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{118} A Terceira Tarefa Pt. final

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118. A Terceira Tarefa
Pt. Final
       
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Eu não sei...  não sei... ele... ele... fez algo com ela, não sei... ajuda ela professora, por favor.

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    Fleur Delacour e Vítor Krum já tinham sido retirados do labirinto, ambos machucados. Karkaroff, o diretor da Durmstrang tinha de repente sumido, ninguém sabe ao certo o motivo. Já o Prof. Moody voltava aos tropeços, por causa da perna de pau, para onde estava os demais professores e juízes do Tribruxo. No entanto, não havia sinal de Harry e Cedric, e muito menos de Rox e Lavender.

— Elas já deviam ter voltado, não é? — Lee Jordan que estivera já há alguns minutos olhando para o castelo perguntou

— A Rox não voltou? — Só então Rony arqueou a sobrancelha e olhou para o ponto no qual o cunhado olhava

   Amélia de repente arregalou os olhos e levantou a cabeça, que estava deitada sobre o ombro de George, olhando para algum ponto específico.

— Que foi? Méli, você está bem? — George sussurrou, já estava ficando preocupado

   A garota de cabelos cacheados olhou para ele e quase chorou novamente, mas apenas balançou a cabeça confirmando.

  “Eu estou, espero que sua irmã esteja bem também.”, pensou consigo mesma, mas não deu voz aos seus pensamentos

— Vem cá. — Ele entrelaçou os dedos dele nos dela e fez a garota deitar a cabeça de novo no ombro dele — Relaxa, Méli.

   Vega Misttigan de repente deu um suspiro longo, fazendo olharem para ela.

— Elas vão perder o final do Torneio se não voltarem logo. — Resmungou enquanto ainda roía as unhas com os olhos fixos no labirinto

— Deve está tudo bem com elas, são meninas sabem como é, né. — A Sra. Weasley comentou também parecendo nervosa, e o olhar no labirinto

   Mas então um movimento no meio do campo e a arquibancada foi a loucura. Todos começaram a aplaudir enquanto gritavam, o fato era que Harry havia aparecido lá, uma mão segurando Cedric, a outra na Taça do Torneio, demorou um pouco para as pessoas notarem o que realmente havia acontecido.

   Harry tinha os olhos fechados fortemente. Não se mexeu. Todo o ar parecia ter sido expulso dos seus pulmões; sua cabeça rodava tanto que ele sentia o chão balançar sob seu corpo como se fosse o convés de um navio. Para se firmar, apertou com mais força as duas coisas que continuava a segurar – a asa lisa e fria da Taça Tribruxo e o corpo de Cedric. Tinha a sensação de que ia deslizar para a escuridão que se formava na periferia do seu cérebro se largasse qualquer das duas. O choque e a exaustão o mantiveram no chão, inspirando o cheiro de grama, esperando... esperando que alguém fizesse alguma coisa... que alguma coisa acontecesse... e, todo o tempo, sua cicatriz ardia surdamente em sua testa...

   Uma enxurrada de sons então o ensurdeceu e confundiu, o que antes eram aplausos, agora havia vozes por toda parte, passos, gritos... ele continuou onde estava, o rosto contraído contra o barulho, como se aquilo fosse um pesadelo que ia passar...

   Então duas mãos o agarraram com uma certa violência e o viraram de barriga para cima.
  
— Harry! Harry!

   Só então o garoto abriu os olhos.
  
   Estava olhando para o céu estrelado e Alvo Dumbledore se debruçava sobre ele. As sombras escuras das pessoas que se aglomeravam ao seu redor se aproximavam; Harry sentiu o chão sob sua cabeça vibrar com a aproximação dos seus passos.

   Ele demorou um pouco a perceber que voltara ao exterior do labirinto. Ele viu as arquibancadas no alto, os vultos das pessoas que se movimentavam nelas, as estrelas no céu.

   Harry largou a Taça, mas segurou Cedric mais junto dele e com mais força. Ergueu a mão livre e agarrou o pulso de Dumbledore, enquanto o rosto do bruxo saía de foco e tornava a entrar.

— Ele voltou. — Sussurrou Harry — Ele voltou. Voldemort.

—  Que está acontecendo? Que está acontecendo?

   O rosto de Cornélio Fudge apareceu invertido sobre Harry; parecia pálido e perplexo.
  
— Meu Deus, Diggory! — Murmurou — Dumbledore, ele está morto!

   Essas palavras foram repetidas, as sombras que se comprimiam ao redor deles as exclamaram para as mais próximas... depois outras as gritaram – guincharam – para a noite “Ele está morto!”, “Ele está morto!”, “Cedric Diggory! Morto!”.

   Quando a informação chegou no alto da arquibancada em que os Weasley e os demais se encontravam, Vega tremeu, embora não fosse a única a tremer, ou a chorar, ela sentiu o peso da culpa, por algo que falou no início do ano letivo, sua intuição, a intuição de que esse torneio resultaria em morte. Amélia gritou enquanto cada partícula do seu corpo tremia, parecia até que era próxima de Cedric, ou que sentia que parte do acontecido era sua culpa; George, que não entendia nada do que a garota estava passando nesse dia, a abraçou fortemente, acariciando os cachos da garota para a acalmar, sem demonstrar sua grande apreensão com o que acabaram de descobrir.

   No entanto, Harry, lá embaixo no campo, parecia devastado.
  
— Harry, solte-o. — O menino ouviu Fudge dizer, e sentiu dedos que tentavam forçar os seus a se abrirem para soltar o corpo inerte de Cedric, mas Harry resistiu.

   Então o rosto de Dumbledore, que continuava borrado e difuso para seus olhos, se aproximou.
  
— Harry, você não pode mais ajudá-lo. Terminou. Solte-o.

— Ele queria que eu trouxesse o corpo dele de volta. — Murmurou Harry, pareceu-lhe importante explicar isso, seus olhos lacrimejavam — Ele queria que eu o trouxesse para os pais... eu... eu não podia deixar ele naquele lugar.

— Certo, Harry... agora solte-o...

   Dumbledore se curvou e, com uma força extraordinária para um homem tão velho e magro, ergueu Harry do chão e o pôs de pé. Harry oscilou. Sua cabeça latejava com força. Sua perna machucada não queria mais sustentar o seu peso. As pessoas aglomeradas ao redor se acotovelavam, tentando chegar mais próximo, empurrando sombriamente – “Que foi que houve?”, “Que aconteceu com ele?”, “Diggory está morto!”.

— Ele precisa ir para a ala hospitalar! — Dizia Fudge em voz alta — Ele está mal, está ferido, Dumbledore, os pais de Diggory estão aqui, estão nas arquibancadas...

— Eu levo Harry, Dumbledore, eu o levo...

— Não, eu prefiro...

— Dumbledore, Amos Diggory está correndo... está vindo para cá... você não acha que deve lhe contar... antes que ele veja...?

— Harry, fique aqui...

   A situação parecia que não ficaria pior, principalmente com aquele tanto de gente olhando, mas quem pensasse assim, estava fielmente enganado.

— ME DEIXEM PASSAR! — Amos Diggory se aproximava desesperado — É O MEU FILHO... É O MEU GAROTO!

   Dumbledore tentava o conter enquanto o homem desabava em lágrimas, começando a soluçar enquanto levava as mãos à cabeça, desesperado, ele gritava, chorava, tudo junto.
  
   Garotas gritavam, soluçavam, histéricas... a cena lampejava estranhamente diante dos olhos de Harry. No alto das arquibancadas, próximo as suas amigas da Ravenclaw, Cho Chang se encontrava inconsolável e perplexa enquanto Sussurrava para o vento: “Não... não... não... Cedric, não...” Seus olhos vermelhos, e seu rosto em desespero. Harry ficava cada vez mais perdido.

— Está tudo bem, filho, estou com você... vamos... ala hospitalar...

— Dumbledore disse para eu ficar. — Disse Harry com a fala pastosa, a palpitação na cicatriz fazendo-o sentir vontade de vomitar; sua visão mais borrada que nunca

— Você precisa se deitar... vamos, agora...

   Alguém maior e mais forte do que ele, meio que o puxou, meio que o carregou entre os espectadores assustados; Harry ouvia as pessoas exclamarem, gritarem e berrarem à medida que o homem que o segurava abria caminho por elas, levando o garoto para o castelo. Atravessaram o gramado, passaram o lago e o navio de Durmstrang; Harry não ouvia nada, exceto a respiração ruidosa do homem que o ajudava a caminhar.

— Que aconteceu, Harry? — Perguntou o homem finalmente, erguendo-o para galgar os degraus de pedra da entrada

    Toque. Toque. Toque. Era Olho-Tonto Moody. Na verdade era o homem que usava poção polissuco para se passar por ele, mas Harry ainda não sabia disso, e a única pessoa que sabia estava nesse momento impossibilitada de falar qualquer coisa para alguém.

— A Taça era uma Chave de Portal. — Disse Harry ao atravessarem o saguão de entrada — Nos levou para um cemitério... e Voldemort estava lá... Lorde Voldemort...

   Toque. Toque. Toque. Escadaria de mármore acima...
  
— O Lorde das Trevas estava lá? Que aconteceu depois?

— Matou Cedric... mataram Cedric...

— E então?

   Toque. Toque. Toque. Pelo corredor...
  
— Preparou uma poção... recuperou o corpo dele...

— O Lorde das Trevas recuperou o corpo? Ele voltou?

— E os Comensais da Morte vieram... depois nós duelamos...

— Você duelou com o Lorde das Trevas?

— Escapei... minha varinha... fez uma coisa engraçada... vi meu pai e minha mãe... eles saíram da varinha dele...

— Aqui dentro, Harry... aqui dentro, e sente-se... você vai ficar bom agora... beba isso...

   Harry ouviu uma chave girar na fechadura e sentiu que empurravam um copo em suas mãos.
  
— Beba isso... você vai se sentir melhor... vamos Harry, preciso saber exatamente o que aconteceu...

   Moody ajudou a virar a poção na boca de Harry; o garoto tossiu, um gosto apimentado queimou sua garganta. A sala de Moody entrou em foco, bem como o próprio Moody... ele parecia tão pálido quanto Fudge, e seus dois olhos estavam fixos, sem piscar, no rosto de Harry.

— Voldemort voltou, Harry? Você tem certeza de que voltou? Como foi que ele fez isso?

— Ele apanhou uma coisa no túmulo do pai dele, depois do Rabicho e de mim. — Sua cabeça estava clareando; sua cicatriz já não doía tanto; agora conseguia ver o rosto de Moody nitidamente, embora a sala estivesse escura.

   Ainda se ouviam berros e gritos vindos do distante campo de quadribol.

— Que foi que o Lorde das Trevas tirou de você? — Perguntou Moody

— Sangue. — Respondeu Harry erguendo o braço. A manga estava rasgada no lugar em que o punhal de Rabicho a cortara.

   Moody deixou escapar um assobio longo e baixo.
  
— E os Comensais da Morte? Voltaram?

— Voltaram. Montes deles...

— Como foi que ele os tratou? —Perguntou Moody baixinho — Ele lhes perdoou?

   Mas Harry de repente se lembrou. Devia ter contado a Dumbledore, devia ter dito logo de saída...
  
— Tem um Comensal da Morte em Hogwarts!Tem um Comensal da Morte aqui, ele pôs o meu nome no Cálice de Fogo, certificou-se de que eu chegasse até o fim...

   Harry tentou se levantar, mas Moody o obrigou a sentar-se outra vez.
  
— Eu sei quem é o Comensal da Morte. — Disse ele em voz baixa

— Karkaroff? — Disse Harry agitado — Onde é que ele está? O senhor o pegou?Ele está preso?

— Karkaroff? — Disse Moody com uma risada estranha — Karkaroff fugiu esta noite, quando sentiu a Marca Negra arder no braço. Ele traiu um número grande demais de seguidores fiéis do Lorde das Trevas para querer reencontrá-los... mas duvido que chegue muito longe. O Lorde das Trevas tem maneiras de seguir seus inimigos.

— Karkaroff foi embora? Fugiu? Mas então... ele não pôs o meu nome no Cálice de Fogo?

   Harry ouviu um gemido baixo e um barulho no canto da sala, mas hesitou olhar. Devia ser algo no baú de Moody, pensou.
  
— Não. — Disse Moody lentamente — Não, não pôs. Fui eu quem pôs.

   Harry ouviu, mas não acreditou.
  
— Não, o senhor não pôs. O senhor não fez isso... não pode ter feito...

— Garanto a você que fiz. — Disse Moody e seu olho mágico deu uma volta completa e se fixou na porta, e Harry percebeu que ele estava se certificando de que não havia ninguém do lado de fora. Ao mesmo tempo, Moody puxou a varinha e apontou-a para o garoto.

  “E ele lhes perdoou, então? Os Comensais da Morte continuaram livres? Os que escaparam de Azkaban?”
 
— Quê? — Exclamou Harry

  Ele olhou a varinha que Moody apontava para ele. Aquilo era uma piada de mau gosto, tinha que ser.

— Eu lhe perguntei. — Disse Moody calmamente — Se ele perdoou a ralé que jamais foi procurá-lo. Aqueles traidores covardes que sequer arriscaram ser mandados para Azkaban por ele. Os porcos desleais e imprestáveis que tiveram coragem suficiente para desfilar de máscaras na Copa Mundial de Quadribol, mas fugiram ao ver a Marca Negra quando eu a projetei no céu.

— O senhor projetou... do que é que o senhor está falando...?

— Eu já lhe disse, Harry... Eu já lhe disse. Se tem uma coisa que eu detesto mais no mundo é um Comensal da Morte que foi absolvido. Viraram as costas ao meu amo quando ele mais precisava deles. Eu esperei que ele os castigasse. Esperei que ele os torturasse. Me diga que ele os machucou, Harry... — O rosto de Moody se iluminou de repente com um sorriso demente — Me diga que ele disse a todos que eu, somente eu, permaneci fiel... preparado para arriscar tudo para entregar em suas mãos o que ele mais queria... você.

— O senhor não fez... isso, não pode ser o senhor...

   Harry escutou de novo o gemido baixo e o que parecia ser alguém chorando, então olhou para o lado. Tinha algo no chão da sala escura, tinha um corpo ali, era uma garota, os cabelos ruivos flamejantes reluziam um pouco.

— Ah, sim. Esqueci de te falar que temos companhia, Harry. — Moody riu, também olhando para lá — Olha só, Weasley, pelo que parece seu amiguinho não morreu, você vai poder assistir a morte dele então.

— O que... O QUE VOCÊ FEZ COM ELA? O QUE ELA TEM? — Gritou Harry tentando se levantar, mas relutante por causa da varinha apontada para o seu peito — ROX? ROX? ROX, FALA ALGUMA COISA!?

   Mas a menina só se contorcia levemente, se falava algo era em um sussurro inaudível, mas ela parecia tremer, e estar sentindo muita dor.

— Quieto. Ela ainda não está morta, prometi a senhorita Weasley que deixaria ela o ver morto primeiro, antes de finalmente morrer. — O olho mágico de Moody fixou-se em Harry. Sua boca torta ria mais desdenhosa e abertamente que nunca.

   Harry não podia acreditar no que acontecia. Ele encarava o homem com incredulidade. Não conseguia entender como podia ser aquilo... o amigo de Dumbledore, o famoso auror... aquele que capturara tantos Comensais da Morte... não fazia sentido... nem um pingo... e tinha Rox, a melhor amiga de Harry ali caída no chão, sem sentidos.

   Moody então começou a contar a Harry sua façanha, seu plano inteiro desde o começo, desde quando o nome de Harry foi posto no Cálice de Fogo, até o que ele fez para que o menino tocasse a Taça. Harry apenas o encarava seriamente, a varinha de Moody continuava apontada diretamente para o coração de Harry. Por cima do ombro do professor, sombras indistintas se moviam no Espelho-de-Inimigos pendurado na parede.

   As sombras se acentuavam, se tornando mais nítidas a cada momento. Harry via, por cima do ombro de Moody, o contorno de três pessoas, que se aproximavam cada vez mais. Mas o professor não as vigiava. Seu olho mágico estava fixo em Harry, que também havia reparado que Rox não se mexia mais no chão, não reclamava de dor, ele suplicou em pensamento que ela apenas estivesse desmaiada, ou a dor tivesse cessado, ela não poderia estar morta, Harry não suportaria isso.

— O Lorde das Trevas não conseguiu matá-lo, Potter, e ele queria tanto! — Sussurrou Moody desviando Harry de seus pensamentos — Imagine a recompensa que me dará, quando descobrir que fiz isso por ele. Entreguei-o a ele, a coisa de que ele mais precisava para se regenerar, e depois matei-o para ele. Vou receber mais honrarias do que todos os outros Comensais da Morte. Serei seu seguidor mais querido, mais chegado... mais próximo do que um filho...

   O olho normal de Moody estava esbugalhado, o olho mágico fixo em Harry. A porta continuava trancada e Harry sabia que jamais pegaria a própria varinha a tempo...

— Está escutando daí, Weasley? — Perguntou Moody sem olhar para a ruiva — Está me ouvindo bem? Espero que sim... pois você será a próxima a morrer, traidora de sangue. Logo depois que eu acabar com o seu amiguinho aqui... o menino que sobreviveu. — Acrescentou em um tom de quem caçoa

— O senhor enlouqueceu. — Disse Harry, o garoto não conseguiu se conter — O senhor enlouqueceu!

— Enlouqueci, eu? — A voz de Moody se alteou descontrolada — Veremos! Veremos quem enlouqueceu, agora que o Lorde das Trevas voltou, comigo ao seu lado! Ele voltou, Harry Potter, você não o derrotou, e agora, eu derroto você! E depois mato a ruiva.

   Moody ergueu a varinha, abriu a boca, Harry mergulhou a mão nas vestes...
  
— Estupefaça! — Houve um lampejo ofuscante de luz vermelha, e, com grande fragor de madeira estilhaçada, a porta da sala de Moody rachou ao meio...

   Moody foi atirado de costas ao chão. Harry, ainda fitando o lugar em que estivera o rosto de Moody, viu Alvo Dumbledore, o Prof. Snape e a Profa. McGonagall mirando-o do Espelho-de-Inimigos. O garoto virou-se para os lados e viu os três parados à porta, o diretor à frente, a varinha em punho.

  Naquele momento, Harry compreendeu totalmente, pela primeira vez, por que as pessoas diziam que Dumbledore era o único bruxo que Voldemort temia. A expressão no rosto dele quando olhou para a forma inconsciente de Olho-Tonto Moody era mais terrível do que Harry poderia jamais imaginar. Não havia sorriso bondoso no rosto do diretor, não havia cintilação nos olhos atrás dos óculos. Havia uma fúria gelada em cada ruga daquele rosto velho; ele irradiava uma aura de poder Como se Dumbledore desprendesse um calor de brasas vivas.

   O diretor entrou na sala, enfiou um pé sob o corpo inconsciente de Moody e virou-o de barriga para cima, de modo que seu rosto ficasse visível. Snape entrou em seguida, olhando o Espelho-de-Inimigos, no qual seu próprio rosto ainda era visível, examinando a sala. A Profa. McGonagall dirigiu-se imediatamente a Harry.

— Vamos, Potter. — Sussurrou ela. A linha fina de seus lábios tremia como se ela estivesse à beira das lágrimas — Vamos... ala hospitalar...

— Não. — Disse Dumbledore energicamente

— Dumbledore, ele precisa, olhe só para ele, já sofreu bastante esta noite...

— Ele fica, Minerva, porque ele precisa compreender. — Respondeu o diretor secamente — Compreender é o primeiro passo para aceitar, e somente aceitando ele pode se recuperar. Precisa saber o que o fez passar pela provação desta noite e o porquê.

— Professor... Rox... ele .... — Harry falou quase sem forças. Ele estava bem, não importava o que aconteceu com ele, Rox precisava de ajuda mais do que ele. Com esforço apontou um dedo na direção em que a ruiva continuava deitada

— Meu Merlim. — A Profa. McGonagall assustada atirou-se sobre a menina

   A ruiva tinha um olhar, parado e perdido, fixo no teto, pela primeira vez, seus olhos azuis, que sempre eram tão brilhantes, estavam sem vida. Mas pequenas lágrimas ainda escorriam pelo seu rosto, a professora notou que seu corpo estava gelado, e ela ainda tremia um pouco embora não mais se lamentasse. O Prof. Dumbledore e Snape olharam a menina com o mesmo olhar da Profa. Minerva. Mas a mente de Dumbledore o levou até outra coisa. “Se ele usou a Maldição da Tortura... a Profecia...”

— O que houve com ela, Potter? — Perguntou a professora que agora colocava as costas da mão na testa da menina e logo verificava sua pulsação — Ela ainda está viva, mas não tem reação.

— Eu não sei... — Sussurrou Harry quase desesperado e sentindo que ia começar a chorar a qualquer momento — Não sei... ele... ele... fez algo com ela, não sei... ajuda ela professora, por favor. O Moody... — O menino continuava num estado da mais completa descrença — Como pode ter sido Moody? Como?

— Este não é Alastor Moody. — Disse Dumbledore em voz baixa — Você jamais conheceu Alastor Moody. O verdadeiro Moody não teria retirado você das minhas vistas depois do que aconteceu hoje à noite. No instante em que ele o levou, eu compreendi, e o segui.

   Dumbledore se curvou para a forma inerte de Moody e meteu a mão nas vestes do bruxo. Tirou o frasco de bolso de Moody e uma penca de chaves numa argola. Depois se voltou para a Profa. McGonagall e Snape.

— Severo, por favor, vá buscar a Poção da Verdade mais forte que você tiver, depois vá à cozinha e me traga aqui o elfo doméstico chamado Winky. Minerva, por favor, leve a Srta. Weasley para a ala hospitalar, Madame Pomfrey vai saber o que fazer, depois desça à casa de Hagrid, onde você encontrará um enorme cão preto sentado no canteiro de abóboras. Leve o cão ao meu escritório, diga-lhe que irei vê-lo daqui a pouco, depois volte aqui.

   Se Snape ou Minerva acharam essas instruções estranhas, eles ocultaram sua confusão. A Profa. Minerva conjurou uma maca e pôs Rox sobre ela e juntamente com Snape, os dois se viraram e saíram na mesma hora da sala.


   Hello bruxinhoooos!!

  Eaí? Como estamos? Kkkk. Sim, esse capítulo não foi narrado pela Rox, e o próximo capítulo infelizmente também não vai ser, só o depois dele mesmo que vai ser quando a nossa ruiva volta a narrar. Mas, o que acharam do capítulo de hoje??

   Não me odeiem!! Eu amo vocês!!

  Ah, sinto muito, muito mesmo gente, mas não vou poder postar capítulos semana que vem, vou estar em provas e achei melhor me dedicar 100%, mas na outra semana, eu volto com tudo, ok??

  Já vou preparando o bônus pra vocês enquanto isso, kkk!!

   Divulguem a história pra ajudar a bater 100K de leituras, logo. COMENTEEEEEEMMM MUITOOO, por favorzinho. Eu boto minha alma nessa história e é importante saber o que vocês acham.

  Vos amoooooo!!!

  É isso...

– Bjos da tia Nick.

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