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{69} Exames finais

   A euforia que sentiamos por ter finalmente ganhado a Taça de Quadribol durou pelo menos uma semana. Até o tempo parecia estar comemorando; à medida que junho se aproximava, os dias foram desanuviando e se tornando quentes, e só o que as pessoas tínhamos vontade de fazer era passear pela propriedade e se largar no gramado com vários litros de suco de abóbora gelado do lado, e talvez jogar uma partida descontraída de bexigas ou apreciar a lula gigantesca nadar, sonhadora, pela superfície do lago.

   Mas isso não era possível. Os exames estavam às portas e em lugar de se demorarem pelos jardins, os alunos tinham de permanecer no castelo, e tentar obrigar o cérebro a se concentrar em meio aos sopros mornos de verão que entravam pelas janelas. Até mesmo Fred e George tinham sido vistos estudando; estavam em vésperas de fazer o exame de N.O.M.s (Níveis Ordinários em Magia). Percy, por sua vez, estava se preparando para os exames de N.I.E.M.s (Níveis Incrivelmente Exaustivos em Magia), o diploma mais avançado que Hogwarts oferecia. Como Percy tinha esperança de ingressar no Ministério da Magia, precisava de notas muito altas. Por isso, a cada dia ficava mais nervoso, e passava castigos severos para qualquer aluno que perturbasse a tranquilidade da sala comunal à noite. De fato, a única pessoa que parecia mais ansiosa do que Percy era Hermione.

   Eu, Rony e Harry tínhamos desistido de perguntar à ela como fazia para frequentar várias aulas ao mesmo tempo, mas não conseguimos se conter, quando vimos o horário dos exames que a ela preparara para si. Na primeira coluna lia-se:

Segunda-Feira
9h – Aritmancia
9h – Transfiguração
Almoço
13h – Feitiços
13h – Runas antigas

— Mione? — Perguntou Rony com muita cautela, porque ultimamente ela era bem capaz de explodir se a interrompiam — Hum... você tem certeza de que copiou esses horários direito?

— Quê? — Retrucou Hermione com aspereza, apanhando o horário de exames para conferi-lo — Claro que copiei.

— Será que adianta perguntar como você vai prestar dois exames na mesma hora? — Perguntei

— Não. — Respondeu Hermione, impaciente — Algum de vocês viu o meu livro Numerologia e gramática?

— Ah, eu vi, apanhei emprestado para ler na cama antes de dormir. — Disse Rony, mas bem baixinho. Hermione começou a remexer no monte de rolos de pergaminho que tinha sobre a mesa, à procura do livro. Nesse instante, ouvimos um farfalhar à janela e Edwiges entrou com um bilhete bem seguro no bico

— É do Hagrid. — Disse Harry, abrindo o bilhete — É o recurso de Bicuço, está marcado para o dia seis.

— É o dia em que terminamos os exames. — Disse Hermione, ainda procurando o livro de Aritmancia por toda a parte

— E eles vêm aqui para o julgamento. — Disse Harry, continuando a ler o bilhete — Alguém do Ministério da Magia e... e o carrasco.

    Nesse momento eu ergui a cabeça, assustada, Mione fez o mesmo.

— O... o carrasco? — Perguntei meio nervosa

— Vão trazer o carrasco para o julgamento do recurso!? Mas assim parece que já decidiram! — Vociferou Mione

— É, parece. — Disse Harry lentamente

— Não podem fazer isso! — Bradou Rony — Eu e Rox gastamos séculos lendo para Hagrid o material que havia; não podem simplesmente desprezar tudo!

   Mas eu tive a terrível sensação de que a Comissão para Eliminação de Criaturas Perigosas já tivera a opinião formada pelo Sr. Lucius Malfoy. Draco, que andava visivelmente moderado desde a vitória da Gryffindor na final de quadribol, com certeza se alegraria com essa notícia, eu já estava impaciente com ele. E o pior de tudo era que não tinhamos tempo nem oportunidade de ir ver Hagrid, porque as novas e rigorosas medidas de segurança continuavam em vigor, e Harry não havia recuperado a Capa da Invisibilidade que deixara na entrada da bruxa de um olho só.

   A semana dos exames começou e um silêncio anormal se abateu sobre o castelo. Eu e minha turma saímos do exame de Transfiguração na hora do almoço, na segunda-feira, cansados e pálidos, comparando respostas e lamentando a dificuldade das tarefas propostas, que incluíra transformar um bule de chá em um cágado. Hermione conseguiu irritar a gente ao comentar que seu cágado parecia mais uma tartaruga, o que era uma preocupação mínima diante das preocupações dos demais.

— O meu tinha um bico no lugar do rabo, que pesadelo...

— Era para os cágados soltarem vapor?

— No final, o meu continuava com uma pintura de salgueiro estampada no casco, vocês acham que vou perder pontos por isso?

   Depois de um almoço apressado, voltamos direto para cima para fazer o exame de Feitiços. Hermione estava certa; o Prof. Flitwick realmente pediu feitiços para animar. Eu exagerei um pouco nos meus, por puro nervosismo, e Rony, que era meu par, milagrosamente, acabou com acessos de riso histérico e precisou ser levado para uma sala sossegada, onde ficou uma hora, até ter condições de fazer o exame. Depois do jantar voltamos às salas comunais, não para relaxar, mas para começar a estudar Trato das Criaturas Mágicas, Poções e Astronomia.

   Hagrid aplicou o exame de Trato das Criaturas Mágicas na manhã seguinte com um ar deveras preocupado; seu coração parecia estar longe dali. Providenciara uma grande barrica com vermes frescos para a turma e avisou que para passar no exame, os vermes de cada aluno deveriam continuar vivos ao fim de uma hora. Uma vez que os vermes se criavam melhor quando deixados em paz, foi o exame mais fácil que qualquer aluno teve de prestar, o que também deu a mim, Rony, Harry e Hermione bastante tempo para conversar com Hagrid.

— Bicucinho está ficando um pouco deprimido. —  Contou ele, curvando-se sob o pretexto de verificar se o verme de Harry ainda estava vivo — Está preso em casa há tempo demais. Ainda assim... depois de amanhã a gente vai saber se vão julgar a favor ou contra...

    Nós quatro tivemos exame de Poções naquela tarde, que foi um desastre inominável. Por mais que eu me esforçasse, não conseguia engrossar a minha infusão para confundir, e Snape, que me observava, com um ar de satisfação vingativa, lançou em suas anotações uma coisa que lembrava muito um zero, antes de se afastar. É, admito que eu realmente nunca fui nenhum pouco boa em poções.

   Depois veio o exame de Astronomia à meia-noite, na torre mais alta do castelo; História da Magia na quarta-feira de manhã, uma das matérias que eu era melhor, depois de Feitiços. Escrevi tudo que eu sabia e em destaque os pontos mais importantes e interessantes sobre a caça às bruxas na Idade Média. Na quarta-feira à tarde foi a vez de Herbologia, nas estufas, sob um sol de cozinhar os miolos; depois voltamos mais uma vez à sala comunal, com as nucas queimadas, imaginando que no dia seguinte, àquela hora, os exames finalmente teriam terminado.

   O antepenúltimo exame, na quinta-feira pela manhã, foi Defesa Contra as Artes das Trevas. O Prof. Lupin preparara o exame mais incomum que já tínhamos feito; uma espécie de corrida de obstáculos ao ar livre, debaixo de sol, em que tínhamos que atravessar um lago fundo o suficiente para se remar, onde havia um grindylow; em seguida, uma série de crateras cheias de barretes vermelhos, depois um trecho de pântano, desconsiderando as informações enganosas dadas por um hinkypunk, e, por fim, subir em um velho tronco e enfrentar um novo bicho-papão.

— Excelente, Rox. — Murmurou Lupin quando eu desci do tronco, sorrindo — Nota máxima, vejo que superou seu medo do bicho papão.

— É, acho que sim, eu meio que entendi que não era de fato real. — Falei com um sorriso, embora eu tenha quase chorado quando vi meu irmão sem cabeça de novo e Draco sendo torturado

   Animada com o meu sucesso, fiquei por ali para ver os exames de Harry, Rony e Hermione. Harry também tirou nota máxima, já Rony foi bem até chegar a vez do hinkypunk, que conseguiu confundi-lo e fazê-lo afundar até a cintura em um atoleiro. Hermione fez tudo perfeitamente até chegar ao tronco em que havia o bicho-papão. Depois de passar um minuto ali, a garota saiu correndo aos berros.

— Hermione! — Exclamou Lupin, assustado — O que foi que aconteceu?!

— A P... P... Profa. McGonagall! — Ofegou Mione apontando para o tronco — Ela disse que eu levei bomba em tudo!

   Demorou um tempinho para Hermione se acalmar. Quando ela finalmente se recuperou do susto, nós retornamos ao castelo. Rony ainda sentia uma ligeira vontade de rir do bicho-papão de Hermione, mas a briga foi adiada quando vimos o que nos aguardava no alto das escadas.

   Cornélio Fudge, um pouco suado sob a capa de risca de giz, se achava parado ali contemplando os terrenos da escola. Assustou-se ao ver Harry.

— Olá, Harry! — Exclamou — Acabou de fazer um exame, suponho? Chegando ao fim?

— Sim, senhor. — Dissse Harry. Eu, Rony e Hermione, que nunca havíamos falado com o Ministro da Magia, paramos sem jeito um pouco afastados.

— Belo dia. — Comentou Fudge, lançando um olhar ao lago — Que pena... que pena...

   O ministro soltou um profundo suspiro e olhou para Harry.
  
— Estou aqui em uma missão desagradável, Harry. A Comissão para Eliminação de Criaturas Perigosas exigiu uma testemunha para a execução do hipogrifo louco. Como eu precisava visitar Hogwarts para verificar o andamento do caso Black, me pediram para cumprir esta tarefa.

— Isso quer dizer que já houve o julgamento do recurso? — Interrompeu Rony, adiantando-se

— Não, não, foi marcado para hoje à tarde. — Respondeu Fudge, olhando, curioso, para Rony

— Então, talvez o senhor não precise testemunhar nenhuma execução! — Disse Rony corajosamente — O hipogrifo talvez se salve!

   Antes que Fudge pudesse responder, dois bruxos saíram pelas portas do castelo às costas do ministro. Um era tão velho que parecia está murchando diante dos olhos deles; o outro era alto e forte, com um bigode negro e fino. Concluí que deviam ser os representantes da Comissão para Eliminação de Criaturas Perigosas, porque o velho bruxo apertou os olhos na direção da cabana de Hagrid e disse com voz fraca:

— Ai, ai, estou ficando velho demais para isso... duas horas, não é, Fudge?

   O homem de bigode mexia em alguma coisa no cinto; Olhei e vi que ele passava um dedo largo pela lâmina de um machado reluzente. Rony abriu a boca para dizer alguma coisa, mas Hermione cutucou-o com força nas costelas e indicou com a cabeça o saguão de entrada.

— Por que é que você não me deixou falar? — Perguntou Rony, aborrecido, quando entramos no saguão para ir almoçar — Você viu? Já prepararam até o machado! Isso não é justiça!

— Rony, o seu pai trabalha para o Ministério, você não pode sair dizendo essas coisas para o chefe dele! — Respondeu Hermione, mas ela também parecia muito contrariada — Desde que hoje o Hagrid mantenha a cabeça no lugar e defenda o caso direito, eles não terão possibilidade de executar o Bicuço...

   Mas eu sabia que Hermione não acreditava realmente no que estava dizendo. À nossa volta, as pessoas falavam excitadamente enquanto almoçavam, antegozando o fim dos exames àquela tarde, mas nós estávamos absortos em preocupações com Hagrid e Bicuço, e não participavamos das conversas.

   O último exame para mim, Rony e Harry  era Adivinhação; o de Hermione, Estudos dos Trouxas. Subimos a escadaria de mármore, juntos; Hermione nos deixou no primeiro andar e nós prosseguimos até o sétimo, onde muitos colegas já se encontravam sentados na escada circular que levava à sala da Professora Trelawney, tentando enfiar na cabeça mais alguma matéria de última hora.

— Ela vai receber os alunos, um a um. — Informou Neville quando fomos se sentar perto dele. O garoto tinha o seu exemplar de Esclarecendo o futuro aberto no colo nas páginas dedicadas à bola de cristal — Algum de vocês já viu alguma coisa numa bola de cristal? — Perguntou ele, infeliz.

— Não. — Respondeu Rony num tom distraído. Ele consultava a toda hora o relógio de pulso;

   Eu sabia que ele estava fazendo a contagem regressiva para o início do julgamento do recurso de Bicuço.
  
   A fila de pessoas fora da sala foi encurtando aos poucos. À medida que cada aluno descia a escada prateada, o resto da classe sussurrava: “Que foi que ela perguntou? Você se deu bem?”

   Mas todos se recusavam a responder.
  
— Ela disse que foi avisada pela bola de cristal que se eu contar a vocês, vou ter um acidente horrível! — Falou Neville, esganiçado, ao descer a escada em direção a nós três, que agora tínhamos chegado ao patamar

— Isto é muito conveniente. — Riu-se Rony — Sabe, estou começando a achar que Hermione tinha razão sobre a professora. — Comentou ele indicando com o polegar o alçapão no alto —
Ela é uma trapaceira, e das boas.

— Não tenho dúvidas. — Murmurei cruzando os braços

— É. — Disse Harry, consultando o próprio relógio,  me curvei e vi que eram agora duas horas — Eu gostaria que ela andasse logo...

   Parvati desceu a escada com o rosto radiante de orgulho.
  
— Ela disse que eu tenho o talento de uma verdadeira vidente. — Informou empolgada para nós — Vi um monte de coisas... Bem, boa sorte meninos, boa sorte amiga!

— Obrigada, Pati. — Respondi sem jeito e ela desceu depressa a escada circular ao encontro de Lavender e Amélia que a esperavam

— Ronald Weasley. — Chamou lá do alto a voz etérea que já conhecíamos. Rony fez uma careta e subiu a escada de prata, desaparecendo

   Eu e Harry agora éramos os únicos que faltavam ser examinados. Ele se acomodou no chão, apoiando as costas contra a parede, eu fiquei em pé ainda impaciente, não falamos nada, meus pensamentos atravessavam apropriedade até Hagrid, e imagino que os dele também.

   Finalmente, uns vinte minutos depois, os pés de Rony reapareceram na escada.
  
— Como foi? — Perguntamos eu e Harry ao mesmo tempo

— Bobagem. Não vi nada, então inventei alguma coisa. Acho que a professora não se convenceu, embora...

— Roxanne Weasley. — A voz da professora chamou

— Vejo vocês depois. — Murmurei subindo para sala

   Na sala da torre fazia mais calor que nunca; as cortinas estavam fechadas, a lareira acesa e o costumeiro perfume adocicado me fez tossir, enquanto me desvencilhava das mesas e cadeiras amontoadas para chegar onde a Profa. Sibila me esperava, sentada diante de uma grande bola de cristal. Fiz exatamente como meu irmão tinha falado, inventei qualquer coisa e ela pareceu se convencer que eu realmente estava vendo aquilo e disse que eu fui ótima. Desejei boa sorte a Harry quando saí da sala e fui para Sala Comunal, finalmente os exames tinham acabado.

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    Mas então recebemos a pior notícia que alguém podia receber. Enquanto todos os alunos festejavam a enfim liberdade, somente eu, Rony e Hermione éramos vistos a um canto com o bilhete que Hagrid tinha mandado.

Perdemos o julgamento do recurso. Vão executar Bicuço ao pôr do sol.
Vocês não podem fazer nada. Não desçam. Não quero que vocês vejam.
Hagrid

    Eu estava me segurando para não chorar, quando Harry entrou na Sala e veio rapidamente ao nosso encontro.

— A Professora Sibila. — Começou Harry ofegante — acabou de me dizer...

  Mas parou abruptamente ao ver nossos rostos.
 
— Bicuço perdeu. — Disse Rony com a voz fraca — Hagrid acabou de nos mandar isso. — E então mostrou o bilhete para Harry

— Vão matar ele, Harry. Vão... vão matar o Bicuço. — Falei em um tom tristonho deitando a cabeça no ombro de Rony

— Temos que ir. — Disse Harry na mesma hora — Ele não pode ficar lá sozinho, esperando o carrasco!

— Mas é ao pôr do sol. — Disse Rony, que agora estava espiando pela janela com o olhar meio vidrado — Nunca nos deixariam... principalmente a você, Harry...

— Se ao menos tivéssemos com a Capa da Invisibilidade...

— Onde é que ela está? — Perguntou Hermione e Harry lhe contou que a deixara na passagem da bruxa de um olho só.

— ... se Snape me vir por ali outra vez, vou entrar numa fria. — Terminou ele

— É verdade. — Concordou Hermione, se levantando — Se ele vir você... Como é mesmo que se abre a corcunda da bruxa?

— A gente dá uma pancada e diz: “Dissendium” — Disse Harry — Mas...

   Hermione não esperou o resto da frase; atravessou a sala, empurrou o retrato da Mulher Gorda e desapareceu de vista.
  
— Não acredito que ela foi mesmo buscar! — Exclamei, acompanhando-a com o olhar

   Dito e feito. Hermione voltou quinze minutos depois com a capa prateada dobrada com cuidado sob suas vestes.
  
— Mione, não sei o que deu em você ultimamente! — Exclamou Rony, espantado — Primeiro você mete a mão em Draco Malfoy, depois abandona o curso da Professora Sibila...

— Quando que ela bateu no Draco? — Levantei minha cabeça pra eles levemente intrigada

   A garota fez cara de quem recebera um elogio.
  
— Ah, sério, não vão me dizer? — Resmunguei

— Não vem ao caso agora, Rox. Mas saiba que você não é a única que tem coragem de bater em idiotas, embora você pareça bem mais agressiva do que eu.

— Vou encarar isso como um elogio. — Falei cruzando os braços

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  Hello bruxinhos.

  Mal pela hora que tô postando, tô definitivamente em guerra comigo mesma já que perdi o ritmo de escrita. Antes eu conseguia três capítulos por dia, mas agora, sabe Deus o que houve.

   Já estou com Prisioneiro de Azkaban todo pronto, mas finalizando Cálice de Fogo, caso algum de vocês tenham ideias ou sugestões, eu agradeço.

   Beijos da tia Nick.

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