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{91} Beauxbatons e Durmstrang

    Na manhã seguinte, no café da manhã, Harry nos contou que acordou cedo e escreveu uma carta para Sirius alegando que tinha imaginado a dor na cicatriz e que ele não precisava voltar, algo que não agradou muito Hermione.

— Isso foi uma mentira, Harry. — Falou ela com severidade — Você não imaginou que sua cicatriz estava doendo e sabe muito bem disso.

— E daí? — Retrucou Harry — Ele não vai voltar para Azkaban por minha causa

— Esquece. — Disse Rony com aspereza a Hermione, quando ela abriu a boca para continuar a discussão e, uma vez na vida, a garota atendeu ao amigo e se calou

— Ele te escreveu? — Peguntou Vega depressa, em um sussurrro ao se sentar a nossa frente

— Sim. — Disse Harry simplesmente

— O que você escreveu pra ele? Por que ele tá voltando? Vai acontecer alguma coisa né? E os dementadores? Ele me mandou não se preocupar! Mas é impossível... acho que ele realmente não me conhece. — Começou a falar tudo de uma vez

— Vega, eu não sei. — Rebateu Harry tentando se manter calmo

— Tenho certeza que não vai acontecer nada, talvez ele só esteja preocupado com vocês dois e queira saber como estão. — Tentei argumentar, mas os dois não falaram mais nada, apenas se concentrando em comer

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   Harry e Vega pareciam mais preocupados a cada dia que passava enquanto esperavam uma resposta de Sirius. Eu por outro lado,  achava que nada iria acontecer, Sirius estava bem e esse ano seria ótimo.

   Na manhã de sábado resolvi fazer uma receita nova, dessa vez, cupcake de abóbora e chocolate, arrastei Colin e Dênis para a cozinha, ambos pareciam animados, era bom agora ter dois elfos, aliás Dênis era um amor assim como Colin.

— Então aqui é a cozinha, Rox? — Perguntou Dênis assim que entramos — Puxa é linda, como é linda a cozinha. Vocês vem muito aqui? O que vamos fazer? Eles são elfos? Então, elfos são assim?

   Apenas sorri enquanto me dirigia até uma das mesas, passei meu olhar pela cozinha a procura de Aredhel ou Gildor, logo os avistei e eles vieram até mim.

— Srta. Roxanne Weasley. — Exclamaram eles — Senhor Colin Creevey.

— Oi Aredhel, oi Gildor. — Cumprimentei com um sorriso

— Aredhel. Aredhel. Gildor. — Chamou Colin com excitação — Esse é o Dênis. Dênis Creevey. Ele é o meu irmão, meu irmão mais novo. Também é bruxo da Gryffindor, assim como eu.

— É um prazer conhecer o Sr. Dênis Creevey. — Disseram os elfos enquanto o menino também os cumprimentava eufórico

   Passou algum tempo até finalmente estarmos os três com a mão na massa, era diferente de fazer biscoitos, mas eu gostava de trabalhar com abóbora. Na verdade qualquer bruxo acharia totalmente estranho o fato de em vez de pedir a um elfo para preparar algo pra mim, ou simplesmente usar magia, eu está aqui com literalmente a mão na massa. Foi quando, para minha surpresa a porta foi aberta e por ela passou um certo garoto de cabelos louros brancos.

— Draco? — Falei intrigada e bastante surpresa. Meu cabelo ruivo estava preso em um coque e quase toda a minha roupa quanto meu rosto estavam cobertos de farinha de trigo, Colin e Dênis se viraram para porta também

— Esse é o Draco Velfoy? — Perguntou Dênis para Colin em um sussurro

— Malfoy, Dênis. — Corrigiu Colin

— Imaginei que encontraria você aqui. — Draco riu — O que tá fazendo? Quer ajuda?

   Eu estava praticamente boquiaberta e ao mesmo tempo com vergonha por está coberta de farinha, ele percebendo minha cara de espanto, abriu um sorriso caloroso.

— Não precisa ficar tão surpresa. Nós não temos conversado muito desde que as aulas começaram, só queria... saber como você tá.

    Suspirei fundo e voltei a mexer a farinha com a açúcar e a manteiga, no mesmo instante em que Colin e Dênis quebravam os ovos em uma vasilha.

— Tudo bem então, você pode ir descascando as abóboras que vamos usar no recheio depois. — Falei por fim concordando e ele assentiu

— Sem magia?

— Claro que sim, acha que os elfos usam magia pra fazer nossa comida ou o que? — Brinquei — Aliás, cumprimente meus elfos. O Colin você já conhece e esse é o Dênis irmão dele.

— É um prazer conhecê-lo Sr. Draco Malfoy. — Dênis sorriu ainda mexendo com os ingredientes

— Igualmente. — Respondeu Draco sem tirar o olhar da abóbora japonesa, com certeza imaginando o que faria com ela, mas logo se virou para mim divertido — Está recrutando novos servos, Rô?

   Arqueei uma sobrancelha para ele.

— Se quiser se candidatar posso ver se você daria um bom elfo.

— Achei que elfos fossem baixinhos. — Ele riu

— Ah é, então você está descartado.

— Só eu? — Admirou-se ele — Não sei se você reparou, mas o Creevey mais velho está mais alto que você.

   Levantei meu olhar e me virei para Colin que me olhou na mesma hora. Era mesmo verdade, Colin agora passava de mim quase quatro ou cinco centímetros agora.

— Dá pra não zoar a minha altura? Já basta as meninas. — Impliquei fazendo Colin relaxar sabendo que eu não iria o demitir — Tanto Colin, quanto Dênis, ah é... e você também são mais novos que eu, mais respeito por gentileza.

— Tá bom então, Senhora. — Ele riu e então pegou uma faca e fez alguns cortes esquisitos na fruta a sua frente — Deseja mais alguma coisa?

— Pelas barbas de Merlin. — Exclamei ao ver o que ele fez com a abóbora — Como cozinheiro você é um ótimo apanhador hem, Draco.

— Obrigado, eu sou perfeito em tudo mesmo. — Disse ele se aproximando de mim que agora juntava os ovos à massa, mas de repente ele parou — Dobby?

— Dobby? — Perguntei virando meu olhar para onde ele olhava

— Ah ... nada não, achei ter visto o Dobby, um antigo elfo doméstico da minha casa, deve ser coisa da minha cabeça, aqui realmente tem muitos elfos. — Explicou ele

— Entendi. — Falei por fim — Bom, falando em elfos domésticos, Aredhel, Gildor, podem me responder uma coisa?

— Claro Srta. Rox Weasley.

— Vocês gostariam de receber salário, férias, alguma coisa assim?

— Quê? — Draco pareceu não entender, muito menos os elfos

— Hermione. — Expliquei — Ela criou uma fundação, algo sobre a liberação dos elfos domésticos, ou para impedir os maus tratos, não lembro o nome direito. Fale, isso.

   Colin e Dênis se entreolharam, mas pareceram gostar da idéia, Aredhel e Gildor ficaram perdidos, já Draco pareceu achar engraçado.

— Tinha que ser a Granger mesmo. — Ele riu

— Vai entender. Então... — Me virei para os elfos de novo esquecendo por instantes a massa — O que vocês acham? Tipo, vocês se sentem realmente escravizados?

— Gildor gosta de trabalhar em Hogwarts, Gildor gosta das crianças. — Disse Gildor que ainda parecia intrigado

— Aredhel já trabalha na escola há quase doze anos. Aredhel nunca pensou em férias ou salário, mas Aredhel adoraria conhecer a menina Hermione. — Disse Aredhel parecendo animada

— Certeza que ela não vai demorar em vim aqui. — Respondi voltando a olhar para a massa e depois para os Creevey — Querem entrar no F.A.L.E, meninos?

— Sim. — Disseram em coro

— Ótimo, falamos com o Rony mais tarde, ele é o tesoureiro, vocês precisam dar dois sicles a ele pelo distintivo, Hermione vai ficar feliz da fundação ter novos membros. — Expliquei rindo

— Não vai me convidar para o F.A.L.E? — Perguntou Draco que até então achava tudo aquilo engraçado

— Primeiramente que isso seria bem estranho, né Draco? Mas se você quiser usar um distintivo e lutar pelos direitos dos elfos domésticos, bem vindo.

— Ôu. Eu tô brincando. — Falou ele levantando as mãos em sinal de rendição, e eu não pude não rir de sua cara

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  Algumas semanas se passaram, tanto Harry quanto Vega continuavam apreensivos sem notícias de Sirius. Como esperado, Hermione pareceu contente com os novos membros do F.A.L.E, embora agora ela vivesse reclamando com o fato dos dois se considerarem meus elfos domésticos. A coisa mais estranha que aconteceu nos dias, foi quando o Prof. Moody usou a maldição Imperius em todos os alunos, dizia ele que queria ver como reagiriamos à ela e se conseguiríamos a evitar, algo que só Harry conseguiu.

    Mas por mais interessante que pudesse ter sido a aula, estávamos lotados de coisas para fazer. Todos os alunos do quarto ano haviam notado que decididamente houvera um aumento na quantidade de deveres exigida neste trimestre. A Profa. Minerva explicou o porquê, quando a turma gemeu particularmente alto à vista do dever de Transfiguração que ela passava.

— Vocês agora estão entrando numa fase importantíssima da sua educação em magia! — Disse ela, os olhos faiscando perigosamente por trás dos óculos quadrados — O exame para obter os Níveis Ordinários em Magia estão se aproximando...

— Mas não vamos fazer exames de nivelamento até a quinta série! — Exclamou Dean Thomas indignado

— Talvez não, Thomas, mas, me acredite, vocês precisam de toda a preparação que puderem obter! A Srta. Granger foi a única aluna desta turma que conseguiu transformar um porco-espinho em uma almofadinha de alfinetes razoável. Eu talvez possa lhe lembrar, Thomas, que a sua almofadinha ainda se encolhe de medo quando alguém se aproxima dela com um alfinete!

   Hermione, que tornara a corar, parecia estar fazendo um esforço para não parecer cheia de si demais.

   Eu, Rony e Harry achamos muita graça quando a Profa. Trelawney nos disse que tínhamos tirado a nota máxima no dever da aula anterior de Adivinhação. Ela leu longos trechos das predições que fizemos, comentando a impassível aceitação dos horrores que nos aguardavam – mas não achamos tanta graça quando ela pediu que fizessemos outra projeção para dali a dois meses: tínhamos quase esgotado as ideias para catástrofes.

   Entrementes, o Prof. Binns, o fantasma que ensinava História da Magia, nos mandou escrever ensaios semanais sobre a Revolta dos Duendes no século XVIII. O Prof. Snape estava nos obrigando a pesquisar antídotos. A turma levou o dever a sério, porque ele insinuou que talvez envenenasse um de nós antes do Natal para ver se o antídoto que encontrássemos faria efeito. O Prof. Flitwick nos pedira para ler mais três livros, em preparação para a aula de Feitiços Convocatórios.

   E até Hagrid aumentara a carga de trabalho de seus alunos. Os explosivins estavam crescendo em um ritmo excepcional, dado que ninguém ainda descobrira o que comiam. Hagrid estava encantado e, como parte da “pesquisa”, sugeriu que fossemos à sua cabana em noites alternadas para observar os bichos e tomar notas sobre o seu extraordinário comportamento.

— Eu não vou. — Disse Pansy Parkinson com indiferença, quando o professor fez essa proposta com ar de Papai Noel tirando um brinquedo muito vistoso do saco — Já vejo o bastante dessas nojeiras durante as aulas, obrigada.

   Todos já tinham notado, ou quase todos, que na ausência da arrogância de Draco, Parkison parecia decidida a continuar com o legado dele sendo simplesmente insuportável.
  
   O sorriso desapareceu do rosto de Hagrid.
  
— Você vai fazer o que mando. — Rosnou ele — Ou eu vou me ver obrigado em chamar os seus pais a fazerem uma visitinha na escola, acho que a Sra. Parkison não iria ficar nada feliz.

   Os alunos da Gryffindor deram grandes gargalhadas, até Draco pareceu rir disfarçadamente. Parkison enrubesceu de raiva e vergonha, todos sabiam o quão severa a mãe dela era, e as duas não pareciam ter uma boa relação, e essa lembrança foi suficientemente dolorosa para impedi-la de responder a Hagrid.
  
   Eu, Rony, Harry e Hermione voltamos para o castelo no fim da aula, muito animados. Quando chegamos ao saguão de entrada, nos vimos impedidos de prosseguir pela aglomeração de alunos que havia ali, em torno de um grande aviso afixado ao pé da escadaria de mármore. Rony, o mais alto de nós quatro, ficou nas pontas dos pés para ver por cima das cabeças à nossa frente e ler o aviso em voz alta para os nós três.

TORNEIO TRIBRUXO

  As delegações de Beauxbatons e Durmstrang chegarão às seis horas, sexta-feira, 30 de outubro. As aulas terminarão uma hora antes...


— Genial! — Exclamou Harry — É Poções a última aula de sexta-feira! Snape não terá tempo de envenenar todos nós!

   Os alunos deverão guardar as mochilas e livros em seus dormitórios e se reunir na entrada do castelo para receber os nossos hóspedes antes da Festa de Boas-Vindas.

— É daqui a uma semana! — Exclamou Ernesto MacMillan, saindo da aglomeração, os olhos brilhando — Será que o Cedric sabe? Acho que vou avisar a ele...

— Cedric? — Repetiu Rony sem entender, enquanto Ernie saía apressado

— Diggory. — Expliquei — Ele deve estar inscrito no torneio. Deveria ter imaginado.

— Aquele idiota, campeão de Hogwarts? — Disse Rony, quando abriamos caminho pelo ajuntamento de alunos para chegar à escadaria

— Ele não é idiota, você simplesmente não gosta dele porque ele derrotou a Gryffindor no quadribol. — Disse Hermione — Ouvi falar que é realmente um bom aluno, e é monitor!

   Ela falou isso como se encerrasse a questão.

— Quem liga, Mione?! — Resmunguei

— Você só gosta dele porque ele é bonito. — Prosseguiu Rony com desdém

— Perdão, eu não gosto de pessoas só porque são bonitas! — Retrucou Hermione indignada

  Rony fingiu que pigarreava alto, um som que estranhamente lembrava “Lockhart!”.
 
   A afixação do aviso no saguão de entrada teve um efeito sensível nos moradores do castelo. Durante a semana seguinte, parecia haver um assunto nas conversas, onde quer que eu fosse: o Torneio Tribruxo. Os boatos voavam de um aluno para outro como um germe excepcionalmente contagioso: quem ia tentar ser o campeão de Hogwarts, que é que o torneio exigia, e em que os alunos de Beauxbatons e Durmstrang se diferenciavam de nós.

   Notei, também, que o castelo estava sofrendo uma faxina mais do que rigorosa. Vários retratos encardidos tinham sido escovados para descontentamento dos retratados, que se sentavam encolhidos nas molduras, resmungando sombriamente e fazendo caretas ao apalpar os rostos vermelhos. As armaduras de repente brilhavam e mexiam sem ranger e Argo Filch, o zelador, estava agindo com tanta agressividade com os alunos que se esquecessem de limpar os sapatos que aterrorizou duas garotas do primeiro ano levando-as à histeria.

   Outros funcionários também pareciam estranhamente tensos.
  
— Longbottom, tenha a bondade de não revelar que você não consegue sequer lançar um simples Feitiço de Troca diante de alguém de Durmstrang! — Vociferou a Profa. Minerva ao fim de uma aula particularmente difícil, em que Neville acidentalmente transplantara as próprias orelhas para um cacto

   Quando descemos para o café na manhã do dia 30 de outubro, descobrimos que o Salão Principal fora ornamentado durante a noite. Grandes bandeiras de seda pendiam das paredes, cada uma representando uma casa de Hogwarts – a vermelha com um leão dourado da Gryffindor, a azul com uma águia de bronze da Ravenclaw, a amarela com um texugo negro da Huflepuff e a verde com uma serpente de prata da Slytherin. Por trás da mesa dos professores, a maior bandeira de todas tinha o brasão de Hogwarts: leão, águia, texugo e serpente unidos em torno de uma grande letra “H”.

   Eu, Rony, Harry e Hermione vimos Fred e George à mesa da Gryffindor. Mais uma vez, e muito anormalmente, os dois estavam sentados à parte dos demais e conversavam em voz baixa. Eu e Rony nos encaminhamos para os dois.

— É chato, sim..— Dizia George sombriamente a Fred — Mas se ele não quer falar conosco pessoalmente, temos que lhe mandar uma carta. Ou enfiá-la na mão dele, ele não pode ficar nos evitando pra sempre.

— Quem é que está evitando vocês? — Perguntei, sentando ao lado deles

— Gostaria que fosse você. — Disse Fred, mostrando-se irritado com a interrupção

— Não é o Jordan, seria? — Tornei a perguntar, mas eles apenas reviraram os olhos

— Que é que é chato? — Perguntou Rony à George

— Ter um babaca metido e uma chata curiosa feito vocês como irmãos. — Disse George

— Vocês já tiveram alguma ideia para o Torneio Tribruxo? — Perguntou Harry — Continuaram pensando como vão tentar se inscrever?

— Perguntei a McGonagall como é que os campeões são escolhidos, mas ela não quis dizer. — Respondeu George com amargura — Só me disse para calar a boca e continuar transformando o meu racum.

— Fico imaginando quais vão ser as tarefas. — Disse Rony pensativo — Sabe, aposto que poderíamos dar conta, Harry e eu já fizemos coisas perigosas antes...

— Mais uma vez, ele usou a frase “Harry e eu”, engraçado que quem atura ele desde o útero sou eu né. — Resmunguei revirando os olhos no mesmo momento que cruzava os braços— Mas não... quem é que vai lembrar de Rox Weasley tendo Harry Potter como amigo, não é? Por que o Rony se lembraria que eu quem sou a irmã 'GÊMEA' dele, né?

— Você entendeu, deixa de ser ciumenta. Que drama. Eu quis dizer que nós já fizemos, Rox. Você também. — Explicou Rony quase rindo da minha cara

— Não na frente de uma banca de juízes, isso vocês não fizeram. — Disse Fred — McGonagall disse que os campeões recebem pontos pela perfeição com que executam as tarefas.

— Quem são os juízes? — Perguntou Harry

— Bem, os diretores das escolas participantes sempre fazem parte da banca. — Disse Hermione e todos a olhamos surpresos — Porque os três ficaram feridos durante o torneio de 1792, quando um basilisco que os campeões deviam capturar saiu destruindo tudo.

   Ela notou que todos a olhavamos e disse, com o seu costumeiro ar de impaciência quando via que ninguém mais lera os mesmos livros que ela:

— Está tudo em Hogwarts: uma história. Embora, é claro, esse livro não seja cem por cento confiável. Uma história revista de Hogwarts seria um título mais preciso. Ou, então, Uma história seletiva e muito parcial de Hogwarts, que aborda brevemente os aspectos mais desfavoráveis da escola.

— Do que é que você está falando? — Perguntou Rony, embora eu já soubesse o que vinha pela frente

— Elfos domésticos! — Disse Hermione em voz alta, comprovando que eu tinha acertado — Nem uma vez, em mais de mil páginas, Hogwarts: uma história menciona que somos todos coniventes na opressão de centenas de escravos!

  Eu apenas sacudi a cabeça e me concentrei nos ovos mexidos. A falta de entusiasmo minha, de Rony e de Harry não conseguiu refrear a decisão de Hermione de obter justiça para os elfos domésticos. Era verdade que tínhamos pagado os dois sicles pelo distintivo do F.A.L.E., mas só o tínhamos feito para fazê-la calar-se. Os sicles, no entanto, tinham sido gastos em vão; se produziram algum efeito foi o de tornar Hermione ainda mais vociferante. A garota andava atormentando nós três desde então, primeiro para usarmos o distintivo, depois para persuadimos outros a fazer o mesmo, eu já tinha convencido Colin e Dênis, e nenhum dos dois pareciam se incomodar em usar os distintivos. Hermione também passara a caminhar pela sala comunal da Gryffindor todas as noites, encostando nossos colegas na parede e sacudindo a latinha de coleta debaixo do nariz deles.

— Vocês têm consciência de que os seus lençóis são trocados, as lareiras, acesas, as salas de aula limpas e a comida preparada por um grupo de criaturas mágicas que não recebem salário e são escravizadas? — Ela não parava de lembrar a todos com veemência

   Alguns colegas, como Neville, tinham pagado só para Hermione parar de fazer cara feia para eles. Alguns pareceram ligeiramente interessados no que a garota tinha a dizer, mas relutavam a assumir um papel mais ativo no movimento, Vega era um exemplo claro disso. Muitos encaravam a coisa toda como piada, tipo Seamus.

   Rony agora contemplou o teto, que banhava a todos com um sol de outono, Harry virou para sua atenção para comida e Fred fingiu-se extremamente interessado no bacon que havia em seu prato (os gêmeos tinham se recusado a comprar um distintivo do F.A.L.E.). George, no entanto, chegou para mais perto de Hermione.

— Escuta aqui, Mione, você já foi à cozinha?

— Não, claro que não. — Respondeu a garota secamente — Nem posso imaginar que os alunos devam...

— Eu vou lá pelo menos uma vez por mês. — Falei baixo brincando com a comida em meu prato

— E nós também íamos. — Disse George, indicando Fred — Várias vezes para afanar comida. E encontramos os elfos e eles estão felizes. Acham que tem o melhor emprego do mundo, não é, Rox?

— Colin e Dênis tem cara de escravizados? — Brinquei, mas ela me olhou extremamente séria como se fosse me matar com o olhar — Tá, o George tem razão. Da última vez que estive na cozinha, falei com Aredhel e Gildor, os dois que sempre me dão ingredientes pra eu fazer biscoitos, e eles disseram que amam Hogwarts, já estão aqui há anos e parecem bastante satisfeitos com seus empregos. — Acrescentei depressa

— É porque eles não têm instrução e sofrem lavagem cerebral! — Começou Hermione acaloradamente, mas suas palavras seguintes foram abafadas pelo ruído de asas que vinha do alto anunciando a chegada das corujas com o correio. Harry ergueu os olhos e, na mesma hora, avistou Edwiges que voava em sua direção. Hermione parou de falar abruptamente; eu, ela e Rony observamos a coruja, ansiosos, enquanto a ave batia as asas rapidamente para descer e pousar no ombro de Harry, depois fechou-as e estendeu a perna, cansada

   Harry desamarrou a resposta de Sirius e ofereceu a Edwiges suas aparas de bacon, que ela comeu, grata. Então, verificando que Fred e George estavam absortos em novas discussões sobre o Torneio Tribruxo, Harry leu a carta de Sirius, aos cochichos, para eu, Rony e Hermione.

Não me convenceu, Harry.
   Estou de volta ao país e bem escondido, também ando preocupado com Vega. Quero que me mantenha informado de tudo que estiver acontecendo em Hogwarts. Não use Edwiges, e avise a Vega para não me mandar cartas por Deméter, troquem de corujas e não se preocupem comigo, cuidem-se.
Não se esqueça do que lhe disse sobre a cicatriz.
  Sirius

— O que tem a sua cicatriz?

   Eu, Hermione e os meninos demos um pulo ao ouvir a voz atrás da gente.

— Vega, quer nos matar do coração? — Implicou Rony ao ver a garota que estivera a ler a carta de Harry por cima

— O que tem a sua cicatriz, Harry? Pode me dizer o que ela tem?  — Reforçou ela tentando não chamar atenção dos demais

— Harry escreveu nas férias para ele falando que sua cicatriz estava doendo, achamos que é por isso que Sirius voltou. — Explicou Rony em voz baixa

— Por causa de uma cicatriz!? —Exclamou ela indignada

— Vega... a cicatriz do Harry normalmente só dói quando... Você-Sabe-Quem está por perto. — Falei em sussurro. A garota parou, respirou fundo e se sentou ao nosso lado

— Mas eu não mandei ele voltar, ele deve saber de algo que nós não sabemos.  — Falou Harry

— Mas por que é que vocês precisam trocar de corujas? — Perguntou Rony

— Imagino que Edwiges chamará muita atenção, assim como Deméter. — Respondeu Hermione na mesma hora — Elas se destacam. Uma coruja muito branca e outra bege que ficam voltando para o lugar em que ele está escondido... quero dizer, elas não são pássaros nativos, não é mesmo?

   Harry enrolou a carta e guardou-a dentro das vestes, parecendo bastante apreensivo.
  
— A sua mãe não sabe se nada, Vega? — Perguntei

— Tipo do quê, de onde ele pode estar? Acham mesmo que se ela soubesse, ela me diria? Tenho certeza que ela deve saber de alguma coisa, mas desde que as aulas começaram eu não tenho a visto. Então não, eu tô tão preocupada quanto vocês. — Resmungou ela — Valeu hem, Harry. — Acrescentou se levantando e saindo do salão

   Nós apenas a observamos sair sem falar nada.

   Havia uma sensação de agradável expectativa no ar aquele dia. Ninguém prestou muita atenção às aulas, pois estávamos bem mais interessados na chegada das comitivas de Beauxbatons e Durmstrang à noite; até Poções foi mais tolerável do que de costume, porque durou meia hora a menos. Quando a sineta tocou mais cedo, eu, Rony, Harry e Hermione subimos depressa para a Torre da Gryffindor, largamos as mochilas e os livros, conforme as instruções que tínhamos recebido, vestimos as capas e descemos correndo para o saguão de entrada.

   Os diretores das Casas estavam organizando os alunos em filas.
  
— Weasley, endireite o chapéu. — Disse a Profa. Minerva secamente a Rony — Srta. Patil, tire essa coisa ridícula dos cabelos.

   Parvati fez cara feia e retirou o enorme enfeite de borboleta da ponta da trança. Conhecendo ela bem, eu sabia perfeitamente o quanto ela amava usar coisas inusitadas no cabelo.
  
— Sigam-me, por favor. — Mandou a professora — Aunos da primeira série à frente... sem empurrar...

   Descemos os degraus da entrada e nos enfileiramos diante do castelo. Fazia um fim de tarde frio e límpido; o crepúsculo vinha chegando devagarinho e uma lua pálida e transparente já brilhava sobre a Floresta Proibida. Eu, postada entre Rony e Hermione na quarta fileira da frente para trás, vi Dênis decididamente trêmulo de expectativa entre os colegas da primeira série.

— Quase seis horas. — Comentou Rony, verificando o relógio e depois espiando o caminho que levava aos portões da escola — Como é que vocês acham que eles vêm? De trem?

— Duvido. — Respondeu Hermione

— Como então? Vassouras? — Arriscou Harry, que estava ao lado de Rony, erguendo os olhos para o céu estrelado.

— Acho que não... não vindo de tão longe...

— De Chave de Portal? — Me aventurei mais a fundo — Ou quem sabe aparatando, talvez tenham permissão de fazer isso antes dos dezessete anos no lugar de onde vêm?

— Não se pode aparatar nos terrenos de Hogwarts. Quantas vezes tenho que repetir isso a vocês. — Falou Hermione com impaciência

   Examinavamos excitados e atentos os jardins cada vez mais escuros, mas nada se movia; tudo estava quieto, silencioso, como sempre. Eu comecei a a sentir frio. Desejei que os visitantes  chegassem logo... talvez os estudantes estrangeiros estivessem preparando uma entrada teatral... lembrei do que papai dissera no acampamento antes da Copa Mundial de Quadribol:
  
  “Sempre os mesmos, não resistimos à tentação de fazer farol quando nos reunimos...”

   E então Dumbledore falou em voz alta da última fileira, onde aguardava com os outros professores:
  
— Aha! A não ser que eu muito me engane, a delegação de Beauxbatons está chegando!

— Onde? — Perguntaram muitos alunos ansiosos, olhando em diferentes direções

— Ali! — Gritou um aluno da sexta série, apontando para o céu sobre a Floresta

   Alguma coisa grande, muito maior do que uma vassoura – ou, na verdade, cem vassouras –, voava em alta velocidade pelo céu azul-escuro em direção ao castelo, e se tornava cada vez maior.

— É um dragão! — Gritou esganiçada uma aluna da primeira série, perdendo completamente a cabeça

— Deixa de ser burra... é uma casa voadora! — Disse Dênis

   O palpite de Dênis estava mais próximo... quando a sombra gigantesca e escura sobrevoou as copas das árvores da Floresta Proibida, e as luzes que brilhavam nas janelas do castelo a iluminaram, vimos uma enorme carruagem azul-clara do tamanho de um casarão, que voava para nós, puxada por doze cavalos alados, todos baios, cada um parecendo um elefante de tão grande.

   As três primeiras fileiras de alunos recuaram quando a carruagem foi baixando para pousar a uma velocidade fantástica – então, com um baque estrondoso que fez Neville saltar para trás e pisar no pé de um aluno da quinta série da Slytherin –, os cascos dos cavalos, maiores que pratos, bateram no chão. Um segundo mais tarde, a carruagem também pousou, balançando sobre as imensas rodas, enquanto os cavalos dourados agitavam as cabeçorras e reviravam os grandes olhos cor de fogo.

   Eu só tive tempo de ver que a porta da carruagem tinha um brasão (duas varinhas cruzadas, e de cada uma saíam três estrelas) antes que ela se abrisse.
  
   Um garoto de vestes azul-claras saltou da carruagem, curvado para a frente, mexeu por um momento em alguma coisa que havia no chão da carruagem e abriu uma escadinha de ouro. Em seguida, recuou respeitosamente. Então vi um sapato preto e lustroso sair de dentro da carruagem – um sapato do tamanho de um trenó de criança – acompanhado, quase imediatamente, pela maior mulher que eu já tinha visto na vida. O tamanho da carruagem e dos cavalos ficou imediatamente explicado. Algumas pessoas exclamaram.

   Eu só tinha visto, até então, uma pessoa tão grande quanto essa mulher: Hagrid; e duvidei que houvesse dois centímetros de diferença na altura dos dois. Mas, por alguma razão – talvez simplesmente porque estava habituada a Hagrid –, esta mulher (agora ao pé da escada, que olhava para as pessoas que a esperavam de olhos arregalados) parecia ainda mais anormalmente grande. Ao entrar no círculo de luz projetado pelo saguão de entrada, ela revelou um rosto bonito de pele morena, grandes olhos negros que pareciam líquidos e um nariz um tanto bicudo. Seus cabelos estavam puxados para trás e presos em um coque na nuca. Vestia-se da cabeça aos pés de cetim negro, e brilhavam numerosas opalas em seu pescoço e nos dedos grossos.

  Dumbledore começou a aplaudir; os estudantes, acompanhando a deixa, prorrompemos em palmas, muitos deles – incluindo eu – nas pontas dos pés, para poder ver melhor a mulher.
 
   O rosto dela se descontraiu em um gracioso sorriso e ela se dirigiu a Dumbledore, estendendo a mão faiscante de anéis. O diretor, embora alto, mal precisou se curvar para beijar-lhe a mão.

— Minha cara Madame Maxime. — Disse ele — Bem-vinda a Hogwarts.

— Dumbly-dorr. — Disse Madame Maxime, com uma voz grave — Esperro encontrrá-lo de boa saúde.

— Excelente, obrigado – respondeu Dumbledore.

— Meus alunos. — Disse Madame Maxime, acenando descuidadamente uma de suas enormes mãos para trás

   Eu, cuja atenção estivera focalizada inteiramente em Madame Maxime, reparei, então, que uns doze garotos e garotas – todos, pelo físico, no fim da adolescência – haviam descido da carruagem e agora estavam parados atrás de Madame Maxime. Eles tremiam de frio, o que não surpreendia, pois suas vestes eram feitas de finíssima seda e nenhum deles usava capa. Alguns tinham enrolado echarpes e xales na cabeça. Pelo que eu pude ver de seus rostos (estavam à enorme sombra de sua diretora), eles olhavam para o castelo, com uma expressão apreensiva.

— Karrkarroff já chegou? — Perguntou Madame Maxime

— Deve chegar a qualquer momento. — Disse Dumbledore — Gostaria de esperar aqui para recebê-lo ou prefere entrar para se aquecer um pouco?

— Me aquecerr, acho. Mas os cavalos...

— O nosso professor de Trato das Criaturas Mágicas ficará encantado de cuidar deles. — Disse Dumbledore — Assim que terminar de resolver um probleminha que ocorreu com alguns de seus outros... protegidos.

— Explosivins. — Murmurou Rony para mim, rindo-se

— Meus corrcéis ecsigem... hum... um trratadorr forrte. — Disse Madame Maxime, com uma expressão de dúvida quanto à capacidade de um professor de Trato das Criaturas Mágicas em Hogwarts para dar conta da tarefa — Eles son muito forrtes...

— Posso lhe assegurar que Hagrid poderá cuidar da tarefa. — Disse o diretor, sorrindo

— Ótimo. — Disse Madame Maxime, fazendo uma ligeira reverência — Por favorrr inforrrme a esse Agrid que os cavalos só bebem uísque de um malte.

— Farei isso. — Respondeu Dumbledore, retribuindo a reverência

— Venham. — Disse Madame Maxime imperiosamente aos seus alunos e nós, o pessoal de Hogwarts nos afastamos para deixá-los subir os degraus de pedra

— De que tamanho você acha que os cavalos de Durmstrang vão ser? —Perguntou Seamus, esticando-se por trás de Lav, Lia e Pati para falar com Harry e Rony

— Bom, se eles forem maiores do que esses, nem Hagrid vai ser capaz de cuidar deles. — Comentou Harry — Isto é, se ele já não foi atacado pelos explosivins. Qual será o problema com eles?

— Talvez tenham fugido. — Arrisquei esperançosa

— Ah, não diz uma coisa dessas. — Falou Hermione, com um arrepio — Imaginem aqueles bichos soltos pela propriedade...

— Ainda mais agora com o pessoal visitando a escola. — Disse Lia entrando no assunto — Ia ser um caos.

   Continuamos parados, agora tremendo um pouco por causa do frio, e à espera da delegação de Durmstrang. A maioria das pessoas contemplava o céu, esperançosa. Durante alguns minutos, o silêncio só foi interrompido pelos cavalões de Madame Maxime que resfolegavam e pateavam. Mas então...

— Vocês estão ouvindo alguma coisa? — Perguntou Rony de repente

   Eu prestei atenção; um barulho alto e estranho chegava até nós através da escuridão; um ronco abafado mesclado a um ruído de sucção, como se um imenso aspirador de pó estivesse se deslocando pelo leito de um rio...

— O lago! — Berrou Lee Jordan apontando — Olhem para o lago!

   Da nossa posição, no alto dos gramados, de onde descortinavam a propriedade, tínhamos uma visão desimpedida da superfície escura e lisa da água – exceto que ela repentinamente deixara de ser lisa. Ocorria alguma perturbação no fundo do lago; grandes bolhas se formavam no centro, e suas ondas agora quebravam nas margens de terra – e então, bem no meio do lago, apareceu um rodamoinho, como se alguém tivesse retirado uma tampa gigantesca do seu leito...

   Algo que parecia um pau comprido e preto começou a emergir lentamente do rodamoinho... e então avistei o velame...

— É um mastro! — Exclamei para Rony, Harry e Hermione

   Lenta e imponentemente o navio saiu das águas, refulgindo ao luar. Tinha uma estranha aparência esquelética, como se tivesse ressuscitado de um naufrágio, e as luzes fracas e enevoadas que brilhavam nas escotilhas lembravam olhos fantasmagóricos. Finalmente, com uma grande espalhação de água, o navio emergiu inteiramente, balançando nas águas turbulentas, e começou a deslizar para a margem. Alguns momentos depois, ouvimos a âncora ser atirada na água rasa e o baque surdo de um pranchão ao ser baixado sobre a margem.

   Havia gente desembarcando, vimos silhuetas passarem pelas luzes das escotilhas. Os recém-chegados pareciam ter físicos semelhantes aos de Crabbe e Goyle... mas então, quando subiram as encostas dos jardins e chegaram mais próximos à luz que saía do saguão de entrada, vi que aquela aparência maciça se devia às capas de peles de fios longos e despenteados que estavam usando. Mas o homem que os conduzia ao castelo usava peles de um outro tipo; sedosas e prateadas como os seus cabelos.

— Dumbledore! — Cumprimentou ele cordialmente, ainda subindo a encosta — Como vai, meu caro, como vai?

— Otimamente, obrigado, Prof. Karkaroff.

   O homem tinha uma voz ao mesmo tempo engraçada e untuosa; quando ele entrou no círculo de luz das portas do castelo, vimos que era alto e magro como Dumbledore, mas seus cabelos brancos eram curtos, e a barbicha (que terminava em um cachinho) não escondia inteiramente o seu queixo fraco. Quando alcançou Dumbledore, apertou-lhe a mão com as suas duas.

— Minha velha e querida Hogwarts! — Exclamou, erguendo os olhos para o castelo e sorrindo; seus dentes eram um tanto amarelados, e reparei que seu sorriso não abrangia os olhos, que permaneciam frios e astutos — Como é bom estar aqui, como é bom... Vítor, venha, venha para o calor... você não se importa, Dumbledore? Vítor está com um ligeiro resfriado...

   Karkaroff fez sinal para um de seus estudantes avançar. Quando o rapaz passou, vi de relance um nariz grande e curvo e sobrancelhas escuras e espessas. Meus olhos se arregalaram naquele exato momento e meu coração quase saltou. Não precisava do soco que Rony me deu no braço, nem do cochicho na orelha para reconhecer aquele perfil.

— Rox, é o Krum!

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Hello bruxinhos!

  Bom e a partir daqui só melhora kkkkkk. É fogo, gente. Fogo.

  Espero que estejam bem preparados pra tudo que vai acontecer.

– Bjos da tia Nick

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