonho ruim, meu amor. Vai ficar tudo bem. Mamãe tá aqui.

   O problema é que não parecia só um sonho ruim, era tão real que eu podia jurar que era mesmo ele frente a frente comigo.

— Aqui. Aqui a água. — Rony chegou com um copo de água, parecia nervoso, entregou-o pra mim que bebi de imediato

— Outro pesadelo? — A voz da Profa. Misttigan veio da porta. Ao virar vi ela e Sirius parados juntos

— Sim, Sienna. — Mamãe respirou fundo ainda olhando para mim

— Devíamos falar com Dumbledore para ele falar com Madame Pomfrey, a poção para dormir sem sonhos ajudaria. — Comentou Sirius

— Eu até faria, mas não tem todos os ingredientes aqui. Posso falar com Dumbedore amanhã. — Se ofereceu a Profa. Misttigan

— Obrigada, podem ir dormir. Eu fico aqui com ela.

— Certeza, Molly?

— Claro, podem ir descansar. — Respondeu mamãe, e logo voltou-se para mim — Está melhor?

— Estou sim. Foi só um sonho ruim... — Respondi sem jeito

— Boa noite. Precisarem de alguma coisa, podem chamar a mim ou o Six que viremos na hora. Qualquer coisa, tá Molly? — Disse a Profa. Misttigan

— Obrigada, Sienna. Boa noite. — Disse mamãe e os dois deixaram o quarto

    Mamãe ficou comigo até eu conseguir dormir de novo, ela mexia no meu cabelo e até cantou uma música que sempre cantava quando eu era criança, dessa forma não foi difícil adormecer. Felizmente eu não tive sonho algum, meu último pensamento depois da voz de mamãe foi apenas que eu estava enrolada como uma bola, bem aquecida pelas cobertas, e a voz forte de George enchia o quarto.
   
— Mamãe falou para vocês se levantarem, que o café da manhã está na cozinha, e que depois ela precisa de todos nós na sala de visitas, tem um número muito maior de fadas mordentes do que ela imaginou, e que encontrou um ninho de pufosos mortos embaixo do sofá.

   Me sentei na cama e voltei meu olhar para George com um leve bocejo.

— Ah, desculpa, Rô. Não queria te acordar, é só eles dois, você pode voltar a dormir se quiser.

— Tenho cara de quem quer dormir? Além de fraca e louca, agora eu sou inútil? — Rosnei me levantando da cama

— Não disse que você é inútil e... quem disse que você é louca e fraca? — Ele arqueou uma sobrancelha

   Rony e Harry se sentaram na cama no mesmo instante.

— Só sai, George. Por favor. — Forcei um sorriso para meu irmão

    Meia hora depois, eu, Harry e Rony, que se vestimos e tomamos café, apressados ( eu apenas comi a metade de um pedaço de bolo ) chegamos à sala de visitas no primeiro andar, um aposento comprido de teto alto, com paredes verde-oliva cobertas por tapeçarias sujas. O tapete soltava nuvenzinhas de poeira cada vez que alguém pisava nele, e as longas cortinas de veludo verde-musgo zumbiam como se nelas houvesse enxames de abelhas invisíveis. Ginny, Vega, Fred e George estavam agrupados, todos com caras estranhas, pois usavam um pano amarrado sobre o nariz e a boca. Cada um deles segurava um garrafão de líquido preto com um esguicho no bocal.

— Protejam o rosto e apanhem um borrifador, Harry e Rony. — Disse mamãe aos meninos no instante em que nos viu, apontando para mais dois garrafões cheios de um líquido preto, em cima de uma mesa de pernas finas — Como está se sentindo, Rox?

— Estou bem mamãe, no que posso ajudar? — Falei com um sorriso que não combinava nada ao meu estado de madrugada

— Que bom querida, então apanhe um borrifador também, e não esqueça de proteger o rosto. — Disse ela — É Fadicida. Nunca vi uma infestação tão séria: que será que o elfo doméstico desta casa andou fazendo nos últimos dez anos...

   O rosto de Hermione estava semioculto por uma toalha, mas eu notei perfeitamente o olhar de censura que ela lançou à minha mãe.

— O Monstro está muito velho e provavelmente não pôde...

— Você ficaria surpresa com o que o Monstro pode fazer quando quer, Hermione. — Disse Sirius, que acabara de entrar na sala trazendo uma saca ensanguentada que parecia conter ratos mortos — Estive alimentando o Bicuço. — Acrescentou em resposta ao olhar indagador de Harry — Guardo-o lá em cima no quarto da minha mãe. Em todo o caso... essa escrivaninha...

   Ele largou a saca de ratos em uma poltrona, depois se curvou para examinar o armário trancado, o qual eu reparava pela primeira vez que estava vibrando.

— Bom, Molly, tenho certeza de que isso é um bicho-papão. — Disse Sirius, espiando pelo buraco da fechadura — Mas talvez fosse bom o Olho-Tonto dar uma espiada antes que o soltemos: conhecendo minha mãe, pode ser coisa muito pior.

— Você tem razão, Sirius. — Disse mamãe

   Ambos se falavam em um tom intencionalmente leve e educado, que deixou muito claro a mim que algo deveria ter acontecido.

— Depois que eu saí da cozinha, aconteceu algo que eu não sei? — Perguntei olhando para Rony e Harry

— Na verdade sim, podemos te contar mais tarde. Você vai gostar. — Disse Rony animado — Nos contaram umas coisas sobre a Ordem.

— Sempre saio na hora errada, né? — Cruzei os braços

   Uma campainha forte e ressonante tocou no térreo, seguida imediatamente pela cacofonia de berros e guinchos que na noite anterior haviam sido provocados por Tonks ao derrubar o porta- guarda-chuvas.
  
— Vivo dizendo a eles para não tocarem a campainha! — Exclamou Sirius exasperado e saiu correndo da sala. Ouvimos ele descer com estrondo as escadas, ao mesmo tempo que os guinchos da Sra. Black ecoavam mais uma vez por toda a casa.

  “Símbolos da desonra, mestiços sórdidos, traidores do próprio sangue, filhos da imundície...”

— Por favor, feche a porta, Harry. — Pediu mamãe

   Mamãe curvou-se para consultar a página sobre as fadas mordentes no Guia de pragas domésticas de Gilderoy Lockhart, aberto sobre o sofá.
  
— Certo, meninos, vocês precisam ter cuidado, porque as fadas mordentes mordem e os dentes delas são venenosos. Tenho um vidro de antídoto aqui, mas preferiria que ninguém precisasse usá-lo.

   Ela endireitou o corpo, tomou posição bem diante das cortinas e fez sinal para nós avançarmos.
  
— Quando eu mandar, comecem a borrifar imediatamente. Elas vão voar pra cima de nós, imagino, mas segundo as instruções do Fadicida, uma boa esguichada pode paralisá-las. Quando isto acontecer é só atirá-las neste balde.

   Mamãe saiu cuidadosamente da nossa linha de fogo e ergueu o próprio garrafão.
  
— Muito bem... agora!

   Eu estava borrifando havia alguns segundos quando uma fada mordente adulta saiu voando da dobra da cortina, vibrando as asas reluzentes como as de um besouro, os dentinhos afiados à mostra, o corpo coberto de espessos pelos pretos e os quatro punhos miúdos apertados com fúria. Acertei o Fadicida em cheio na cara da fada. Ela parou no ar e caiu sobre o tapete puído que cobria o chão, com um baque surpreendentemente forte. Eu a recolhi e atirei-a no balde.

— Fred, que é que você está fazendo? — Perguntou mamãe com aspereza —Borrife logo e jogue essa coisa fora.

   Não pude evitar me virar para olhar. Fred segurava entre o indicador e o polegar uma fada que se debatia.
  
— Certo. — Respondeu Fred animado, borrifando depressa a cara da fada para fazê-la desmaiar, mas, no instante em que mamãe virou as costas, ele a enfiou no bolso com uma piscadela

— Queremos testar o veneno das fadas mordentes para o nosso kit Mata-Aula.  — Murmurou George para mim e Harry,  borrifando com perícia, e ao mesmo tempo, duas fadas que voavam para o seu nariz

  A desfadização das cortinas ocupou a maior parte da manhã. Já passava de meio-dia quando mamãe finalmente tirou a echarpe que a protegia, deixou-se cair em uma poltrona com as molas afundadas e de repente levantou-se outra vez, soltando um grito de nojo, pois se sentara em cima da saca de ratos mortos. As cortinas haviam parado de zumbir; pendiam moles e úmidas com o intenso borrifamento. No balde aos nossos pés, jaziam amontoadas as fadas mordentes paralisadas, ao lado de uma bacia com seus ovos negros; Bichento agora os farejava e Fred e George lançavam olhares de cobiça.

— Acho que vamos cuidar daqueles depois do almoço. — Mamãe apontou para os armários de portas de vidro empoeiradas a cada lado do console da lareira. Estavam abarrotados com uma estranha variedade de objetos: uma coleção de adagas enferrujadas, garras, uma pele de cobra enrolada, algumas caixas de prata oxidada com inscrições em línguas que eu não reconheci e, o mais desagradável de todos, uma garrafa de cristal lapidado com uma grande opala engastada na rolha, contendo o que eu tinha certeza que era sangue.

— Mamãe, a Amélia não está? — Perguntei interessada

— Saiu com Alba e Sienna, mas devem voltar logo. — Explicou mamãe

   A campainha barulhenta da porta tornou a soar. Todos olharam para mamãe.
  
— Fiquem aqui. — Disse ela com firmeza, agarrando a saca de ratos na hora em que recomeçavam os gritos da Sra. Black no andar de baixo — Vou trazer uns sanduíches.

   Saiu da sala, fechando cuidadosamente a porta ao passar. Na mesma hora, todos corremos à janela para espiar a entrada. Vimos o cocuruto de alguém de cabelos ruivos e malcuidados e uma pilha de caldeirões precariamente equilibrados.

— Mundungo! — Exclamou Vega — Para que será que ele trouxe todos aqueles caldeirões?

— Provavelmente está procurando um lugar seguro para guardá-los. — Disse Harry — Não era isso que estava fazendo na noite em que devia estar me seguindo? Apanhando caldeirões suspeitos?

— É, você tem razão! — Comentei, quando a porta de entrada foi aberta; Mundungo entrou com o carregamento de caldeirões e desapareceu de vista

— Caramba, mamãe não vai gostar disso... — Observou Rony

  Fred e George foram até a porta e pararam para escutar. Os berros da Sra. Black haviam parado.
 
— Mundungo está conversando com o Sirius e o Quim. — Murmurou Fred, franzindo a testa concentrado — Não consigo ouvir direito... Vocês acham que podíamos arriscar as Orelhas  Extensíveis?

— Talvez valha a pena. — Disse George — Eu podia ir escondido até lá em cima e apanhar um par...

   Mas naquele exato momento ouvimos tal explosão sonora no térreo que as Orelhas Extensíveis se tornaram dispensáveis. Todos pudemos ouvir exatamente o que a mamãe estava berrando a plenos pulmões.

— NÃO ESTAMOS OPERANDO UM ESCONDERIJO PARA OBJETOS ROUBADOS!

— Adoro ouvir mamãe gritando com os outros. — Disse Fred, com um sorriso de satisfação no rosto, abrindo uma fresta na porta para permitir que a voz da mamãe entrasse melhor pela sala — É muito bom para variar!

— ... COMPLETAMENTE IRRESPONSÁVEL, COMO SE NÃO TIVÉSSEMOS O BASTANTE PARA NOS PREOCUPAR SEM VOCÊ TRAZER CALDEIRÕES ROUBADOS PARA DENTRO DA CASA...

— A Sra. Weasley é demais. — Vega riu animada

— Os idiotas estão deixando ela ganhar impulso. — Comentou George, sacudindo a cabeça — É preciso cortar logo o papo dela, senão vai se enchendo de vapor e não para mais. E anda doida para ter uma chance de desancar o Mundungo, desde que ele saiu escondido quando devia estar seguindo você, Harry... e lá vai a mãe do Sirius outra vez.

   A voz de mamãe foi abafada pelos novos guinchos e gritos dos retratos no corredor. George fez menção de fechar a porta para abafar o barulho, mas, antes que pudesse fazê-lo, um elfo doméstico esgueirou-se para dentro. Exceto pelo trapo imundo amarrado como uma tanga nos quadris, ele estava completamente nu. Com aparência de ser muito velho. Sua pele dava a impressão de ser maior do que o corpo e, embora fosse careca, como todos os elfos domésticos, uma boa quantidade de pelos brancos saía de suas orelhas enormes como as de um morcego. Seus olhos injetados eram de um cinzento aquoso e seu nariz, bulboso, grande e meio trombudo.

   O elfo não prestou a menor atenção em mim nem nos demais. Agindo como se não pudesse nos ver, avançou arrastando os pés, o corpo curvado, mas lenta e decididamente, para o fundo do aposento, resmungando baixinho numa voz rouca e sonora como a de uma rã-touro. Vega, vendo que ele ia começar com a lamentação, cruzou os braços já bufando.

— ... cheira a esgoto e ainda por cima criminoso, mas ela não é melhor, traidora perversa do próprio sangue com esses pirralhos que emporcalham a casa da minha senhora, ah, minha pobre senhora, se ela soubesse, se soubesse a ralé que deixaram entrar em sua casa, que é que ela diria ao velho Monstro, ah, que vergonha, sangues-ruins e lobisomens e traidores e ladrões, e ainda tem a louca, coitado do velho Monstro, que é que ele pode fazer...

— Olá, Monstro. — Disse Fred em voz muito alta, fechando a porta com um estalo

   O elfo doméstico ficou imóvel, parou de resmungar, e encenou um sobressalto muito forte e pouco convincente.

— Monstro não viu o jovem senhor. — Disse, virando-se e fazendo uma reverência para Fred. Ainda com os olhos no tapete, acrescentou, em tom perfeitamente audível: — É um pirralho desagradável e traidor do próprio sangue, sim.

— Desculpe? — Disse George — Não entendi essa última parte.

— Monstro não disse nada. — Repetiu o elfo, com uma segunda reverência, e acrescentou em um claro murmúrio: — E aqui temos os gêmeos, ferinhas desnaturadas que são.

   Aquele elfo com certeza sabia como fazer o humor de alguém sumir, nunca vi tão insuportável. O elfo se endireitou, olhando-os malignamente e, pelo jeito, convencido de que não podíamos ouvi-lo continuar a resmungar.

— ... e olhem a Sangue ruim, parada ali insolente, ah, se a minha senhora soubesse, ah, como iria chorar, e aqui temos a louca, onde já se viu passar a madrugada gritando? A minha senhora não gostaria nada disso, com certeza está delirando...

   Me retraí irritada com seu comentário, mas antes que eu pudesse falar algo, Rony se adiantou.

— Minha irmã não é louca!! — Gritou ele para o elfo

— Ah, desculpe meu senhor. — E encenou mais uma reverência exagerada. Depois resmungou mais uma vez: — Gêmeos, de novo. Traidores do próprio sangue e todos loucos.

  Antes que Rony pudesse falar mais alguma coisa, eu o mandei ficar quieto.

— E tem um garoto novo, Monstro não sabe o nome dele. Que é que ele está fazendo aqui?Monstro não sabe...

— Este é o Harry, Monstro. — Disse Hermione, hesitante — Harry Potter.

  Os olhos claros de Monstro se arregalaram e ele resmungou mais depressa e mais furioso que nunca.

— A Sangue ruim está falando com Monstro como se fosse minha amiga, se a senhora de Monstro o visse em tal companhia, ah, o que iria dizer...

— Não chame Hermione de Sangue ruim! — Dissemos eu e Rony ao mesmo tempo, muito zangados

— Não tem importância. — Sussurrou a garota — Ele não bate bem da cabeça, não sabe o que está...

— Não se engane, Hermione, ele sabe exatamente o que está dizendo. — Falou Vega, encarando Monstro com grande aversão

   Monstro arregalou seus olhos mais uma vez, antes de começar a resmungar ainda mais furioso.

— E temos a mestiça nojenta, minha senhora enlouqueceria se soubesse que o seu filho que tanto a traiu teve uma filha com uma sangue ruim, passando o nobre sangue da família Black pra esse tipo de ralé... ah, se a minha senhora soubesse disso...

— Ela não faria coisa alguma. E você deveria rever suas ações, antes de falar da minha filha ou da Sienna! — Disse uma voz séria atrás de mim

   Sirius voltara; da porta, olhava aborrecido para o elfo. O barulho no corredor diminuíra; talvez mamãe e Mundungo tivessem transferido a discussão para a cozinha. Ao ver Sirius, Monstro mergulhou em uma reverência ridiculamente profunda que achatou o seu nariz trombudo no chão.
  
— Fique em pé direito. — Disse Sirius impaciente — Agora, que é que você está aprontando?

— Monstro está limpando. — Repetiu o elfo — Monstro vive para servir a nobre casa dos Black...

— Que está ficando cada dia mais preta, está imunda.

— Meu senhor sempre gostou de brincar. — Disse Monstro, curvando-se outra vez, e continuando a murmurar: — O senhor sempre foi um porco mau e ingrato que partiu o coração de sua mãe...

— Minha mãe não tinha coração, Monstro. — Retorquiu Sirius —Sobrevivia de puro rancor.

   Monstro tornou a se curvar e falou:
  
— O que o senhor disser. — Resmungou furiosamente — O senhor não é digno de limpar a lama das botas de sua mãe, ah, minha pobre senhora, que diria se visse Monstro servindo esse filho, que odiava tanto, que desapontamento teve com ele, e ainda com essa mestiça imunda que se diz uma Black...

— Eu já não disse pra não implicar com a minha filha!? — Rosnou Sirius com uma voz cortante fitando o elfo — Perguntei o que estava aprontando. Todas as vezes que você aparece fingindo que está limpando, esconde alguma coisa no seu quarto para não podermos jogá-la fora.

— Monstro nunca tiraria nada do seu lugar na casa do senhor. — Disse o elfo, e então murmurou depressa: — A senhora jamais perdoaria Monstro se a tapeçaria fosse jogada fora, faz sete séculos que está na família, Monstro precisa salvá-la, Monstro não vai deixar que o senhor e a mestiça imunda e os traidores do próprio sangue e seus pirralhos a destruam...

— Achei que talvez fosse isso. —Respondeu Sirius, lançando um olhar desdenhoso à parede oposta — Ela deve ter posto mais um Feitiço Adesivo Permanente atrás da peça, não duvido nada, mas se houver um jeito com certeza vou me livrar dela. Agora, vá embora, Monstro.

   Aparentemente Monstro não ousava desobedecer a uma ordem direta, contudo o olhar que lançou ao passar por Sirius arrastando os pés era do mais profundo desprezo, e ele saiu resmungando sem parar.

— ... volta de Azkaban dando ordens a Monstro, ah, minha pobre senhora, que diria se visse a casa agora, habitada por uma ralé, tesouros atirados no lixo, minha senhora jurou que ele não era mais seu filho, mas ele voltou, dizem que também é assassino...

— Continue a resmungar e vou virar mesmo assassino! — Disse Sirius irritado, batendo a porta na cara do elfo

— Quem está prestes a cometer um assassinato sou eu. — Vega murmurou cruzando os braços

— Não precisa ligar para o que aquele idiota fala, estrelinha. Você não perde nada, seus avós eram uns idiotas, mas é óbvio que você é uma Black. — Disse Sirius para Vega que prontamente abriu um sorriso para o pai

— Sirius, ele não está com o juízo perfeito. — Hermione defendeu-o — Acho que não tem consciência de que podemos ouvi-lo.

— Ele passou tempo demais sozinho. — Disse Sirius — Recebendo ordens malucas do retrato de minha mãe e sem ter com quem falar, mas sempre foi safado...

— E se você o libertasse. — Sugeriu Hermione esperançosa — Quem sabe...

— Não podemos libertá-lo, ele sabe demais sobre a Ordem. — Disse Sirius secamente — De qualquer modo, o choque o mataria. Proponha a ele ir embora dessa casa, e veja a reação.

— Por que não fazemos o que ele quer então... — Vega propôs com o que parecia ser uma cara maliciosa. Todos a olhamos esperando que ela continuasse — Cortamos a cabeça dele, né a sua ambição de vida, montamos a cabeça em cima de uma placa que nem fizeram com a mãe dele, e assim o Monstro vive feliz para sempre. — Acrescentou piscando seus olhinhos e fazendo pose de princesa, nos deixando boquiabertos

— Sirius, eu adoro a sua filha. — Fred e George começaram a rir

— Quantos anos ela tem mesmo? — Perguntou Rony boquiaberto

— Vega! — Mione a repreendeu

— Não é que não seria má idéia. — Disse Sirius em tom brincalhão piscando um olho pra menina

    E então atravessou a sala até onde estava pendurada a tapeçaria que Monstro tentara proteger, ocupando toda a parede. Eu e os outros o seguimos. A tapeçaria parecia imensamente velha; desbotada e, pelo aspecto, as fadas mordentes a haviam roído em alguns pontos. Mesmo assim, o fio de ouro com que fora bordada conservava brilho suficiente para mostrar uma enorme árvore genealógica que remontava (até onde eu pude ver) à Idade Média. Bem no alto da tapeçaria, lia-se em grandes letras:

A Mui Antiga e Nobre Casa dos Black “Toujours pur


                     
— Você não está aí! — Admirou-se Vega, depois de examinar a parte inferior da árvore

— Costumava estar aqui. — Respondeu Sirius, apontando para um buraquinho redondo e carbonizado na tapeçaria, que lembrava uma queimadura de cigarro — Minha meiga e querida mãe me detonou depois que fugi de casa... Monstro gosta muito de resmungar essa história.

— Você fugiu de casa?

— Quando tinha uns dezesseis anos. Já estava cheio.

— Aonde você foi? — Perguntou Harry, mirando o padrinho

— Para a casa do seu pai. — Respondeu Sirius — Seus avós foram muito compreensivos; meio que me adotaram como um segundo filho. É, eu acampava na casa do seu pai durante as férias escolares, e quando fiz dezessete anos montei casa própria. Meu tio Alfardo me deixara um bom dinheiro, ele também foi removido da tapeçaria, provavelmente por essa razão, em todo o caso, a partir daí cuidei de mim mesmo. Mas eu era sempre bem-vindo na casa dos Potter para o almoço de domingo, e costumava sempre ir na casa dos Misttigan também, embora o pai da Sienna fosse bem ranzinza comigo... na verdade, ele ficou ranzinza somente depois que descobriu que eu gostava dela, ele questionava sempre quais minhas intenções com a filha dele, mas em geral era uma boa pessoa, são trouxas, mas eram bem mais solidários do que meus pais nunca foram comigo.

— Mas... por que você...?

— Saí de casa? — Sirius sorriu com amargura e passou os dedos pelos cabelos longos e maltratados

— Porque odiava todos eles: meus pais, com a mania de sangue puro, convencidos de que ser um Black tornava a pessoa praticamente régia... meu irmão idiota, frouxo suficiente para acreditar neles... olhe ele ali.

  Sirius enfiou um dedo bem na base da árvore, indicando “Regulus Black”. Uma data de falecimento (há uns quinze anos) seguia-se à do nascimento.

— Ele era mais novo e um filho muito melhor do que eu, meus pais não se cansavam de me lembrar.

— Mas ele morreu. — Disse Vega

— Morreu. Um idiota... juntou-se aos Comensais da Morte.

— Você está brincando!

— Ora vamos, Harry, você já não viu o suficiente nesta casa para saber que tipo de bruxos era a minha família? — Disse Sirius irritado

— Eles eram... os seus pais, digo... meus avós... Comensais da Morte também? — Perguntou Vega, incerta

— Não, não, mas pode acreditar, eles achavam que Voldemort estava certo, eram totalmente a favor de purificar a raça bruxa, de nos livrar dos nascidos trouxas e entregar o comando aos puros-sangues. E não estavam sozinhos, havia muita gente antes de Voldemort mostrar sua verdadeira cara que acreditava nele... se acovardaram quando viram a que extremos ele estava disposto a ir para assumir o poder. Mas aposto que meus pais achavam que Regulus era o perfeito heroizinho quando se alistou logo no começo.

— Ele foi morto por um auror? — Perguntei interessada, tentando adivinhar

— Oh, não. Ele foi morto por Voldemort. Ou por ordens de Voldemort, o que é mais provável; duvido que Regulus tenha se tornado bastante importante para ser morto por Voldemort em pessoa. Pelo que descobri depois de sua morte, ele acompanhou o movimento até certo ponto, então entrou em pânico com o que lhe pediam para fazer e tentou recuar. Bem, ninguém simplesmente entrega um pedido de demissão a Voldemort. É um serviço para a vida toda.

— Almoço. — Anunciou a mamãe. Ela vinha empunhando a varinha bem no alto, equilibrando na ponta uma enorme bandeja carregada de sanduíches e bolos. Estava com a cara muito vermelha e ainda parecia zangada. Eu e os outros se aproximamos, ansiosos para comer, mas Vega e Harry continuaram com Sirius observando a tapeçaria

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   Naquela noite depois de tanto trabalho duro, de um bom banho e um  bom copo de chocolate quente, eu e os meninos fomos ao quarto, eles decidiram que era hora de me contar tudo que ouviram da Ordem da Fênix na noite anterior. Vega, Hermione e Amélia resolveram ajudar na narração.

— Depois que você saiu, Harry perguntou a Sirius sobre Você-Sabe-Quem... — Começou Rony — Aí Sirius achava que Harry realmente devia saber, mas mamãe disse que não... — E afinou a voz para imitar mamãe — “Ele não é adulto”, disse ela. “Mas não é criança”, disse Sirius, aí...

— Você bem que podia ir logo ao ponto, né? — Perguntei

— Só estou narrando. — Ele cruzou os braços

— Ok. Resumo básico. — Disse Vega que estava sentada na cama de Harry — Papai e a Sra. Weasley brigaram, porque ela acha que somos jovens demais pra saber o que está rolando e meu pai acha que não somos mais crianças e deveríamos saber. Mas no final de tudo, papai conseguiu convencer ela. Até porque o Sr. Weasley e Lupin estavam do lado dele, tia Molly não teve tanta escolha.

— A princípio, a Sra. Weasley queria que só Harry ficasse na cozinha. — Contou Hermione que estava sentada na cama de Rony — Mas aí, Fred e George começaram a reclamar sabe.

— Eles estavam certos. — Reclamou Lia, sentada ao meu lado, cruzando os braços — Já são maiores de idade afinal, então tinham o direito de ouvir.

— Aí a Sra. Weasley disse que eu e os gêmeos poderíamos ficar, aí Rony começou a reclamar e disse que de uma forma ou outra eu contaria a ele, você e a Mione, o que obviamente era verdade. — Disse Harry

— Então ela nos deixou ficar. — Ron abriu um sorriso — Aí quem começou a reclamar foi Vega.

— Acabou que só a Ginny saiu da cozinha, coitada. Papai não se opôs que eu soubesse, e a Sra. Hughes deixou a Amélia escutar. — Contou Vega

— Certo, vocês podem ir direto ao ponto? — Perguntei colocando meus pés acima da cama e com meu leão de pelúcia sobre meu colo

— Na verdade eles não disseram nada que a gente não soubesse com a ajuda das Orelhas Extensíveis. — Suspirou Ron

— Bom... pelo que sabemos Você-Sabe-Quem não quer chamar atenção, quer conseguir aliados de uma forma mais... mais... — Começou Lia

— Secreta? — Vega arqueou a sobrancelha

— Isso. — Lia riu — De uma forma mais secreta. Por isso não tem acontecido nada estranho ultimamente. O retorno dele não foi bem como ele esperava.

— Por quê?

— Porque o Harry fugiu, obviamente. — Explicou Hermione — Ele não deveria ter sobrevivido, ninguém além dos Comensais deveria saber do retorno, mas Harry conseguiu fugir e alertou justamente Dumbedore, que é a única pessoa da qual Você-Sabe-Quem tem medo.

— Obrigada por ter fugido, Harry. Seremos gratos eternamente. — Comentei com um sorriso no qual Harry retribuiu

— Então... — Prosseguiu Rony — Graças ao Harry, Dumbedore conseguiu reconvocar a Ordem da Fênix apenas uma hora depois do retorno dele.

— Certo, mas o que em específico eles estão fazendo? — Perguntei olhando para meu irmão, mas me assustei e arregalei os olhos quando vi um vulto passar por trás dele

— Que foi? — Perguntou ele intrigado

— Ah, nada. Continuem. — Respondi ainda sem entender

— Bom... — Disse Rony — Eles estão apenas trabalhando para garantir que Você-Sabe-Quem não possa concretizar seus planos.

— E eles sabem quais são os planos dele?

— Pelo que meu pai disse, Dumbedore acha que Voldemort — Disse Vega arrancando olhares apreensivos à menção do nome, mas ela nem ligou — ...quer reoganizar o exército. No passado, ele teve efetivos enormes sob seu comando: bruxas e bruxos que intimidou ou enfeitiçou para segui-lo.

— Os Comensais da Morte. — Disse Rony

— Sim, mas também tinha uma grande variedade de criaturas das trevas. Eu o ouvi falar de recrutar os gigantes; Sirius disse que este é apenas um dos grupos que ele quer aliciar. — Explicou Harry

— Obviamente ele não iria tentar assumir o Ministério da Magia com meia dúzia de Comensais da Morte, então isso já era esperado. — Suspirei — Mas, aí a Ordem está tentando impedir ele de recrutar seguidores?

— Por mais que o objetivo deles seja tentar convencer o maior número possível de pessoas de que Você-Sabe-Quem realmente retornou, está meio complicado. — Disse Lia

— Por quê?

— Por que Fudge é um babaca, é claro. — Vega cruzou os braços

— Pelo que eles disseram, Fudge tem medo de Dumbledore. — Disse Rony

— Medo de Dumbledore? — Repeti incrédula

— Aquele idiota, babaca,  desonesto, sem noção, escroto, nojento, cabeça de penico, acha que Dumbedore está conspirando pra derrubar ele, ver se dá uma coisa dessa!? — Exclamou Vega irritada — Nós temos um Ministro da Magia completamente pirado. Pelo amor de Merlim, viu!?

— De fato. — Harry prosseguiu também parecendo irritado — Mas óbvio que Dumbledore nunca quis o cargo de ministro, ainda que muita gente quisesse que ele o assumisse. Mas foi Fudge quem assumiu o poder, e ele jamais esqueceu todo o apoio do povo a Dumbledore, ainda que ele jamais tivesse se candidatado ao cargo.

— Mas, no fundo Fudge sabe que Dumbledore é bem mais inteligente que ele... — Começou Hermione sendo interrompida por Vega

— Beeeeeeeeeeem mais viu. Aquele cara é um babaca!

— Sim e... — Disse Hermione falando um pouco mais alto pra se sobrepor a Vega — .... no início do mandato, ele estava sempre pedindo ajuda e conselhos a Dumbledore. Mas parece que Fudge gostou do poder e se tornou muito mais confiante. Adora ser ministro da Magia e conseguiu se convencer de que é o mais inteligente e que Dumbledore está criando confusão simplesmente por criar.

— Viram? Ele é um idiota.

— Já entendemos Vega. — Reclamou Hermione enquanto ríamos

— Mas... — Comecei levemente indignada — Como é que ele pode pensar que Dumbledore vá simplesmente inventar tudo isso... que Harry vá inventar tudo isso?

— Por que aceitar que Você-Sabe-Quem retornou significaria ter problemas que o Ministério não enfrenta já há quase catorze anos. — Disse Rony

— Pois é. — Suspirou Harry — Pelo que parece Fudge simplesmente não quer encarar a verdade. É muito mais cômodo se convencer de que Dumbledore está mentindo para desestabilizá-lo.

— Ele é mesmo um idiota. — Comentei

— Eu disse, não disse? — Vega riu

— Mas eles estão espalhando que Voldemort está à solta, né?

— Estão fazendo o possível. — Respondeu Lia parecendo amargurada — Mas obviamente tem alguns problemas, não é? O Ministério está oferecendo um prêmio de dez mil galeões pela cabeça de Sirius. Lupin não é bem vindo na comunidade por causa da sua condição de licantropia. Minha mãe, Tonks e o Sr. Weasley perderiam o emprego no Ministério se começassem a falar sobre isso. E como disse Sirius, é muito importante para eles, ter espiões no Ministério, porque você pode apostar que Você-Sabe-Quem com certeza tem.

— Exatamente, mas como eles disseram é de grande ajuda contar com aurores do lado deles. Tonks e a Sra. Hughes, por exemplo — Explicou Harry — , e o Quim Shacklebolt, já que ele é o responsável pela caça ao Sirius, então tem informado ao Ministério que Sirius está no Tibet.

— Realmente é de grande ajuda, mas ninguém está informando sobre a volta de Voldemort?

— Dumbledore está fazendo o melhor que pode. Até apareceu no Profeta Diário da semana passada. — Contou Mione — Noticiaram que a Confederação Internacional de Bruxos votou a dispensa dele da diretoria porque está ficando velho e incapaz, mas claro que não é verdade; votaram a favor da dispensa dele os bruxos funcionários do Ministério depois que ele fez um discurso anunciando o retorno de Você-Sabe-Quem. Ele perdeu o cargo de bruxo-presidente da Suprema Corte dos Bruxos, e estão falando em cassar sua comenda de primeira classe da Ordem de Merlim.

— Mas ele disse que não se importa. — Rony riu — Desde que não tirem o seu retrato do baralho de sapos de chocolate. Se eu tivesse meu retrato lá também acharia isso.

— Não é piada, Rony. — Repreendeu-o Mione — Ele pode parar em Azkaban se continuar assim, e aí estaremos perdidos, pois enquanto Você-Sabe-Quem souber que Dumbledore está livre e bem informado do que ele está fazendo, agirá com cautela. Se Dumbledore estiver fora do caminho... aí Você-Sabe-Quem terá o campo livre.

— Mas se Voldemort estiver tentando recrutar mais Comensais da Morte, logo vazará a notícia de que retornou, não é ? — Perguntei

— Como a Hughes disse, ele age com uma devida cautela. — Explicou Vega — Não é como se, tipo, ele fosse chegar na casa das pessoas, bater na porta e dizer. — E então ela imitou uma voz mais grossa — Olá, tudo bem? Gostaria de se juntar a mim e meus amigos Comensais? Se não, eu te lanço um Avada Kedavra, se sim, que ótimo, partiu matar os trouxas, e os mestiços nojentos. hashtag: Partiu Matar e Torturar.

Reshe, o quê? — Arregalei meus olhos para a menina enquanto a maioria rolava de rir

— É coisa de trouxas, não liga. Não vem ao caso. — Explicou Vega gargalhando

— Não tem graça, vocês sabem! — Reclamou Mione — Isso é coisa séria.

  Me permiti soltar uma risadinha, acho que eu merecia um pouco de animação, depois de tudo que eu passei, mas então mais uma vez, vislumbrei um vulto passar, dessa vez por trás de Mione, apenas balancei a cabeça, devia ser o sono.

— O que a Vega quer dizer, é que ele prepara arapucas, enfeitiça e chantageia. Tudo no sigilo, sabe? — Disse Harry

— E agora vem a bomba. — Disse Rony — Sirius deixou escapar acidentalmente que reunir seguidores é apenas uma das coisas em que Você-Sabe-Quem está interessado. Ele também tem outros planos, planos que pode pôr em ação discretamente, e, por ora, tem se concentrado neles.

— E o que é que ele está querendo conseguir além dos seguidores? — Perguntei depressa

— Armas. — Disseram Rony, Vega, Harry e Mione no mesmo instante, me fazendo arregalar os olhos

— Coisas que ele só pode obter na surdina. — Explicou Lia — Armas que ele não tinha da última vez em que era poderoso. Estamos tentando adivinhar que tipo de armas ele pode querer. Por que tipo, o que seria pior que a Maldição da Morte?

    Eu nem prestei atenção ao final da frase de Lia, porque aquilo ficou martelando na minha mente. Lorde Voldemort quer armas, e naquele meu sonho, ele dizia que eu era uma arma, que eu tinha um dom. Mas com certeza foi só um sonho ruim.

— No que está pensando? — Rony perguntou curioso

— Foi só isso que eles disseram? — Respondi em forma de pergunta

— Depois mamãe nos expulsou, porque, como eu disse, Sirius apenas deixou escapar. — Rony respondeu

— Cruciatos deve ser pior do que Avada Kedavra, não é? — Observou Vega — Ro... — Mas antes que ela pudesse terminar, graças aos céus, a porta foi aberta nos fazendo se virar para lá

— Hora de dormir, crianças. — Disse mamãe olhando para cada um. Misttigan vinha atrás dela e tinha um frasco na mão — Rox, a Sienna conseguiu os ingredientes para fazer a poção drenhose, parece que Snape cedeu. Então, acho melhor cada um ir dormir, que amanhã vai ser novamente um dia de trabalho duro.

— Vega, cama. — Disse a Profa. Misttigan para a filha que se levantou murmurando

— Mamãe. — Lamentou-se ela

— Boa noite, crianças. — Misttigan nos olhou com um sorriso e entregou o frasco a mamãe — Espero que você durma bem, Rox. — E então saiu levando a filha junto com ela logo depois que eu a agradeci

— Boa noite pessoal. — Lia se levantou — Sra. Weasley. — Acrescentou ela com as bochechas levemente vermelhas se virando para minha mãe

— Boa noite. — Mione disse também se levantando e logo as duas saíram

   Mamãe passou pela porta e foi até mim.

— Eu gosto da filha da Alba, só tenho pena dela, coitadinha. — Disse mamãe se sentando na beirada da minha cama, enquanto os meninos entravam por debaixo das cobertas, já que já estávamos de pijama

— Pena por quê, mamãe? — Perguntei também entrando nas cobertas

— Ela está apaixonada pelo George. — Disse mamãe em lamentação fazendo eu, Rony e Harry soltar risadinhas abafadas — Vai sofrer tanto com pegadinhas tadinha.

— Boa noite, mamãe. Boa noite, meninos. — Falei no instante em que peguei o frasco com a poção, era bom saber que eu não iria sonhar, sendo assim não tinha como eu ter aqueles pesadelos estranhos

     Respirei fundo antes de engolir. Ondas pesadas e irresistíveis de sono sem sonhos me envolveram, então eu tombei sobre os travesseiros e simplesmente adormeci.

  Hello bruxinhos!!

  Sei que hoje é quinta-feira, se bem que parece que ninguém estranhou a falta de capítulo ontem, né? Hummm kkk

   Comentem muito que a segunda temporada deu muito trabalho pra escrever e quero muito saber o que estão achando.

  Voltando, é, não postei ontem. Estou doente desde terça-feira, gripada, tossindo e com dor de cabeça e no corpo inteiro, porém, ontem me entupi de comprimidos, pois, uma pessoa tinha me convidado pra ir ao shopping e eu queria muito ir. Legal, assisti Spider-Man NWH, mas logo que sai do shopping passei mal, cheguei em casa toda quebrada, apaguei e só voltei hoje. Estou postando agora, pois só consegui agora, ainda não estou totalmente bem, mas ver os comentários de vocês me anima kkkk.

   É isso. Nos vemos amanhã...

   Amo vocês!

– Bjos da tia Nick.

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