i. 3/4 de polissuco
ii. 3 pitadas de império
iii. 4 colheres de pesadelos

MARATONA #1

❛❛QUATORZE❞

- Essa é uma péssima ideia - Alina murmurou pela quarta vez estremecendo com o frio quando finalmente aparataram nos becos frios e cinzentos de Londres.

- Obrigada - Tom disse com um sorrisinho e entregou sua capa para a mesma que ainda olhava desconfiada para o mesmo - Não se preocupe tanto Alina, meu plano é perfeito.

A garota bufou indignada.

- Juro por Merlim que se acabarmos em Azkaban eu mesmo vou sair em uma caça a suas horcruxes Riddle. - a loira resmungou enquanto colocava a capa do mesmo de bom grado.

O mesmo parecendo estranhamente eufórico aquela noite apenas espiou por cima do ombro dos mesmos sorrindo de lado.

- Embora me pareça um passeio agradável irei ter que recusar, Azkaban não me parece muito agradável nessa época do ano.

A loira então olhou indignada para ele.

- Você fez uma piada?

Ele apenas revirou os olhos e sacou a varinha das vestes.

- Não seja desagradável Alina.

Então foi a vez da garota sorrir debochadamente embora aquele entusiasmo todo fosse de fato suspeito.

- Venha.

Então os dois saíram do beco franzindo o chão para a tranquila, ou talvez não tanto considerando alguns barulhos desagradáveis vindo da outra direção, Londres a noite.

- Ali está, o caldeirão furado - Alina sussurrou olhando para os lados agradecendo pelas vestes pretas se sentindo de certa forma em um dos livros de Nina sobre detetives, talvez conseguisse compreender o entusiasmo de Tom.

Riddle então negou com a cabeça segurando sua mão e levando a garota na outra direção.

- Pelos fundos - o mesmo sussurrou fazendo a garota levantar uma sobrancelha enquanto seguia o mesmo.

- E então? - a menina perguntou curiosa olhando fixamente a porta escondida.

- Pegue sua máscara - o mesmo murmura colocando à sua - Agora esperamos.

- Quem? Sério Tommy você devia se abrir mais - Alina disse então cruzando os braços sem entender o plano.

- Em tempo.

Então como se ele tivesse previsto alguma coisa, a porta se abre e uma das empregadas do caldeirão furado leva o lixo até os containers por perto enquanto assobiava alguma música bruxa levitando o saco após conferir a escuridão.

- Império.

- Riddle! - Alina sussurra baixinho arregalando os olhos e ele apenas sorri para a garota que apenas revira os olhos e sorri também indo em direção a bruxa agora estática.

- Vá até o salão principal e chame um casal qualquer até os fundos, fale que ambos ganharam uma promoção mas os traga. Esqueça que nos viu.

Então a bruxa piscou e sorriu e voltou para o salão como se nada tivesse acontecido.

- Espero que tenha trago polissuco extra.

Alina cruzou os braços negando com a cabeça.

- Trouxe, mas você poderia ter avisado, idiota.

- E perder o elemento surpresa? Eu não seria doido.

Com um estampido e vozes fervorosas e empolgadas a porta se abriu e antes que gritos pudessem ser ouvidos ambos sacaram suas varinhas e apontaram para o casal com aqueles malditos sorrisinhos maliciosos.

- Pedrifico Totales - Alina murmurou - Não acredito que vou ter que parecer isso - ela disse se aproximando dos corpos petrificados analisando a mulher.

Riddle apenas riu baixinho.

- Não seja mesquinha querida - então apontou sua varinha para a outra bruxa ainda aérea à toda a situação - Volte para suas tarefas, oblívio.

Então Alina se aproximou dos bruxos e analisou o casal com certo desdém.

- Que nome você daria a eles? - a garota perguntou curiosa.

- Irrelevante.

- Bom, tecnicamente teremos que agir sob um nome então...

- Alana e Aldair - Riddle então murmurou voltando sua atenção para a loira - Você devia ouvir os gritos dentro de suas mentes, delicioso.

- Que feio Tommy, mamãe não te ensinou que é errado entrar na mente dos outros? - Alina brincou com um sorrisinho indo até a mulher e erguendo seu queixo em sua direção.

Era perverso o modo de pensar de Riddle mas sim, ela conseguia sentir o desespero só pelo olhar.

- Bruxos não deviam ser melhores? - Então a loira puxou um tufo do cabelo moreno e opaco da mulher com um sorrisinho e abriu sua bolsa.

- Se tivéssemos tempo...- Riddle resmungou para si mesmo arrancando um tufo do cabelo do homem também, o sortudo tinha conseguido um homem pelo menos com estatura igual.

- Pegue - a loira entregou a poção para o mesmo - Não devíamos fazer isso em um lugar mais reservado?

Embora Riddle também estivesse apreensivo, discordou e apenas tomou o conteúdo com uma careta.

Alina então deu de ombros e bebeu sua poção menos favorita de todas, não só pelo sabor nenhum pouco agradável ou o cheiro repulsivo e sim por aquilo, pela dor insuportável em seus ossos quando começava a transmutar e encolher, céus ela odiava aquilo.

- Você está horrenda - a voz de Riddle fez-se ouvir quando ela voltou totalmente a consciência.

- Obrigada - Alina resmungou com uma careta tentando ajeitar as vestes que agora pareciam gigantes na mesma.

Alina não era uma garota alta, muito pelo contrário, mas agora ela parecia um gnomo para falar o mínimo, então perdendo a paciência apenas segurou a varinha e transfigurou aquilo para que se parecesse com a bruxa horrenda estava vestindo.

- Melhor?

Ele apenas riscou os lábios quase prendendo uma risada e negando levitando ambos os bruxos e os transfigurando em camundongos e os prendendo em uma caixa invisível.

- Urgh, que nojo - Alina exclamou com uma careta - só de pensar que me pareço com aquilo.

- Não seja tão vaidosa - Riddle falou com um sorrisinho - Você está mais apresentável.

- Inspirador - A garota resmungou e segurou a mão do mesmo.

- Primeira parte, perfeito.

Então ambos compartilharam um sorrisinho e entraram.

[ 🧪THE POISON]

Alina estava se sentindo absolutamente ridícula com aquela aparência, então quando entraram finalmente no salão onde vários bruxos comiam animados a garota se surpreendeu por ninguém olhá-los torto, talvez o casal fosse frequente ali.

Ou apenas bruxos fossem acostumados demais com o estranho, era uma opção.

- Senhores, o quarto de vocês está pronto - Tom, o recepcionista informou quando ambos entraram.

- Obrigada Tom - Riddle disse com um sorriso animado embora Alina pudesse perceber o pequeno vinco em sua testa em irritação, o garoto odiava o fato de ter um nome tão comum, isso era fato. - Nossas coisas já foram levadas?

O homem nem parecia afetado com as perguntas então apenas sorriu enquanto lustrava aquele copo.

- Claro, 812 como sempre.

Então dizendo os últimos cumprimentos, Riddle finalmente se virou para a garota que ainda analisava cada um naquele lugar.

- Achou eles?

- Terceira mesa à esquerda - Alina murmurou, embora não fosse muito difícil reconhecer, aqueles irmãos eram pitorescos demais para Londres, obviamente turistas.

Tom segurou seu braço então e os direcionou a mesa ao lado.

- peça sua sopa querida, vou ao banheiro - Riddle encenou depositando um beijo na testa da garota.

Alina olhava desconfiada para o moreno mas apenas acenou e sorriu para os irmãos animados do lado sem nem querer imaginar o que Tom Riddle estaria aprontando agora.

- Isso é uma pedra brasileira? - Alina perguntou olhando para o amuleto na mão da irmã após pedir sua sopa.

Os olhos da mulher do lado brilham quase instantaneamente ao ouvir a pergunta da garota.

- Oh sim, diretamente de Castelo Bruxo querida.

O homem olha desconfiado para a menina.

- Você conhece sobre elas?

Alina apenas sorri de lado dando de ombros.

- Claro, gosto de poções e sei que essa além de usada para decoração pode conter propriedades curativas. O brilho alaranjado.

A mulher bateu então palmas entusiasmada.

- Sim, sim é extremamente raro as pessoas conhecê-las de cara querida, você deve ser boa em poções então.

- Vocês não tem ideia do quanto - Tom que sem que ela percebera chega com um sorriso falso e se senta na frente da garota - Ela é quase uma gênia quando o assunto é esse, fica obcecada por horas.

- Não é para tanto - Alina diz sentindo suas faces avermelharem.

- Não seja modesta querida - Riddle diz segurando a mão da mesma - vocês precisavam ver.

- Não se envergonhe por isso querida - a mulher diz ajeitando seus óculos - Henry está de prova, quando gosto de alguma coisa tenho que desvenda-lá até o final.

- Parece que temos isso em comum então - Alina diz com um sorrisinho - Alana Garrel e esse é meu marido Aldir Garrel.

- É um prazer conhecê-los, historiadores? - Riddle cumprimenta.

- Sim, estamos em Londres em nossa última descoberta, Henry, sou irmão de Kate.

Kate, a irmã, sorriu então.

- Sim, nossa melhor aquisição eu diria, gostamos de percorrer o mundo em busca desses pequenos objetos, Henry cataloga e manda para o ministério enquanto eu gosto mais da ação.

- Descobrir para o que eles funcionam aposto? Só de ouvir consigo ver seus olhos brilharem, senhorita. - Riddle diz com aquele charme encantador fazendo a mulher acenar corando.

Alina contém a vontade de revirar os olhos.

- Aposto que devem saber sobre a lenda dos objetos negros então? - Alina pergunta finalmente esperimentando a sopa.

Os irmãos então trocam um olhar mais acenaram em concordância.

- Quem nunca? A triste história da família mais a promessa do poder. - Henry diz enquanto bebia sua cerveja amanteigada.

- E vocês simplesmente guardam todos esses objetos depois? Nunca chegaram a usá-los?

kate franziu o cenho.

- Muitos são perigosos demais para serem usados, esses objetos negros por exemplo, queremos em nossa coleção não pelo simples fato de serem bonitos e sim perigosos demais em mãos erradas.

- Kate! - o irmão exclamou exasperado.

- Ora Henry, não é como se isso fosse um segredo.

- Então é para isso que estão aqui? - Riddle começa.

- Exatamente - a mulher fala contente - mal podemos esperar para ver essas belezinhas.

- Embora eu pensasse que estavam perdidas, ainda pensava que estava ao menos no continente Africano ainda. - Alina divaga.

- Sempre permaneceu na família, não é um fato muito conhecido mas embora todos os boatos da maldição nunca preferiram arriscar.

- Surpreendente - Riddle começa - Deve ser uma lástima para a família não saber se é realmente real.

Henry acenou em concordância.

- Andamos estudando alguns casos parecidos, todos indicavam que era real mas com a insistência dela nunca se pode realmente enxergar um padrão, alguns da família simplesmente morreram antes de conhecer suas almas gêmeas, outros tiveram barcos afundados ou até mesmo doenças estranhas, é inevitável até Azkaban pode parecer pouco de certa forma.

- Uma lástima de fato - Alina completou - Mas que bom que ela em breve estará em boas mãos.

E embora os irmãos sorriem felizes, Alina sabia que ambos nunca nem chegariam perto daquilo.

- Senhores - um dos funcionários chamou os irmãos - A coruja de vocês, parece que chegou com algo.

A mulher pulou da cadeira animada fazendo o irmão comprimir os lábios em apreensão.

- Se nos dão licença, temos trabalho a fazer agora - Henry começou.

- Claro, foi um prazer conhecê-los - Riddle acenou vendo os dois partirem.

Alina olhou em volta e soltou um risinho.

- Uma carta é? - Perguntou com um arquear de sobrancelhas.

- Coma querida, ainda teremos uma noite bem divertida de fato.

Então eles comeram.

[🧪 THE POISON]

Alina havia adormecido praticamente no mesmo instante que colocaram os pés no quarto onde o casal estava hospedado.

Então quando começou a se remexer durante o sono, Riddle parou tudo que estava fazendo apenas para observar a cena diante de si, se Alina estivesse acordada provavelmente teria o informado o quanto aquilo parecia assustador.

Mas no momento sua mente, ocupada demais por sonhos nebulosos e feixes coloridos, não tinha tempo para raciocinar esse fato direito.

Então quando começou a literalmente choramingar e suar frio na cama Riddle estava no minimo curioso, um pouco preocupado também, não que ele fosse adimitir, mas quando a loira começou a resmungar coisas incompreenciveis e o nome do maldito homem foi que Tom finalmente se mecheu e foi na direção da garota.

Muitos diziam que não era certo acordar alguém em um pesadelo, mas sinceramente Tom Riddle tinha outras preocupações no momento, e já se passavam das três da manhã, portanto ambos tinham trabalho a fazer.

- Alina - Riddle resmungou baixinho balançando a garota - já é tarde, vamos.

A garota apenas franziu o cenho naquele sonho tortuoso mas Tom não se deu por vencido.

- Vamos Alina, temos trabalho a fazer - ele balançou ela mais um pouquinho suspirando de alívio quando notou seus olhos piscando. - Alina!

Então com um grito estridente que logo foi parado pela mão do moreno a menina acordou, com olhos arregalados e respiração ofegante em pânico tentando ao máximo se soltar.

- Respire Alina, caldeirão furado, lembra? Missão suicida, é assim que você estava chamando, certo? - Tom sussurrou para a garota que apenas balançou a cabeça sentindo todas as informações voltarem a sua mente aos poucos.

Ela apenas olhou para ele.

- Exatamente, devagar...isso, puxe a respiração e olhe para mim, ele está morto Alina...acabou ok?

A garota franziu o cenho sem entender.

- Ele?

- Seu pai, era com ele que você estava sonhando, certo?

A garota mordeu o lábio e olhou para ele com medo de admitir.

- Não sei - balbuciou baixinho.

- Você não se lembra do pesadelo? - Riddle então perguntou confuso.

- Na verdade lembro...eu sempre lembro só é confuso..sempre foi.

Exitando, ela tentou prender as madeixas agora morenas em um coque se frustrando quando descobriu que eram curtas demais.

- Me conte - exigiu o menino fazendo ela bufar mas concordar.

- Só é estranho...os pesadelos não parecem só pesadelos, é quase como se eu me visse através de um espelho, mais nova as vezes, é embaçado dificultando minha visão mas eu ainda consigo sentir, as vozes, os risos, os gritos e principalmente as cores.

- Cores?

- Feitiços talvez, não consigo enxergar direito é tudo tão confuso, sonhos assim são recorrentes principalmente quando não bebo minha poção de sono, mas eu nunca realmente vejo ele.

Riddle franze o cenho pensativo.

- Fragmentos...como memórias? - Ele pergunta curioso.

- Memórias? - Ela nega veemente - Não, pelo menos acho que não, não me lembro delas...a menos.

Ela arregala os olhos vendo onde ele estava chegando.

- Que elas fossem apagadas - Riddle completa ainda olhando curiosamente para Alina, quase como se quisesse abrir o cérebro da mesma naquele instante para descobrir cada pedacinho de seu ser.

- Não é possível, eu saberia, não saberia? - A garota pergunta preocupada.

- Não necessariamente, memórias não podem ser realmente apagadas, apenas modificadas ou escondidas dependendo da habilidade do bruxo, talvez seja seu subconsciente tentando fazer você lembrar delas.

A garota suspira e abraça suas pernas sentindo aquela sensação antes tão conhecida por ela, aquele começo de desespero e solidão.

- E se eu não quiser lembrar delas?

- Às vezes não podemos bloquear nosso passado, mas você não se sente impotente?

- Impotente?

- Sim, sem ter tudo à sua frente, as respostas.

Então ela abre um sorrisinho e nega.

- Você é o todo poderoso Riddle, eu sou apenas uma garota normal tentando sobreviver na maior parte dos dias, querido.

Ele nega, mas sorri de volta a contragosto.

- Faça como quiser, suas memórias e sua dor, absorva ou esconda Alina, elas são suas.

Ela piscou sem entender o por que aquela simples frase havia tido um peso tão grande em seu coração e apenas assente.

- Agora levante-se, temos trabalho a fazer.

- Missão suicida - Ela diz com um sorrisinho de lado confirmando e se levanta pronta para terminar à noite logo.

[🧪THE POISON]

Alina e Tom Riddle vestiram as máscaras rapidamente e estavam prontos para partir quando os ratinhos se transformaram de forma humana rapidamente, embora ainda estivessem com aquele feitiço congelante que fez Alina bufar enquanto empurrava a mulher para a cama.

Logo os adolescentes saíram do quarto verificando o corredor antes de se aventurarem até onde o quarto dos irmãos se encontrava.

- Juntos ou um em cada?

- Vá até o da mulher, seja rápida e em hipótese nenhuma seja vista.

- Sim, senhor - Alina diz com um sorrisinho divertido se voltando à porta da mulher a abrindo rapidamente mordendo os lábios quando o pequeno chiado se faz audível por todo corredor.

Sentindo os olhos de Riddle fuzilando sua nuca ela apenas revira os olhos e entra deixando à porta apenas encostada dessa vez.

O quarto era quase idêntico àquele em que eles estavam hospedados, cama de casal de dossel e uma escrivaninha no canto do quarto cheia de papéis.

Sim, aquilo parecia bem mais interessante de fato.

Antes que o plano fosse por água abaixo, Alina se forçou a se voltar para a irmã e se aproximar até que sua máscara estivesse reluzindo no rosto da mulher por causa da luz da lua.

Tarefa simples.

A loira - ainda morena - apenas pegou sua varinha e murmurou um feitiço cortante qualquer escondendo o tufo do cabelo ruivo dentro do vidrinho dentro de sua bolsa.

Céus, tão fácil que era quase ridículo.

Com Riddle ainda fazendo seja lá o que estivesse fazendo, Alina não perdeu tempo se direcionando rapidamente até a escrivaninha, tropeçando nas botas da irma antes quase causando um terrível acidente por causa daqueles papéis.

Se xingando mentalmente a loira então começou a devorar tudo que ali estava gravado, desde a maldição Malkin até o folheto da loja de poções que estava precisando de um homem para repor os estoques no beco diagonal.

- Se divertindo?

A voz de Riddle a fez pular de susto, definitivamente não tinha ouvido o moreno entrando.

- Fascinante, não faço ideia de onde eles conseguiram textos tão antigos.

- Não é tão difícil assim - o garoto disse com um sorrisinho divertido entregando o pote agora com o que ela presumia ser o cabelo do irmão.

- Não deixa de ser fascinante - Alina debochou com um sorrisinho enquanto murmurava um feitiço de memória na mulher dormindo - Isso não é perigoso?

- Não necessariamente, estou apenas modificando alguns fatos em sua memória, como a compra dos objetos e a encarecida doação para algum museu importante.

- Isso me deixa pensativa.

- Sobre os sonhos?

- Também na verdade - a garota completa sem tirar os olhos dos restantes dos papéis - do que a mente humana é capaz de esconder.

Riddle termina o feitiço e apenas abre um sorrisinho cruel.

- Acho que em breve poderemos pesquisar mais sobre isso, querida.

Ela revirou os olhos e largou os papéis.

- Torturando e matando?

Ele então lambe os lábios quase me apreciação.

- Uma das formas, é claro. Bem, vamos.

Sem negar ou concordar, apenas direcionando um último olhar para a mulher adormecida Alina segue Riddle para fora do quarto.

- Trouxe um presente - Tom surrucura quando eles saem prendendo a garota na porta - Por ter se comportado lindamente essa noite.

- Compre um cachorro Riddle, ele se comporta melhor - Alina disse embora nem cogitasse em se afastar, curiosa e excitada de certa forma.

- Pegue - o moreno diz tirando do bolso o maldito amuleto que ela havia ficado tão curiosa no jantar.

A garota arregalou os olhos no mesmo instante.

- Pensei que o propósito era sairmos despercebidos? - Ela perguntou levantando uma sobrancelha curiosa.

- E qual seria a graça sem um souvenir desse dia?

Ela apenas abre um sorrisinho malicioso.

- On...quando ficou tão sentimental Tommy?

Mas antes que ele pudesse rebater ou até mesmo só revirar os olhos a bruxa gritando atraiu suas atenções.

- Merda! - Alina murmurou finalmente se afastando.

Ele apenas sorriu maliciosamente enquanto a camareira gritava aos berros "LADRÕES" e segurou a mão da mesma correndo com ela e aparatando no mesmo instante rindo, estranhamente divertido.

De fato, o que era um roubo sem uma marca registrada por trás?

Tom apenas lamentou que fosse cedo demais para conjurar sua marca no céu e fazer que cada bruxo daquele lugar temesse seu nome.

[🧪THE POISON]

O que acharam? Não esqueçam de deixar estrelinhas e comentar para ajudar no engajamento da fic :)

Começamos então oficialmente a maratona especial de 150K, porém devido a minha correria de estar em semana de provas ela vai acontecer um pouco diferente, em vez dos capítulos saírem um após o outro, eles sairão com no máximo 2 dias de intervalo entre eles.

Espero que estejam gostando e ansiosos para o desenvolver da fic, a previsão de encerramento do arco 1 (1° e 2° temporada)será em novembro, então aproveitem. Em breve mais novidades sobre o THEPOISONVERSE.