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{30} A mensagem na parede

   Alguma coisa brilhava na parede em frente. Fomos nos aproximando devagarinho, apertando os olhos para ver na penumbra. Alguém tinha pintado palavras de uns trinta centímetros na parede entre as duas janelas, que refulgiam à luz das chamas das tochas.

A CÂMARA SECRETA FOI ABERTA.
INIMIGOS DO HERDEIRO, CUIDADO.
       

— O que é aquilo, pendurado ali embaixo? — Ron perguntou com um ligeiro tremor na voz

    Ao nos aproximarmos, Harry por pouco não escorregou  havia uma grande poça de água no chão; Rony, eu e Mione o seguramos e continuamos a avançar devagar até a mensagem, os olhos fixos na sombra escura embaixo. Nós quatro logo percebemos o que era e demos um salto para trás espalhando água.

    Madame Nora, a gata do zelador, estava pendurada pelo rabo em um suporte de tocha. Estava dura como pedra, os olhos arregalados e fixos.

   Durante alguns segundos, não nos mexemos, até meu irmão ter uma brilhante e excelente ideia.

— Vamos dar o fora daqui.

— Eu concordo. — Falei meio assustada

— Não seria melhor tentarmos ajudar... — Harry começou a dizer sem jeito

— Vamos nos meter em uma bela de uma fria se formos encontrados aqui. — Expliquei

   Mas já era tarde demais. Um ronco, como o de um trovão distante, nos informou que a festa havia terminado naquele instante. De cada ponta do corredor onde estávamos, ouvimos o barulho de centenas de pés que subiam as escadas, e a conversa alta e alegre de gente bem alimentada; no instante seguinte, todos os alunos entravam aos encontrões pelos dois lados do corredor.
A conversa, o bulício, o barulho morreu de repente quando os garotos que vinham à frente viram o gato pendurado.

    Eu, Ron, Harry e Mione estávamos lá sozinhos e parados no meio do corredor, e os estudantes que se empurravam para ver a cena macabra de imediato se calaram.

   Então pude ouvir uma voz gritar em meio ao silêncio.

— Inimigos do herdeiro, cuidado! Vocês vão ser os próximos, sangues ruins!

   Era Draco, sempre o mesmo idiota de sempre. Ele abrira caminho até a frente dos alunos, seus olhos frios muito intensos, seu rosto, em geral pálido, corara, e ele ria diante do gato pendurado imóvel. Eu queria lhe dizer o quanto ele era babaca, mas ainda estava paralisada.

— O que está acontecendo aqui? O que está acontecendo?

    Atraído, sem dúvida, pelo grito de Draco, Filch não demorou a aparecer, abrindo caminho com os ombros por entre os alunos aglomerados. Logo ele viu Madame Nora e recuou, levando as mãos ao rosto horrorizado.

— A Minha gata! Minha gata! O que aconteceu com a Madame Nora? — Ele gritava quase em desespero, mas então seus olhos saltados pousaram em Harry — Você! — Exclamou ainda aos gritos — Você! Você assassinou a minha gata! Você a matou! Vou matá-lo! Vou...

— Argo!

    Dumbledore rapidamente chegou à cena, seguido de vários professores. Em segundos, passou por nós quatro ainda paralisados e soltou Madame Nora do porta-archote.

— Venha comigo, Argo. — Ele disse a Filch — Os senhores também, Sr. Potter, Sr. Weasley, Srtª Weasley e Srtª Granger.

  Lockhart deu um passo à frente pressuroso.

— A minha sala fica mais próxima, diretor, logo aqui em cima, por favor, fique à vontade...

— Muito obrigado, Gilderoy.

   Os presentes se afastaram para os lados em silêncio para nos deixar passar. O Professor Lockhart, como sempre convencido e com o ar agitado e importante, acompanhou Dumbledore, apressado; o mesmo fizeram a Professora McGonagall e o Professor Snape.

   Ao entrarmos na sala escura de Lockhart, ouvimos uma agitação passar pelas paredes; Logo vi vários Lockharts nas molduras se esconderem, com os cabelos presos em rolinhos. O verdadeiro Lockhart acendeu as velas sobre a escrivaninha e se afastou um pouco.
Dumbledore pôs Madame Nora na superfície polida e começou a examiná-la. Eu, Ron, Harry e Hermione trocavamos olhares tensos e se sentamos, observando, em cadeiras fora do círculo iluminado pelas velas.

    A ponta do nariz comprido e curvo de Dumbledore estava a menos de três centímetros do pelo de Madame Nora. Ele a examinou atentamente através dos óculos de meia-lua, apalpou-a e cutucou-a com os dedos longos. A Professora McGonagall estava curvada quase tão próxima, os olhos apertados. Já Snape esticava-se por trás deles, meio na sombra, com uma expressão estranhíssima no rosto: era como se estivesse fazendo força para não sorrir. E Lockhart andava à volta do grupo, oferecendo sugestões.

— Decididamente foi um feitiço que a matou, provavelmente a Tortura Transmogrifiana. Já a usaram muitas vezes, que pena que eu não estava presente, conheço exatamente o contrafeitiço que a teria salvado...

    Os comentários de Lockhart eram pontuados pelos soluços secos e violentos de Filch. Ele estava destruído e se afundara em uma cadeira ao lado da escrivaninha, incapaz de olhar para Madame Nora, o rosto coberto com as mãos. Por mais que eu o detestasse Filch, não podia negar que senti uma certa pena dele, embora não tanta quanto a que eu sentia de Harry, se Dumbledore acreditar no que Filch disse, o garoto com certeza vai ser expulso.

    Dumbledore agora murmurava palavras estranhas para si mesmo, tocando a gata com a varinha mas nada acontecia, ela continuava parecendo que fora empalhada recentemente.

— ...Recordo-me de algo muito parecido que aconteceu em Ouagadogou. — Disse Lockhart de repente — Uma série de ataques, a história completa se encontra na minha autobiografia, naquela ocasião pude fornecer aos habitantes da cidade vários amuletos, que resolveram imediatamente o problema...

   Ele com certeza era um idiota, suas fotografias na parede concordavam com a cabeça quando ele falava. Uma delas se esquecera de tirar a rede dos cabelos.

   Finalmente Dumbledore se ergueu.
  
— A gata não está morta, Argo. — Disse ele baixinho

    Lockhart parou imediatamente de contar o número de assassinatos que evitara. Graças aos céus porque eu não aguentava mais.

— Não está morta? — Engasgou-se Filch, olhando por entre os dedos para Madame Nora — Então por que é que ela está toda... Toda dura e gelada?

— Ela foi petrificada. — Explicou Dumbledore

— Ah! Eu bem que achei! — Disse Lockhart se intrometendo

—Mas de que forma, eu não sei dizer... — Continuou Dumbledore

— Pergunte a ele! — Filch gritou de repente, virando o rosto manchado e escorrido de lágrimas para Harry nos deixando assustados

— Creio que nenhum aluno de segundo ano poderia ter feito isto. — Disse Dumbledore com firmeza — Seria preciso conhecer Magia Negra avançadíssima...

— Foi ele, foi ele! — Cuspiu Filch, o rosto balofo congestionado — O senhor viu o que ele escreveu na parede! Ele encontrou... no meu escritório... Ele sabe que eu sou um... Sou um... — O rosto de Filch se contorceu de modo horrendo — Ele sabe que sou um aborto! — Terminou

   Meus olhos se arregalaram, como assim o Filch era um aborto?

— Jamais encostei o dedo em Madame Nora! Nem mesmo sei o que é um aborto. — Harry falou em voz alta aparentemente incomodado já que todos da sala o olhavam, até mesmo os Gilderoy's dos quadros

— Mentira! — Rosnou Filch — Ele viu a carta do Feiticexpresso!

  Feiticexpresso? Rapidamente eu e Ron nos entreolhamos como se pensássemos ao mesmo tempo, como poderíamos não saber disso? Se bem que agora as coisas começavam a se encaixar.

— Se me permite falar, diretor. — Snape se pronunciou de seu lugar nas sombras, e não posso negar que meus maus pressentimentos aumentarem, acredito que nada que Snape tivesse a dizer iria beneficiar Harry — Talvez Potter e seus amigos simplesmente estivessem no lugar errado na hora errada — Disse ele, um ligeiro trejeito de desdém lhe encrespando a boca como se duvidasse do que dizia

   Como assim ele simplesmente estava nos defendendo? Eu não conseguia acreditar nisso.

— No entanto... Temos um conjunto de circunstâncias suspeitas neste caso. Por que é que estavam no corredor do andar superior? Por que não estavam na Festa das Bruxas?

    Prontamente eu, Ron, Harry e Mione começamos a dar explicações sobre a festa do aniversário de morte do Nick quase sem cabeça.

— ...Havia centenas de fantasmas na festa, que poderão confirmar que estávamos lá...

— Mas por que não foram depois para a Festa das Bruxas? — Perguntou Snape, os olhos negros faiscando à luz das velas — Por que subir àquele corredor?

    Essa era uma boa pergunta, eu, Ron e Mione olhamos para Harry a espera que ele falasse.
   
— Porque... Porque... — Harry começou a falar aparentemente nervoso, ele sabia bem que se confessasse que fora levado por uma voz sem corpo que ninguém, exceto ele, tinha podido ouvir ninguém acreditaria — Porque estávamos cansados e queríamos nos deitar.

— Sem jantar? — Perguntou Snape, um sorriso vitorioso perpassou o seu rosto magro — Eu não sabia que nas festas os fantasmas ofereciam comida própria para consumo de gente viva.

— Não estávamos com fome. — Ron falou em voz alta ao mesmo tempo que sua barriga dava um enorme ronco.

   O sorriso maldoso de Snape se ampliou.
  
—  Suspeito, diretor, que Potter não esteja dizendo toda a verdade. Talvez fosse uma boa ideia privá-lo de certos privilégios até que esteja disposto a nos contar tudo. Pessoalmente, acho que deveria ser suspenso do time de quadribol da Gryffindor até que se disponha a ser honesto.

    É, era bom demais pra ser verdade, o Professor Snape nos defendendo.

— Francamente, Severo. — A Profa McGonagall felizmente se pronunciou com aspereza — Não vejo razão para impedir o menino de jogar quadribol. Esta gata não foi enfeitiçada com um golpe de vassoura. Não há qualquer evidência de que Potter tenha feito algo errado.

    Dumbledore lançou a Harry um olhar penetrante. Seus olhos azuis cintilantes faziam o garoto sentir que estava sendo radiografado.
   
— Inocente até que se prove o contrário, Severo. — Disse com firmeza

   Snape pareceu furioso, assim como Filch.
  
— Minha gata foi petrificada! — Gritou, os olhos esbugalhados — Quero ver alguém ser castigado!

  Que aborto exigente, hein?
 
— Vamos curá-la, Argo. — Disse Dumbledore, paciente — A Professora Sprout recentemente obteve umas mandrágoras. Assim que elas crescerem, vou mandar fazer uma poção que ressuscitará Madame Nora.

— Eu faço. — Lockhart entrou na conversa sempre com o seu ar convencido — Devo já ter feito isto centenas de vezes. Seria capaz de preparar um Tônico Restaurador de Mandrágora até dormindo...

— Desculpe-me. — Disse Snape num tom gelado — Mas creio que sou o professor de Poções aqui nesta escola.

   Tive que me segurar pra não soltar uma gargalhada, porém houve uma pausa muito incômoda entre os adultos.
  
— Vocês podem ir. — Disse Dumbledore virando-se para nós

    Saímos o mais depressa que pudemos sem chegar a correr. Quando estávamos um andar acima da sala de Lockhart, entramos em uma sala de aula e fechamos a porta silenciosamente. Eu procurava enxergar o rosto deles no escuro.

— Vocês acham que eu devia ter falado a eles daquela voz que ouvi? — Perguntou Harry

— Não. — Respondi rapidamente sem hesitar

— Acontece que ouvir vozes que ninguém mais ouve não é bom sinal, mesmo no mundo da magia. — Prosseguiu Ron

— Mas, vocês acreditam em mim, não é? — Harry perguntou num tom desconfiada

— Claro que sim, Harry. — Respondi depressa

— Sim, a gente acredita, mas, você vai ter que concordar que isso é estranho... — Disse Hermione

— Eu sei que é estranho. — Disse Harry — A coisa toda é estranha. O que era aquela pichação na parede? A Câmara Secreta foi aberta... Que será que significa isso?

— Sabe, isso me lembra alguma coisa. — Disse Rony lentamente — Acho que alguém, alguma vez me contou uma história de uma câmara secreta em Hogwarts... Talvez tenha sido o Bill... Você lembra, Rox?

   Parei por segundos e de fato eu já tinha escutado algo sobre isso, mas o quê?

— Lembro do nome, mas não dá história em si, tem algo relacionado aos nascidos trouxas, se eu não me engano. — Respondi

— E afinal o que é um aborto? — Perguntou Harry mudando de assunto

   Eu e Ron soltamos uma bela risadinha.
  
— Bem... Não é realmente engraçado... Mas é o que Filch é. — Disse Ron

— Tipo assim, Harry... Um aborto é alguém que nasceu em uma família de bruxos, mas não tem poderes mágicos. De certa forma é o oposto do bruxo que nasceu trouxa, mas os abortos são muito raros. Se Filch está tentando aprender magia em um curso Feiticexpresso, imagino que ele seja um aborto. Isto explicaria muita coisa. Por exemplo a razão por que ele odeia tanto os alunos. — Falei com um sorrisinho de satisfação

— É um amargurado. — Meu irmão prosseguiu também rindo

— Vocês são péssimos. — Hermione nos repreendeu

— Ah que é isso. — Falei ainda rindo — Ron? Como foi que ele falou no dia da detenção?

   Eu e Rony nos entreolhamos cúmplices e começamos a falar ao mesmo tempo imitando a voz enganiçada e arrastada de Filch.

Vão passar a noite inteira, limpando a sujeira que vocês mesmo provocaram. E nada de magia!

— Ele não queria que usássemos magia só porque ele não sabe usar, hilário. — Falei por fim dando uma risadinha nasal

  De repente, um relógio bateu as horas em algum lugar.
 
— Meia-noite. — Disse Hermione

— É melhor irmos deitar antes que Snape apareça e tente nos culpar de outra coisa qualquer. — Harry continuou

   E assim nos separamos, eu e Mione para nosso dormitório e Harry e Ron para o deles.

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    Durante alguns dias, a escola praticamente não conseguiu falar de outra coisa a não ser do ataque à Madame Nora. Filch o manteve vivo na lembrança de todos, perambulando pelo lugar onde ela fora atacada, como se achasse que o atacante poderia voltar. Eu o vi esfregando a mensagem na parede com Removedor Mágico Multiuso Skower, mas sem resultado, as palavras continuavam a brilhar na pedra, mais fortes que nunca. Quando Filch não estava guardando a cena do crime, esquivava-se pelos corredores, os olhos vermelhos, investindo contra estudantes distraídos e tentando impingir-lhes uma detenção por coisas do tipo “respirar fazendo barulho” e “parecer feliz”. Ele estava ficando praticamente biruta.

   Por outro lado, Ginny que adorava gatos, parecia ter ficado muito perturbada com o destino de Madame Nora.
  
— Mas você nem chegou a conhecer Madame Nora direito. — Disse Rony tentando a animar

— E sorte sua, porque ela era terrível, assim como o dono dela — Prossegui, mas Ron me lançou um olhar de repreensão — Francamente, estamos muito melhor sem ela. 

— Vou ser obrigado a concordar. — Ron falou e os lábios de Ginny tremeram, ela estava quase caindo aos choros — Coisas assim não acontecem todo dia em Hogwarts. — Ele a tranquilizou

— Vão pegar o maníaco que fez isso e mandá-lo embora daqui na hora. — Falei e ela pareceu um pouco mais contente — Só espero que ele tenha tempo de petrificar o Filch antes de ser expulso. Brincadeirinha... — Acrescentei depressa, ao ver Ginny empalidecer

   O ataque também tinha afetado de certa forma Hermione. Tornou-se comum ela passar muito tempo lendo, mas agora não fazia quase mais nada. Nem eu, nem Ron e Harry tampouco obtinhamos alguma resposta quando lhe perguntavamos o que pretendia fazer, e somente na quarta-feira seguinte ficamos sabendo.

   Harry estava na sala de Poções, onde Snape o retivera depois da aula para raspar os vermes deixados em cima das carteiras. Depois de um almoço apressado, ele veio ao encontro de mim e Rony que estávamos na biblioteca, ainda de longe observei Justino, o garoto da Hufflepuff que tinhamos conhecido na aula de Gilderoy, outro dia, vindo em sua direção. Harry acabara de abrir a boca para dizer “Olá” quando Justino o viu, virou-se abruptamente e saiu correndo na direção oposta.

   O que era bem estranho, abaixei minha cabeça voltando a minha tarefa e Harry continuou a andar na minha direção e de Ron que estávamos quase no fundo da biblioteca, medindo o dever de História da Magia. O Professor Binns havia pedido uma redação de um metro sobre o “Congresso Medieval de Bruxos Europeus”.

— Não acredito que ainda faltam quase vinte centímetros... — Disse Rony furioso, largando o pergaminho, que tornou a se enrolar — E Mione escreveu um metro e vinte e oito e a letra dela é miudinha.

— Claro, ela é inteligente, ô cabeça oca. — Falei pra ele quase rindo da sua cara

— Harry, dá pra acreditar que a Rox é minha irmã... Gêmea além do mais e escreveu uma redação de quase um metro de trinta também?! Me diz se dá pra acreditar, nisso!? — Ele implicou

— Acontece que eu gosto de escrever, história é legal. Só não o professor, mas eu gosto da matéria.  — Comentei — E a Mione me ajudou um pouquinho.

— Onde é que ela está agora? — Perguntou Harry, pegando a fita métrica e desenrolando a própria redação

— Logo ali. — Ron falou indicando as estantes

— Ela está procurando outro livro. Eu e o Ron achamos que ela está tentando ler a biblioteca inteira antes do Natal. — Prossegui

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