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{114} Azarações e a Cicatriz

    A aula de História da Magia jamais transcorrera tão lentamente. Harry não parava de consultar o relógio de Rony, tendo finalmente jogado fora o seu, mas o relógio do meu irmão estava andando tão devagar que eu poderia jurar que parara de funcionar também. Nós quase estávamos tão cansados que teríamos gostado de descansar as cabeças nas carteiras e dormir; nem Hermione estava fazendo as anotações de costume, sentava-se com a cabeça apoiada na mão, mirando o Prof. Binns com os olhos fora de foco.

   Quando a sineta finalmente tocou, saímos correndo pelo corredor em direção à sala de Defesa Contra as Artes das Trevas e encontramos o Prof. Moody de saída. Ele parecia tão cansado quanto nós quatro se sentíamos. A pálpebra do seu olho normal estava caída, dando ao seu rosto uma aparência ainda mais torta do que a habitual.

— Prof. Moody? — Chamou Harry, enquanto atravessavamos o ajuntamento de alunos até o professor

— Olá, Potter. — Rosnou Moody. Seu olho mágico acompanhou uns alunos do primeiro ano que iam passando e que aceleraram o passo demonstrando nervosismo; depois o olho girou para a nuca do professor e observou-os virar o canto, só então ele voltou a falar: — Entrem.

   Afastou-se, então, para nos deixar entrar em sua sala de aula vazia, entrou em seguida mancando, e fechou a porta.

— O senhor o encontrou? — Perguntou Harry sem preâmbulos — O Sr. Crouch?

— Não. — Respondeu Moody. Ele foi até a escrivaninha, sentou-se, esticou a perna de pau com um breve gemido e puxou um frasco de bolso

— O senhor usou o mapa? — Perguntou Harry

— Naturalmente. — Disse o professor tomando um gole do frasco — Fiz igualzinho a você, Potter. Convoquei o mapa do meu escritório para a Floresta. O homem não estava em lugar algum.

— Então ele desaparatou? — Perguntou Rony

— Não se pode desaparatar nos terrenos da escola, Rony! — Disse Hermione — Não existem outras maneiras que ele poderia ter usado para desaparecer, existem, professor?

   O olho mágico de Moody estremeceu ao pousar em Hermione.
  
— Você é outra que poderia pensar numa carreira de auror. — Disse ele à garota — Sua cabeça funciona na direção certa, Granger.

   Hermione corou de prazer.
  
— Bem, sabemos então que ele não estava invisível. — Comentei — O mapa mostra pessoas invisíveis. Então ele deve ter deixado Hogwarts.

— Mas com as próprias pernas? — Perguntou Hermione ansiosa — Ou alguém o fez deixar?

— É, alguém poderia ter feito isso, montar o Crouch numa vassoura e levar ele embora, não poderia? — Perguntou Rony depressa, olhando esperançoso para Moody, como se também quisesse ouvir que tinha talento para auror. Pelo visto eu era a única que não me importava com isso

— Não podemos excluir um sequestro. — Rosnou Moody

— Então. — Disse Rony — O senhor acha que ele está em algum lugar de Hogsmeade?

— Poderia estar em qualquer lugar. — Respondeu Moody balançando a cabeça — A única coisa de que temos certeza é que ele não está aqui.

   O professor deu um grande bocejo, suas cicatrizes se esticaram e sua boca torta deixou entrever que lhe faltavam vários dentes. Então disse:

— Agora, Dumbledore me contou que vocês quatro se imaginam investigadores, mas não há nada que possam fazer por Crouch. O Ministério vai procurá-lo agora, Dumbledore já mandou uma notificação. Potter, e você se concentre na terceira tarefa.

— Quê? — Disse Harry — Ah, sim...

— Deve ser bem a sua praia, essa. — Disse o professor, erguendo os olhos para Harry e coçando o queixo barbado e cheio de cicatrizes — Pelo que Dumbledore me contou, você já conseguiu fazer coisas parecidas muitas vezes. Venceu uma série de obstáculos que guardavam a Pedra Filosofal no primeiro ano, não foi?

— Nós ajudamos. — Disse Rony depressa — Eu, Rox e Mione ajudamos.

   Moody se riu.
  
— Bem, então ajude-o a treinar para esse e ficarei muito surpreso se ele não vencer. Nesse meio-tempo... vigilância constante, Potter. Vigilância constante. — Ele tomou mais um longo gole do frasco de bolso e seu olho mágico girou para a janela. Por ali via-se a vela principal do navio de Durmstrang. — Vocês três. — Seu olho normal estava posto em mim, Rony e Hermione — Fiquem colados no Potter, sim? Eu estou de olho nas coisas, mas assim mesmo... nunca há olhos demais para se vigiar.

   Sirius devolveu a coruja na manhã seguinte. Ela esvoaçou ao lado de Harry no mesmo instante em que uma coruja castanho-amarelada pousou diante de Hermione, trazendo um exemplar do Profeta Diário no bico. Ela apanhou o jornal, deu uma olhada nas primeiras páginas e disse:

— Ela não ouviu falar do Crouch! — Comentou antes de se juntar a mim e os meninos para ler o que Sirius mandara dizer sobre os misteriosos acontecimentos da antevéspera.

— Vega. — Chamei, mas a menina já estava mesmo correndo em nossa direção

— Cheguei. Foi ele? — Falou rapidamente já se sentando e Harry assentiu

   Harry – que brincadeira é essa de sair para a Floresta Proibida com Vítor Krum? Quero que você jure, na volta deste correio, que não vai sair andando com mais ninguém à noite, e o mesmo vale para Vega. Há alguém perigosíssimo em Hogwarts. Para mim está muito claro que esse alguém queria impedir Crouch de ver Dumbledore e você provavelmente esteve a poucos passos dele no escuro. Poderia ter sido morto.
   O seu nome não foi parar no Cálice de Fogo por acaso. Se alguém está tentando atacá-lo, essa é a última chance. Fique perto de Vega, dos gêmeos e Hermione, não saia da Gryffindor tarde da noite e se prepare para a terceira tarefa. Pratique estuporamento e desarmamento. Algumas azarações viriam a calhar. Não há nada que você possa fazer por Crouch. Não se exponha e se cuide. Estarei esperando a carta em que me dará sua palavra de que não vai mais ultrapassar os limites da escola.
Sirius

— Quem é ele para me fazer sermão por ultrapassar os limites da escola? — Disse Harry ligeiramente indignado enquanto dobrava a carta de Sirius e a guardava no bolso interno das vestes — Depois de tudo que ele aprontou na escola!

— Ele está certo, você sabe. — Disse Vega suspirando e cruzando os braços

— Claro que está. Ele está preocupado com vocês! — Lembrou Hermione com rispidez — E o mesmo se aplica a Moody e Hagrid! Por isso escute o que eles estão lhe dizendo!

— Ninguém nem tentou me atacar este ano. — Disse Harry — Ninguém nem me fez absolutamente nada...

— Vai esperar alguém apontar uma varinha pra você e te lançar uma azaração, pra enfim começar a se preocupar? — Perguntei ironicamente

— Sim, Harry. Você diz que ninguém fez nada, exceto colocarem o seu nome no Cálice de Fogo, não é? — Disse Hermione ainda ríspida — E devem ter tido um bom motivo para isso, Harry. Snuffles tem razão. Talvez estejam esperando a hora certa. Talvez a terceira tarefa seja a que vão pegar você.

— Não me lembra da minha intuição. Espero tanto estar errada. — Vega suspirou

— Olhem. — Disse Harry impaciente — Digamos que Snuffles tenha razão e alguém estuporou Krum para sequestrar Crouch. Bem, ele estaria escondido entre as árvores perto de nós, certo? Mas esperou eu estar fora do caminho para agir, não foi? Portanto não está parecendo que eu seja o alvo deles, não é?

— Eles não poderiam fazer parecer um acidente se tivessem matado você na Floresta. Mas se você morresse durante a tarefa...

— Eles não se importaram de atacar Krum, não foi? Por que não aproveitaram para acabar comigo também? Poderiam ter feito parecer que Krum e eu tínhamos duelado ou outra coisa qualquer.

— Do jeito que você fala parece que quer morrer. — Resmunguei

— Claro que eu não quero. — Implicou Harry — Só estou dizendo que não entendo isso.

— Harry, eu também não entendo. — Disse Hermione desesperada — Só sei que há um monte de coisas estranhas acontecendo e que não estou gostando nada... Moody está certo, Snuffles está certo, você tem que começar a treinar logo para a terceira tarefa. E não se esqueça de responder a Snuffles e prometer que não vai sair por aí sozinho outra vez.

   Os jardins de Hogwarts nunca pareceram mais convidativos do que quando Harry e Vega foram obrigados a permanecer no castelo. Parece que quanto mais a pessoa quer sair, mais a pessoa não pode. Nos dias que se seguiram, Harry passou quase todo o tempo livre na biblioteca comigo, Rony e Hermione, consultando livros sobre azarações ou então em salas de aula desocupadas, em que entravamos às escondidas para praticar. Sempre que possível Vega dava uma escapadinha pra lá, também. Harry se concentrou no Feitiço Estuporante, que ele nunca usara antes. O problema era que sua prática exigia certos sacrifícios meus de Rony e Hermione.

— Não podíamos sequestrar Madame Nora? — Sugeriu Rony durante a hora de almoço na segunda-feira, ainda deitado de barriga para cima no meio da sala de Feitiços, onde acabara de ser estuporado  e reanimado por Harry pela quinta vez seguida — Vamos estuporar a gata para variar. Ou quem sabe você podia usar o Dobby, Harry, aposto que ele faria qualquer coisa para ajudar você. Não estou reclamando nem nada. — O garoto se levantou esfregando as costas — Mas estou todo doído...

— Bem, você sempre sai de cima das almofadas, não é? — Disse Hermione com impaciência, rearrumando a pilha de almofadas usadas para o Feitiço Expulsório que Flitwick deixara guardadas em um armário —Experimente cair de costas!

— Quando a gente está sendo estuporado, não consegue mirar muito bem, Hermione! — Defendeu-se Rony aborrecido — Por que você não experimenta uma vez? E você, Rox?

— Bem, acho que Harry já pegou o jeito. — Disse a garota apressada

— E eu estou ocupada aqui. — Falei percorrendo meus olhos pela lista que tínhamos feito na biblioteca — Bom... não precisamos nos preocupar com o desarmamento, porque ele já sabe fazer isso há séculos... Acho que hoje à noite devíamos começar algumas azarações.

— Concordo. — Disse Mione se aproximando de mim para ver a lista — Essa parece boa. A Azaração de Impedimento. Deve retardar qualquer coisa que esteja tentando atacar você, Harry. Vamos começar por ela.

   A sineta tocou. Apressadamente enfiamos as almofadas no armário de Flitwick e saímos com cautela da sala de aula.

— Vejo vocês no jantar! — Disse Hermione e foi para a aula de Aritmancia, enquanto eu, Rony e Harry seguiamos para a aula de Adivinhação na Torre Norte. Grandes feixes de sol, radiosamente dourados, vindos das altas janelas, cortavam o corredor. O céu lá fora estava tão intensamente azul que parecia esmaltado.

— Vai estar uma sauna na sala da Trelawney, ela nunca apaga aquela lareira. — Comentou Rony, quando começamos a subir a escada circular que levava à escada prateada e ao alçapão

   E ele estava certo. A sala mal iluminada estava incomodamente quente. A fumaça da lareira perfumada estava mais densa que nunca. Senti a minha cabeça tontear ao me dirigir a uma das janelas de cortinas corridas. Enquanto a Profa. Sibila estava olhando para o outro lado, tentando soltar o xale de um abajur, abri a janela uns dois dedinhos e tornei a me sentar em minha cadeira forrada de chintz, de modo que uma brisa suave correu pelo meu rosto. Eu me senti muitíssima confortável.

— Meus queridos. — Disse a professora, sentando-se em sua bergère diante da turma e percorrendo-a com seus olhos estranhamente aumentados — Estamos quase no fim dos nossos estudos sobre adivinhação planetária. Hoje, no entanto, teremos uma excelente oportunidade de examinar os efeitos de Marte, porque ele está em uma posição muitíssimo interessante neste momento. Se vocês todos olharem para cá, eu vou diminuir a luz...

    Ela acenou com a varinha e as luzes se apagaram. A lareira ficou sendo a única fonte de claridade. A Profa. Sibila se curvou e tirou debaixo da poltrona um modelo do sistema solar, protegido por uma redoma de vidro. Era uma bela peça; cada uma das luas cintilantes estavam dispostas em torno dos nove planetas e do sol esbraseado, todos suspensos no ar sob o vidro. Acompanhei indolentemente a professora começar a apontar o ângulo fascinante que Marte formava com Netuno.

   A fumaça muito perfumada me envolveu e a brisa vinda da janela brincou pelo meu rosto, me dando um leve sono, mas lutei contra ele me esforçando para assistir a aula. Ouvi um inseto zumbir suavemente em algum lugar atrás da cortina, mas não dei importância, posicionei meu braço na mesa e encostei meu rosto na mão, de modo que eu pudesse prestar mais atenção. No entanto, foi em vão, não consegui ficar muito mais tempo sem fechar os olhos um pouco e cochilar.

   Mas de repente aconteceu tudo tão rápido, Harry que estivera sentado ao meu lado também próximo a janela começou a gritar enquanto escorregava pelo chão, sua mão direita apertando a cicatriz. Meu sono de imediato passou e quase dei um pulo da cadeira.

— Harry? — Chamei enquanto Rony arregalava os olhos — Harry! Harry!

   Todos da Sala se viraram para ver, não tinha como não notar, Harry berrava como se sentisse a dor mais intensa do mundo. Eu e Rony nos jogamos no chão ao lado dele, ficando de joelhos, ambos com expressão de terror no rosto.

   Harry abriu os olhos. Continuava caído no chão da sala da Profa Sibila, cobrindo o rosto com as mãos. Sua cicatriz parecia arder com tanta intensidade que seus olhos chegavam a lacrimejar. A turma inteira, agora, estava parada à volta dele, mas eu e Rony continuavamos sendo os mais próximos.

— Você está bem? — Perguntou Rony

— Hazz... — Sussurrei arregalando os olhos — Que aconteceu?

— É claro que não está! — Disse a professora, parecendo alvoroçadíssima. Seus grandes olhos miraram Harry, ameaçadores — Que foi, Potter? Uma premonição? Uma aparição? Que foi que você viu?

— Nada. — Respondeu Harry, mas eu sabia que ele estava mentindo. O garoto não conseguia parar de olhar para todo lado, para as sombras às suas costas

   Eu e Rony nos sentamos ao seu lado ainda com os olhos fixos nele.
  
— Você estava apertando sua cicatriz! — Disse a professora — Você estava rolando no chão, apertando sua cicatriz! Ora vamos, Potter, eu tenho experiência nesses assuntos!

   Harry levantou a cabeça para olhá-la.
  
— Preciso ir à ala hospitalar, acho. Dor de cabeça muito forte.

— Meu querido, sem dúvida você foi estimulado pelas extraordinárias vibrações premonitórias da minha sala!Se você sair agora, poderá perder aoportunidade de ver mais longe do que jamais...

— Eu não quero ver nada, a não ser um remédio para minha dor de cabeça.

   Harry se levantou. A turma recuou. Todos pareciam nervosos.
  
— Vejo vocês mais tarde. — Murmurou ele para mim e Rony e, apanhando a mochila, rumou para o alçapão, sem dar atenção à Profa. Sibila, que revelava no rosto uma grande frustração, como se alguém a tivesse privado de um prazer real

   Olhei para Rony no mesmo momento, a cabeça a mil e o olhar assustado.

— Ele está mentindo, não está? — Disse Rony em um sussurro

— Com certeza está. Só espero que não seja nada demais. — Comentei nervosa

— Nunca vamos ter um ano de paz, né?

— Me pergunto isso desde que entramos em Hogwarts. — Suspirei

  Hello bruxinhos!

  Como vocês estão?? Tudo bão? Kkk.

  Gente, que está havendo com vocês que os últimos capítulos estão tendo tão poucos comentários, podem falar o que vocês acham babys. Kkkkk.

  A cada capítulo eu fico mais e mais nervosa, difícil de acreditar que já está acabando Cálice de Fogo, Oh My God kkkk. A partir daqui é só desgraça kkk. Sorry.

  – Bjos da tia Nick

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