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Bônus 40/50K | Lavender Brown

   Hello bruxinhos!

  E finalmente estou eu disponibilizando esse bônus que eu amei escrever. Já estou também escrevendo o capítulo do baile pela visão do Draco. O capítulo de segunda teve mais de cem comentários como eu pedi, obrigada por isso, espero que o bônus e os capítulos do baile também tenham kkkk.

   E sim, é um bônus duplo. Pelos 40 e 50K de leituras, que aliás muito obrigada por isso meus amores. Ah, e vai ser pela visão de duas pessoas, certo? Uma é a maravilhosa Lavender Anne Brown.

  Tem uma coisa que eu quero muito saber...  Quem aí que não gostava dela antes de ler minha história e agora ama ou simplesmente simpatiza com ela? Digam aí, please.

  Sim. Eu sempre achei que ela merecia um melhor desenvolvimento, por isso descrevi ela do jeito que eu a imagino.

   A segunda parte do bônus vai ser pela visão de alguém que vocês vão descobrir apenas quando chegar na metade do texto kkkk. Fiz dois bônus em um, pois o segundo é bem menor que o primeiro kkk.

  Obrigada por estarem acompanhando The Weasley, vocês são incríveis!

  Amo vocês!

  Fiquem agora com a leitura.

   Às vezes é inevitável.

   Não me lembro bem de muita coisa do meu primeiro ano em Hogwarts, até porquê eu sou bem esquecida; minha mãe sempre reclamou disso, da minha memória ser tão péssima, mas o que eu poderia fazer, não é? Porém tem algo de 1991 que eu lembro bem... minha determinação em fazer amizades. Sempre tive facilidade nisso, embora meu pai sempre dissesse que eu era muito ingênua, mas bom... eu não posso mudar quem eu sou.

   As coisas começaram antes mesmo que eu entrasse no trem, foi ainda na plataforma que comecei a fazer amizades. Anna Abott ( Que caíria na Huflepuff ) e Lisa Turpin ( Da Ravenclaw ) foram as primeiras que eu conheci, elas eram bem legais, mas tinha um menino... ele eu conheci na cabine, viemos apenas os dois juntos, e conversando o percurso todo. Ele foi bem gentil comigo, e parecia ser tão legal, que eu cheguei a considerar ele um possível amigo. Nunca tinha tido amigos que fossem meninos antes, não sei bem o motivo, mas aquele garoto foi tão legal que eu senti como se fôssemos ser amigos por um bom tempo.

— Oi, eu sou o Blaise. — Ele sorriu se apresentando quando se sentou a minha frente na cabine — Blaise Zabini. E você?

— Oi. — Eu abri um sorriso para o menino — Eu sou a Lavender Brown.

  Daí eu só percebi que saímos pulando de assunto em assunto, ele era bom de papo, o que era ótimo, pois eu sempre fui de falar muito, tanto que às vezes minha família tinha que mandar eu me calar, algo que Blaise não pediu em nenhum momento, pois ele falava tanto quanto eu.

— Então, Lala — Disse ele em tom risonho. Eu achei fofo dele me chamar assim, ninguém mais me chamava dessa forma — você gosta de quadribol?

— Não o bastante pra superar meu medo de altura e voar, mas sim... eu gosto.

   Ele riu.

— Você tem medo de altura?

— Tenho. — Falei sem vergonha nenhuma — Vai dizer que você não tem medo de nada?

— Tenho medo de manticoras, mas acho que qualquer pessoa também teria. — Ele riu dando de ombros

— De fato. — Concordei

— Por que você tem medo de altura? — Perguntou ele com um leve tom de curiosidade

  Eu abaixei a cabeça e comecei a rir. A história era um tanto engraçada.

— Eu tinha um gatinho, o nome dele era Snowball, um dia ele ficou preso em uma árvore alta e... bom, eu subi pra salvar ele...

— Não. — Interrompeu o menino em gargalhadas — Não me diz que você caiu.

— Caí. — Respondi também rindo

— Quantos anos você tinha?

— Cinco. Desde então eu odeio lugares muito altos. Lembro que passei meses com o braço engessado, essa parte não foi nada legal.

— Nossa, que barra. — Disse ele — Então torça pra não cair na Gryffindor, para alguém que têm medo de altura deve ser horrível ter que subir um bom lance de escadas, isso além de ser bem cansativo.

   Nesse momento eu arqueei uma sobrancelha. Meus pais eram da Gryffindor, mas eu nem fazia idéia de onde era a comunal de lá, e se Blaise assim como eu, também era primeiranista, como ele poderia saber?

— Como você sabe onde é a comunal da Gryffindor? — Perguntei dando voz aos meus pensamentos

— Eu não sei. Meu pai apenas disse que era em um lugar bastante alto, nas torres do castelo, ao contrário da Slytherin que é bem pra baixo.

— Pra onde você acha que vai?

— Slytherin, é claro. — Respondeu com um sorriso — Não é só porque eu a ache incrível e seja a casa do nosso maravilhoso Merlim, mas sim pelas qualidades. Eu me acho astuto e ambicioso o suficiente pra cair lá, igual aos meus pais, embora tenha um lado meu que pende um pouco para Ravenclaw, mas acho que eu vou pra Slytherin mesmo, e você? Acha que vai cair onde? Você tem jeito de ser da Huflepuff, sabe.

— Minha família é toda da Gryffindor, mas eu acho todas as casas maravilhosas, inclusive a Huflepuff, então não sei. Talvez eu me desse bem lá. — Respondi sorrindo

— Com certeza sim. — Concordou ele

— Se eu cair na Gryffindor como meus pais, e você for mesmo pra Slytherin, ainda vai querer ser meu amigo? — Perguntei na inocência de uma menina de onze anos com sede de amizades

  Blaise abriu um sorriso.

— Claro, por que eu não ia querer?

   Quem diria que caíriamos mesmo naquelas casas, né? O bom é que felizmente continuamos a ser amigos. Eu sempre vi Blaise assim... como amigo, até porque mesmo naquele dia no trem, meus olhos já tinham se cruzado com um certo ruivo atrapalhado e de olhos azuis. Mas eu sempre percebi que era como se eu e Blás tivéssemos uma espécie de ligação. Um entendia o outro, e nenhum tinha o pensamento de que havia uma casa melhor que as outras em Hogwarts, sempre achamos que cada qual tinha a sua importância. Éramos sensatos, por assim dizer, ao contrário de algumas pessoas. E era por esse motivo que hoje, uns bons anos depois do acontecimento no trem, estamos sentados no assento de uma janela em um corredor vazio do primeiro andar de Hogwarts.

   Eu tinha uma dúvida. Será que eu e Blaise Zabini percebemos coisas que os outros não conseguem perceber? Ou a minha melhor amiga e o melhor amigo dele são dois lerdos que não conseguem perceber que estão apaixonados um pelo outro? Eu sinceramente não sei.

— Ao menos ele convidou ela, né? — Ele comentou enquanto mexia em um pedaço de pergaminho o dobrando e desdobrando, sem olhar para mim — Eu juro que fiquei surpreso só por essa parte.

   Eu havia contado à ele da minha semi-briga com Rox que aconteceu no dia anterior, quando ela me contou que Malfoy a convidou para o baile, mas imagino que a essa altura Blaise também já soubesse, considerando que Draco é melhor amigo dele.

— Eu também. — Revelei suspirando — Mas por que diabretes ela não aceitou? Juro que não entendo eles!

— Eu muito menos.— Zabini também suspirou guardando o pedaço de pergaminho agora em sua capa — Ele vai com a Parkinson. Se você visse... ele mal tinha entrado na nossa Sala Comunal, estava com uma cara bem amarrada... Aí a Pans foi e correu, passou o braço dela pelo dele e... — Então ele fez uma voz de falsete — Vamos eu e você juntos no baile de inverno, né Draquinho?

— E ele aceitou?

— Ele tem o ego dele, né? O que esperava? Draco tinha levado um não da garota que ele gosta. Justo ele, um Zé-Orgulho, Drama Queen, que às vezes parece que nunca ganhou um não de ninguém na vida. Se bem que eu acho que ele aceitou só porque a Weasley odeia a Pansy.

— Faz sentido. — Concordei

— Com quem ela vai?

— A Rox? Bom, eu só sei quem ela rejeitou, não sei de nenhum convite que ela tenha aceitado mesmo, não nos falamos desde ontem a tarde.

   Nesse instante, Blaise riu.

— Quem ela está esperando que convide ela? O Príncipe da Inglaterra?

— Vai saber, né? — Também ri

— É o que parece, já que nem o próprio “Príncipe da Slytherin”, a garota aceitou. — Disse ele fazendo aspas com os dedos em Príncipe da Slytherin

— E o que nós fazemos? — Perguntei olhando para ele

— Como assim? — Perguntou ele corando de repente

— Somos os cupidos, né Blás? Temos que fazer esses dois criarem juízos e entenderem que se amam!

— Ah... disso que você tá falando. — E ele pareceu mais aliviado — Sim. L + B: Operação Cupido. — E fez um gesto com a mão — Daria um bom nome de livro, não acha?

— Só você mesmo, hem? — Comentei rindo, mas logo ficando séria novamente — Sabe... eu só não entendo como a Rox não ver que ele realmente gosta dela. Ela fica dizendo que eles são amigos e só isso.

— Bom... — E ele limpou a garganta. Senti então quando suas mãos tocaram no meu cabelo e ele começou a mexer nas mechas as separando em três — Digamos que existem pessoas que vivem tão centradas em sua bolhinha... no seu mundinho, que a pessoa ao seu lado pode estar apaixonado por ela... que ela nem percebe. — Disse ele claramente, puxando as palavras cada qual devagar de modo que eu as pudesse entender bem

   Continuei olhando para frente enquanto ele começava a trançar meu cabelo, e então pensei no que ele acabara de falar.
  
— Faz sentido. — Concluí me virando para o olhar

— Claro que faz, né Lavender!? — E sua voz pareceu séria de repente

— Ai. — Resmunguei quando ele puxou uma mecha do meu cabelo — Pera, você me chamou de Lavender?

— Vira pra frente. Estou fazendo uma trança. — Insistiu ele virando meu rosto pra frente, mas então soltou uma risadinha — Isso foi estranho.

— Acho que você nunca me chamou pelo meu nome. Sempre é Lala ou Brown. — Também ri enquanto ele voltava a trançar meu cabelo

   Na verdade o lance dele me chamar pelo meu sobrenome ou vice-versa é uma brincadeira nossa. Sempre que estivermos em companhia de alguém de nossas respectivas casas, e formos falar com o outro, devemos nos cumprimentar de maneira formal, ou seja usando o sobrenome.

— Tenho certeza que já disse sim. Ah, Lala, você já tem par para o baile? — Perguntou Blaise

— Há. — Então eu ri — Te pago dez sicles se você adivinhar.

— O Rony não te convidou, né?

— Não. — Admiti suspirando — Choveria bombas de chocolate se isso acontecesse, não é? Por isso nem perdi tempo esperando.

— Aceitou de outra pessoa? — Perguntou enquanto ainda trançava meu cabelo delicadamente

— Sim.

— Uau, Lala. Aceitou o convite de qualquer um, nem esperou pelo seu melhor amigo. — Comentou ele se fazendo de ofendido, e eu ri

— Claro que não. Meu melhor amigo arrasando corações por aí, eu ia esperar que ele se lembrasse de mim?

— Babaca. — Ele riu empurrando meu ombro de leve — Eu não arraso corações nenhum, não, e sempre me lembro de você. — Afirmou voltando a mexer em meu cabelo

— Aham, sei... Ai, Blás, vai arrancar meu cabelo mesmo é?

   Ele apenas deu de ombros.

— Com quem você vai afinal?

— Aaron Hansen.

— Hm... da Durmstrang, né? — Ele perguntou enquanto separava mais três mechas para trançar

— Sim.

— Ah, agora eu lembrei. Ele estava olhando para você no dia das bruxas.

— Foi? — Me admirei — Eu não vi.

— Imagino que não.

— E você, com quem vai? — Me virei novamente para o olhar, só então eu notei que sua feição estava séria, ele logo deu uma risadinha nasal

— Eu estava contando com minha melhor amiga, sabe, mas ela me esqueceu. Fazer o quê, né?

— Não te esqueci, Blás. Mas olha só você... por mais que diga que o Malfoy é o Príncipe da Slytherin, você também não fica atrás. Acha que eu não sei não, é? Várias meninas no seu pé, inclusive a Daphne Greengrass. Eu sou boa pra notar as coisas, e notei que ela está caidinha por você. Por que você iria querer perder tempo indo com uma amiga? — Comentei rindo

— Você percebe tudo mesmo, né? — Ele comentou com um sorriso que pareceu forçado

— É claro. Sou atenta.

— Muito. — Alegou ele — Posso continuar a trança?

   Apena voltei a olhar para frente enquanto ele mexia novamente no meu cabelo. Fiquei um tanto intrigada com o tom que Blaise usou para falar da Daphne, ou o tão incrédulo ele pareceu quando eu disse que percebo tudo, mas apenas deixei de passar enquanto mudavamos de assunto mais uma vez. Eu amava a companhia de Blaise, como sempre. Era bom saber que eu tinha ele, o melhor amigo que eu poderia ter.


  Lavender e Blaise, os primeiros Dranne shipper da história kkk. Dranne ( Draco + Roxanne ). Ok, não sou boa nisso, quem souber de algum nome melhor para o ship deles deixem aí nos comentários kkkk.

   Vamos nós para o segundo bônus de hoje???

  Com vocês... Blaise Edgar Zabini.

  Qual será a versão dele sobre essa amizade, hem? Hm...

   Isso porquê é importante saber a visão dos melhores amigos do nosso casal favorito né? A Melhor amiga da Rox e melhor amigo do Draco também merecem ter suas histórias contadas kkk.

  Fiquem agora com o bônus do Blás.

           

    Ia tudo bem.

    Não que fosse surpresa a delegação da Durmstrang escolher a mesa da Slytherin para se sentar, não é? Eles parecem ter muito em comum conosco, no quesito ambição e sem frescuras. ( Não que eu esteja dizendo que nós da Slytherin não tenhamos frescuras, olha só meu melhor amigo. Sim o albino ) Mas o ponto que eu quero chegar é que ia tudo bem, eles são até gentis, embora Vítor Krum ( A quem Draco, Crabbe, Goyle e Pansy assediaram com perguntas e mais perguntas ) não fosse bem de falar, mas os outros eram em si bastante legais e comunicativos.

   Hoje é dia das bruxas. Os visitantes haviam chegado no dia anterior, e esse era o segundo banquete em dois dias. Hoje é o dia que anunciarão os campeões. Acredito que o da Durmstrang vá ser o Vítor Krum, obviamente. Da Beauxbatons eu não faço a menor ideia, mas de Hogwarts...? Quem será que pode ser? Espero que não seja o Warrington, sei que seria legal alguém representando a Slytherin, mas vamos concordar que o cara é um idiota, não é?

   Esse sempre foi meu problema, a sinceridade, nunca fui de ter papas na língua, sou bastante direto e sem enrolação alguma, o que muitas vezes é bastante bom, já que a verdade é tudo, não é? Embora eu não consiga ser totalmente sincero com a minha melhor amiga... sim, a loira de olhos azuis da Gryffindor. Ultimamente venho me sentindo estranho perto dela, não sei, acho que ela ficou mais bonita nas férias, e tô começando a me incomodar sempre que ela menciona o Weasley. Aquele babaca não a merece, fala sério, ela ama o menino desde o primeiro ano e ele não dar um pingo de atenção pra ela! Cada uma, não é?

   Bom, mas hoje, como eu disse anteriormente, estava tudo bem. Tinha um garoto no meu lado, ele é da Durmstrang, olhos claros e cabelo castanho comprido, batendo no ombro. Ele é da Noruega, percebi porque ele estava conversando com Astória Greengrass que está na frente dele. E pra minha infelicidade, Daphne Greengrass está sentada bem a minha frente fazendo de tudo pra me fazer falar com ela.

   Eu agora porém me concentrava em comer minha comida, enquanto analisava as tentativas fracassadas de Draco tentando conversar com Krum.

— Hey.

   Me virei para o lado quando percebi que o tal Norueguês me chamava, ele tinha um sotaque meio irritante, por assim dizer.

— Oi. — Respondi

— Sou o Aaron. Aaron Hansen.

— Blaise Zabini. — Respondi gentilmente

— Você conhece aquela garota? — Perguntou ele falando em voz baixa e indicando discretamente com a cabeça a mesa da Gryffindor. Quando eu olhei, me veio o choque, ele estava apontando para onde Lala estava sentada, mas se bem que Patil e Hughes estavam junto com ela, talvez ele estivesse falando das outras

— A qual delas? — Respondi em forma de pergunta

— A loirinha. Acho que foi você quem eu vi falando com ela mais cedo.

   Sim. Ele estava falando da Lavender.

— Deve ter sido eu sim. — Respondi sentindo que minha voz tinha ficado mais séria — O que tem ela?

— Bom... — E então ele desviou o olhar de mim e voltou a mirar a minha melhor amiga na mesa da Gryffindor — Achei ela bonita. Sabe dizer se ela namora ou algo assim? Vocês são amigos, não é? Ela é da sua turma?

  Foi como se de repente tivessem dado um nó nas minhas tripas, e meu estômago despencasse. Abaixei meu olhar para a comida no meu prato sentindo a raiva fluir no meu corpo e por instantes me imaginei, batendo com a bandeja na cara de Aaron Hansen. Quem esse garoto pensa que é pra chegar do nada no MEU colégio, sentar na mesa da MINHA casa, e ainda por cima sair flertando e achando a MINHA melhor amiga bonita!? Não, não. Ele só pode estar de brincadeira.

— Oi? Zabini? — Ele chamou

  Levantei minha cabeça mostrando o sorriso mais forçado do mundo para aquele garoto idiota com aquele olhos azuis metidos.

— Não. Ela não namora. — Respondi sentindo meu estômago embrulhar e ainda com vontade de socar aquele rosto perfeito que parecia ter sido esculpido por um escultor. Por que raios o idiota tinha que ser tão boa pinta!? — E não, ela não é minha amiga. Ela é a minha melhor amiga! E sim, ela é da minha turma.

— Hum... — Ele riu e voltou a olhar para a mesa da Gryffindor — Qual o nome dela?

— Lavender. Lavender Brown. — Respondi abaixando meu olhar mais uma vez para comida e voltando a mexer com ela

   Não fala comigo novamente, Hansen, pensei enquanto meu coração palpitava, não fala comigo se não eu te lanço uma maldição imperdoável.

— O nome dela é bonito, que nem ela. Já que vocês são amigos você podia falar de mim pra ela, não acha? — O idiota se voltou para mim novamente

— Hum... — Resmunguei

— Legal, valeu cara.

   Eu levantei meu olhar para o cara novamente, ele tinha voltado a olhar para ela, o que só me irritou mais. A alguns minutos ele estava quase que flertando com Astória, e agora está olhando dessa forma para Lala? Como pode!? O pior não era nem isso, era o jeito que ele olhava. Os homens tem dois tipos de olhar para uma garota, três se contar o olhar de quando ele só a ver como amiga, mas estou me referindo à outros dois... tem o olhar de quando ele a acha bonita, ele a admira, a acha não só linda por fora, mas também por dentro, quando ele a acha maravilhosa, porém também têm o olhar faminto, que é quando parece que ele a quer devorar, aquele olhar que é como se a despisse com os olhos. E era exatamente esse segundo tipo que Aaron Hansen mirava ela. O olhar de um animal faminto. Ele não gosta dela, ele só quer uma diversãozinha temporária enquanto fica aqui em Hogwarts.  E eu não gostei nada disso.

   Eu não me importaria se ele olhasse dessa forma pra qualquer outra garota naquele salão principal, mas eu com certeza me importava que fosse para com Lavender que ele olhasse dessa forma.
   
   Mas de repente algo me veio novamente a mente, eu estava com ciúmes dela? Sim, eu estava quase que fervendo de ciúmes da minha melhor amiga. Mas... por quê? Por que desde que o ano começou eu estou agindo dessa forma? Eu não estou...? Não. Com certeza não. Sim eu adoro ela, mas... é... só isso, não é? Sim, claro que sim. É super normal ter ciúmes da nossa melhor amiga e querer cuidar dela. Apenas isso... não é?

   Minha mente continuou martelando o jantar inteiro, e eu mal consegui me concentrar em nada enquanto o diretor falava os campeões do torneio, nem tampouco me importei em pensar em uma justificativa quando chamaram o nome de Harry Potter. Minha cabeça estava bem longe dali.

— Oi, Blás.

   Virei meu olhar para a dona da voz, era Daphne.

— Oi. — Respondi sem empolgação e a menina começou a me acompanhar no caminho para o Salão Comunal — O Aaron Hansen da Durmstrang está caidinho pela Brown, não é? — Ela perguntou em um tom de voz estranhamente eufórico

  Eu bufei, e lutei contra a vontade de revirar os olhos, mas apenas resmunguei um “hum”.

— Seria legal se os dois ficassem juntos, não acha? — Perguntou ela quase saltitando ao meu lado — Quem sabe assim a Brown esqueceria e sairia do pé do Weasley, não é?

— Queria que ele estivesse afim de você, quem sabe com isso você sairia do meu pé. — Falei em sussurro inaudível colocando minhas mãos no bolso da calça

— Quê?

— Nada, Daphne. Nada. — Falei impaciente quando paramos em frente ao Salão Comunal — Supremacia das serpentes. — Acrescentei dizendo a senha para que eu pudesse entrar no Salão. Passei pela porta ainda com Daphne no meu encalço

— Blás, Blás. Onde você vai?

— Dormir. — Falei sério — Tchau.

   Me dirigi para o meu dormitório sem nem ao menos me virar para trás. Tomei uma ducha, vesti meu pijama e deitei-me na minha cama. Draco, Crabbe, Goyle e Nott ainda não tinham entrado no quarto, sabe lá onde esses quatro se meteram. Apenas fiquei encarando o teto e minha mente mais uma vez foi até Lala, com seus olhos azul-ciano e seus cabelos loiros tão cheios de caracóis, e sempre com suas faixas coloridas no cabelo, e aquele sorriso... Ah, aquele sorriso tão brilhante e vivído no rosto. Nem percebi que estava sorrindo que nem bobo ao pensar nela, então balancei minha cabeça apressadamente para fugir desse pensamento.

   Ah, meu Merlim. Eu não estou me apaixonando não, né?



  VOLTEEEEI!!!

  E aí, o que acharam? Kkkkkk.

  Sei que The Weasley está quase nos 60K, estou pensando em trazer um bônus da Ginny, o que acham? Já que todos dizem que querem saber mais da relação dela com a Rox...

  Ah, e o capítulo do baile tá chegandooooo kkkk.

  É isso... Amo vocês!!

– Bjos da tia Nick

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