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{49} Dementador

   Andamos um pouco, até encontrar papai que lia uma revista em um bar.
   
— Harry! — Exclamou ele, erguendo a cabeça e sorrindo — Como vai?

— Bem, obrigado. — Respondeu o garoto enquanto nos reuníamos a papai com todas as compras que tínhamos feito

  Ele pôs o jornal de lado deixando a vista a foto de Sirius Black, o louco que tinha fugido de Azkaban.

— Então eles ainda não pegaram o homem? — Harry perguntou

— Não. — Papai respondeu parecendo sério — O Ministério nos tirou do nosso trabalho normal para tentar encontrá-lo, mas até agora não tivemos sorte.

— Nós receberíamos uma recompensa se o apanhássemos? — Rony perguntou — Seria bom ganhar mais um dinheirinho...

— Concordo. — Falei dando uma risadinha

— Não sejam ridículos! — Disse papai que a um olhar mais atento parecia muito tenso — Black não vai ser apanhado por dois bruxos gêmeos de treze anos. Os guardas de Azkaban é que vão levá-lo de volta, escreva o que digo.

    Naquele momento a mamãe entrou no bar, carregada de sacas e acompanhada por Fred, George, Percy e Ginny.
   
   Ela ficou muito corada e murmurou um “olá”, sem olhar para Harry. Percy, porém, estendeu a mão solenemente como se ele e o colega jamais tivessem se encontrado e disse:

— Harry. Que prazer em vê-lo.

— Olá, Percy. — Respondeu Harry, tentando conter o riso

— Você está bem, espero? — Continuou Percy pomposo, durante o aperto de mãos. Parecia até que estava sendo apresentado ao prefeito

— Muito bem, obrigado...

   Não me segurei e comecei a rir, ainda mais quando os gêmeos entraram na onda.
  
— Harry! — Exclamou Fred, empurrando Percy com os cotovelos e fazendo uma grande reverência — É simplesmente esplêndido encontrá-lo, meu caro...

— Maravilhoso. — Disse George, empurrando Fred para o lado e, por sua vez, apertando a mão de Harry —Absolutamente maravilhoso.

— Agora chega. — Mamãe os interrompeu

— Mãe! — Exclamou Fred como se tivesse acabado de avistá-la, apertando-lhe a mão também — É realmente formidável encontrá-la...

— Eu já disse que chega. — Disse mamãe descansando as compras em uma cadeira
vazia — Olá, Harry, querido. Suponho que tenha sabido das nossas eletrizantes novidades? — Ela apontou para o distintivo de prata novinho em folha no peito de Percy — É o segundo monitor-chefe na família! — Exclamou, inchada de orgulho

— E o último. — Resmungou Fred para si mesmo

— Não duvido nada. — Disse ela, franzindo a testa de repente — Estou reparando que até hoje vocês dois não foram promovidos a monitores.

— E para que é que nós queremos ser monitores, mamãe? — Perguntou George, parecendo se indignar até com a própria ideia — Isso tiraria toda a graça da vida.

   Ginny abafou o riso e eu também me segurei para não rir.
  
— Vocês deviam dar um exemplo melhor para suas irmãs! — Ralhou mamãe

— Ué, pra mim também? — Arqueei uma sobrancelha

— Rox e Ginny tem outros irmãos para lhes dar exemplo, mãe. — Disse Percy com altivez — Vou mudar de roupa para o jantar...

   E então desapareceu e George deixou escapar um suspiro.
  
— Bem que a gente tentou trancar ele numa pirâmide. — Falou ele — Mas a mamãe flagrou a gente no ato.

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   No dia seguinte, eu acordei cedo, logo depois saltando para acordar Ron, eu estava animada para ir para Hogwarts, por isso quase derrubei meu irmão da cama. Logo me vesti e comecei a ajeitar meu cabelo que agora estava um pouco mais longo que antes, deixei o solto e os cachos livres, Rony que tinha saído para pegar algo no quarto de Percy irrompeu no quarto, vestindo uma suéter pela cabeça e parecendo irritado.
    
— Quanto mais cedo embarcarmos no trem melhor. — Disse ele — Pelo menos posso fugir do Percy em Hogwarts. Agora ele está me acusando de pingar chá na foto da Penelope Clearwater. Sabe — Disse Rony com uma careta — Aquela namoradinha dele. Ela escondeu a
cara na moldura porque ficou com o nariz todo borrado...

— Vocês já começam o dia brigando, por Merlim né. — Falei ainda arrumando algumas mechas do meu cabelo

— Harry disse que quer falar algo com a gente.

— O quê?

— Aí eu não sei...

   Logo fomos interrompidos por Fred e George, que meteram a cara no quarto para parabenizar Rony por ter enfurecido Percy novamente.

    Descemos para tomar café, e encontramos papai lendo a primeira página do Profeta Diário com a testa franzida e mamãe descrevendo para Hermione e Ginny a poção do amor que preparara quando era moça. As três não paravam de rir.

— Me esqueceu hem, mãe. — Falei um pouco alto me sentando à mesa ao lado de Harry

— Oh querida você também quer usar uma poção do amor? — Mamãe perguntou brincando

— Ah não, deixa quieto. — Respondi rindo

— O que é que você ia me dizer? — Escutei Ron perguntar a Harry

— Depois. — Murmurou Harry na hora em que Percy irrompeu pela sala

   Harry não teve mais oportunidade de falar comigo, Rony ou com Hermione no caos da partida, ficamos demasiado ocupados, descendo as malas pela estreita escada do Caldeirão Furado e empilhando-as perto da porta, com Edwiges, Mynes e Hermes encarapitadas no alto das gaiolas. Uma cestinha de vime fora deixada ao lado da pilha de malas, de onde alguma coisa bufava ruidosamente.

— Tudo bem, Bichento. — Tranquilizou-o Hermione pelas frestas do vime — Vou soltar você no trem.

— Não vai, não. — Retorquiu Rony — O que vai ser do coitado do Perebas, hein?

   O menino apontou para o próprio peito, onde um grande calombo indicava que Perebas estava enroscado no bolso interno da veste.

— Que preocupação com esse rato, acho que se perguntassem ao Ron pra ele escolher entre mim e o Perebas, ele escolheria o rato. — Resmunguei

— Dramática... — Ele brincou

    Papai que estivera à porta aguardando os carros do Ministério, meteu a cabeça na entrada do Caldeirão.

— Eles chegaram. — Anunciou — Harry, vamos.

  Papai cruzou atrás de Harry o trechinho de calçada entre a hospedaria e o primeiro dos dois carros verde-escuros e antiquados, cada um dirigido por um bruxo de aparência furtiva, vestido de veludo verde vivo.

— Para dentro, Harry. — Disse papai verificando um lado e outro da rua movimentada

   Harry entrou no banco traseiro do carro e se reunimos a ele, primeiro Hermione, depois Rony e eu. Chegamos à estação de King’s Cross com vinte minutos de antecedência; os motoristas do Ministério apanharam carrinhos, descarregaram a bagagem, cumprimentaram o papai, levando a mão ao chapéu, e partiram, conseguindo, sabe-se lá como, tomar a dianteira de uma fila de carros parados no sinal luminoso.

   Papai manteve-se colado no cotovelo de Harry todo o percurso até a estação.
  
— Certo então. — Disse ele olhando para todos os lados — Vamos fazer isso aos pares, porque somos muitos. Eu passo primeiro com Harry.

   Não sei se era impressão minha, mas papai parecia bem preocupado com o Harry, ele se dirigiu à barreira entre as plataformas nove e dez, empurrando o carrinho de malas e aparentemente muito interessado no Interurbano 125 que acabara de parar na plataforma nove. Com um olhar expressivo para Harry, ele se encostou displicentemente na barreira. O garoto imitou-o.

  Percy e Ginny foram logo em seguida, e eu e Ron nos entreolhamos e corremos apostando corrida, Mione veio logo após. Num segundo, atravessamos de lado a sólida parede de metal e saímos na plataforma nove e três quartos e, quando erguemos a cabeça, vimos o Expresso de Hogwarts, um trem vermelho a vapor, que soltava baforadas de fumaça na plataforma apinhada de bruxas e bruxos que foram levar os filhos ao embarque.

— Ah, olha lá a Penelope! — Falou Percy, alisando os cabelos e corando

  Tive que me virar pra conter o riso assim como Ginny e Ron, enquanto Percy ia ao encontro da menina de cabelos longos e cacheados, com o peito estufado para que ela não deixasse de reparar no seu distintivo reluzente.

   Depois que os outros se reuniram a nós, Harry e papai saíram andando até os últimos carros do trem para embarcar as malas na cabine, guardaram Edwiges, Mynes e Bichento no bagageiro, depois tornaram a sair para que todos pudessemos se despedir dele e mamãe.

   Mamãe beijou primeiro a mim e meus irmãos, depois Hermione e, por fim, Harry.
  
— Você vai se cuidar, não vai, Harry? — Ela recomendou se endireitando, com um brilho estranho nos olhos. Depois, abriu uma enorme bolsa e disse: — Fiz sanduíches para todos... Tome aqui, Rony... não, não são de carne enlatada... Rox, os seus são os de frango. Fred? Onde se meteu o Fred? Tome aqui, querido...

—  Harry. — Disse o Sr. Weasley discretamente — Venha até aqui um instante.

   Eu não entendia porque mamãe e papai andavam tão preocupados com Harry de repente, pareciam até que se esqueceram quem são seus filhos, não que eu fosse de ter muita atenção ou ligasse muito pra isso. Olhei em volta tentando achar alguém conhecido, mas não vi ninguém, só Parkison ao longe embarcando com as duas Greengass.

— Arthur! — Exclamou mamãe que agora nos tocava para embarcar no trem — Arthur, que é que você está fazendo? O trem já vai sair!

— Ele já está indo, Molly! — Papai respondeu logo voltando a falar com Harry

  Eu e Ron corremos junto com Hermione e ficamos quase na porta da locomotiva esperando Harry que poucos segundos depois correu até a gente. Nos debruçamos na janela e acenamos para papai e mamãe até o trem fazer uma curva e o casal desaparecer de vista.

— Preciso falar com vocês em particular. — Harry murmurou quando o trem ganhou velocidade

—Vai saindo, Ginny. — Disse Rony

— Ah, quanta gentileza. — Respondeu ela aborrecida, mas se afastando sem pressa

  Logo saímos pelo corredor à procura de uma cabine vazia, mas todas estavam cheias exceto uma bem no finalzinho do trem. Esta tinha apenas um ocupante, um homem que estava ferrado no sono ao lado da janela. Logo paramos à porta. O Expresso de Hogwarts era em geral reservado aos estudantes e, até então, nunca tínhamos visto um adulto a bordo, exceto a bruxa que passava com a carrocinha de comida. O estranho usava um conjunto de vestes de bruxo extremamente surradas e cerzidas em vários lugares. Parecia doente e cansado. Embora fosse jovem, seus cabelos castanho-claros estavam salpicados de fios brancos.

— Quem vocês acham que ele é? — Sibilou Rony quando se sentamos e fechamos a porta, ocupando os assentos mais afastados da janela

— Professor R. J. Lupin. — Cochichou Hermione na mesma hora

— Como é que você sabe? Ela sabe tudo. Como pode ela saber de tudo?

— Está na maleta, Rony. — Respondi apontando para o bagageiro acima da cabeça do homem, onde havia uma maleta gasta e amarrada com vários fios de barbante caprichosamente trançados. O nome Prof. R. J. Lupin estava estampado a um canto em letras descascadas.

— Que será que ele ensina? — Meu irmão tornou a perguntar amarrando a cara para o perfil pálido do homem

— É óbvio. — Sussurrou Hermione — Só existe uma vaga, não é? Defesa Contra as Artes das Trevas.

— Mas vale a pena sonhar que expulsaram o Prof. Snape e ele é nosso novo professor de poções. — Falei e eles me olharam de relance

— É seria bom. — Harry concordou

— Bem, espero que ele esteja à altura. — Disse Rony em tom de dúvida — Dá a impressão de que um bom feitiço acabaria com ele de vez, não acham? Em todo o caso... — Rony virou-se para Harry — Que é que você ia nos dizer?

   Então ele começou a contar toda a conversa que ele havia ouvido dos meus pais e o alerta que papai acabara de lhe dar, tudo sobre Sirius Black, meus pais acreditam que ele fugiu para matar Harry. Quando terminou, Rony olhava abobado e Hermione cobrira a boca com as mãos, eu estava perplexa.

   Finalmente Mione baixou as mãos e disse:
  
— Sirius Black fugiu para vir atrás de você? Ah, Harry... você vai ter que tomar muito, mas muito cuidado. Não vai sair por aí procurando encrenca, Harry...

— Eu não saio por aí procurando encrenca. — Respondeu Harry, irritado — Em geral as encrencas é que vêm ao meu encontro.

— Harry teria que ser um tanto idiota para sair procurando um biruta que quer matá-lo, não acha? — Falou Rony com a voz trêmula

— Será que vamos ter algum ano de paz em Hogwarts? — Cruzei os braços

   Obviamente reagimos às notícias bem mal. Sirius Black era um maluco e se estava atrás de Harry, não tínhamos nem ideia do que podia acontecer.
  
— Ninguém sabe como foi que o homem fugiu de Azkaban. — Disse Rony embaraçado — Ninguém jamais tinha feito isso antes. E ainda por cima, ele era um prisioneiro de segurança máxima.

— Mas vão pegá-lo, não vão? — Perguntou Hermione muito séria — Quero dizer, todos os trouxas estão procurando Black também...

— É ver que os trouxas vão conseguir pegar um maluco desse. — Falei apreensiva

   Passou um bom tempo, o professor parecia dormir como uma pedra, começamos a falar sobre Hogsmead e sobre a loja de doces Dedosdemel, eu e Ron estávamos ansiosos para ir, por outro lado, parece que Harry não tinha conseguido fazer com que seu tio assinasse o formulário.

   A chuva engrossava à medida que o trem avançava mais para o norte; as janelas agora iam se tornando um cinza sólido e tremeluzente, que gradualmente escureceu até as lanternas se acenderem nos corredores e por cima dos bagageiros. O trem sacolejava, a chuva fustigava, o vento rugia, mas, ainda assim, o Prof. Lupin continuava adormecido.

— Devemos estar quase chegando. — Disse Rony, curvando-se para a frente para olhar, além do professor, a janela agora completamente escura

   Nem bem essas palavras tinham saído de sua boca e o trem começou a reduzir a velocidade.

— Nós ainda não chegamos. — Disse Hermione, consultando o relógio — Então por que estamos parando?

   O trem foi rodando cada vez mais lentamente. Quando o ronco dos pistões parou, o barulho do vento e da chuva de encontro às janelas pareceu mais forte que nunca. Eu, que estava mais próximo da porta, me levantei para espiar o corredor. Por todo o carro, cabeças, curiosas, surgiram à porta das cabines. O trem parou completamente com um tranco, e baques e pancadas distantes sinalizaram que as malas tinham despencado dos bagageiros. Em seguida, sem aviso, todas as luzes se apagaram e nós mergulhamos em total escuridão.

— Que é que está acontecendo? — Perguntei olhando a volta

— Ai! — Exclamou Hermione — Rony, isto é o meu pé!

— Vocês acham que o trem enguiçou? — Perguntei voltando ao meu lugar

— Não sei...

   Ouviu-se então um barulho de pano esfregando vidro e vi os contornos difusos de Rony desembaciando um pedaço da vidraça da janela para espiar.
  
— Tem uma coisa se mexendo lá fora. — Disse ele — Acho que está embarcando gente no trem...

   A porta da cabine se abriu repentinamente e alguém caiu por cima das minhas pernas.
  
— Desculpe... você sabe o que está acontecendo?... ai... desculpe...

— Oi, Neville. — Falei tateando no escuro e percebendo que era ele

— Rox? É você? Que é que está acontecendo?

— Não temos ideia... — Ouvi Harry responder — Senta...

   Ouviu-se um sibilo forte e um ganido de dor; Neville tentara se sentar em cima do Bichento.
 
— Vou perguntar ao maquinista o que está acontecendo. — Ouviu-se a voz de Hermione

   Percebi ela passar por mim, ouvi a porta deslizar, e em seguida um baque e dois berros de dor.

— Quem é?

— Quem é?

— Ginny?

— Mione?

— Que é que você está fazendo?

— Estava procurando o Rony e a Rox...

— Entra aqui e senta...

— Aqui não! — Disse Harry depressa — Eu estou aqui!

— Ai! — Disse Neville.

— Silêncio! — Ordenou uma voz rouca, de repente

   Pelo visto, o Prof. Lupin parecia ter finalmente acordado. Ouvi movimentos no canto em que ele estava. Ninguém disse nada. Me levantei impaciente querendo saber o que tinha acontecido e saí da cabine sem que notassem, dei alguns passos incertos na escuridão, até que sem querer trombei em alguém e ambos caímos no chão.

— Desculpa. — Falei depressa — Só queria saber o que tá acontecendo, você sabe de alguma coisa?

  E nada. Quem quer que seja ficou calado e não me respondeu, notei seu cabelo quase reluzir um pouco e senti que sua mão apertou a minha, tentei tatear na escuridão pra reconhecer quem era, mas não consegui.

— Oi? Dá pra falar? Por quê pegou minha mão?

   E então sem mais nem menos me senti ser puxada para uma cabine que não era a que antes eu estava, pelo visto ela estava vazia, eu acho.

— Você não viu aquilo? — Só então a pessoa falou, demorei alguns segundos para reconhecer a voz, mas não tinha como eu não saber quem era

— Draco?

— Oi, Rox. — Respondeu com uma voz meio apreensiva

— O que pensa que está fazendo? Seu... — Tentei falar, mas ele colocou a mão na minha boca e me puxou para perto do vidro, ele acendeu sua varinha logo depois de murmurar um lumos e então apontou para algo do lado de fora

— Aquilo olha.

   Foi quando eu vi, parado à porta de uma cabine, iluminado apenas pela varinha de Draco e uma luz que vinha de lá, havia um vulto de capa que alcançava o teto. Seu rosto estava completamente oculto por um capuz. Havia uma mão saindo da capa e ela brilhava, um brilho cinzento, de aparência viscosa e coberta de feridas, como uma coisa morta que se decompusera na água, e então a coisa encapuzada, fosse o que fosse, inspirou longa e lentamente, uma inspiração ruidosa, como se estivesse tentando inspirar mais do que o ar à sua volta.

   Comecei a sentir um frio intenso só de ver e me afastei rápido da porta.

— O que é aquilo? — Sussurrei abraçando o meu próprio corpo

— Acho que um dementador. Um guarda de Azkaban. — Ele respondeu apagando a luz da varinha e então a guardou de volta — Eu vi logo depois que você caiu em cima de mim, por isso eu te puxei pra cá.

— Cadê os seus amigos?

— Crabbe e Goyle estão por aí, eu os despachei há uns minutos para ver o que tinha acontecido e eles devem ter se perdido... mas, não tem problemas, eu devo ter adivinhado que ia te encontrar. — Ele deu uma risada nasal ainda meio apreensivo

— Sabe porque aquela coisa está aqui no trem?

— Deve estar atrás de Sirius Black. Não acredito que aquilo acha que estamos escondendo o cara debaixo da capa. — Disse com voz indignada

— Acha que ele vai vim aqui? —Perguntei tentando esconder o medo que eu estava

— Calma Rox. — Ouvi ele falar com um sorrisinho e em seguida senti sua mão em meu ombro — Eles não fazem nada. Mas e aí, soube que foi pro Egito, gostou?

   Eu me sentia estranha e ainda não entendia como estava naquele momento batendo um papo com Malfoy que era mimado e egoísta com todos, por que estaria ele sendo legal comigo?

   Um frio intenso nos atingiu e eu senti minha própria respiração entalar no peito. O frio penetrou mais fundo em minha pele. Chegou ao fundo do meu peito, e logo no meu coração... foi como se por instantes toda a alegria de mim fosse tirada. Percebi que era porque o dementador revistava nossa cabine agora, Draco me surpreendeu quando segurou minha mão como se me mandasse tranquilizar, mesmo que o loiro também parecesse bastante assustado.

   Passaram alguns segundos até que o dementador saiu e pouco tempo depois a luz voltou, assim como o expresso de Hogwarts recomeçou a andar.

   Foi quando eu reparei melhor no loiro, ele estava mais alto e seu cabelo tinha menos creme do que de costume, ele estava exageradamente elegante e eu não podia negar, seus olhos cinzentos me penetravam e eu senti uma coisa estranha. Ele também me observava de forma que parecia ver a minha alma.

— Melhor eu ir... — Falei sem graça — Seus amigos devem voltar logo...

— Er... ah, te vejo em Hogwarts então.

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