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𝟐𝟏. 𝐏𝐎𝐈𝐒𝐎𝐍𝐄𝐃 𝐌𝐀𝐑𝐑𝐈𝐀𝐆𝐄

i. duas pitadas de veneno
ii. 3/4 de máscaras
iii. três colheres de magia negra

❛❛VINTE E UM


Hogwarts era sua casa e ela não tinha certeza se estava pronta para partir.

Bom, Hogwarts realmente era sua casa, e embora Alina ainda tivesse alguns trocados da rosa Negra guardado ela não sabia muito bem como seguir.

Ela nunca pensou que viveria o suficiente para aquilo.

Mas as pessoas ao nosso redor nos mudaram, e seus amigos definitivamente tinham mudado Alina.

No início ela era apenas uma corvina tímida, agora...? Ela se sentia a corvinal mais sortuda do mundo, ela amava Nina e Bella de todo o coração, e embora ela soubesse que talvez ela não conhecesse a verdadeira Alina, ela ainda podia pertencer.

Então era difícil, muito difícil estar ali, a dois passos de partir para sempre.

Alina sabia que as amizades podem se romper com o tempo e ela estava morrendo de medo daquilo. Mas aquilo era crescer, certo?

Deixar os outros irem...deixá-las serem felizes...ser feliz.

— Alina...você está chorando? — a voz divertida de Nina se fez presente.

A loira corou enquanto enxugava as pequenas lágrimas e sorria para as amigas.

— Eu vou sentir saudades, só isso.

— Oh querida — Bella largou o batom vermelho enquanto se aproximava das amigas — vamos estar a uma aparatação de distância, não se preocupe.

— Eu sei...só vai ser diferente.

Nina suspirou e sentou do lado das amigas.

— Eu também...a cada segundo vou sentir falta disso — Nina sussurrou — queria que vocês viessem comigo.

— Eu iria amar...seria um sonho — Alina sorriu tristemente para a amiga — mas não posso perder essa oportunidade de emprego, vocês sabem.

Nina realmente tinha escolhido o que fazer depois da escola, e agora sem noivo ou casamento a vista ela estava livre...eram tantas possibilidades, ela ia realmente viajar pelo mundo, conhecer pessoas novas e culturas como seus amados livros.

Embora sua mãe tivesse odiado a ideia e quisesse empurrá-la para o próximo pretendente solteiro, seu pai havia convencido a mulher que Nina havia passado por coisas demais nos últimos dias, ela merecia um descanso.

Alina estava tão orgulhosa da evolução de Nina.

— Estamos tão orgulhosas de você — Bella falou abraçando a amiga de lado — quem diria que você se sairia tão bem em poções?

— Sim...foi uma surpresa e tanto — Nina afirmou — trabalhar com um Flamel? Garota é sua chance.

E realmente parecia, Slughorn havia ajudado tanto a loira, Alina só tinha o que agradecer.

— Prometa que vai voltar a tempo para meu casamento, Nina — Bella falou com um suspiro — eu preciso de vocês lá.

— É claro que eu não perderia por nada — a morena falou com um sorrisinho.

— Vamos estar na primeira fila...isso é tão estranho, parece que foi ontem que nós conhecemos...éramos apenas crianças — Alina sorriu tristemente.

— E você e Tom, Alina? — Nina perguntou animada, ela amava aquele papel de casamenteira — quando vocês vão casar?

Alina riu enquanto terminava de vestir seu belo vestido azul.

— Eu não sei...vamos morar juntos, é estranho, certo?

— Definitivamente.

— Não!

Bom, não era preciso nem se virar para saber qual das duas havia exclamado.

— Bom...tudo bem, talvez não seja, é quase um casamento, certo? — Nina parecia quase com dificuldade em concordar enquanto as outras duas riram.

Alina ajeitou sua maquiagem uma última vez antes de pegar sua bolsa e se virar para suas melhores amigas.

— Prontas para brilhar?

E então os três de braços dados saíram cantarolando até o salão.

Alina já podia sentir seu peito apertando de saudades.

🧪 THE POISON ]

A decoração de Hogwarts estava incrível e aquilo não era realmente uma surpresa, mas ainda sim fazia seu coração bater mais rápido.

Ou talvez não fosse apenas a decoração e sim o menino...se é que ainda podia ser chamado assim, parado ali, com as melhores roupas de gala que um bruxo podia comprar, seu rosto impetuoso e sua postura literalmente de matar.

Alina estava apaixonada...isso era um fato, mas sentir seu coração disparar só por ver ele? Ela ainda achava aquilo uma loucura.

— Seu Romeu parece estar te esperando. — Nina murmurou empurrando a loira na direção do sonserino pomposo. — pergunte para ele sobre o casamento.

E embora Alina estivesse feliz em simplesmente ignorar aquele noivado, ela se viu acenando não tão relutante assim enquanto ia em direção do noivo.

— Milord — a loira segurou na ponta do vestido azul cintilante enquanto fazia uma breve reverência com um sorrisinho de canto — você parece encantador essa noite, senhor...será que uma simples dama como eu seria brevemente notada?

Riddle era uma incógnita, pouco se percebia nele de diferente...mas quando Alina aparecia, seu rosto sempre se iluminava.

— Milady — o moreno retribuiu pegando a mão da garota e beijando quase docemente — modéstia não combina com você, querida. Acho que seria eu o homem sortudo. Você está linda.

— Urgh...meloso — Nina que ainda estava ali falou com uma careta antes de piscar para a amiga e sair dali.

— Bom...o que as senhoritas estavam tão ansiosamente tagarelando?

— Casamento — Alina se surpreendeu com a animação em sua voz enquanto segurava seu braço — Nina estava ansiosamente me perguntando quando vamos nos casar.

Riddle pareceu pensar por um instante antes de olhar para a garota com um sorrisinho de canto.

— Riddle...esse olhar, nunca é realmente uma coisa boa. — a loira disse desconfiada.

— O que você respondeu? — ele perguntou curioso.

— Além de tentar distrair ela dessa farsa? — Aliana ergueu a sobrancelha em um questionamento.

Ele riu divertido, segurando sua mão e brincando com seu amado anel de família na mão da mesma enquanto levava ela até a porta principal.

— Ora...mas não é realmente uma farsa, certo? — ele ergueu a sobrancelha quase curiosa enquanto rodopiava levemente a pedra negra do anel fazendo a pele da loira se arrepiar quase em antecipação.

— O que isso deveria significar?

— Você mesmo disse, querida — o moreno começou ainda com aquele maltido sorrisinho que fazia Alina ter vontade de apunhalar seus olhos — você me ama, acho que realmente devíamos nos casar.

— Você é tão irritante, Riddle — a loira revirou os olhos embora seu coração matelasse em seu peito quase em uma prece silenciosa.

— Pense bem — ele parou e levantou o queixo da menina enquanto seus olhos tempestuosos conversavam diretamente com os azuis esverdeados dela — qual era o maldito capitulo 7 daquele livrinho monstruoso?

Ela no mesmo segundo sentiu sua respiração falhar e tudo em volta silenciar. Alina havia decorado cada pedacinho de escuridão daquele livro, havia se bancado com toda a dor e sofrimento que poderia causar. Seus olhos brilhavam só de lembrar.

Ele não podia realmente estar falando sério...certo? Aquilo era loucura, muita loucura. Loucura demais até para ele. Aquele tipo de feitiço era muito além do que qualquer um deles já tentou.

Ela nunca se submeteria àquilo.

Então por que ela não estava negando?

O sorrisinho cruel parecia crescer cada segundo a mais no rosto do moreno, ele parecia quase convencido.

— Muito medo de tentar magia de sangue, querida? — ele perguntou com aquele olhar conhecedor, nada e nenhuma magia sombria poderia assustar a loira o suficiente para fugir.

— Isso é loucura Riddle — ela sussurrou ainda sem desviar o olhar — não podemos fazer isso.

— Por que não? Acha que não somos capazes? — Os olhos dele pareciam brilhar cada vez mais com aquele desafio — ou seu medo é se ligar a um monstro, Alina?

Ela empurrou ele de lado enquanto tentava voltar a sanidade, embora ela nunca tenha sido muito sã.

— É um ritual complexo — a loira resmungou mas sentia seus olhos brilharem da mesma maneira, aquele conhecimento todo...ela precisava saber se era capaz de tamanho poder — isso nós ligaria para sempre, Riddle.

— Meu sangue...seria seu sangue — ele sussurrou no ouvido da mesma — minha alma já é sua, querida, por que tanto medo? Você consegue imaginar tanto poder...tanta magia reunida.

— Por que você iria querer alguém tão poderoso quanto você vivendo, Riddle? — Ela perguntou desconfiada.

— Acho que você terá que tentar descobrir, querida. — Ele sorriu maliciosamente — Você tem até meia noite para me encontrar naquela mesma clareira na floresta proibida.

— Isso é um ultimato? — ela perguntou quase curiosa demais para seu próprio bem.

— Apenas um aviso. Morgan me fez um pedido para essa noite, na verdade.

— Que pedido? — a loira parecia desconfiada, Morgan não era ingênua o suficiente para dever algo para aquele monstro.

— Aparentemente a futura Lady Malfoy queria um teste...sinceramente a mente de vocês garotas parece um desafio muito complexo até para mim recorrer. As instruções são claras, querida. Uma máscara e um mapa. Sabe onde me encontrar.

— Enigmático — Alina sorriu divertida — acho que vou gostar disso.

E então eles finalmente entraram naquele salão para se formarem oficialmente.

Mas a mente da loira só podia pensar em uma coisa, na maldita burrice que ela não podia resistir de cometer.

🧪THE POISON ]

A formatura tinha ocorrido surpreendentemente normal para uma formatura mágica, os nomes de cada um foram chamados por Dumbledore e calmamente cada um caminhava até o diretor para receber seu diploma.

Os monitores haviam recebido suas honras e Riddle sem surpreender ninguém havia sido escolhido como aquele que falaria por todos e agradeceria cada professor reunido ali.

Alina não estava muito surpresa pela vaga menção a Dumbledore e que todas as honras ao diretor haviam sido comprimidas tão facilmente, ele não esqueceria aquilo tão fácil. Mas Slughorn estava mais que emocionado em ver seu aluno favorito se formando com tanta honra ali.

E embora Alina soubesse que era tudo uma grande farsa, ela não podia deixar de se sentir estranhamente atraída por tudo aquilo.

Slughorn parecia quase em lágrimas quando a loira deu dois tapinhas em seu braço esquerda com um sorrisinho orgulhoso.

— Ele é incrível, certo? — a loira falou sinceramente, por mais que brincasse, Tom Marvolo Riddle era inteligente demais para seu próprio bem.

— Ele tem um futuro imenso pela frente, querida, eu posso sentir.

Alina não sabia exatamente a gravidade daquilo, mas ela assentiu com um sorrisinho.

— Sim...ele vai fazer grandes feitos.

O professor apenas sorriu e olhou para a garota loira como se repentinamente lembrasse de algo.

— A senhorita também, eu espero — ele falou desviando o olhar — tenho uma surpresinha querida, você verá.

— Surpresa? — ela pergunta, mas antes que o professor pudesse falar mais alguma coisa os aplausos se fizeram presente e Riddle finalmente saiu do palco.

— Tom, belo discurso é claro — o professor deu alguns tapinhas nas costas do menino que sorria amplamente.

Alina queria revirar os olhos para o orgulho estampado ali, mas sentia uma pontinha daquilo dentro de si, então apenas sorriu.

— Oh grande Tom Riddle — ela falou com um sorrisinho — não esqueça de nós meros mortais quando chegar ao topo, querido.

— Nunca, querida — ele falou depositando um beijo na palma da garota e olhou para o professor — receio que tenhamos uma festa agora, senhor?

— Oh sim...— o homem bateu palmas entusiasmado — vamos, nossos convidados estão esperando.

E embora Hogwarts não fosse fazer um grande baile ou algo assim, Slughorn havia preparado uma surpresinha para seus alunos favoritos é claro, convidando os mais poderosos do mundo bruxo, ele não terminaria o ano sem garantir que seus pupilos estariam no melhor que ele pudesse proporcionar.

Mas embora fosse gentil da parte do professor oferecer aquilo, apenas alguns eram convidados. Alina mal podia sonhar um ano atrás que estaria ali seguindo para aquela famosa sala.

Mas no final de tudo, ela era a rosa negra, poções em seu sangue e feitiços sombrios em sua mente, ela era poderosa, era inteligente e esperta. Ela merecia estar ali.

— Oh...Ruffles Flamel, meu querido — o professor sorriu amplamente enquanto guiava o casal para dentro de sua sala ampliada.

As luzinhas de fada brilhavam enquanto elfos distribuem vinho sem pudor algum, alguns de seus colegas conversam com o mesmo brilho nos olhos que ela sentia em seus próprios. O futuro era uma imensidão de incertezas, mas tudo parecia estar a um pé de seus alcances.

— Slughorn! — o homem ruivo se auto interrompeu antes de tomar mais um gole de sua taça já vazia — Meu velho amigo.

O homem parecia mais velho do que ela havia imaginado pelas suas cartas encantadoras, olhar para ele era quase como se olhasse para seu professor.

— Você já conhece Alina, é claro — o professor apresentou com um sorrisinho bondoso — sua mais nova pupila.

— Alina — o homem arregalou os olhos quase dramaticamente enquanto segurava a mão da loira e beijava seu dorso — Céus...você não tinha me dito que ela era tão bonita, Slughorn.

Alina sentiu suas faces corarem mas sorriu amplamente.

— É um prazer conhecê-lo, senhor Flamel, você não tem ideia do prazer que é poder trabalhar com o senhor.

— O prazer vai ser meu, senhorita. Vamos realizar grandes feitos, você verá.

E Alina sentia, em seu mais profundo ser, que aquilo era verdade. Dando um último sorrisinho para Tom que havia se dispersado e agora comandava um punhado de ex -alunos que trabalhavam no ministério, ela seguiu o homem mais velho.

Ela estava pronta para agarrar o que quer que fosse seu.

Seu futuro, e ai de quem tentasse esquiva-la disso.

Alina sabia que ciclos se encerram, Merlin, a garota era quase especialista nisso, mas estar ali, de frente se vestia de formatura, obviamente azul, enquanto Nina cacheava seu cabelo era uma experiência única.

A garota não se sentia pronta para enfrentar o mundo adulto.

Ela se sentia a mesma criança assustada que por qualquer coisa se escondia atrás das saias da mãe.

E embora ela soubesse, ela tinha certeza que não era mais aquela menina estranha.

🧪THE POISON ]

As máscaras com certeza davam um certo charme que Riddle provavelmente não tinha pensado, o brilho do dourado e prata brilhavam pela lua em cima da floresta negra. Era finalmente hora das bruxas quando Riddle reuniu aqueles mais leais em uma óbvia demonstração de poder.

Não era todo dia que um Lord das trevas se formava, é claro. E embora as máscaras cobrisse a maioria dos rostos e olhos esperançosos, Alina conseguia reconhecer a maioria ali, alunos não só da sonserina, claro que não, familias tão antigas quanto seu próprio sangue estavam ali, cobertos pela promessa de um futuro melhor, de um anonimato que os levaria ao mundo bruxo perfeito. Ex alunos e até alguns funcionários do ministério que Alina não fazia ideia de quanto exatamente Riddle conseguiu convencê-los a participar daquilo.

— Senhores...sejam bem vindos — o homem, seu homem subiu até as pedras ainda vestido em suas vestes bruxas brilhantes e máscara prateada. — Embora alguns me reconheçam a anos, devo dar boas vindas aqueles que finalmente se aventuraram e estão dispostos a finalmente transformar nosso mundo. Somos bruxos, somos poderosos, e queremos um lugar seguro para todos, para nossas futuras gerações, para que nosso sangue possa continuar dia após dia.

As palmas ressoavam pela floresta encantada, os gritos animados de homens e mulheres se faziam presente, eram tantos que Alina mal se atrevia a contar. Mas mesmo sem perceber ela se viu sorrindo atrás de sua mascara com rosas entalhadas que Tom havia deixado em sua porta mais cedo.

— Eu estou disposto, mesmo após tantas dificuldades, dar continuidade em nosso legado, a aumentar nosso poder concentrado nas famílias sangue puro, a nos salvar, nos manter seguros de trouxas imundos, e acima de tudo a de libertar nosso povo — o moreno continuou — com a ajuda de vocês, podemos chegar longe, podemos chegar muito longe. Hoje me despeço de minha casa com um só propósito, usar tudo aquilo que aprendi nos últimos anos para nos salvar, para fazer o que os tolos tem medo de fazer.

Ele ergueu a varinha no ar e murmurou aquelas palavras proibidas, a caveira e a cobra reluzindo em suas cabeças, engolindo cada medo e preocupação, excitando cada participante daquela reunião, cada pulso tendo sua tattoo pulsando viva. A magia negra estava no ar, e ninguém, absolutamente ninguém podia negar o quão poderoso Tom Riddle era.

Seus olhos brilhavam em vermelho sangue, e aquele sorrisinho perverso podia ser sentido mesmo sob a máscara, o poder pulsando em suas veias, a magia negra engolindo cada luz naquela clareira, as velas que iluminavam as árvores se apagando em um estampido deixando apenas a marca esverdeada brilhando em cada rostinho curioso.

— Então, convido cada um de vocês a serem leais a mim. Prometo absolvição, poder e liberdade para cada um que se juntar a nós. E como um mestre misericordioso, deixarei aqueles que ainda não possuem a marca, se estiverem com medo o bastante e forem covardes para sair. O resto pode se juntar a nós, pode se juntar ao seu rei e hoje, a sua rainha também.

Aquilo sim tinha sido uma reviravolta, Alina riu baixinho sentindo alguns olhares em sua direção, o maldito vestido azul se destacando na imensidão do verde e preto caracteristico.

— Apresento a vocês, meus leais cavaleiros, meus pupilos e comensais que junto conosco, mudarão o mundo, sua rainha. — o moreno finalmente se dignou a olhar a loira enquanto como uma cobra encantava cada um ali presente, mostrando aos assustados o verdadeiro show da noite, a confiança que um lord devia passar — Alguns conhecem ela como minha noiva, outros nem imaginam o poder que ela tem sob vocês, afinal, ela não perdoa, ela é raivosa e vingativa, certo querida?

Ele ergueu aquela sobrancelha em desafio na direção da mesma, cada par de olho seguindo cada fio de cabelo dourado em sua cabeça, cada gesto e cada piscada, por que afinal...

— Sim, meus senhores — a voz dele parecia um longo sorriso enquanto todos olhavam com expectativa — Vos apresento, minha Rosa Negra. A mulher que não só encantou meu coração aposto, como envenenou cada um de vocês com mentiras e segredos. Suba aqui, querida.

E embora incrédula, a loira fez como o ordenado, fuzilando o moreno enquanto segurava sua mão e subia até aquelas pedras tão perigosas quanto os olhos vermelhos que ela encarava.

— Isso não era um segredo seu, para ser contado, milord. — ela murmurou ainda sem soltar a mão do mesmo, perto, perto demais de onde seus lábios sorriam maliciosamente para ela.

— A partir de hoje você é minha, Alina — ele murmurou de volta sem se importar com a plateia mais encanta ainda — seus segredos são meu, seu coração é meu, faça sua escolha, volte para hogwarts e esteja segura ou fique aqui, e seja minha.

Era uma escolha fácil, ela deveria ser mais sensata depois de dois anos com ele, ela deveria entender aquela mente cruel melhor que qualquer um, ela devia. Mas ela não fez, ela bufou desacreditada, fechando os olhos e conjurando na frente dos olhares ainda incrédulos em sua volta, não uma, não duas, mas centenas de rosas negras pela floresta onde pisavam, ainda brilhando com apenas o brilho macabro esverdeado da marca negra.

Se era aquilo que faltava para os tolos à sua volta acreditarem, ela não sabia, mas não se atreveu a desviar os olhos da cena à frente. De Tom Marvolo Riddle sorrindo enquanto se ajoelhava ali, na frente de todos, para ela, enquanto todos prendiam a respiração. Ele sabia bem o que estava fazendo quando arrancou uma das rosas negras de seus pés, e com espinhos e tudo, com sangue acumulando em sua palma, ele levou tão delicadamente a sua orelha que até mesmo Alina se viu congelada com suas ações.

— Tão linda, minha Rosa Negra. — ele sussurrou apenas para ela enquanto levava seu dedão agora ensanguentado até seus lábios. E Alina sabia exatamente o que aconteceria agora, quando lambeu o sangue dele entre seus lábios.

— É um prazer, meus senhores, convidá-los a assistir esse casamento envenenado. — ele recomeçou ainda sem desviar os olhos dos azuis da loira, ele havia lido aquilo milhares de vezes, ela havia lido aquilo milhares de vezes. — As nossas almas se ligam para sempre.

Alina mal podia acreditar, ela sentia o olhar incrédulo de seus amigos, ela sabia que aquilo era loucura, que não devia fazer aquilo, era um pacto eterno e nada, absolutamente nada do que ela fizesse poderia mudar aquilo.

Mas naquele momento, era exatamente o que ela queria.

— Espero que não tenha medo da morte, querido — ela falou com pouco alto demais em um sorrisinho zombeteiro — ou posso fazer pior que ela e te perseguir para todo sempre.

— Estarei contando com isso, querida. — ele falou de volta e acenou para o homem com máscara prateada que Alina sabia que só podia pertencer a uma pessoa. Abraxas Malfoy, é claro.

O sonserino então conjurou duas taças do mais puro ouro como mandava o maldito livro, entregou uma para cada, ainda vazia enquanto pegava uma fita vermelha e amarrava ambos os dedos mindinhos de cada e entregava uma pequena adaga tão brilhante quanto as taças ao seu mestre.

— Trouxe, Rosa Negra? — a voz do Malfoy ressoou na clareira apreensiva.

A loira riu divertida, enquanto tirava do proprio decote um frasco com liquido tão negro quanto a noite.

— Duas gotas, nada mais e nada menos — ela sussurrou para o amigo entregando para ele colocar nas taças agora tão sombrias quanto ao redor deles.

Nigror ut sanguis in venis tuis, Te semper obligo — o platinado sussurrou no mesmo instante que um trovão ressoou no céu. E aquilo nunca pareceu mais um aviso, quando as lágrimas de quem quer que regesse o universo começaram a pingar.

— Última chance, Alina — Riddle sussurrou com um sorrisinho enquanto segurava a mão da loira até sua taça.

— Me faça sua, Riddle — ela sussurrou de volta — ou eu mesma te farei meu.

E então ele fez, tão repentino quanto seu grito naquela escuridão, seu sangue pingou, negro, tão negro quanto seu propio nome, quanto a magia agora correndo em suas veias, encheu a taça de uma só vez.

Eu prometo...nas trevas e na escuridão, meu sangue se liga ao seu, e juro que serei seu de corpo e alma, sempre e para sempre. — a voz dele ressoou potentemente em cada pedacinho de seu corpo, ela sentiu sua pele se arrepiar e sua alma se agitar dentro de si enquanto ele ergueu a adaga em sua direção.

Ela assentiu e cortou a palma dele sem piedade nenhuma, sentindo seu sangue tão negro quanto o seu agora escorrer.

Eu prometo...nas trevas e na escuridão, meu sangue se liga ao seu, e juro que serei seu de corpo e alma, sempre e para sempre. — ela falou sentindo aquele formigamento curioso, a magia se instalando em cada traço de seu ser.

Ela soltou a adaga quando ele segurou sua mão novamente, segurando seu próprio anel de obsidiana, e levando até seu próprio dedinho, fazendo o mesmo com o anel dos Riddles e levando a mão dela.

— Pronta? — ele sussurrou.

E ela definitivamente não estava pronta, aquilo era muito além de perigoso, era veneno puro em seus copos que levará apenas alguns segundos até chegar aos seus corações. Ele não estava com medo, claro que não, ele não morreria de verdade se tudo desse errado.

Mas ela sim, e embora meses atrás fosse seu maior desejo e ela não tivesse nada a perder, agora ela tinha, amigos, uma carreira, um amor...e ela voltaria dos mortos para garantir aquilo.

Ela apenas assentiu, e ao mesmo tempo, com suas mãos ligadas por aquele famoso fio vermelho, eles beberam em conjunto enquanto mais relâmpagos iluminavam o céu.

Bastou um gole para tudo simplesmente virar escuridão.

🧪THE POISON ]

Alina acordou em uma cama tão macia que precisou de todos os esforços para finalmente abrir seus olhos, o quarto era tão branco e tão puro que parecia que sua própria magia manchava o lugar. Mas ela não estava sozinha, claro que não, e embora ela expressasse seu futuro marido onde quer que fosse a vida após a morte, apenas a mulher, com vestido tão escarlate que doía seus olhos se sentava ali na ponta da cama.

A mulher era tão espetacular que seus olhos doíam, e a vontade de chorar se instalava em seu ser porque Alina lhe conhecia, com aparência tão parecida com a sua própria, Alina podia jurar que era sua mãe.

Mas não era, claro que não. Sansa nunca se atreveria a usar uma cor tão escandalosa quanto aquela, Sansa nunca olharia para Alina tão decepcionada quanto aquela mulher lhe olhava agora.

— Só os tolos brincam com a morte, querida — e aquela voz...definitivamente não era de sua mãe. E ali estava ela, ali estava a morte novamente fazendo aquilo com ela.

— Sensatez nunca esteve realmente ao meu lado — a voz da loira parecia amarga enquanto ela tentava se levantar.

— Oh eu sei — a mulher suspirou exasperada, como se duvidasse de seu próprio ser por estar discutindo com uma adolscente — Eu já te salvei duas vezes, Alina. A terceira realmente não estará no meu poder.

E não querendo soar ingrata, claro que não, Alina olhou curiosa para a mulher que se parecia tanto com sua mãe.

— Se não se importa...posso perguntar por que?

— Sua alma não é minha para tomar — a morte sussurrou sem desviar o olhar, e aquilo parecia mais e mais assustador — sua alma também não deveria pertencer a ele, devo informar.

— Ele...Tom?

— Tom, Riddle, Lord Voldemort, Rei das trevas ou o diablo. Como quiser chamar — ela parecia quase exasperada — ele não é apenas uma criança, garota tola, e você sabe disso.

— O que exatamente isso significa?

A morte riu, sim, ela riu quase divertida.

— Enquanto um estiver vivo, o outro nunca poderá viver — ela sussurrou quase em uma lembrança — sua garota está amaldiçoada, criança tola. Você está amaldiçoada desde o dia que nasceu. E maldições são traiçoeiras.

— Maldição? — Alina parecia incrédula, nada no livro parecia informar uma conversa com a própria morte.

— Isso é algo que você descobrirá com o tempo, criança. Mas saiba, você é um presente a essa linha do tempo, você nunca deveria ter sobrevivido da primeira vez, muito menos dá segundas...mas ainda há esperanças, claro que há.

— Esperanças...para o que? — ela sentiu a vista embaçar enquanto tentava chegar mais e mais perto do vestido escarlate.

— Ele pode ser seu agora, Alina, mas você terá que escolher entre o sangue e o amor, uma hora ou outra — a voz da mulher parecia só um sussurro — escolha com sabedoria, criança. Você pode salvar todos.

— Todos...de que?

A risada da mulher parecia mais maléfica do que antes quando tudo parecia desaparecer.

— Ora criança tola...é claro que de você.

E então tudo, a morte, o vestido, o quarto...desapareceu. Não mais o conforto da cama, agora pedras beliscando sob seu vestido cintilante e braços tão fortes que ela conhecia claramente.

— Alina...? — a voz do moreno se fez presente antes mesmo que ela finalmente abrisse os olhos — ELA VIVE!

Palmas e gritos de alegria sugaram toda sua atenção quando uma música agitou toda a floresta, casais e vestidos cintilantes dançando alegres agora em volta de uma enorme fogueira.

— Seja bem vinda ao mundo dos vivos, esposa. — e embora ela não tivesse muita certeza se podia chamar aquilo disso, ela sorriu, segurando seu rosto enquanto o beijava tão profundamente, marcando ele para si.

Naquele momento ela escolhia o amor. E talvez, se arrependeria para sempre daquilo.

[THE POISON 🥀]

Olha quem ainda tá viva?!!! Desculpa o sumiço gente, estar na reta final desse livro que foi meu primeiro é uma grande conquista, queria agradecer cada um que ainda permanece aqui e a cada um que virá no futuro, esse universo é incrível e eu amo de paixão escrever ele embora a demora kkkkk acho que por ter começado muito nova não me identifico muitas vezes com os primeiros capítulos e morro de vontade de reescrever, mas isso ficará para o futuro, agora quero só terminar a fanfic e ir para a próxima parte do universo.

Muito obrigado pelo carinho, amo vocês 💋🫶🏻

até o último capítulo...

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