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{34} Enfermaria e Amuletos protetores

   Ron e Hermione andaram com Harry até à Madame Pomfrey, eu disse que iria depois porque queria fazer algo primeiro, o único problema é que nem eu mesma sabia o que fazer. Olhei as pessoas saindo do campo e vi ao longe Lucius Malfoy, ele estava conversando algo com o Professor Snape, que homenzinho, hem? Nem sequer pra se preocupar com o próprio filho.

— Colin. — Chamei o garoto assim que vi o mesmo passar por mim

— Oi, Rox. — Ele sorriu ao me ver

— Vem, preciso da sua ajuda. —  E assim puxei o garoto pela gola o levando até a escola

   Era bom saber que eu tinha um mini elfo doméstico que faria qualquer coisa que eu pedisse. Em geral só tínhamos que dar um jeito de entrar na cozinha como já havíamos feito antes.

— O que vamos fazer hoje, Rox? — Colin perguntou parecendo animado enquanto desciamos a escadaria para o porão — Cozinha de novo?

— Exatamente. — Ri confiante

   A maioria das pessoas estavam no pátio, então ninguém nos viu descer por um lance de escadas de pedra, logo nos vimos em um corredor largo e bem iluminado, mas decorado com alegres pinturas, em sua maioria, de comida. Logo avistei a única que me interessava, era uma pintura de uma enorme fruteira de prata. Eu sabia bem o que precisava fazer, apenas cócegas na figura da pêra, que porventura estava entre as outras frutas, assim ela iria se contorcer, rir, e depois se transformar em uma maçaneta verde; a segurei, abrindo e logo entrando, Colin veio logo atrás de mim.

   O interior da cozinha era um amplo aposento de teto alto, assim como o Salão Principal, repleto de tachos e panelas de latão empilhados ao redor das paredes de pedra e um grande fogão de tijolos no extremo oposto. Tinha também quatro mesas longas de madeira, que eu já tinha reparado estarem posicionadas exatamente em baixo das quatro mesas das Casas em cima, no Salão Principal. Naquele momento não havia comida nelas, mas supus que algumas horas antes estivessem carregadas de travessas que então eram mandadas pelo teto para as suas correspondentes no andar superior.


   No mínimo uns cem elfos estavam parados pela cozinha, sorrindo, inclinando a cabeça e fazendo reverências quando nos viu. Todos usavam o mesmo uniforme; uma toalha de chá estampada com o timbre de Hogwarts e amarrada como uma toga, não demorou a um deles vim correndo em nossa direção.

— Oi Gildor. — Comprimentei sorridente e Colin fez o mesmo

— É o Gildor sim meus senhores. — Ele disse ao parar a minha frente — Gildor está muito feliz em ver Rox Weasley e Colin Creevey, Gildor veio se perguntando quando eles viriam de novo.

— Rox Weasley e Colin Creevey desejam uma xícara de chá? — Outro elfo ao qual o nome eu não recordava perguntou, era incrível como eles faziam tudo o que pediamos, tão solidários

— Não obrigada, na verdade eu aceito um chocolate. — Falei simpática e mais que depressa dois ou três elfos vieram correndo atrás dele com uma bandeja com dois copos de chocolate quente, ao qual eu e Colin pegamos cada qual um — Gildor, onde está a Aredhel? Eu vou fazer biscoitos, tem algum problema?

— Oh. — Ele riu — Rox Weasley de fato é uma menina de ouro. Ela perguntou a Gildor se tem algum problema, claro que não há nenhum problema, Gildor vai chamar Aredhel para ajudar Rox Weasley e Colin Creevey.

   Em questão de segundos, eu e Colin já estávamos a frente de uma mesa com todos os ingredientes para fazer biscoitos de gengibre com chocolate, Aredhel era uma elfo a qual eu gostava muito, ela e Gildor eram muito simpáticos e me ajudavam nas receitas, por eles fariam tudo sozinhos, mas eu gostava de pôr a mão na massa mesmo, já Colin ficava apenas beliscando a comida.

— Aredhel, sabia que eu também sou um elfo? — Ele brincou

— Colin Creevey não parece um elfo para Aredhel. Colin Creevey é um garoto.

— A Rox diz que eu sou o elfo dela, pois eu estou sempre ajudando ela. Por isso viemos fazer biscoitos.

— Mas eu estou fazendo mais que você. — Falei jogando-lhe um pouco de farinha de trigo de brincadeira

— Se você me dissesse o que fazer, eu ajudaria mais. — Retrucou ele cruzando os braços

— Você pode ir quebrando os ovos com cuidado nessa vasilha, precisamos fazer uma boa quantidade de biscoitos. — Concluí analisando a massa — Isso, para o Harry e para... — Acrescentei, mas logo parei sem continuar

— Aredhel ficou sabendo do que aconteceu no jogo. Disseram a Aredhel que o menino Harry Potter se machucou, Rox Weasley está fazendo biscoitos para Harry Potter?

— São sim, essa é uma receita que a minha mãe me ensinou, espero que fiquem bons. Como ficou sabendo do balaço?

— Légalos disse a Aredhel que parece muito magia de elfo, ele acredita que fosse um elfo doméstico a enfeitiçar o balaço que quase acertou Harry Potter. Mas Aredhel não sabe o que aconteceu. Aredhel só sabe o que ouviu. — Disse ela com a voz esganiçada arrumando algumas formas com formatos de estrelas

— Um elfo? — Fiquei pensativa por alguns instantes e então minha mente me levou até Dobby, mas logo descartei a possibilidade, tenho certeza que Malfoy não desceria tanto ao ponto de mandar seu elfo fazer isso, então resolvi pensar em outra coisa — Gildor, você pode me arrumar duas cestinhas, por gentileza?

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   Apenas quase uma hora e meia depois foi que eu consegui ir até à enfermaria, tinha uma cesta pequena na mão com alguns biscoitos em formatos de estrela e coração, queria os entregar para Harry e Draco para que se sentissem bem, mas não estava tão segura quanto à Malfoy.

   Entrei na ala hospitalar e o primeiro que avistei foi o loiro deitado em uma das primeiras macas resmugando alguma coisa, cercado por Crabbe, Goyle, Flint, Adrian Pucey e mais alguns dos seus amigos Slytherin.

   Resisti a vontade de perguntar se ele estava bem e andei até a maca de Harry que estava mais adiante.

— Harry. Desculpa a demora. — Sorri para ele escondendo a cesta com biscoitos atrás

— Rox. — Ele parecia feliz em me ver

— E aí, me digam o que aconteceu. Seu braço vai ficar bom, Harry?

— A Madame Pomfrey não gostou nadinha do que Lockart fez com o braço de Harry. — Ron comentou

— Mas eu vou ficar bem. — Harry sorriu — Só vou ter que passar a noite aqui. Já que meus ossos precisam crescer de novo...

— Belo professor, hem? Ele não tinha nada que se meter. — Revirei os olhos — Ele e o feitiço do Braçus Geleia.

— Qualquer um pode se enganar, ele só estava tentando ajudar. — Respondeu Mione — E não está doendo mais, está Harry?

— Não, doer, não dói. — Disse Harry se ajeitando na cama — Mas também não faz mais nada.

— Ajudar? Fala sério, ele é patético. — Rosnei

— O que é isso aí, Rox? — Harry perguntou apontando para mim

— Ah, er...

   Sorri e levei a frente a pequena cesta com alguns biscoitos.

— Trouxe pra você. — O entreguei sorridente — Biscoitos de Gengibre com chocolate, receita da mamãe.

— Não tem vomitilhas, né? — Ele brincou — É zuera, obrigada Rox, eu amei.

   Ron me fuzilou com os olhos, mas eu nem me importei com seu olhar. Harry pegou um dos biscoitos em formato de coração e o levou a boca.

— Que bom que gostou. — Também sorri

— Uh... Que fofo. — Ouvi a voz de Fred de repente - Eu não ganhei nenhum biscoito e você, George?

— Também não. — George completou

   Me virei rapidamente para eles cruzando os braços.

— Puxa, não sabia que vocês estavam machucados, irmãozinhos queridos, sinto muito tá bom? Vou agora lá na cozinha preparar biscoitos para vocês, juro.

— Ah, não seja boba irmãzinha, sabemos que gosta do Harry. — Fred disse colocando uma mão em meu ombro

— Apoiamos totalmente. — George falou de meu outro lado também colocando sua mão em meu ombro

— Vocês piraram? O Harry é meu melhor amigo, parece até que enlouqueceram.

— Sim, a Rox é como uma irmã pra mim, seria estranho ver ela como tipo... Er...

— Que bom que os dois pensam assim. — Ron exclamou — A coisa mais estranha do mundo seria meu melhor amigo namorando minha irmã, consigo nem imaginar.

   Rimos um pouco da cara ciumenta de Ron e tornamos a falar do jogo.

— Mas ganhamos. — Disse Rony com um grande sorriso se abrindo no rosto — Foi uma captura e tanto a que você fez. A cara do Malfoy... Ele parecia que ia matar alguém...

— Ele pode ter se machucado... — Falei um pouco baixo para que o loiro não podesse ouvir que falávamos dele

— Qual é Rox. — Ron implicou

— Eu só queria saber como foi que ele alterou aquele balaço. — Disse Hermione sombriamente

— Acham que foi ele? — Perguntou George

— Alguém com certeza foi. — Rebateu Harry

— Ele é um idiota, não saberia fazer um feitiço desse. — Argumentou Fred e eu de imediato concordei, mesmo que lembrasse do que Aredhel havia falado

   A porta do hospital se escancarou naquele momento. Imundos e encharcados, - mesmo depois de uma hora- os demais jogadores da Gryffindor chegaram para ver Harry.

— Incrível aquele voo, Harry. - Disse Wood

   Os jogadores tinham trazido bolos, doces e garrafas de suco de abóbora que arrumaram em volta da cama de Harry e davam início ao que prometia ser uma festança, Draco de outro lado, parecia irritado. De repente Madame Pomfrey apareceu como um tufão, gritando:

— Esse menino precisa de descanso, precisa fazer crescer trinta e três ossos! Fora! FORA!

   E assim todos fomos obrigados a sair, deixando Harry sozinho, sem nada para distraí-lo da dor horrível que sentia no braço inerte. Me separei de Ron e Mione indo a procura de Colin e o avistei logo ao fim do corredor.

— Eai, fez o que eu pedi? — Perguntei depressa me certificando que ninguém estava nos ouvindo

— Sim. — Ele sorriu confiante — Pedi a um garoto da minha turma pra levar, já que no dia das vomitilhas foi eu, e eles poderiam parecer desconfiados. Pelo que o menino me disse parece que Malfoy está bem, só se machucou um pouco, mas não foi nada grave, mas ele é um pouco dramático. — Acrescentou rapidamente — E o Harry, como tá?

— Vai passar a noite na enfermaria para os ossos crescer de volta. — O expliquei — Obrigada pela ajuda Colin. — Acrescentei com um sorriso

   Me virei para ir embora, mas Colin logo me fez virar-se mais uma vez para ele.

— Porque você mesma não entregou a ele e perguntou se ele estava bem?

— Colin querido, tem coisas que você não entenderia... E por favor, não fale à ninguém sobre isso.

   E assim o deixei só, indo à procura de meu irmão e Hermione, era bom saber que Draco estava fora de perigo, felizmente ele estava vivo, eu poderia o matar com minhas próprias mãos agora.

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  Acordei cedo pelo domingo e no café da Manhã pude ver Draco na mesa dos Slytherin, então realmente ele já estava bem, o que de certa forma me deixou feliz.

— Devíamos ir ver como o Harry está, depois do café, né? — Disse Mione logo após levar uma colher de mingau a boca

— Sim. — Concordei

   Assim que terminamos nosso café e saímos do Salão Principal começamos a andar pelos corredores em direção à enfermaria, mas escutamos algo que nos faz mudar o rumo. Era o Prof. Flitwick conversando com a Profa. Minerva, eu, Ron e Mione nos escondemos para tentar ouvir.

— Quem foi o aluno que foi petrificado, Minerva?

— Aquele pequeno que vivia com a câmera, Colin Creevey, eu o encontrei nas escadas, ele estava com um cacho de uvas nas mãos, achamos que ele estava indo encontrar o Potter na enfermaria. — Disse a Professora com a voz apreensiva

— Oh Céus, então quer dizer que...

— Sim... Mas não é algo para falar aqui, os alunos podem ouvir.

   Meus olhos se arregalaram e minha boca se abriu, como assim? Me senti ser puxada pelo braço, Mione chamou eu e Ron para um pouco longe deles para poder falar.

— Vocês ouviram? Temos que começar a fazer a Poção. — Disse ela em voz baixa e nervosa

— Por Merlin, eu quero ver o Colin. _ Falei nervosa — Não acredito que ele inventou de ver o Harry à noite, eu nem lembrava que ele era nascido trouxa.

— Rox, isso não é hora. Logo o Harry nos encontra, precisamos começar a poção se não mais alunos podem ser petrificados.

— A Mione tem razão. Mas onde vamos fazer essa poção, sem que ninguém nos veja?

   Ambos nos entreolhamos pensativos, eu ainda tava mal pelo que houve com Colin, mas logo nossos cérebros começaram a funcionar e lembramos do único lugar onde ninguém nos atrapalharia. Era óbvio que o banheiro da Myrtle Que Geme era a melhor opção.

   Entramos no banheiro e fomos a um dos últimos boxes e o trancamos, levamos algumas coisas conosco. Hermione pôs um velho caldeirão encarrapitado em cima do vaso e acendeu um fogo embaixo dele. Conjurar fogos portáteis, à prova de água, era uma especialidade dela. Ela também pôs o livro próximo e começou a ler o que precisava fazer enquanto eu e Ron apenas a observavamos perdidos.

   De repente, ouvimos um barulho de passos, Mione se virou para gente fazendo sinal de silêncio e obedecemos. Ouvimos o som da porta do banheiro se abrindo e tivemos que conter a respiração de dentro do boxe.

— Rony? Rox? Mione? Sou eu. — Ouvimos então a voz de Harry e em seguida o barulho da porta sendo fechada

   Suspirei aliviada e abri um sorriso, Hermione se estreitou e aproximou o olhar no buraco da fechadura, mas logo abriu o boxe com um sorriso.

— Harry! Você nos deu um baita susto, entre, como está o seu braço? — Perguntou ela dando passagem pro garoto entrar

— Ótimo. — Respondeu Harry espremendo-se dentro do boxe

— Pretendíamos ir te ver, mas decidimos que era melhor começar a Poção Polissuco. — Expliquei enquanto Harry com dificuldade, tornava a trancar o boxe

— Sim, decidimos que este era o lugar mais seguro para escondê-la. — Completou Ron

— Aconteceu muita coisa estranha ultimamente, vocês não vão acreditar o que houve com o Colin... — Começou Harry, mas Mione o interrompeu

— Já sabemos, acabamos ouvindo a Professora McGonagall contar ao Professor Flitwick hoje de manhã, enquanto íamos te ver. Foi por isso que decidimos começar...

— Você viu o Colin, Harry? — Perguntei

— Não cheguei a ver direito, tive que fingir que estava dormindo quando Dumbledore e a Professora McGonogall levaram ele ontem a noite pra enfermaria, quando acordei, vi que a cama que ele está, estava coberta por uma cortina, mas ele parecia uma estátua. — Explicou

_ Bom, quanto mais cedo a gente obtivermos uma confissão de Draco, melhor. — Rosnou Rony — Sabem o que é que eu acho? Ele estava tão furioso depois do jogo de quadribol e ainda mais por ter se machucado, que descontou no pobre do Colin.

— Se for mesmo o Malfoy, eu juro que quebro a cara dele! Pobre do Colin. — Falei impaciente

— E... Agora eu lembrei, outra razão pra ele querer se vingar de Colin, a questão das vomitilhas, foi ele que entregou a caixa à Malfoy. — Ron completou

— Mas há outra coisa. — Disse Harry, observando Hermione picar feixes de sanguinárias e jogá-los na poção — Dobby veio me visitar no meio da noite.

   Eu, Rony e Hermione erguemos a cabeça, espantados. Harry começou a contar tudo que Dobby dissera ou deixara de contar a ele. Que na verdade foi o elfo quem fechou a passagem impedindo Ron e Harry de atravessarem e fazendo os dois quase serem expulsos e também foi ele quem alterou o balaço para seguir Harry, disse que tudo era pro próprio bem do garoto, já que coisas horriveis iriam acontecer em Hogwarts. Nós três escutamos tudo boquiabertos.

— Então foi mesmo um elfo? — Falei de repente.

— Como assim? — Harry pareceu não entender

— Quando fui à cozinha ontem, para preparar os biscoitos, Aredhel, uma das elfos me contou que Légalos falou para ela que havia sido um elfo que alterou o balaço. Então me lembrei do Dobby, mas depois descartei a ideia. - Expliquei

— Mas foi ele. — Harry respondeu dando de ombros

— Então... a Câmara Secreta já foi aberta antes?! — Exclamou Hermione

— Bom, isso esclarece tudo. — Disse Ron em tom triunfante — Lucius Malfoy deve ter aberto a Câmara quando esteve aqui na escola e agora ensinou ao nosso querido Draco como fazer o mesmo. É óbvio. Mas eu bem gostaria que Dobby tivesse lhe dito que tipo de monstro tem lá dentro. Quero saber como é que ninguém reparou nele rondando a escola.

— Ninguém nessa escola repara em nada mesmo. — Falei impaciente indo até Hermione ver o que ela fazia

— Talvez ele consiga ficar invisível. — Disse ela, empurrando as sanguessugas para o fundo do caldeirão — Ou talvez possa se disfarçar, fingir que é uma armadura ou uma coisa qualquer, já li a respeito de vampiroscamaleões...

— Você lê demais, Hermione. — Disse Rony

   Tomei dele o saco que estava em suas mãos e despejei os hemeróbios mortos que estavam dentro dele por cima das sanguessugas no caldeirão. Amassei o saco vazio e olhei para Harry.

— Então o Dobby impediu mesmo vocês de pegar o trem e também fez você quebrar o seu braço? — Ele assentiu com a cabeça — Olha Harry, não é por nada não, mas se ele não parar de tentar salvar a sua vida vai acabar te matando.

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   A notícia de que Colin Creevey fora atacado e agora se achava deitado como morto na ala hospitalar espalhou-se pela escola inteira até a manhã de domingo. A atmosfera carregou-se de boatos e suspeitas. Os alunos do primeiro ano agora andavam pelo castelo em grupos unidos, como se tivessem medo de ser atacados, caso se aventurassem a andar sozinhos. Ginny, que se sentava ao lado de Colin na aula de Feitiços, parecia atormentada, mas achei que com certeza era porque Fred e George estavam tentando animá-la do jeito errado. Revezavam-se para a assustar pelas costas, cheios de pelos e pústulas. Só pararam quando Percy, apoplético, ameaçou escrever à mamãe e contar que Ginny estava tendo pesadelos. Fiquei bem triste por minha irmãzinha, tudo isso em seu primeiro ano em Hogwarts.

   Nesse meio-tempo, escondido dos professores, assolava a escola um próspero comércio de talismãs, amuletos e outras mandingas protetoras. Neville já comprara um cebolão verde e malcheiroso, um cristal pontiagudo e púrpura e um rabo podre de lagarto, era hilário, mas logo os outros alunos da Gryffindor e eu, tratamos de lhe lembrar que ele não corria perigo, porque era puro sangue e, portanto, uma vítima pouco provável.

— Eles foram atrás de Filch primeiro. — Disse Neville, seu rosto redondo cheio de medo - E todo mundo sabe que sou quase uma aberração.

— Neville. — O repreendi — Não diga uma bobagem dessa, você não é uma aberração, é um excelente bruxo, só está aprendendo ainda. Mas entenda o que estou lhe dizendo, um dia você vai ser um grande bruxo, tá bom?

   O menino me olhou e abriu um sorriso. Ron, Harry e Mione também sorriram de ver que Neville já estava bem, mas como sempre, tinha alguém pra importunar.

— Que lindo, não sabia que você escrevia livros de auto ajuda, Weasley.

— Me erra, Malfoy! — Falei impaciente e me retirei do pátio do castelo, não estava com um pingo de paciência pra ele

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   Hello, gente vocês estão gostando da história? Tô sentindo falta dos comentários de vocês... :)

   Espero que estejam gostando. Bjs ^^

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