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{72} Sirius Black

   Houve um silêncio audível. Os olhos de todos agora estavam postos em Lupin, que parecia extraordinariamente calmo, embora muito pálido.
  
— O que disse não está à altura do seu padrão de acertos, Hermione. Receio que tenha acertado apenas uma afirmação em três. Eu não tenho ajudado Sirius a entrar no castelo e certamente não quero ver Harry morto... — Um estranho tremor atravessou seu rosto. — Mas não vou negar que seja um lobisomem.

   Eu fiz um corajoso esforço para me levantar outra vez, mas caí com um gemido de dor e Rony foi até mim, ficando do meu lado, em sinal de proteção.
  
   Lupin adiantou-se, parecendo preocupado comigo, mas Rony exclamou:
  
— Fique longe da minha irmã, lobisomem!

   Lupin se imobilizou. Depois, com óbvio esforço, virou-se para Hermione e perguntou:
  
— Há quanto tempo você sabe?

— Há séculos. — Sussurrou Hermione — Desde que o professor Snape pediu a redação.

— Ele com certeza ficará encantado. — Disse Lupin tranquilo — Passou aquela redação na esperança de que alguém percebesse o que significavam os meus sintomas. Você verificou a tabela lunar e percebeu que eu sempre ficava doente na lua cheia? Ou você percebeu que o bicho-papão se transformava em lua quando me via?

— Os dois. — Respondeu Hermione em voz baixa

   Lupin forçou uma risada. Eu me senti extremamente burra de não ter notado, mas também como eu pensaria? Estava mais preocupada em investigar Vega todo esse tempo.
  
— Você é a bruxa de treze anos mais inteligente que já conheci, Hermione.

— Não sou, não. — Sussurrou Hermione — Se eu fosse um pouco mais inteligente, teria contado a todo mundo quem o senhor é!

— Mas todos já sabem. Pelo menos os professores sabem.

— Espera, então está dizendo que Dumbledore contratou o senhor mesmo sabendo que o senhor é um lobisomem?! — Exclamei — Ele é louco por acaso?

— Alguns professores acharam que sim. — Respondeu Lupin — Ele teve que trabalhar muito para convencer certos professores de que eu sou digno de confiança...

— E ELE ESTAVA ENGANADO! — Berrou Harry — O SENHOR ESTEVE AJUDANDO ELE O TEMPO TODO! — O garoto apontou para Black, que, de repente atravessou o quarto em direção à cama de colunas e afundou nela, o rosto escondido em uma das mãos trêmulas. Bichento saltou para junto dele e subiu no seu colo, ronronando. Eu fui me afastando devagarinho dos dois, arrastando a perna

— Eu não estive ajudando Sirius. — Respondeu Lupin — Se você me der uma chance, eu explico... olhe...

   O professor separou as varinhas de Harry, Rony,  Hermione e a minha, e nos devolveu. Eu apanhei a minha, espantada.
  
— Pronto. — Disse Lupin, enfiando a própria varinha no cinto — Vocês estão armados e nós não. Agora vão me ouvir?

   Eu não sabia o que pensar. Seria um truque?
  
— Se o senhor não esteve ajudando. — Disse Harry lançando um olhar furioso a Black — Como é que soube que ele estava aqui?

— O mapa. O Mapa do Maroto. Eu estava na minha sala examinando-o...

— O senhor sabe usar com o mapa? — Indagou Harry desconfiado

— Claro que sei. — Disse Lupin fazendo um gesto impaciente com a mão — Ajudei a prepará-lo. Eu sou Aluado, esse era o apelido que meus amigos me davam na escola.

— O... o senhor preparou...? — Exclamei boquiaberta — Mas como...?

— O importante é que eu estava examinando o mapa atentamente hoje à noite, porque imaginei que você, os gêmeos e Hermione poderiam tentar sair, escondidos, do castelo para visitar Hagrid antes da execução do hipogrifo. E estava certo, não é mesmo?

   Lupin começara a andar para cima e para baixo do quarto, com os olhos fixos nos garotos. Pequenas nuvens de pó se levantavam aos seus pés.
  
— Você poderia estar usando a velha capa do seu pai, Harry...

— Como é que o senhor sabia da capa?

— O número de vezes que vi James desaparecer debaixo da capa... — Disse, fazendo outro gesto de impaciência com a mão — A questão é que, mesmo quando a pessoa está usando a Capa da Invisibilidade, ela continua a aparecer no Mapa do Maroto. Observei vocês atravessarem os jardins e entrar na cabana de Hagrid. Vinte minutos depois, vocês saíram e voltaram em direção ao castelo. Mas, então, iam acompanhados por mais alguém.

— Quê?! — Exclamou Rony — Não, não íamos! Éramos só nós quatro.

— Eu não podia acreditar no que estava vendo. — Continuou Lupin, prosseguindo a caminhada e fingindo não ter ouvido a interrupção de Rony — Achei que o mapa não estava registrando direito. Como é que ele podia estar com vocês?

— Não tinha ninguém com a gente!

— Então vi outro pontinho, andando depressa em sua direção, rotulado Sirius Black... vi-o colidir com você; observei quando arrastou dois de vocês para dentro do Salgueiro Lutador...

— Um de nós! — Corrigiu-o Rony, zangado — Esse maluco quase matou a minha irmã.

— Não, Rony. Dois de vocês.

   Ele parou de andar, os olhos fixos em mim.

— O mapa podia está mentindo, porque aquele maníaco puxou apenas eu. — Rebati dando de ombros

— O mapa NUNCA mente! — Black bradou, impaciente

— E o que você entende? Ou vai me dizer que de repente, você também foi um dos criadores desse mapa? Quem você é, o Rabicho?

   Black estava prestes a me responder, quando Lupin o fez um sinal mandando-o ficar quieto e voltou a olhar para mim.

— Você acha que eu poderia dar uma olhada no rato? — Perguntou com a voz equilibrada

— Quê?! — Exclamou Rony — Que é que o Perebas tem a ver com isso? Rox, não entrega o meu rato pra ele.

— Tudo. Posso vê-lo, por favor?

   Rony hesitou, depois se virou pra mim e assentiu, eu então mesmo meio relutante, enfiei a mão nas vestes. E então Perebas apareceu, debatendo-se desesperadamente; eu tive que segurá-lo pelo longo rabo pelado para impedi-lo de fugir. Bichento ficou em pé na perna de Black e sibilou baixinho.

   Lupin se aproximou de mim. Parecia estar prendendo a respiração enquanto examinava Perebas atentamente.

— Quê? — Repetiu Rony, com um ar apavorando, passando o olhar desde as minhas mãos que seguravam forte Perebas perto de mim, até Lupin que olhava fixamente para o rato — Que é que meu rato tem a ver com qualquer coisa?

— Isto não é um rato. — Disse Sirius Black, de repente, com a voz rouca

— Ah, não. — Resmunguei — É uma borboleta, né?

— Que é que você está dizendo... é claro que é um rato... — Sibilou Rony

— Não, não é. — Confirmou Lupin calmamente — É um bruxo.

— Um animago. — Concluiu Black — Que atende pelo nome de Peter Pettigrew.

   Levou alguns segundos para que pudéssemos assimilar o absurdo desta afirmação. Então Rony vociferou em voz alta.

— Vocês dois são malucos.

— Ridículo! — Exclamou Hermione baixinho

— Você disse Peter Pettigrew? — Perguntei levemente intrigada

— Isso é um absurdo, Peter Pettigrew está morto! — Afirmou Harry — Ele o matou há doze anos! — O garoto apontou para Black, cujo rosto tremeu convulsivamente

— Tive intenção. — Vociferou o acusado, os dentes amarelos à mostra — Mas o Peterzinho levou a melhor... mas desta vez não!

— Professor Lupin. — Chamei com urgência o fazendo olhar pra mim, no mesmo momento em que Rony arrancava Perebas da minha mão — Foi esse tal Pettigrew que o senhor realmente viu quando o cachorro tentou devorar o meu braço?

   Black pareceu revirar os olhos enquanto Lupin confirmava.

— Rox, não fala com eles! — Rony me repreendeu

— Desde que eu peguei o mapa, eu venho vendo esse nome, sempre perto do meu irmão, eu achei estranho pois eu não conheço ninguém com esse nome e eu conheço todos os amigos de Rony, então... é um animago?

— Você não pode está realmente acreditando nisso, Roxanne! — Vociferou Harry

   E então Bichento foi atirado ao chão quando Black avançou para Perebas; Eu berrei de dor ao receber o peso de Black sobre minha perna quebrada.

— O rato tá com o Rony. Meu Merlim, a minha perna! — Gritei

— Sirius, NÃO! — Berrou Lupin atirando-se à frente e afastando Black para longe de mim e Rony —  ESPERE! Você não pode fazer isso assim... eles precisam entender... temos que explicar...

— EU JÁ ESPEREI MUITO! — Rosnou Black, tentando tirar Lupin do caminho. Ainda mantinha uma das mãos no ar, com a qual tentava alcançar Perebas, que, por sua vez, guinchava feito um porquinho, arranhando o rosto e o pescoço de Rony, tentando escapar. — DOZE ANOS DE ESPERA EM AZKABAN!

—  Eles têm... o... direito... de... saber... de... tudo! — Ofegou Lupin, ainda tentando conter Black — Ele foi bicho de estimação de Rony! E tem partes dessa história que nem eu compreendo muito bem! E Harry... você deve a verdade a ele, Sirius!

   Black parou de resistir, embora seus olhos fundos continuassem fixos em Perebas, firmemente seguro sob as mãos mordidas, arranhadas e sangrentas de Rony.

— Está bem, então. — Concordou Black, sem desgrudar os olhos do rato — Conte a eles o quequiser. Mas faça isso depressa, Remo, quero cometer o crime pelo qual fui preso...

— Vocês são pirados, os dois. — Disse Rony trêmulo, procurando com os olhos o meu apoio de Harry e Hermione — Para mim chega. Estou fora. Rox, você vem comigo!

   O garoto tentou se levantar para sair, mas Lupin tornou a erguer a varinha, apontando-a para Perebas.

— Você vai me ouvir até o fim, Rony. — Disse calmamente —  Só quero que mantenha Peter bem seguro enquanto me ouve.

— ELE NÃO É PETER, ELE É PEREBAS! — Berrou Rony, tentando empurrar o rato para dentro do bolso das vestes, mas Perebas resistia com todas as forças

— Acho que o nome dele é o que menos importa no momento. — Revirei os olhos para meu irmão; Então, sem dar atenção a Black, Harry se dirigiu a Lupin.

— Houve testemunhas que viram Pettigrew morrer. — Disse Harry — Uma rua cheia...

— Eles não viram o que pensaram que viram! —  Disse Black ferozmente, ainda vigiando Perebas se debater nas mãos de Rony

— Todos pensaram que Sirius tinha matado Peter. — Confirmou Lupin acenando a cabeça —  Eu mesmo acreditei nisso, até ver o mapa hoje à noite. Porque o Mapa do Maroto nunca mente... Peter está vivo. Na mão de Rony, Harry.

   Eu comecei a pensar como a história se encaixava, e entendi porque eu via Peter Pettigrew com meu irmão no mapa, era porque Peter é o Perebas. No entanto, Harry e Rony se entreolharam como se achasse que Black e Lupin estavam delirando.
  
   Então Hermione falou, numa voz trêmula que se pretendia calma, como se tentasse fazer o professor falar sensatamente.

— Mas Prof. Lupin... Perebas não pode ser Pettigrew... não pode ser verdade, o senhor sabe que não pode...

— Por que não pode? — Perguntou Lupin calmamente, como se estivessem na sala de aula e Hermione apenas levantasse um problema relativo a uma experiência com grindylows

— Porque... porque as pessoas saberiam se Peter Pettigrew tivesse sido um animago. Estudamos animagos com a Professora McGonagall. E procurei maiores informações quando fiz o meu dever de casa, o Ministério da Magia controla os bruxos e bruxas que são capazes de se transformar em animais; há um registro que mostra em que animal se transformam, o que fazem, quais os seus sinais de identificação e outros dados... e fui procurar o nome da Professora McGonagall no registro e vi que só houve sete animagos neste século e o nome de Pettigrew não constava da lista...

    A teoria de Hermione realmente fazia sentido, a menos que...

— Mas... ele podia ser um animado ilegal, assim como Black, o ministério obviamente não sabe que ele vira um cachorro e se eles não soubessem que Peter também pode se transformar em um animal? Vocês eram amigos na época da escola, não é? Provavelmente era um segredo de vocês? Um lobo, um cachorro e um rato, chega a ser cômico.

   Como se confirmasse minha teoria, Lupin começou a rir.

— Estou surpreso com você, Roxanne. Sua habilidade de pensar fora da caixinha e formular teorias, tendo sempre a mente aberta é algo muito admirável. — Exclamou ele — Está certa, o Ministério nunca soube que haviam três animagos não registrados a solta em Hogwarts.

— Três? — Arqueei uma sobrancelha
  
— Se você vai contar a história aos garotos, se apresse, Remo. — Rosnou Black, que continuava vigiando cada movimento desesperado de Perebas — Esperei doze anos, não vou esperar muito mais.

— Está bem... mas você precisa me ajudar, Sirius. — Disse Lupin — Só conheço o início...

   Lupin parou. Tínhamos ouvido um rangido alto às nossas costas dele. A porta do quarto se abriu sozinha. Nós seis olhamos. Então Lupin foi até a porta e espiou para o patamar.

— Não há ninguém aí fora...

— Esse lugar é mal-assombrado! — Comentou Rony

— Não é, não. — Disse Lupin, ainda observando intrigado a porta — A Casa dos Gritos nunca foi mal-assombrada... os gritos e uivos que os moradores do povoado costumavam ouvir eram meus.

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