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{92} O Cálice de Fogo

   Comecei a olhar de um lado a outro pensando se poderia gritar e surtar. Quando a delegação de Durmstrang passaram, nós começamos a nos enfileirar pelos degraus atrás deles.

— Eu não acredito! — Exclamou Rony, em tom de espanto — Krum, Harry! Vítor Krum!

— Vocês acham que ele me viu? Eu tô bonita? Acham que ele vai me dar um autógrafo? — Suspirei animada tentando não gritar — Droga, não trouxe minha pena.

— Pelo amor de Deus, ele é apenas um jogador de quadribol. — Disse Hermione

— Apenas um jogador de quadribol? — Exclamou Rony, olhando para ela como se não pudesse acreditar no que ouvia, e eu fiz o mesmo — Mione, ele é um dos melhores apanhadores do mundo! Eu não fazia ideia de que ele ainda estava na escola!

— Querida, ele não é apenas um jogador, ele é "O" jogador. — Exclamei

   Quando atravessamos o saguão com os demais alunos de Hogwarts, a caminho do Salão Principal, vi Lee Jordan pulando nas pontas dos pés para conseguir ver melhor a nuca de Krum. Várias garotas do sexto ano apalpavam freneticamente  os bolsos enquanto andavam:

— Ah, não acredito, não trouxe uma única pena comigo... você acha que ele assinaria o meu chapéu com batom?

— Francamente! — Exclamou Hermione com ar de superioridade, ao passarmos pelas garotas, agora disputando o batom

— Vou pedir um autógrafo a ele se puder. — Disse Rony — Você tem uma pena, Harry?

— Não, deixei todas lá em cima na mochila. — Respondeu Harry

— Ninguém anda com uma pena nos bolsos? — Exclamei indignada

— Não.— Vega respondeu irônica

   Nos dirigimos à mesa da Gryffindor e nos sentamos. Eu e Rony tomamos o cuidado de se sentar de frente para a porta, porque Krum e seus colegas de Durmstrang ainda estavam parados ali, aparentemente sem saber onde se sentar. Os alunos de Beauxbatons tinham escolhido lugares à mesa da Ravenclaw. Corriam os olhos pelo Salão Principal com uma expressão triste no rosto. Três deles ainda seguravam as echarpes e xales que cobriam a cabeça.

— Não está fazendo tanto frio assim. — Comentou Hermione que os observava, irritada — Por que não trouxeram as capas?

— Eles só estão com nojo e não querem se misturar com gente como nós entende. Gente metida sabe. — Disse Amélia os olhando de esguelha — Olha só o jeito que nos olham, eca. Parece que temos uma doença horrível e eles não querem pegar.

— Não exagera, Amélia. — Lavender a repreendeu

— Aqui! Venham se sentar aqui! — Sibilou Rony — Aqui! Mione chega para lá, abre um espaço...

— Quê?

— Tarde demais. — Falei com amargura

   Vítor Krum e os colegas de Durmstrang tinham se acomodado à mesa da Slytherin. Não pude deixar de ver que Malfoy, Crabbe e Goyle e principalmente Parkinson pareciam muito cheios de si com isso. Enquanto eu observava, Malfoy se curvou para falar com Krum.

— É, vai fundo, puxa o saco dele, Malfoy. — Disse Rony com desdém — Mas, aposto como o Krum está percebendo o jogo dele... aposto como tem gente adulando ele o tempo todo... onde é que você acha que eles vão dormir? Poderíamos oferecer um lugar no nosso dormitório, Harry... eu não me importaria de ceder a minha cama, e poderia dormir em uma cama de armar.

   Hermione deu uma risadinha desdenhosa.
  
— Se ele quiser dormir na minha cama, eu também não me importo. — Falei suspirando enquanto o olhava

— Ética, Roxanne. — Disse Parvati com um olhar de repreensão dando levemente uma tapa no meu ombro — Mais ética por gentileza. Se não ele vai pensar que você é oferecida.

   Ajeitei minha postura na mesa, mas não hesitei em continuar olhando para lá. Draco pareceu incomodado ao notar que era pra Krum que eu olhava e não para ele.
  
— Eles parecem bem mais felizes que o pessoal da Beauxbatons. — Observou Harry

   Os alunos de Durmstrang estavam despindo os pesados casacos de peles e olhando para o teto escuro e estrelado com expressões de interesse; uns dois seguravam os pratos e taças de ouro e examinavam-nos, aparentemente impressionados.

   Na mesa dos funcionários, Filch, o zelador, acrescentava cadeiras. Estava usando a velha casaca mofada em homenagem à ocasião. Fiquei surpresa de ver que ele acrescentara duas cadeiras de cada lado de Dumbledore.

— Mas só tem mais duas pessoas. — Disse Harry — Por que Filch está colocando mais quatro cadeiras? Quem mais vem?

— O papai noel. — Ironizou Vega que parecia decididamente impaciente com tudo — Ah... e o coelho da páscoa também.

— Eh? — Respondeu Rony vagamente. Ainda olhava com avidez para Krum

   Depois que todos os estudantes tinham entrado no salão e sentado às mesas das Casas, vieram os professores, que se dirigiram à mesa principal e se sentaram. Os últimos da fila foram o Prof.Dumbledore, o Prof. Karkaroff e Madame Maxime. Quando a diretora apareceu, os alunos de Beauxbatons se levantaram imediatamente. Alguns alunos de Hogwarts, incluindo eu, riram. A delegação de Beauxbatons não pareceu se constranger nem um pouco e não tornou a se sentar até que Madame Maxime estivesse acomodada do lado esquerdo de Dumbledore. Este, porém, continuou em pé e o Salão Principal ficou silencioso.

— Boa-noite, senhoras e senhores, fantasmas e, muito especialmente, hóspedes. — Disse Dumbledore sorrindo para os alunos estrangeiros — Tenho o prazer de dar as boas-vindas a todos. Espero e confio que sua estadia aqui seja confortável e prazerosa.

   Uma das garotas de Beauxbatons, ainda segurando o xale na cabeça, deu uma inconfundível risadinha de zombaria.

— Ninguém está obrigando você a ficar! — Murmurou Hermione, com raiva

— Colin? — Chamei

— Hm? — Murmurou o menino que estava sentado ao lado de Vega

— Escreve o que eu vou dizer.

— Mas eu não trouxe pena...

— Até o final do ano, eu, Roxanne Weasley vou quebrar a cara de uma das meninas da Beauxbatons. — Falei seriamente logo me virando para ele — Anotou? — Acrescentei e o menino se encolheu, mas balançou a cabeça confirmando

— Te ajudo, amiga. — Disse Amélia rindo

— O torneio será oficialmente aberto no fim do banquete. — Prosseguiu Dumbledore — Agora convido todos a comer, beber e se fazer em casa!

   Ele se sentou, e vi Karkaroff se curvar na mesma hora para a frente e iniciar uma conversa com o diretor.

   As travessas diante de nós se encheram de comida como de costume. Os elfos domésticos na cozinha pareciam ter se excedido; havia uma variedade de pratos à mesa que eu jamais tinha visto, inclusive alguns decididamente estrangeiros.

— Que é isso? — Perguntou Rony, apontando uma grande travessa com uma espécie de ensopado de frutos do mar ao lado de um grande pudim de carne e rins

— Bouillabaisse. — Disse Hermione

— Para você também! — Respondeu Rony

— É francesa. — Explicou a garota — Comi nas férias, no penúltimo verão, é muito gostosa.

— Acredito. — Retrucou Rony, servindo-se de chouriço de sangue

— Parece um monte de comida de gente fresca e mimada. — Resmunguei me servindo apenas das comidas que eu conhecia

   De alguma forma o Salão Principal parecia muito mais cheio do que de costume, ainda que só houvesse umas vinte pessoas a mais ali; talvez porque os uniformes de cores diferentes se destacassem tão claramente contra o preto das vestes de Hogwarts. Agora que tinham despido as peles, os alunos de Durmstrang deixavam ver que usavam vestes de um intenso vermelho sangue.

   Vinte minutos depois do início do banquete, Hagrid entrou discretamente pela porta atrás da mesa dos funcionários. Deslizou para sua cadeira na ponta da mesa e acenou para eu, Ron, Harry e Hermione com a mão coberta de ataduras.

— Os explosivins estão passando bem, Hagrid? — Perguntou Harry

— Otimamente. — Respondeu ele animado

— É, aposto que estão. — Disse Rony em voz baixa — Parece que finalmente encontraram a comida que gostam, não? Os dedos de Hagrid.

   Naquele instante, ouvimos uma voz:

— Com licença, vocês von querrer a bouillabaisse?

   Era a garota de Beauxbatons que rira durante a fala de Dumbledore. Finalmente retirara o xale. Uma longa cascata de cabelos louro-prateados caía quase até sua cintura. Tinha grandes olhos azul-profundos e dentes muito brancos e iguais.
  
   Rony ficou púrpura. Olhou para a garota, abriu a boca para responder, mas não saiu nada a não ser um fraco gargarejo.

— Pode levar. — Respondeu Harry, empurrando a terrina para a garota

— Vocês já se serrvirram?

— Já. — Disse Rony sem fôlego — Estava excelente.

— Com certeza estava. — Respondi com ironia

   A garota apanhou a terrina e levou-a cuidadosamente até a mesa da Ravenclaw. Rony continuou com os olhos grudados nela como se nunca tivesse visto uma garota na vida. Harry começou a rir e eu não pude evitar rir também. O som das risadas pareceu sacudir Rony daquele transe.

— É uma veela! — Exclamou com a voz rouca para Harry

— Claro que não! — Retrucou Hermione mordazmente — Não vejo mais ninguém olhando para ela de boca aberta como um idiota!

— Eu vejo. — Disse Vega com ironia mostrando as pessoas a volta

   Quando a garota atravessou o salão, muitas cabeças de garotos se viraram, e alguns pareciam ter ficado temporariamente sem fala, exatamente como Rony.

— Estou dizendo, não é uma garota normal! — Disse Rony, curvando-se para um lado para poder continuar a vê-la sem ninguém na frente

— Claro que não. É um ET, Ronald. — Vociferei com ironia ainda focada em minha comida

— Não fazem garotas assim em Hogwarts! — Disse ele, fazendo Lia, Pati e principalmente Lavender o olhar de esguelha

— Fazem garotas legais em Hogwarts. — Respondeu Harry, sem pensar. Ao levantar meu olhar, vi que ao falar isso, ele olhava para Cho Chang, que por acaso, estava sentada a poucos lugares da garota de cabelos prateados

— Quando vocês dois repuserem os olhos dentro das órbitas. — Disse Hermione com energia — Poderão ver quem acaba de chegar.

   Ela apontou para a mesa dos funcionários. As duas cadeiras que estavam vazias acabavam de ser ocupadas. Ludo Bagman sentou-se agora do outro lado do Prof. Karkaroff enquanto o Sr. Crouch, chefe de Percy, ficou ao lado de Madame Maxime.

— Que é que eles estão fazendo aqui? — Indagou Harry surpreso

— Eles organizaram o Torneio Tribruxo, não foi? — Disse Hermione — Imagino que quisessem vir assistir à abertura.

   Quando o segundo prato chegou, reparamos que havia diversos pudins desconhecidos, também. Rony examinou um tipo esquisito de manjar branco mais atentamente, depois deslocou-o com cuidado alguns centímetros para a direita, de modo a deixá-lo bem visível para os convidados à mesa da Ravenclaw. Mas a garota que lembrava uma veela parecia ter comido o suficiente e não veio até a mesa apanhá-lo.

   Depois que os pratos de ouro foram limpos, Dumbledore se levantou mais uma vez. Neste momento, uma agradável tensão pareceu invadir o salão. Eu senti um tremor de excitação só de imaginar o que viria a seguir. A algumas cadeiras de distância, Fred e George se curvaram para a frente, observando Dumbledore com grande concentração.

— Chegou o momento. — Disse Dumbledore, sorrindo para o mar de rostos erguidos — O Torneio Tribruxo vai começar. Eu gostaria de dizer algumas palavras de explicação antes de mandar trazer o escrínio...

— O quê? — Murmurou Harry.

   Rony deu de ombros.

— ... apenas para esclarecer as regras que vigorarão este ano. Mas, primeiramente, gostaria de apresentar àqueles que ainda não os conhecem o Sr. Bartolomeu Crouch, Chefe do Departamento de Cooperação Internacional em Magia — Houve vagos e educados aplausos — E o Sr. Ludo Bagman, Chefe do Departamento de Jogos e Esportes Mágicos.

   Houve uma rodada mais ruidosa de aplausos para Bagman do que para Crouch, talvez por sua fama de batedor ou simplesmente porque ele parecia muito mais simpático. Ele agradeceu com um aceno jovial. Bartolomeu Crouch não sorriu nem acenou quando seu nome foi anunciado.
  
— Nos últimos meses, o Sr. Bagman e o Sr. Crouch trabalharam incansavelmente na organização do Torneio Tribruxo. — Continuou Dumbledore — E se juntarão a mim, ao Prof. Karkaroff e à Madame Maxime na banca que julgará os esforços dos campeões.

   À menção da palavra “campeões”, a atenção dos estudantes que ouviam pareceu se aguçar. Talvez Dumbledore tivesse notado essa repentina imobilidade, porque ele sorriu e disse:
  
— O escrínio, então, por favor, Sr. Filch.

   Filch, que andara rondando despercebido um extremo do salão, se aproximou então de Dumbledore, trazendo uma arca de madeira, incrustada de pedras preciosas. Tinha uma aparência extremamente antiga. Um murmúrio de interesse se elevou das mesas dos alunos; Dênis chegou a subir na cadeira para ver direito mas, por ser tão miúdo, sua cabeça mal ultrapassou a dos outros.

— As instruções para as tarefas que os campeões deverão enfrentar este ano já foram examinadas pelos Senhores Crouch e Bagman. — Disse Dumbledore, enquanto Filch depositava a arca cuidadosamente na mesa à frente do diretor — E eles tomaram as providências necessárias para cada desafio. Haverá três tarefas, espaçadas durante o ano letivo, que servirão para testar os campeões de diferentes maneiras... sua perícia em magia, sua coragem, seus poderes de dedução e, naturalmente, sua capacidade de enfrentar o perigo.

   A esta última palavra, o salão mergulhou num silêncio tão absoluto que ninguém parecia estar respirando.

— Como todos sabem, três campeões competem no torneio. — Continuou Dumbledore calmamente — Um de cada escola. Eles receberão notas por seu desempenho em cada uma das tarefas do torneio e aquele que tiver obtido o maior resultado no final da terceira tarefa ganhará a Taça Tribruxo. Os campeões serão escolhidos por um juiz imparcial... o Cálice de Fogo.

   Dumbledore puxou então sua varinha e deu três pancadas leves na tampa do escrínio. A tampa se abriu lentamente com um rangido. O bruxo enfiou a mão nele e tirou um grande cálice de madeira toscamente talhado. Teria sido considerado totalmente comum se não estivesse cheio até a borda com chamas branco-azuladas, que davam a impressão de dançar.

   Dumbledore fechou o escrínio e pousou cuidadosamente o cálice sobre a tampa, onde seria visível a todos no salão.



— Quem quiser se candidatar a campeão deve escrever seu nome e escola claramente em um pedaço de pergaminho e depositá-lo no cálice. — Disse Dumbledore — Os candidatos terão vinte e quatro horas para apresentar seus nomes. Amanhã à noite, Festa das Bruxas, o cálice devolverá o nome dos três que ele julgou mais dignos de representar suas escolas. O cálice será colocado no saguão de entrada hoje à noite, onde estará perfeitamente acessível a todos que queiram competir.

   “Para garantir que nenhum aluno menor de idade ceda à tentação”, continuou Dumbledore, “Traçarei uma linha etária em volta do Cálice de Fogo depois que ele for colocado no saguão. Ninguém com menos de dezessete anos conseguirá atravessar a linha.

   “E, finalmente, gostaria de incutir nos que querem competir, que ninguém deve se inscrever neste torneio levianamente. Uma vez escolhido pelo Cálice de Fogo, o campeão ficará obrigado a prosseguir até o final do torneio. Colocar o nome no cálice é um ato contratual mágico. Não pode haver mudança de ideia, uma vez que a pessoa se torne campeã. Portanto, procurem se certificar de que estão preparados de corpo e alma para competir, antes de depositar seu nome no cálice. Agora, acho que já está na hora de irmos nos deitar. Boa-noite a todos.”

— Uma linha etária! — Exclamou Fred, os olhos brilhando, enquanto atravessavamos o salão rumo às portas que se abriam para o saguão de entrada — Bom, isso deve ser contornável com uma Poção para Envelhecer, não? E depois que o nome estiver no cálice, a gente vai ficar rindo, ele não vai saber dizer se você tem ou não dezessete anos!

— Mas eu acho que ninguém abaixo de dezessete anos terá a menor chance. — Disse Hermione — Ainda não aprendemos o suficiente...

— Fale por você. — Disse George rispidamente — Você vai tentar entrar, não vai, Harry?

    Harry pareceu brevemente pensativo no que dizer, e eu também estava bem pensativa com aquilo tudo. Por mais que Dumbledore tenha sido insistente de que nenhum menor de dezessete anos submetesse o nome, me via a mente a maravilhosa visão de mim mesma ganhando a Taça Tribruxo e eu não podia negar o tanto que eu queria participar daquele torneio. Embora eu soubesse o quanto Dumbledore ficaria zangado se algum menor de dezessete anos descobrisse uma maneira de atravessar a linha etária...

— Onde está ele? — Perguntou Rony, que não estava ouvindo uma só palavra dessa conversa, e examinava a aglomeração de alunos para ver que fim levara Krum — Dumbledore não disse onde o pessoal de Durmstrang vai dormir, disse?

   Mas sua pergunta foi respondida quase instantaneamente; os garotos estavam passando pela mesa da Slytherin naquele momento e Karkaroff se apressava em chegar aos seus alunos.

— Voltamos ao navio, então. — Foi ele dizendo — Vítor, como é que você está se sentindo? Comeu o suficiente? Devo mandar buscar um pouco de quentão na cozinha?

   Vi Krum sacudir negativamente a cabeça e tornar a vestir as peles.
  
— Professor, eu gostaria de beber um pouco de vinho. — Disse outro garoto de Durmstrang esperançoso

— Eu não ofereci a você, Poliakoff. — Retorquiu Karkaroff, seu caloroso ar paternal desaparecendo instantaneamente — Vejo que derramou comida nas vestes outra vez, moleque porcalhão...

   Karkaroff lhe deu as costas e conduziu os alunos para fora, chegando à porta no mesmo momento que eu, Rony, Harry e Hermione. Harry parou para deixá-lo passar primeiro.

— Obrigado. — Disse Karkaroff, olhando distraído para o garoto

   E então o bruxo estacou. Tornou a virar a cabeça para Harry e encarou-o como se não pudesse acreditar no que via. Atrás do diretor, os alunos de Durmstrang pararam também. Os olhos de Karkaroff percorreram lentamente o rosto de Harry e se detiveram na cicatriz. Os alunos de Durmstrang miraram Harry cheios de curiosidade, também. Pelo canto do olho, vi que alguns faziam cara de terem finalmente entendido. O garoto que sujara as vestes de comida cutucou uma colega ao seu lado e apontou abertamente para a testa de Harry.

— É, é o Harry Potter, sim. — Disse alguém com um rosnado às costas deles

   O Prof. Karkaroff virou-se completamente. Olho-Tonto Moody se achava parado ali, apoiado pesadamente na bengala, o olho mágico encarando sem piscar o diretor de Durmstrang. A cor se esvaiu do rosto de Karkaroff enquanto eu observava a cena. Uma expressão terrível, em que se misturavam a fúria e o medo, perpassou o rosto do homem.

— Você! — Exclamou ele, encarando Moody como se duvidasse de que realmente o via

— Eu. — Disse Moody sério — E a não ser que tenha alguma coisa a dizer a Potter, Karkaroff, você talvez queira continuar andando. Está bloqueando a porta.

   Era verdade; metade dos estudantes no salão aguardava atrás deles, espiando por cima dos ombros uns dos outros para ver o que estava causando o engarrafamento.

   Sem dizer mais uma palavra, o Prof. Karkaroff arrebanhou seus alunos e saiu. Moody observou-o desaparecer de vista, seu olho mágico fixando as costas do bruxo, uma expressão de intenso desagrado em seu rosto mutilado.

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