
{13} Estranho encapuzado
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13. Estranho encapuzado
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Voldemort! Snape quer a pedra pra ele, e esse tempo todo pensamos que ele só queria ficar rico. Voldemort tá na floresta esperando que Snape lhe leve a pedra filosofal.
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Nada aconteceu, abri meus olhos para averiguar e vi que Draco tinha voltado. Observei ele lançar o lampião bem na cara do vulto encapuzado que se afasta um pouco. Antes que eu pudesse ter qualquer reação, ele segura meu braço, logo me erguendo do chão e me puxando junto dele para bem longe dali.
Corremos por alguns minutos, com ele ainda me segurando, até que paramos para recuperar o fôlego.
— O... O que era aquilo? — Soltei ainda assustada
— E você... acha que eu sei? — Ele falou colocando a mão no coração e ainda com a respiração ofegante — Nu.... nunca vi algo parecido... mas acho que o despistamos.
Só aí eu parei pra analisar melhor o que tinha acabado de acontecer. Draco tinha me salvado. O Draco Malfoy tinha literalmente salvado minha vida. Por instantes pensei que ele tinha fugido, mas ele realmente tinha voltado e me salvado.
— O que foi?
Ele tinha reparado que eu o observava.
— Não é nada, esquece. — Me apressei em dizer olhando ao redor para ver onde estávamos — Acho que nos perdemos.
Ele começou a olhar ao redor também, tínhamos saído correndo com tanta pressa que não fazíamos ideia de onde estávamos, aquilo não era nada bom.
— Ótimo. — Ele resmungou cruzando os braços
— Cadê o Canino? — Só então notei que o cachorro não estava lá
— Sei lá. Deve ter corrido pra longe, o guarda caças tem razão, o cão é um covarde.
— Assim como você.
Ele me olhou meio bravo.
— Qual é, Weasley, eu literalmente salvei sua vida!
Ele não tinha um tom convencido na voz, observei, eu ainda não entendia porque Draco fez aquilo.
— Você ia me deixar lá pra morrer.
— Mas, eu voltei, não voltei? —Perguntou dando alguns passos e se aproximando de mim, depois suspirou — Se tivesse te acontecido alguma coisa, eles iam me culpar.
— Ah, fala sério. — Me afastei dele, impaciente
A noite estava bem escura e o frio se alastrava no ambiente, abracei meu próprio corpo, logo tentando esfregar minhas mãos nos braços para me esquentar. Me sento em um tronco de árvore que estava lá caído e fico apenas me encolhendo e olhando para o chão.
— Vamos ficar aqui? — Draco rosnou
— Sim. Hagrid está nos procurando, se andarmos mais pode ser pior, vamos acabar nos desencontrando com ele e se perdendo mais ainda. Ou pior que isso, encontrando outro monstro.
— Hum. — Ele parecia ter concordado, pois logo se aproximou e sentou ao meu lado
— Atchim! — Acabei espirrando
— Você vai acabar pegando um resfriado.
— Bem observado, senhor curandeiro. — Ironizei
— Você precisa se esquentar.
— Tá vendo uma fogueira aqui, por acaso?
Me encolhi mais um pouco e comecei a tremer, enquanto meus dentes rangiam, o frio estava quase insuportável. Ele se aproxima de mim e abre sua capa me envolvendo nela, aproximando meu corpo do seu, para que eu pudesse me esquentar. Ele tinha me abraçado, eu podia o empurrar nesse exato momento ou o bater por ter simplesmente encostado em mim, mas sua capa era grossa e quentinha, logo meu frio já não era tanto.
Ele não diz sequer uma palavra, e eu muito menos, estávamos ambos constrangidos e meio envergonhados com a situação. Mesmo assim eu estava bem confortável e aconchegada ali.
— Es... Está melhor? — Ele pergunta quase que gaguejando
Me virei para ele e pude ver seus olhos claros fitar os meus, sinto meu coração disparar como se eu estivesse prestes a ter um infarto. Eu podia sentir sua respiração pesada sobre a minha, de tão próximos que estávamos. Rapidamente viro meu olhar para outro lado por falta de coragem e pelo visto, ele faz o mesmo.
— Sim... — Respondi
Pude sentir sua mão fria apertar a minha mão por baixo da capa negra me fazendo arrepiar. Eu não tinha ideia do que fazer, ou o que falar, então apenas fiquei quieta. Um silêncio se alastrava no ambiente, mas não era um do tipo constrangedor, eu ainda estava assustada por estarmos ali, bem abertos à perigo. Meus ouvidos pareciam mais aguçados do que o normal. Eu parecia estar registrando cada suspiro do vento, cada graveto que quebrava, tudo. Onde estavam os outros? Será que meu irmão estava bem? Não iríamos passar a noite aqui, ou iríamos?
Mas de repente, vejo uma luz crescer e alguns passos, me levantei rapidamente, olhando e notei que era Hagrid, e estava com os outros.
— Hagrid. — Exclamei correndo até eles
— Roxanne, Malfoy, estão bem?
— Sim. Sim. — Respondi, mal conseguindo conter minha alegria
— Esse idiota não tocou em você, tocou? — Ron fuzilava Malfoy com os olhos quase em fogo
— Relaxa, Weasley. — Draco soltou uma risadinha cínica e cruzou os braços
— Nós encontramos o corpo do unicórnio. — Falei mudando o rumo do assunto — Tinha uma coisa amedrontadora sugando o sangue dele, fugimos e acabamos nos perdendo.
— Por Merlim! Que bom que estão bem. — Hagrid bagunçou meu cabelo, sorrindo, mas logo notou que eu tremia de frio — Céus! Você está congelando, venham, vou fazer um chá para vocês.
Caminhamos com Hagrid até a sua cabana, logo notei que Canino já estava lá, Malfoy estava um pouco estranho, apenas disse que não queria o chá e voltou para seu dormitório, já Ron e Harry disseram que tinham algo para me contar. Eu estava muito cansada e imaginei que eles contariam o que tinha acontecido no dia seguinte, mas assim que adentramos o Salão Comunal, eles se despuseram a falar. Harry parecia impaciente ou talvez nervoso, andava de um lado para outro na frente da lareira.
— Também encontramos o corpo do unicórnio. — Ele começou
— Sim, e vimos aquele troço demoníaco que você falou, sugando o sangue dele. — Ron completou com uma cara assustada
— Eu senti uma dor de cabeça insuportável, como se minha cicatriz fosse explodir na hora que o vi, aquela criatura quase matou a gente, por sorte Firenze apareceu bem na hora.
— Quem é Firenze? — Hermione perguntou curiosa, assim como eu
— É um centauro, tem vários deles na Floresta Proibida. Firenze afastou a criatura. — Harry explicou
— O pior foi o que ele nos contou. Vocês não tem nem idéia. — Ron fazia um ar de suspense
Me joguei em uma das poltronas, impaciente e levantei meu olhar para o teto.
— Vocês não sabem para que serve o sangue de unicórnio, sabem?
— Tenho cara de ser uma bruxa prodígio por acaso!? — Rosnei sem olhar pra eles — Vão direto ao ponto de uma vez.
— Usamos apenas o chifre e a cauda nas aulas de poções. — Hermione respondeu
— Firenze nos disse que é uma coisa monstruosa matar um unicórnio. Só alguém que não tem nada a perder e tudo a ganhar cometeria algo tão... tão... horrível quanto isso. — Ron explicou
— O sangue do unicórnio mantém a pessoa viva, mesmo quando ela está à beira da morte, mas a um preço terrível. Aquilo que matou ele, por ter acabado com a vida de algo tão puro e indefeso para se salvar, só terá uma semivida, uma vida amaldiçoada, a partir do momento que o sangue lhe tocar os lábios.
Arregalei meus olhos, levantando meu olhar e os olhando fixamente.
— Mas, quem estaria tão desesperado a esse ponto?
— Exatamente. — Disse Hermione — Se vai acabar sendo amaldiçoado para sempre, morrer seria bem melhor não é?
— Foi exatamente o que perguntamos à Firenze, e o que ele nos disse, eu diria que nos deixou bastante assustados. — Ron tremia de nervoso enquanto respondia a mim e Granger
— E o que ele disse? Falem logo! — Eu já estava ficando nervosa tambem
— Bem, seria melhor morrer, a não ser que ela precise se manter viva o tempo suficiente para beber outra coisa, algo que vai lhe devolver a força e o poder total, algo que significa que jamais poderá morrer. — Harry explicou logo se sentando na poltrona em nossa frente — Aí Firenze perguntou se sabíamos o que estava escondido na escola neste exato momento.
— A Pedra Filosofal! — Eu e Hermione falamos em coro
— É claro, o elixir da vida! Mas quem...? — Tornei a pensar em voz alta
— Voldemort! — Harry exclamou nos assustando — Snape quer a pedra pra ele, e esse tempo todo pensamos que ele só queria ficar rico. Voldemort tá na floresta esperando que Snape lhe leve a pedra filosofal.
— Quer parar de dizer esse nome, por favor!? — Rosnei num sussurro, como se ele pudesse nos ouvir
Mas Harry nem me escutou, continuou andando de um lado para outro.
— Firenze nos salvou, mas não devia ter feito isso... Ron, você viu como Agouro ficou furioso? Ele falou de algo de interferência naquilo que os planetas anunciaram que ia acontecer. Eles deviam estar indicando que Voldemort vai voltar... Agouro acha que Firenze devia ter deixado Voldemort me matar... Imagino que isso também esteja escrito nas estrelas.
— Dá pra parar de dizer esse nome? — Sibilou Ron
— Portanto só preciso esperar que Snape roube a pedra. — Prosseguiu Harry, febril — Então Voldemort vai poder voltar e acabar comigo... Bem, quem sabe Agouro vai ficar feliz.
Hermione parecia muito assustada, e eu só achava aquilo tudo uma loucura, mas logo Granger teve uma palavra de consolo.
— Harry, todo mundo diz que Dumbledore é a única pessoa de quem Você-Sabe-Quem já temeu. Com Dumbledore por perto, ele não vai tocar em você. Em todo o caso, quem disse que os centauros têm razão? Isso está me parecendo adivinhação, e a Professora Minerva diz que adivinhar o futuro é um ramo muito inexato da magia.
O céu havia clareado antes de terminarmos de conversar. Então decidimos ir dormir, já estávamos exaustos, e com as gargantas ardendo. Minha cabeça estava a mil, não seria possível que Você-sabe-quem voltasse, não é?
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Os dias foram se passando lentamente e Harry parecia assustado, como se esperasse que Você-Sabe-Quem invadisse a escola a qualquer momento. No entanto, eu tentei fazer como Hermione e me concentrar nas provas que estavam chegando, já que com o passar do tempo, era notório que Fofo continuava vivo e bem seguro atrás da porta trancada.
Fazia um calor de rachar, principalmente na sala das provas escritas. Ambos os alunos tínhamos recebido penas novas e especiais para fazê-las, previamente encantadas com um feitiço anticola.
E houve exames práticos também, felizmente, já que eu não sou tão boa na teoria. O Professor Flitwick nos chamou à sala de aula, um a um, para verificar se conseguiamos fazer um abacaxi sapatear na mesa. Acho que nisso eu me dei bem. Já a Professora Minerva nos observou transformar um camundongo em uma caixa de rapé e conferiu pontos pela beleza da caixa, e os descontou quando a caixa tinha bigodes. Por outro lado, o Professor Snape parecia querer nos deixar mais nervosos, já era difícil tentar lembrar como fazer a poção e com toda a pressão que ele nos colocava, então, era quase impossível.
O último exame foi de História da Magia. Uma hora inteira respondendo perguntas sobre velhos bruxos gagás que inventaram caldeirões automexíveis e assim estavamos livres, livres por uma semana maravilhosa até saírem os resultados dos exames. Então tudo seria uma tortura de novo, mamãe mataria a mim e Ron se não tirarmos boas notas.
Quando o fantasma do Professor Binns nos mandou descansar as penas e enrolar os pergaminhos, eu só faltei gritar de alegria.
— Foi bem mais fácil do que pensei. — Comentou Hermione, quando nos reunimos aos numerosos alunos que saíam para os jardins ensolarados — Eu nem precisava ter estudado o Código de Conduta do Lobisomem de 1637 ou a revolta de Elfric, o Ambicioso.
— Você tá de brincadeira né? Aquelas provas tavam impossíveis. — Falei pensando em minha nota
Hermione sempre gostava de repassar as provas depois, mas eu e Ron concordavamos que aquilo nos fazia se sentir mal. Caminhamos até o lago e nos sentamos à sombra de uma árvore. Fred, George e Lee Jordan faziam cócegas nos tentáculos de uma lula gigantesca, que tomava sol na água mais rasa.
— Finalmente, acabaram-se as revisões. — Ron suspirou aliviado e contente, esticando-se na grama — Você bem que podia fazer uma cara mais alegre, Harry, ainda temos uma semana inteira para descobrir se fomos bem ou não.
Harry esfregava a testa.
— Eu só queria saber o que raios significa isso! — Explodiu aborrecido — Minha cicatriz não para de doer, já senti isso antes, mas nunca com tanta frequência.
— Deveria procurar a Madame Pomfrey — Sugeriu Hermione
— Eu não estou doente! — Retrucou — Acho que isso deve ser um aviso... significa que o perigo está se aproximando...
Pelo visto, nem eu, nem Ron conseguiamos nos preocupar, estava um calor quase insuportável.
— Harry, tente relaxar. Hermione tem razão. — Tentei o convencer
— Sim. — Ron completou — A Pedra está segura enquanto Dumbledore estiver por aqui. Além do mais nunca encontramos nenhuma prova de que Snape tenha descoberto como passar por Fofo. Ele quase teve a perna arrancada uma vez, não vai tentar de novo nem tão cedo.
— Pois é. Eu tenho certeza que é bem mais fácil o Neville acabar entrando na equipe de quadribol da Inglaterra, ou o Draco do nada virar uma pessoa gentil do que Hagrid trair Dumbledore.
— Concordo com a Rox.
Harry também parecia concordar com o que eu falei, mas ainda estava meio atormentado e pensativo, quando tentou nos explicar o que sentia, Hermione tomou frente da conversa.
— Isso são os exames. — Ela disse — Acabei acordando no meio da noite ontem, e quando vi já tinha lido metade das minhas revisões sobre Transfiguração, só então me lembrei que os exames já tinham passado.
Comecei a olhar o céu e acompanhei com meus olhos uma coruja planar pelo céu azul em direção à escola, ela tinha uma carta no bico. De repente Harry pôs-se de pé em um salto.
— Pra onde você vai? — Ron perguntou sonolento
— Me lembrei de algo. — Explicou Harry e pude ver que seu rosto estava branco — Temos que ver Hagrid agora.
— Por quê? — Perguntei ofegante correndo para alcançá-lo, Hermione e Ron logo vieram atrás de mim e tinham a mesma cara de dúvida
— Vocês não acham estranho? — Harry perguntava enquanto subia, às carreiras, a encosta gramada — Hagrid sempre quis um dragão, e simplesmente, do nada aparece um estranho que por acaso tem ovos de dragão no bolso, mesmo isso sendo contra as leis dos bruxos. Que sorte, ele acabar encontrando Rúbeo, não acham? Como eu não percebi isso antes?!
— Mas do que é que você está falando, Harry?
Harry, nem se deu o trabalho de responder, correu pelos jardins em direção à floresta. Fomos logo atrás dele, ainda de longe pudemos ver Hagrid, que estava sentado em um cadeirão na frente da casa: tinha as pernas das calças e as mangas enroladas e descascava ervilhas em uma grande tigela.
— Olá — Ele parecia estar de bom humor — Como estão? Já Terminaram os exames? Têm tempo para um refresco e biscoitos?
— Temos sim, obrigado. — Ron, como sempre guloso falou, mas foi logo interrompido por Harry
— Não. Estamos com pressa.
E então Harry começou perguntar a Hagrid sobre o dia que ele ganhou Norberto e o cara estranho que tinha o dado a ele, mas nos surpreendemos quando Rúbeo nos disse que o cara usava uma capa e em nenhum momento mostrou o rosto.
— O que foi que você conversou com ele, Rúbeo? Chegou a mencionar Hogwarts?
— Talvez. — Hagrid respondeu, franzindo a testa, tentando se lembrar. — Bem... ele me perguntou o que eu fazia e eu disse que era guarda-caça aqui... Depois perguntou de que tipo de bicho eu cuidava... Então eu respondi... Mencionei também que o que sempre quis ter foi um dragão... Então... Não sei... Não me lembro direito... Ele não parava de me pagar bebidas... Deixa eu pensar... Ah, sim, então ele disse que tinha um ovo de dragão, e que podíamos disputá-lo em um jogo de cartas se eu quisesse... Mas precisava ter certeza de que eu podia cuidar do bicho, não queria que ele fosse parar num asilo de velhos... Então respondi que depois do Fofo, um dragão seria moleza...
—
Ele pareceu interessado no Fofo? — Harry perguntou tentando manter a voz calma
— Bom... Sim, pareceu... quantos cachorros de três cabeças a pessoa encontra por aí, mesmo em Hogwarts? Então contei a ele que Fofo é uma doçura, isso se a pessoa sabe como acalmá-lo, é só tocar um pouco de música e ele cai no sono...
Hagrid, de repente, fez cara de horrorizado. Não, só ele, como a gente de imaginar que ele falou aquilo com um estranho. Harry tinha razão, como não percebemos aquilo antes.
— Eu não devia ter-lhe dito isto! — Ele exclamou, mas já corriamos de volta ao castelo — Ei, pra onde estão indo? Esqueçam o que eu disse!
Não falamos uma só palavra, até parar no saguão de entrada, que parecia muito frio e sombrio depois da caminhada pelos jardins. Harry nos falou que tínhamos que urgentemente procurar Dumbledore, tava notório que o cara da capa tinha sido Snape ou Você-Sabe-Quem, mas não tínhamos certeza se o professor Dumbledore acreditaria na gente, mas precisávamos agir. Corremos um pouco até dar de cara com a Professora Minerva, e ela nos disse algo que nos deixou mais preocupados ainda.
— O Professor Dumbledore saiu, já faz dez minutos. — Informou ela secamente — Recebeu uma coruja urgente do ministro da Magia e partiu em seguida para Londres.
—Ele saiu!? — Exclamamos ao mesmo tempo
Harry tentou falar com a Professora Minerva que a pedra filosofal seria roubada, ela pareceu bem surpresa que sabíamos sobre a pedra, mas mandou ficarmos tranquilos e aproveitar o sol, pois ela estava bem protegida e então saiu nos deixando sozinhos.
Era isso. Sem Dumbledore no castelo, Snape roubaria a pedra essa noite.
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