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{12} Floresta Proibida

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12. Floresta Proibida
       
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  Ué, foi você quem segurou meu braço. Pra uma Gryffindor, você também é bem medrosinha.
 
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    O pior de tudo era que poderíamos entrar em uma encrenca das grandes, não só por estar fora do colégio essa hora, mas por causa do Norberto. Perderíamos pontos, ou pior, podíamos até ser expulsos, e Hagrid perderia o emprego.


— Acham que ele viu alguma coisa?

— Claro que viu, né Rony?! — Hermione rebateu

— Se ele contar pra alguém sobre Norberto, eu juro que acabo com a raça daquele garoto inútil. — Falei séria

— Não se metam em confusão. — Aconselhou Hagrid — Inclusive, já está tarde, é melhor voltarem logo para seus dormitórios. Imediatamente.

     Fizemos exatamente como Hagrid tinha recomendado e mais que rapidamente saímos de sua casa indo em direção ao castelo. Mas foi só passar pela porta, andar um pouco em direção ao Salão Comunal, para percebermos que estávamos bem encrencados. Tínhamos esquecido a capa da invisibilidade na casa de Hagrid.

   Uma luz se acendeu no corredor e nos deparamos com a Professora Minerva bem à nossa frente, num robe de lã escocesa e rede no cabelo, Draco estava bem ao seu lado e tinha um sorriso vitorioso estampado no rosto.

Boa noite. — Falou ela em voz de irritação.

  Rapidamente paralisamos, como se já não bastasse os pontos que nossa casa já tinha perdido, possivelmente perderíamos bem mais agora. Tudo culpa desse fantasminha, ele me olhava diretamente e eu só tinha vontade de socar-lhe o rosto.

   Professora Minerva nos levou até a sua sala, não falamos uma só palavra durante tal percurso. Ela estava pronta pra falar poucas e boas, ficamos os quatro enfileirados um ao lado do outro com ela à nossa frente, e Draco ao lado apenas nos observava, satisfeito.

— Estou desapontada... — Ela começou a falar colocando uma das mãos no rosto — Nada! Eu repito, nada, dá direito a um aluno andar pela escola de noite.

   Nós estávamos paralisados, eu mirava meus olhos no sapato sem querer ter que encarar os olhos da professora.

— Quatro alunos fora da cama em uma noite! Eu nunca ouvi falar numa coisa dessas antes! Você, Hermione Granger, achei que tinha mais juízo. Quanto a você, Harry Potter, achei que Gryffindor significava mais para você do que parece. — Ela olhava diretamente para eles enquanto falava, mas logo se virou para mim e Ron — Enquanto aos gêmeos, Roxanne e Ronald Weasley, eu realmente não pensei que haveriam dois que pudessem dar mais trabalho que seus irmãos, Fred e George, mas pelo visto eu estava enganada, completamente enganada! — A cada palavra que ela falava pausadamente com o dedo quase em nossos rostos, recuavamos um pouco, assustados — Pelo visto, as palavras 'Gêmeos' e 'Weasley' juntas só resultam em confusão.

   Draco deixou escapar uma risadinha e a professora pareceu perceber, porque o olhou séria, ele logo entendeu o recado e se aquietou. A Prof. Minerva retomou sua postura se afastando da gente e tornou a falar.

— Cinquenta pontos serão retirados da Gryffindor.

— Cinquenta? — Harry ofegou

   Nós quatro arregalamos os olhos, se Gryffindor perdesse tantos pontos assim, com certeza perderíamos a dianteira que Harry havia conquistado na última partida de quadribol. Íamos acabar perdendo a taça das casas desse jeito.

— Cinquenta pontos cada um. — Ela acrescentou respirando com esforço pelo nariz longo e pontudo

— Professora... Por favor... — Tentei apelar

— A senhora não pode...

— Não venha me dizer o que eu posso e o que eu não posso, Harry Potter. — Ela parecia mesmo irritada — E ainda não terminei, todos os cinco vão cumprir detenção.

     Espera, ela disse cinco?

— Desculpe professora... — Draco rapidamente se intromete — Eu acho que eu não ouvi direito... A senhora disse “todos os cinco”?

— Não, senhor Malfoy. Na verdade você ouviu muito bem. — A professora Minerva o responde — Por mais dignas que fossem suas intenções, também estava fora da cama e não há nada que lhe dê o direito de andar pela escola à noite, principalmente nos dias que correm, é muito perigoso. Agora voltem para a cama, todos vocês.

  Nós quatro nos entreolhamos e logo voltamos a olhar para Malfoy, estávamos felizes que a justiça tinha sido feita. Podiam dizer de Minerva o que fosse, mas ninguém, exatamente ninguém, poderia dizer que ela não era justa.

— Nunca senti tanta vergonha de alunos da Gryffindor antes. — A professora acrescentou enquanto saíamos da sala

   Eu queria esganar Draco, mas esperaria até o dia da detenção. Duzentos pontos tinham sido perdidos da minha casa, isso deixava a Gryffindor em último lugar, tudo isso em uma única noite.

   Tudo culpa do Malfoy. Eu só queria pegar aquele fantasma e esfregar a cara dele em todo o castelo, até que Hogwarts ficasse brilhando.
  
  Aiai, você não perde por esperar, Malfoy.

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    Tive medo de me levantar da cama no dia seguinte, imaginei que todos começariam a nos odiar quando soubessem do tanto de pontos que tínhamos perdido.

     A princípio, os alunos da Gryffindor que passavam pelas gigantescas ampulhetas que marcavam o placar das casas acharam que tinha havido um engano. Não havia como de repente ter duzentos pontos a menos do que no dia anterior.

   Mas então a história começou a se espalhar: Harry Potter, o famoso Harry Potter, seu herói dos jogos de quadribol, fora o responsável pela perda de todos aqueles pontos, tanto ele, o Harry idiota Potter, a Nerd Granger e os Gêmeos Panacas Weasley zero ponto dois. Que bullying crescente para com crianças de onze anos, não?

   Da posição de aluno mais popular e admirado na escola, Harry passou à de mais odiado. Até os alunos da Ravenclaw e Hufflepuff se voltaram contra ele, porque todos desejavam mais que tudo, há muito tempo ver a Slytherin perder a taça das casas. Para todo lado que íamos as pessoas o apontavam e não se davam ao trabalho de baixar as vozes para xingá-lo, não só a ele, como a mim, Ron e Granger. Aquilo era tortuoso, até Lavender e Parvati pararam de falar comigo.

   Por outro lado, os Slytherin batiam palmas quando passávamos por eles, assobiavam e davam vivas. “Obrigado, Potter, ficamos lhe devendo essa!” – eles diziam.

— Eles vão esquecer disso dentro de algumas semanas. — Eu tentava ser otimista

— Fred e George já perderam um monte de pontos desde que chegaram aqui e as pessoas continuam a gostar deles. — Completou Ron

— Eles nunca perderam duzentos pontos de uma só vez, ou perderam? — Retrucou Harry, infeliz.

— Bom... não. — Admitimos

     Era um pouco tarde para consertar o erro, então apenas tentávamos nos concentrar em... Matar Malfoy no dia da detenção.

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  Passaram-se alguns dias até que recebemos, ambos o mesmo bilhete no café da manhã.

Sua detenção começará às vinte e três horas. Aguardem o Sr. Filch no saguão de entrada.

Profa. Minerva

     Esperei que Hermione reclamasse que aquilo representava perder uma noite inteira de revisões, mas não disse uma palavra. Talvez, assim como eu, ela achava que mereciamos o que tínhamos recebido.

    Às onze horas da noite, saímos os quatro do Salão Comunal e descemos para o saguão da entrada. Filch já se encontrava lá, e também Malfoy.

— Sigam-me. — Filch disse, acendendo uma lanterna e levando-nos para fora. — Aposto que vão pensar duas vezes antes de desobedecer novamente ao regulamento da escola, não é mesmo? — Ele caçoava — Ah, sim, trabalho pesado e dor são os melhores mestres, se querem saber... É uma pena que tenham suspendido os castigos antigos... Pendurar o aluno no teto pelos pulsos durante alguns dias, ainda tenho as correntes na minha sala, conservo-as azeitadas para o caso de precisarem... Muito bem, lá vamos nós, e nem pensem em fugir agora, será pior para vocês se fizerem isso.

   Apenas revirei os olhos, aquele homem não tinha coração? Fala sério, como se já não bastasse tudo que eu tô passando, ainda teria que aturar ele?
  
   Caminhamos pela propriedade às escuras enquanto eu apenas ficava imaginando qual seria o castigo. Eu estava começando a ficar com frio; acho que a detenção devia ser alguma coisa realmente horrível, ou Filch não pareceria tão contente.

     A lua brilhava, mas as nuvens que passavam por ela lançava-nos na escuridão. À frente, pude ver as janelas iluminadas da cabana de Hagrid.
    
    Então, pudemos ouvir um grito distante.

— É você, Filch? Ande logo, quero começar com isso de uma vez.

   Meu ânimo rapidamente melhorou, se íamos trabalhar com Hagrid então não seria tão ruim. Abri um sorriso de imediato, mas acho que ele estava muito notável, porque Filch começou a caçoar mais uma vez.
  
— Não está pensando que vai se divertir com aquele panaca, está? Pois pode pensar outra vez, menina. É para a floresta que você vai e estarei muito enganado se voltar inteira.

— A floresta? — Malfoy exclamou e não pareceu tão tranquilo como de costume — Não podemos entrar lá à noite... tem todo tipo de coisa lá... E se tiver... Lobisomens, já ouvi falar que tem.

   Deixei escapar uma leve risadinha, mas eu estaria mentindo se dissesse que eu não estava com medo.
  
— Isto é o que pensa, não é? — Filch falava com a voz esganiçando de satisfação — Deviam ter pensado nos lobisomens antes de se meterem em encrencas, não acha?

   Não demorou para Hagrid sair do escuro caminhando em nossa direção, com Canino nos calcanhares. Carregava consigo um grande arco e uma aljava com flechas pendurada ao ombro.

— Até que enfim. Já estou esperando há meia hora. Tudo bem, Harry, Hermione, Gêmeos?

   Antes que pudéssemos responder somos cortados pela voz fria de Filch.
  
— Eu não seria tão simpático com eles, Hagrid, afinal eles estão aqui para serem castigados!

— É por isso que você está tão atrasado, não é? — Hagrid o olhou amarrando a cara — Andou passando carão neles, imagino. Isso não é sua função. Você fez a sua parte, eu pego daqui para a frente.

— Volto ao amanhecer para recolher o que sobrar deles. — Filch falou maldoso

   Logo deu meia volta e retornou ao castelo, balançando a lanterna na escuridão.

— Não vou entrar nessa floresta! — Malfoy cruzou os braços olhando para Hagrid, mas era notório o pânico em sua voz

— Ah, que pena. — Ironizei — Eu queria tanto te matar e jogar o seu corpo para os lobisomens.

— Qual é, Weasley...

— Escuta aqui você... E não ouse levantar a voz pra mim, você também estava fora da cama, então nada mais justo que pagar detenção, não acha, linguarudo!?

— Eu não sou linguarudo.

— É SIM!

— Ei, ei, se acalmem. E sim, Malfoy, você vai, isso se quiser continuar em Hogwarts. — Hagrid falou com ferocidade — Você agiu mal e agora tem de pagar pelo que fez.

— Mas isso é coisa para empregados e não para estudantes. — Ele cruzou os braços impaciente — Achei que íamos fazer uma cópia ou outra coisa do gênero, se meu pai souber que eu estou fazendo isso, ele...

— ... Lhe dirá que em Hogwarts é assim — Hagrid rosnou — Fazer cópia! Mas para que serve? Você vai fazer uma coisa útil ou vai sair da escola. E se pensa que seu pai vai preferir que você seja expulso, então volte para o castelo e faça suas malas. Vamos!

   Malfoy nem se mexeu, encarou Hagrid furioso e em seguida baixou os olhos. Ah, que satisfação.

— Muito bem, então — Prosseguiu Hagrid — Prestem bastante atenção agora, porque é perigoso o que vamos fazer hoje à noite e não quero ninguém se arriscando. Venham até aqui comigo.
  
    Ele nos conduziu até à orla da floresta. Erguendo a lanterna bem alto, apontou para uma trilha serpeante de terra batida que desaparecia por entre árvores escuras. Uma brisa leve levantava nossos cabelos quando nos viramos para a floresta. Por mais que lá no fundo eu estivesse com medo, eu gostava desse tipo de ambiente cercado por árvores.

— Olhem. — Exclamou Hagrid — Estão vendo essa coisa brilhando no chão? Prateada? É sangue de unicórnio. Tem um unicórnio ali que foi ferido gravemente por alguma coisa. É a segunda vez só nesta semana. Encontrei um morto na quarta-feira passada.

   Quem teria essa coragem? Pensei comigo mesma, eu sabia bem que os unicórnios eram criaturas puras e mágicas. Então, quem estaria os matando?
  
— Vamos tentar encontrar o pobrezinho. Talvez a gente precise pôr fim ao sofrimento dele.

— E se a coisa que feriu o unicórnio nos encontrar primeiro? — Malfoy perguntou, quase incapaz de conter o medo na voz

— Não há nenhuma criatura viva na floresta que vá machucá-lo se você estiver comigo e com o Canino. E siga a trilha. — Hagrid comentou nos dando um leve alívio — Muito bem, agora, vamos nos separar em três grupos e seguir a trilha em direções opostas. Tem sangue por toda parte, ele deve estar cambaleando pelo menos desde a noite passada.

   Ele só podia estar de brincadeira, ia nos dividir?

— Eu quero Canino. — Eu e Malfoy falamos em coro, assim como eu, ele devia ter reparado nas presas do cachorro

— Eu levo ele.

— Não, eu levo ele.

— Muito bem, calma os dois, podem levar Canino, mas vou logo os avisando, ele é covarde. —  Assim que Hagrid falou, o cachorro se escondeu por entre as pernas dele

— Ué, mas quem vai ficar com o cão? — Draco perguntou

— Os dois, Roxanne, Malfoy e Canino vão por ali, então eu e Hermione vamos por ali e Rony e Harry por aqui.

— O quê? — Eu e Draco soltamos ao mesmo tempo

— NEM PENSAR! — Ron protestou — Desculpa, Rúbeo, mas não pode deixar minha irmã andar com esse daí.

— O Ron tem razão, eu não posso ir com Malfoy, vou acabar assassinando ele na hora da fúria e jogando para os lobos o devorarem.

— Reclamações Weasley. — Draco Ironizou

— Não temos tempo para discussão. — Hagrid falou nos olhando diretamente — E Rox, você e seu irmão precisam se separar um pouco, veja nisso uma chance de conhecer Malfoy melhor.

   Cruzei os braços irritada, porque sempre diziam que eu e Ron precisamos nos separar? Eu não quero me separar dele. Tenho certeza que com Fred e George não fazem isso.

   Observei Malfoy se aproximar e pegar a coleira de Canino, não parecia muito irritado.

— Vamos! — Alertou Hagrid

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      A floresta estava escura e silenciosa. Ao entrarmos por entre ela, chegamos em uma bifurcação, Harry e Rony seguiram reto, Hagrid e Hermione tomaram o caminho da esquerda, enquanto eu, Malfoy e Canino tomamos o da direita.

      Caminhamos em silêncio, por alguns minutos, com os olhos no chão. Aqui e ali um raio de luar penetrava por entre os galhos e iluminava uma mancha de sangue prateado nas folhas caídas.

   Draco ficou calado quase o caminho todo, às vezes resmungava algo ou olhava para os lados assustado, pelo visto era um tremendo de um medroso.
   
— Quando meu pai souber disso. — Ele repetia a cada instante — Isso não é tarefa para estudantes.

— Tá, você já disse isso um milhão de vezes, por Merlin garoto! — Rosnei impaciente

— Eu não deveria estar aqui.

— Deveria sim. — Falei sem o olhar nos olhos ainda iluminando o caminho à nossa frente com o lampião — Você estava fora da cama, e devia parar de ser tão linguarudo, não tinha nada que se meter nos nossos assuntos.

— Então só vocês podem quebrar as regras? Harry Potter e seu grupinho pode fazer tudo e ninguém pode intervir. Vocês e esse tratamento preferenciado.

    Me virei para ele impaciente.

— Não temos tratamento diferenciado!

— Ah não? Todos sabem que os alunos do primeiro ano não podem ter vassouras e Harry ganhou uma! — Ele parecia irritado e triste ao mesmo tempo — Ninguém pode sair da escola à noite e vocês saíram... Estão sempre quebrando regras.

    Antes que eu pudesse o responder, ouvimos um barulho como o de um uivo, e acho que vi um vulto correr pela floresta enquanto um vento forte passou por nós por míseros segundos. Por reflexo, seguro o braço de Malfoy assustada, mas logo nos entreolhamos e eu o solto, com o rosto vermelho.

— Ouviu isso? — Tento disfarçar

— Será que é quem matou o unicórnio? — Ele parecia vermelho — Acho melhor voltarmos.

— Não, Malfoy. — Respirei aliviada dele ter ignorado o que eu fiz — Temos que procurar o unicórnio machucado.

— Não gosto nada dessa idéia.

— Quem te ver nem pensa que você é um tremendo de um medroso. — Ironizei erguendo o lampião para iluminar a floresta e continuarmos andando

— Ué, foi você quem segurou meu braço. Pra uma Gryffindor, você também é bem medrosinha.

— AH, CALA A BOCA. — Agora minhas bochechas pareciam um pimentão, ele tinha notado, estava rindo, também segurando o lampião com uma mão e com a outra segurando a coleira de Canino — Vamos.

    Andamos por quase meia hora, talvez, até que a trilha se tornou impraticável porque as árvores cresciam demasiado juntas. Havia salpicos nas raízes de uma árvore, como se o pobre bicho tivesse se debatido de dor por ali. Observei uma clareira adiante, através dos galhos emaranhados de um velho carvalho.

    De repente ouvimos, mais uma vez, um barulho alto nas árvores e um vulto passando rapidamente na frente de nossos olhos.

— Draco, olha isso. — Falei enquanto apontava

    Alguma coisa muito branca brilhava no chão. Nos aproximamos aos poucos.

— Merlin! — Draco exclamou ao ver o que era

     Era o unicórnio, e estava morto. Meus olhos nunca tinham visto nada tão bonito e tão extremamente triste ao mesmo tempo. As pernas longas e finas do animal estavam esticadas em ângulos estranhos onde ele caíra e sua crina espalhava-se nacarada sobre as folhas escuras.

    Dei um passo à frente, para poder ver melhor,  mas um som de algo que deslizava, me fez congelar onde estava. Uma moita na orla da clareira estremeceu. Observei quando do meio das sombras saiu um vulto encapuzado que se arrastava pelo chão como uma fera à caça.


   Eu, Malfoy e Canino estávamos paralisados, olhando para aquilo diretamente. Vimos quando se aproximou do unicórnio, abaixou a cabeça sobre o ferimento no flanco do animal e começou a beber o seu sangue. Era a cena mais horrível que meus olhos já tinham presenciado.

    Malfoy soltou um grito terrível e correu, levando consigo Canino.

   A figura encapuzada ergueu a cabeça e olhou diretamente para mim, com o sangue do unicórnio escorrendo pelo seu peito. Ficou de pé e avançou rápido para mim que mal conseguia me mexer, por causa do medo. Mas logo dei alguns passos pra trás, assustada com a imagem à minha frente, acabei tropeçando em algo e caí sentada, bem no encosto de uma árvore.

    Acabou, era meu fim. Fechei os olhos forte, esperando que a criatura me atacasse.

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