{51} Folhas de chá
Quando entramos no Salão Principal para tomar café, na manhã seguinte, a primeira coisa que vimos foi Draco que parecia estar entretendo um grande grupo de alunos da Slytherin com uma história muito engraçada. Quando passamos, Malfoy fez uma imitação ridícula de um desmaio que provocou grandes gargalhadas.
— Não ligue para ele. — Disse Hermione, que vinha logo atrás de Harry — Não dê bola para ele, não vale a pena...
— Ei, Potter! — Chamou esganiçada Pansy Parkinson com sua cara de buldogue — Potter! Os dementadores estão chegando. Potter! Uuuuuuuuuuuu!
Eu a encarei freneticamente com vontade de puxar seus cabelos, mais fiquei na minha, olhei para Draco que deu uma piscadela pra mim, mas não dei importância. Harry se largou numa cadeira à mesa da nossa casa, ao lado de George, Ron sentou do seu outro lado.
— Novos horários de aulas para os alunos do terceiro ano. — Disse ele distribuindo-os — Que é que há com você, Harry?
— Malfoy. — Informei sentando-me do outro lado, ficando de frente com Rony
George ergueu os olhos na hora em que Malfoy fingia desmaiar de terror outra vez.
— Aquele debiloide! — Disse calmamente — Ele não estava tão exibido ontem à noite quando os dementadores revistaram a cabine dele, tenho certeza, disseram que ele tava com uma garota, não foi, Fred?
Nesse momento eu fiquei nervosa e quase derramei todas as salsichas da tigela, levantando o olhar para ele.
— Sim. Ele viu o dementador e simplesmente puxou a garota pra cabine dele com medo de ficar sozinho. — Disse Fred, lançando a Draco um olhar de desprezo
— Que... quem disse isso? — Perguntei intrigada
— Sei lá, umas pessoas comentaram, só não nos disseram quem foi a garota, parece que era da Gryffindor, coitada...
— É... né. — Bebi meu suco de abóbora desviando o olhar deles
— Nem eu fiquei muito feliz. — Comentou George voltando ao assunto anterior — Eles são um horror, aqueles dementadores...
— Meio que congelam a gente por dentro, não acha? — Disse Fred
— Mas vocês não desmaiaram, né? — Perguntou Harry em voz baixa
— Esquece isso, Harry. — Disse George para animá-lo — Papai teve que ir a Azkaban uma vez, lembra, Fred? E comentou que foi o pior lugar em que esteve na vida, voltou de lá fraco e abalado... eles sugam a felicidade do lugar, esses dementadores. A maioria dos prisioneiros acaba endoidando.
— Em todo caso, vamos ver se Draco vai continuar tão felizinho depois do primeiro jogo de quadribol. — Disse Fred — Gryffindor contra Slytherin, primeiro jogo da temporada, está lembrado?
— Ah, nem fala de jogo. — Me emburrei — Eu deveria fazer os testes esse ano, será que nunca vou poder jogar?
Antes que os meninos pudessem falar algo, Hermione nos interrompeu contente vendo seu novo horário.
— Ah, que ótimo, estamos começando matérias novas hoje. — Comentou satisfeita
Só então peguei minha folha para ver.
— Hermione. — Disse Rony, franzindo a testa ao olhar por cima dela —Bagunçaram o seu horário. Veja só: dez aulas por dia. Não existe tempo para tudo isso.
— Eu me arranjo. Já combinei tudo com aProfessora Minerva.
— Mas olha aqui. — Continuou Rony, rindo — Está vendo hoje de manhã? Nove horas, Adivinhação. E embaixo, nove horas, Estudo dos Trouxas... — O menino se curvou para olhar o horário mais de perto, incrédulo — E olha, embaixo tem Aritmancia, nove horas. Quero dizer, eu sei que você é boa, Mione, mas ninguém é tão bom assim. Como é que você vai poder assistir a três aulas ao mesmo tempo?
— Não seja bobo. — Disse Hermione com rispidez — É claro que não vou assistir a três aulas ao mesmo tempo.
— Bom, então...
— Passe a geleia. — Pediu Hermione
— Mas...
— Ah, Rony, é da sua conta se o meu horário ficou um pouco cheio demais? — Perguntou a menina em tom zangado — Já disse que combinei tudo com a Profa Minerva.
— Eu deveria ter ido pra Estudo dos trouxas parece interessante — Comecei a falar — Assim como Aritmancia...
Nesse instante Hagrid entrou no Salão Principal. Estava usando o casaco de pele de toupeira e distraidamente balançava um gambá na mão enorme.
— Tudo bem? — Perguntou ele, ansioso, parando a caminho da mesa dos professores. — Vocês vão assistir à primeira aula da minha vida! Logo depois do almoço! Estou acordado desde as cinco horas aprontando tudo... espero que dê certo... eu, professor... Sinceramente...
E dando um grande sorriso para nós foi para sua mesa, ainda balançando o gambá.
— O que será que ele andou aprontando? — Comentou Rony, com uma nota de ansiedade na voz
— Não sei, mas tenho certeza que vai ser divertido. — Falei animada
O salão começou a se esvaziar à medida que as pessoas saíam para a primeira aula. Rony verificou seu horário.
— É melhor irmos andando, olha, Adivinhação é no alto da Torre Norte. Vamos levar uns dez minutos para chegar lá...
Terminamos nosso café, apressados, nos despedimos de Fred e George, e fomos saindo para o saguão. Ao passarmos pela mesa da Slytherin, Draco tornou a fazer a imitação do desmaio. As gargalhadas nos acompanharam até a entrada do saguão. Levou um bom tempo pra subirmos as escadas e enfim encontrarmos a Torre Norte, por sorte um cavaleiro meio maluco de um dos quadros nos ajudou.
Ofegando ruidosamente, subimos os estreitos degraus em caracol, sentindo-se cada vez mais tontos, até que finalmente ouvimos o murmúrio de vozes no alto e percebemos que tinhamos chegado à sala de aula.
— Adeus! — Gritou o cavaleiro, enfiando de repente a cabeça no quadro de uns monges de aspecto sinistro — Adeus, meus camaradas de armas! Se um dia precisarem de um coração nobre e fibra de aço, chamem Sir Cadogan!
— Ah, sim, chamaremos. — Murmurou Rony quando o cavaleiro foi sumindo de vista — Mas se um dia precisarmos de um maluco.
Subimos os últimos degraus e chegamos a um minúsculo patamar, onde a maioria dos outros alunos já estavam reunidos. Não havia portas no patamar, mas Rony me cutucou indicando o teto, onde havia um alçapão circular com uma placa de latão.
— Sibila Trelawney, Professora de Adivinhação. — Leu Harry — E como é que esperam que a gente chegue lá em cima?
Como se respondesse à sua pergunta, o alçapão se abriu inesperadamente e uma escada prateada desceu aos seus pés. Todos nos calamos.
— Primeiro você. — Disse Rony sorrindo, e Harry subiu a escada
Logo eu fui atrás dele, prontamente chegando à sala de aula mais esquisita que eu já tinha visto. Na realidade, sequer parecia uma sala de aula, e, sim, uma cruza de sótão com salão de chá antigo. Havia, no mínimo, vinte mesinhas circulares juntas ali, rodeadas por cadeiras forradas de chintz e pequenos pufes estufados. O ambiente era iluminado por uma fraca luz avermelhada, as cortinas às janelas estavam fechadas e os vários abajures, cobertos com xales vermelho-escuros. O calor sufocava e a lareira acesa sob um console cheio de objetos desprendia um perfume denso, enjoativo e doce ao aquecer uma grande chaleira de cobre. As prateleiras em torno das paredes circulares estavam cheias de penas empoeiradas, tocos de velas, baralhos de cartas em tiras, incontáveis bolas de cristal e uma imensa coleção de xícaras de chá.
Espiei por cima do ombro de Rony enquanto os colegas se reuniam à nossa volta, todos falando aos cochichos.
— E onde está a professora? — Perguntei
Uma voz saiu subitamente das sombras, uma voz suave, meio etérea.
— Sejam bem-vindos. Que bom ver vocês no mundo físico, finalmente.
A impressão imediata foi a de estar vendo um enorme inseto cintilante. A Professora Sibila Trelawney saiu das sombras e, à luz da lareira, vimos que era muito magra, uns óculos imensos aumentavam seus olhos várias vezes, e ela vestia um xale diáfano, salpicado de lantejoulas. Em volta do pescoço fino, usava inúmeras correntes e colares de contas, e seus braços e mãos estavam cobertos de pulseiras e anéis.
— Sentem-se, crianças, sentem-se. — Disse, e todos subiram desajeitados nas cadeiras ou se afundaram nos pufes
Eu, Rony, Harry e Hermione nos sentamos à uma mesa redonda.
— Bem-vindos à aula de Adivinhação. — Disse a professora, que se acomodara em uma bergère diante da lareira — Sou a Professora Sibila Trelawney. Talvez vocês nunca tenham me visto antes, acho que me misturar com frequência à roda-viva da escola principal anuvia minha visão interior.
Ninguém fez nenhum comentário a tão extraordinária declaração. A professora rearrumou delicadamente o xale e continuou:
— Então vocês optaram por estudar Adivinhação, a mais difícil das artes mágicas. Devo alertá-los logo de início que se não possuírem clarividência, terei muito pouco a ensinar a vocês. Os livros só podem levá-los até certo ponto neste campo...
Ao ouvirmos isso, eu, Rony e Harry olhamos sorrindo, para Hermione, que pareceu assustada com a notícia de que os livros não ajudariam nessa matéria.
— Muitos bruxos e bruxas, embora talentosos para ruídos, cheiros e desaparecimentos instantâneos, permanecem, ainda assim, incapazes de penetrar nos mistérios do futuro.
A Professora Sibila continuou a falar, seus enormes olhos brilhantes iam de um rosto nervoso a outro.
— É um dom concedido a poucos. Você, menino... — Disse ela de repente a Neville, que quase caiu do pufe — Sua avó vai bem?
— Acho que vai. — Respondeu Neville trêmulo
— Eu não teria tanta certeza se fosse você, querido. — Disse a professora, enquanto a luz das chamas fazia faiscarem seus longos brincos de esmeraldas. Neville engoliu em seco. Sibila continuou tranquilamente — Vamos cobrir os métodos básicos de adivinhação este ano. O primeiro trimestre letivo será dedicado à leitura das folhas de chá. No próximo, abordaremos a quiromancia. A propósito, minha querida... — Disparou ela de repente para Parvati Patil — Tenha cuidado com um homem de cabelos ruivos.
Parvati lançou um olhar assustado a Rony, que se sentara logo atrás dela, e puxou a cadeira devagarinho para longe dele. Eu tive que me segurar para não rir.
— Você querida. — Ela se virou pra mim de repente — Deveria contar ao seu irmão isso que te pertuba tanto.
Engoli a seco e Ron se virou pra mim.
— O que você tem pra me contar? — Falou sério
— Eu... er... nada.
— No segundo trimestre. — Continuou a professora — Vamos estudar a bola de cristal, isto é, se conseguirmos terminar os presságios do fogo. Infelizmente, as aulas serão perturbadas em fevereiro por uma forte epidemia de gripe. Eu própria vou perder a voz. E, na altura da Páscoa, alguém aqui vai deixar o nosso convívio para sempre.
Seguiu-se um silêncio muito tenso a essa predição, mas a Profa Sibila pareceu não tomar conhecimento.
— Será, querida... — Dirigiu-se ela a Lavender, que estava mais próxima e se encolheu na cadeira — Que você poderia me passar o bule de prata maior?
Lavender, com um ar de alívio, se levantou, apanhou um enorme bule na prateleira e pousou-o na mesa diante da Professora.
— Obrigada, querida. A propósito, essa coisa que você receia vai acontecer na sexta-feira, dezesseis de outubro.
Lavender estremeceu.
— Agora quero que vocês formem pares. Apanhem um bule de chá na prateleira e tragam-no aqui para eu encher. Depois se sentem e bebam, bebam até restar somente a borra. Sacudam a xícara três vezes com a mão esquerda, depois virem-na, de borda para baixo, no pires, esperem até cair a última gota de chá e entreguem-na ao seu par para ele a ler. Vocês vão interpretar os desenhos formados, comparando-os com os das páginas cinco e seis de Esclarecendo o futuro. Vou andar pela sala para ajudar e ensinar a cada par. Ah, e querido —
Ela segurou o braço de Neville quando ele fez menção de se levantar — Depois que você quebrar a primeira xícara, por favor, escolha uma com desenhos azuis, gosto muito das de desenhos rosa.
Não deu outra, Neville mal chegara à prateleira de xícaras quando se ouviu um tilintar de porcelana que se quebrava. A professora deslizou até ele levando uma pá e uma escova e disse:
— Uma das azuis, então, querido, se não se importa... obrigada...
Depois que eu, Rony e Harry levamos as xícaras para encher, voltamos à mesa e tentamos beber rapidamente o chá pelando. Formamos um trio mesmo, já que Hermione decididamente sumira. Sacudimos a borra conforme a professora mandara, depois viramos as xícaras e as trocamos, eu fiquei com a de Rony, Harry ficou com a minha e Rony ficou com a de Harry.
— Certo. — Disse Rony depois de abrirmos os livros nas páginas cinco e seis — Que é que você vê na minha?
— Um monte de borra marrom... — Falei. A fumaça intensamente perfumada da sala estava me deixando sonolenta
— Abram suas mentes, meus queridos, e deixem os olhos verem além do que é mundano! — Gritou a Profa Sibila na penumbra
— Certo, você tem uma espécie de cruz torta... — Falei tentando me concentrar e consultando o Esclarecendo o futuro — Isto significa que você vai ter sofrimentos e provações... sinto muito... mas tem uma coisa que podia ser o sol... espere aí... que significa “Grande felicidade”... então você vai sofrer mas vai ser muito feliz...
— Você precisa mandar examinar a sua visão interior... — Disse Rony, e nós três precisamos sufocar o riso quando a professora olhou na nossa direção
— Pera, também tem um dragão, ou seja grandes e repentinas mudanças, só não sei se são boas ou ruins. — Concluí
A professora se aproximou da nossa mesa bem na hora.
— Você. — Apontou para Harry — Me diga o que ver.
— Hm... a Rox tem um machado que é... — Harry começou a folhear o livro — Problemas inesperados... também tem um violão que significa romance, ou seja pode ter um problema no romance, não sei... ah e tem uma tartaruga que são críticas...
— Deixe-me ver... — A professora falou pegando a minha xícara da mão de Harry — Sua família não gosta nenhum pouco do seu futuro interesse amoroso, vejo muitas críticas, vejo nuvens que significa problemas sérios que pode ou não ter relação com isso.
Arqueei as sobrancelhas.
— Pode ser mais específica?
— Hum... não....
E então ela saiu indo até outra mesa, fiquei bem confusa em relação a “minha família não gostar do meu futuro interesse amoroso”, eu tenho treze anos, porque a professora tá vindo com isso?
— Hm... — Ron pigarreou — Minha vez... — Começou a examinar a xícara de Harry, a testa franzida com o esforço — Tem uma coisa que lembra um pouco um chapéu-coco. Vai ver você vai trabalhar no Ministério da Magia... — Rony girou a xícara para cima — Mas desse outro lado as folhas parecem mais uma bolota de carvalho... que será isso? — O garoto consultou seu exemplar de Esclarecendo o futuro — Uma sorte inesperada, ganhos de ouro. Que ótimo, você pode me emprestar algum... e tem outra coisa aqui — Ele tornou a girar a xícara — Que parece um animal... é, se isso fosse a cabeça... podia parecer um hipopótamo... não, um carneiro...
A Professora Sibila se virou mais uma vez quando Harry deixou escapar um ronco de riso.
— Deixe-me ver isso, querido. — Disse ela em tom de censura a Rony, aproximando-se num ímpeto e tirando a xícara de Harry da mão do meu irmão
Todos se calaram para observar. A professora examinou a xícara, e girou-a no sentido anti-horário.
— O falcão... meu querido, você tem um inimigo mortal.
— Mas todos sabem disso. — Comentou Hermione num cochicho audível. A professora encarou-a — Verdade, todos sabem. — Repetiu ela — Todos sabem da inimizade entre Harry e Você-Sabe-Quem.
Olhamos com uma mescla de surpresa e admiração. Nunca tínhamos ouvido Hermione falar com uma professora daquele jeito. Sibila preferiu não responder. Tornou a abaixar seus enormes olhos para a xícara de Harry e continuou a girá-la.
— O bastão... um ataque. Ai, ai, ai, não é uma xícara feliz...
— Achei que isso era um chapéu-coco. — Disse Rony sem graça
— O crânio... perigo em seu caminho, querido...
Todos observavam, hipnotizados, a professora, que deu um último giro na xícara, ofegou e soltou um berro. Ouviu-se uma nova onda de porcelanas que se partiam tilintando; Neville destruíra sua segunda xícara. A professora afundou em uma cadeira vazia, a mão faiscante de anéis ao peito e os olhos fechados.
— Meu pobre garoto... meu pobre garoto querido... não... é mais caridoso não dizer... não... não me pergunte...
— Que foi, professora? — Perguntou Dean Thomas na mesma hora
Todos tinham se levantado e aos poucos se amontoado em torno da nossa mesa, aproximando-se da cadeira de Professora para dar uma boa olhada na xícara de Harry.
— Meu querido. — Os olhos da professora se abriram teatralmente — Você tem o Sinistro.
— O, o quê? — Perguntou Harry
Percebi que não era a única que não tinha entendido, Dean sacudiu os ombros para ele e Lavender fez cara de intrigada, mas quase todos os outros levaram a mão à boca horrorizados.
— O Sinistro, meu querido, o Sinistro! — Exclamou a professora, que parecia chocada com o fato de Harry não ter entendido — O cão gigantesco e espectral que assombra os cemitérios! Meu querido menino, é um mau agouro, o pior de todos, agouro de morte!
Logo me assustei e levei as mãos à boca. Todos tinhamos os olhos fixos em Harry, todos exceto Hermione, que se levantara e procurava chegar às costas da cadeira da professora.
— Eu não acho que isso pareça um Sinistro. — Disse com firmeza
A Professora Sibila mirou a menina atentamente e com crescente desagrado.
— Desculpe-me dizer isso, minha querida, mas não percebo muita aura ao seu redor. Pouquíssima receptividade às ressonâncias do futuro.
Seamus Finnegan inclinou a cabeça de um lado para o outro.
— Parece um Sinistro se a gente fizer assim. — Disse com os olhos quase fechados — Mas parece muito mais um burro quando a gente olha de outro ângulo. — Disse ele, inclinando-se para a esquerda
— Quando vão terminar de resolver se eu vou morrer ou não? — Perguntou Harry
Agora parecia que ninguém queria olhar para ele. Eu ainda estava meio aturdida com isso.
— Acho que vamos encerrar a aula por hoje. — Disse a professora no tom mais etéreo possível. — É... por favor guardem suas coisas...
Em silêncio a classe devolveu as xícaras à professora, guardou os livros e fechou as mochilas. Até mesmo eu e Rony evitava o olhar de Harry.
— Até que tornemos a nos encontrar. — Disse Sibila com uma voz fraca — Que a sorte lhes seja favorável. Ah, e querido — Disse apontando para Neville — Você vai se atrasar da próxima vez, portanto trate de trabalhar muito para recuperar o tempo perdido.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro