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𝟏𝟏. 𝐒𝐋𝐘𝐓𝐇𝐄𝐑𝐈𝐍 𝐏𝐎𝐓𝐈𝐎𝐍

i. uma poção perpétua
ii. 3/4 de sangue de dragão
iii. três folhinhas de maracué

❛❛ONZE❞

Alina era a maior fofoca de Hogwarts no desenrolar do mês, e ela odiava isso, mas não, não daria o braço a torcer, não ainda pelo menos. Todos a sua volta cochichavam sobre o fim do noivado e a única vontade da loira era gritar aos setes mares que nunca houve noivado algum.

Tudo isso, todo o maldito rebuliço por causa de uma aliança, um maldito anel que ela não havia tido a coragem para tirar, não por cauda de Riddle, ela queria que ele queimasse naquele momento, uma, duas, repetidas vezes.

— Maldito manipulador — ela sussurou para si mesma durante a aula de poções enquanto divagava olhando a pedra negra em sua mão.

— Falou alguma coisa querida? — o profesor perguntou preocuado, a loira apenas suspirou e negou sentindo aquele par de olhos negros lhe encarando quase maliciosamente.

Ela sabia que se até Slughorn tinha reparado, ela devia estar parecendo uma ex amargurada ou algo do tipo, mas nem mesmo esse conhecimento foi capaz de fazê-la levantar o olhar.

Alina queria simplesmente sumir, espantar os boatos ou qualquer coisa que pudesse voltar a sua vida normal.

Mas ao que parecia era impossível, ninguém em sã consciência poderia negar o lindo e maravilhoso Tom Riddle, palavras de Walburga Black, não dela.

Duas palavrinhas acabavam com a pose do príncipe encantado em dois segundos, ah sim.

— Alina. — Nina bateu no ombro da amiga indicando que o sinal já havia tocado. — Vamos.

Com a sala agora quase vazia Alina juntou suas coisas rapidamente e saiu sem olhar para trás ou para o moreno que revirava os olhos.

— Você está bem? Merlin Alina, é a segunda aula que te pego assim só hoje. — Nina resmunga abraçando a amiga de lado.

— Realmente querida, você sabe que pode contar tudo para nós, certo? — Bella murmura olhando para os lados — Merda..olhe quem está vindo.

Alina segue seu olhar e amaldiçoou baixinho sendo surpreendida por Nina.

— Alina — Tom diz com um sorrisinho — Você esqueceu sua varinha, querida.

— Eu esqueci o que? — a loira pergunta sem entender, sua varinha estava em sua cintura....merda. — Me de.

Tom franziu o cenho quase em uma careta triste e olha para as meninas que olhavam a cena com receio.

— Posso falar com a Alina sozinha por alguns segundos, meninas? — o idiota pergunta com o sorrisinho mais encantador.

— Não! — Sim!

Nina e Bela exclamam ao mesmo tempo.

— Claro, Riddle, vamos dar alguns segundinhos para o casal, certo Bella? — Nina diz basicamente arrastando a morena enquanto Alina cruzava os braços indignada.

Às vezes Alina se arrependia de não contar as coisas para as amigas corvina, mas a loira não queria metê-las em suas encrencas, era tarde demais para isso, era o melhor a se fazer.

— Ótimo — a loira murmura e ergue a mão — à varinha Riddle.

— Onde está a educação que a mamãe te deu, Alina?

Ela ri exasperada

— É essa sua nova técnica? Ofender minha mãe? Ótimo trabalho Riddle.

— Seja razoável, Alina.

A garota apenas revira os olhos e arranca sua varinha da mão do mesmo enfiando em sua bolsa em seguida.

— Senão o que Riddle? Vai roubar minhas calcinhas agora?

Ele olha em volta negando vendo que estavam chamando muita atenção e apenas sorri segurando seu braço não tão delicadamente.

— O que..? Me solta...seu. — ela começa sendo impedida quando ele se aproxima demais dela.

— Aqui não.

Então ele leva a loira que ainda se debatia levemente até um corredor mais vazio.

— Pronto idiota, sozinhos, o que você quer?

Alina pergunta ainda tentando soltar seu braço.

— Pare com isso, já foi longe demais. As pessoas estão comentando.

— Que pena — A loira diz com o sorrisinho mais falso que um dia já foi visto.

Tom suspirou balançando a cabeça.

— Chega de drama Alina, temos um plano, não temos tempo para suas brincadeiras.

Ela nega estar exasperada.

— Você tem um plano, Tommy, e eu definitivamente não faço parte dele.

— Faz sim Alina, com certeza faz, agora pare de ser um bebe chorão e volte à linha.

Ela tenta se soltar mais uma vez.

— Me solte...está machucando.

— Não. Não está — Ele diz com um sorrisinho, realmente não estava, mas estava tão perto dele? Céus, naquele momento lhe dava vontade de esfaquear seus olhos.

— Riddle, pela última vez, eu não quero fazer parte disso. Agora me solte e me deixe em paz.

Ele ri mas não larga ela

— Tarde demais para isso, você sabe. — ele diz — hoje é a festa da sonserina, esteja lá.

— Merda, é hoje?

— Sim querida, já faz um mês que você está nesse drama, deixei que brincasse de poderosa, agora chega.

— Você não tem controle sobre minha vida Riddle.

— Muito pelo contrário Alina, eu sei cada segredinho se sua vida, uma entrada para Azkaban fácil, não concorda.

A loira apenas revira os olhos.

— Como se você fosse muito melhor. Azkaban me parece linda nessa época do ano.

Ele apenas suspira.

— Estou falando sério Alina, sei que não liga muito para sua patética vida mas eu ligo, então pare com isso e volte.

Ela franze o cenho.

— Para onde exatamente quer? Seu ninho de cobras particular? Estou bem aqui obrigada.

— Volte à vida real Alina, céus , já se passou um mês e você praticamente parou de existir.

Ela ri debochadamente.

— Você e seu círculo íntimo não são o sol do meu universo Riddle, sinto em lhe informar mas eu tenho uma vida, uma vida normal, não sei se conheço essa palavra, uma vida normal bem longe daí. Não se superistime tanto, idiota.

— Apenas vá para a festa, Morgan está com saudades.

Ela franze o cenho em uma careta.

— Então vai ser assim, toda vez que eu não fizer algo que você queria você vai ameaçar alguém próximo a mim? — Alina diz indignada.

— Basicamente, não aja como se eu estivesse te traindo Alina, nunca prometi o contrário — ele diz com um sorrisinho quase orgulhoso.

— Isso é baixo Riddle, até para você —Alina diz erguendo as sobrancelhas — Não sabia que estava tão desesperado querendo.

Ele revira os olhos quase divertidos.

— Não é questão de desespero Alina, e sim de princípios.

— Sim sim, oh céus, que lástima, Tom Riddle não é perfeito o suficiente para manter uma noiva.

Alina debocha com um sorrisinho.

— Apenas vá, não vai querer deixar sua nova amiguinha lufana indefesa, certo? Soube que ela confirmou com Morgan hoje, ela e seu bando, você que deu os convites, não foi querida.

Alina suspira batendo mentalmente em seu eu de um mês atrás.

— Sim, está certo, como pude me esquecer dessa sua obsessão pela família Malkin e viver uma vida normal? Que disparate.

Alina diz com um sorrisinho forçado.

— Com ciúmes Alina?

A garota ri desacreditada.

— De vários objetos inúteis? Faça-me o favor Riddle — Alina diz — Fazemos um trato, que tal? Eu vou na maldita festa se você declarar que estamos oficialmente terminados.

Ele negou veemente, como se nem fosse uma opção.

— Nada feito.

Alina suspira e massageia as têmporas.

— Você é impossível Riddle, impossível! — Alina diz entredentes — Mas eu quero algo em troca.

Ele ergue as sobrancelhas quase desconfiado.

— Que tal a confirmação que todos seus amiguinhos estarão seguros até o fim da noite?

Ela nega

— Não tão fácil, quero uma promessa de verdade, que não tocará em um fio de cabelo, nunca mais, em qualquer um que eu me importe ou ame.

— E perder meu maior trunfo? Por uma noite? Você sabe melhor Alina.

E ela realmente sabia.

— Tudo bem, vou melhorar isso, volto ao seu casulinho do mal, com um sorriso no rosto e um vestido bonito e conto à maior mentira que possam acreditar, em troca, você me promete nunca mais torturar fisicamente, psicologicamente ou magicamente nenhum dos meus amigos, sem brechas, sem machucados, o que você acha?

Riddle franze o cenho realmente considerando, ele tinha várias outras formas de chantageá-la, Alina sabia, mas aquela oferta? Bem, era boa demais para deixar passar.

Tom Riddle queria, precisava que tudo fosse do seu jeito, que tudo seguisse uma linha pré planejada, e Alina era uma inconstância que ele nunca havia provado.

Precisava que ela estivesse ali, não necessariamente de bom grado, mas ele sabia, ele não era tolo, se Alina fosse arrastada contra sua vontade faria o impossível para sair.

Riddle não queria o impossível, ele queria o previsível e que tudo seguisse conforme o plano.

— Tudo bem —Ele diz apenas se virando finalmente para ela.

Ela arregala os olhos surpresa. Ele realmente havia aceitado...?

— Jure...melhor, quero isso gravado Riddle, com voto perpétuo.

Ele arqueia as sobrancelhas em desafio.

— Eu não morreria, você sabe.

— Mas seu corpo sim, já é um avanço considerável — Alina diz com um sorrisinho — Jure, ou nada feito.

Ele acena em concordância e suspira.

— Na festa, precisamos de um fiador.

Alina franze o cenho e concorda.

— Agora pare de agir como um monstro manipulador, ok?

Ele sorri maliciosamente.

— E você querida, como uma vadia sentimental — ele diz — o que? Pensei que estávamos trocando ofensas agora, pensei que tivesse ouvido os boatos.

Com uma careta a loira se afasta.

— Certo, se me der licença, essa vadia sentimental tem um vestido para escolher milord.

Então com uma falsa reverência Alina se afasta sentindo na pele novamente aquelas malditas premonições, escolhas erradas? Sim, com certeza era com ela.

[ 🧪THE POISON]

Alina não queria realmente sair do quarto naquela noite, não estava com clima de festa e tudo que queria era alguns brownies quentinhos e ler um livro qualquer.

Mas não.

Ali estava ela, a toda impotente Rosa Negra terminando de enrolar seus cachos loiros em um penteado espetacular.

— Você está linda Ally — Nina, que graças aos céus resolveu não ir porque seu noivo não estava mais em Hogwarts encarava a amiga do outro lado do quarto. — Mas por que..hm..preto?

Haviam várias respostas para aquilo, havia pegado seu vestido mais antigo e colorido magicamente o belo lilás..bom, naquilo.

— Luto — respondeu Alina dando de ombros sem encarar a amiga, finalmente pegando a máscara prata ordenada com figuras de rosas.

Ela sentiu a amiga paralisar, Bella estava provavelmente com o namorado mas Nina era esperta o suficiente para saber que não era do pai da loiraça muito morto que estavam falando.

— Então vocês voltaram?

Alina acende e finalmente se vira para amiga com um sorrisinho triste.

— Algo assim.

— Bom, se divirta.

Alina suspira pegando sua bolsa e dando um último abraço na mesma.

— Farei o meu melhor, querida.

Então sai pela porta pronta, ou talvez nem tanto para enfrentar novamente o mundo real.

[🧪THE POISON]

Os corredores de hogwarts estavam silenciosos naquela noite, Alina quase podia sentir a expectativa no ar ao chegar nas masmorras.

Sangue puro — Alina sussurrou revirando os olhos para a parede de pedra.

Instantaneamente o barulho de muita música e adolescentes gritando foi ouvido.

Alina sorriu, estava lindo, as fadas cintilantes no teto, os feitiços e a decoração. Sim, Morgan Hale definitivamente sabia dar uma festa.

— Alina! — exclamou Lestrange com a voz já ligeiramente arrastada passando os braços pelos ombros da loira — pensei que não viesse, loira. Está radiante.

Alina suspirou e sorriu para o amigo, estranho como, apesar de nunca ter parado de falar com ele, ainda sentisse saudades.

— E perder a diversão? Por favor, Les.

Ele deu um sorrisinho e saiu arrastando a garota para a multidão.

— Claro, vou fingir que não foi por causa do nosso idiota favorito. — Lestrange provoca.

— Ele contou? — Alina pergunta em quase uma careta, mas sorri vendo que estavam no "bar" ou o mais próximo disso da festa. — Tem algo mais forte que cerveja amanteigada?

— Por favor Alina, estamos na Sonserina — Lestrange disse com um sorrisinho passando para a amiga uma taça — Morgan realmente se superou.

Então o moreno pegou sua garrafa favorita e colocou um bocado na taça da amiga, sangue de dragão, forte e espetacular.

— Então Barman, nenhuma garota dessa vez para impressionar? — Alina pergunta com um sorrisinho se lembrando do baile Malfoy.

— Algumas, mas mais tarde...você verá, todo ano temos o jogo — Lestrange diz com um sorrisinho conspiratório, a loira franze o cenho sem entender — Agora venha, você-sabe-quem está te esperando.

— Você-sabe-quem é? — Alina pergunta rindo, ambos compartilhando uma raiva mútua. — Tudo bem, vamos.

Então Lestrange a levou ao centro da festa onde um grupo de jovens se encontravam sentados perto da lareira com expressões não tão amistosas, se Alina não os conhecesse bem entenderia porque a Elite de Hogwarts era tão temida naquele lugar.

E no centro daquele grupinho se encontrava Riddle, com aquele sorrisinho diplomático sentado em uma enorme poltrona, ele comandava aquele lugar, todos estavam voltados aquela beleza masculina e nem mesmo Alina se atraveu à desviar o olhar.

— Alina — Tom disse quando a mesma se aproximou — Fico feliz que tenha vindo, venha, se aproxime.

— Como se eu tivesse outra opção — Alina bufa e sorri para Morgan — Parabéns Morgs, isso ficou...sério, incrível.

— Que bom que gostou Alina, também não sabia se iria vir — a morena diz com cuidado, franzindo o cenho — Mas você está estonteante.

Antes que Alina pudesse falar mais alguma coisa à voz imponente de seu noivo foi ouvida

— Bom, está pronta? Abraxas levante.

Então os três subiram aos quartos deixando o grupo o mais curioso possível.

— Bem, sejamos rápidos — Tom exclama.

Alina adivinhava que aquele fosse o quarto do loiro que olhava curiosamente à interação dos dois.

— Erga sua varinha e diga votum perpetuum — Tom exclama e loiro acende.

Alina nervosamente ergue seu braço e estende sua mão, a maldita mão da marca hoje visível a todos. Tom repete o mesmo processo sorrindo ao sentir os arrepios involuntários da loira.

Votum Perpetuum — Abraxas murmura quando ambas as mãos se unem, pequenos fios de fogo vivo envolvem ambos os pulsos, não tinha mais como voltar atrás — Você, Tom Marvolo Riddle jura solenemente nunca mais encostar um dedo, ameaçar ou fazer mal aos amigos de Alina Schwarze Rose?

— Eu juro — Riddle murmura sem desviar o olhar da garota loira.

— Você, Alina Schwarze Rose, jura seguir Tom Marvolo Riddle em todas as ocasiões sem questionar?

— Juro ser eu mesma nessas ocasiões, apenas.

— Alina...jure — Tom diz franzindo os lábios.

— Já disse, juro estar com um sorrisinho no rosto mas seguirei meus princípios Riddle, não serei sua marionete.

— Bom — Abraxas pigarreia interrompendo os dois — Selado então.

Com isso Alina ainda não sabia, mas talvez tivesse acabado de salvar a si mesma.

[🧪THE POISON]

Alina sentia tudo girar, provavelmente por toda a bebida sem uma comida em troca, mas enquanto dançava se sentia tão leve que realmente não sentia qualquer preocupação.

A loira havia abandonado o grupinho de sonserinos e agora pulava de um lado e para outro com Aisha e seus amigos.

— Merda garota, você dança bem — a cacheada ri divertida quando a música muda para uma passagem lenta.

Alina sorri de canto amarrando os fios soltos.

— Não tanto quanto você, aquilo ali? Você precisa me ensinar Aisha.

— Uma bruxa nunca revela seus truques — a menina diz com um sorrisinho e puxa a loira até a mesa de bebidas — Vem, estou com sede.

— Quero o seu pior, Les — Alina diz para o amigo que beijava uma sextanista.

— Te vejo depois querida — o moreno diz com uma piscadela para a sextanista que sai dando risinhos — Senhoritas, o que posso fazer por vocês?

— Ser menos pervertido? — Aisha brinca olhando para ele.

— Impossível — Alina diz com um sorrisinho — Nos prepare seu pior drink Les.

Então a loira abre sua bolsinha com um pouco de dificuldade e tira um raminho de folhas de maracué e entrega para ele com um erguer de sobrancelha.

— Com um pagamento tão bom? Acho que posso pensar sobre isso.

Então o moreno se vira e pega dois copos.

— O que é isso? — a lufana pergunta intrigada, se lembrava vagamente de ter visto aquela planta em alguma aula de herbologia, mas realmente não era muito sua praia então deu de ombros.

— O paraíso — Alina diz com um sorrisinho e arranca uma folha para a amiga — vá, experimente.

— Estou sentindo que vou me arrepender disso — a garota diz, mas aceita mesmo assim mastigando à pequena folhinha com cuidado — Isso é bom.

— Vá com calma Aisha, Alina de inofensiva só tem o nome — Lestrange diz com um sorrisinho voltando com as bebidas agora pronta.

Alina ri e dá um soquinho no ombro do amigo.

— Não contei meus segredos Les.

— Acho que aguento, a menos que me impeça — a menina diz com um sorrisinho flertando com o garoto, mas antes que ele pudesse responder puxa Alina novamente para a pista de dança.

— E então? — Alina pergunta rindo quando chegam novamente afobadas na pista de dança — quando passamos de "cale a boca idiota" para "cale minha boca, idiota"?

A cacheada revira os olhos e bebe sua bebida escondendo um sorrisinho.

Alina apenas ri e volta a se perder na música. Ali tinha coisa, ela sabia.

— Encontrei vocês — Morgan aparece minutos depois afobada.

— Venha dançar conosco Morgs — Alina diz puxando a amiga que apenas negou rindo.

— Adorarei, mas venham, o jogo vai começar.

— Jogo? — Aisha pergunta sem entender — Que jogo?

— Ah, era isso que Lestrange tava falando? — Alina pergunta franzindo o cenho — O que é esse jogo?

— Céus, vocês não leram as letrinhas miúdas? — Morgan pergunta com diversão — Venham, venham, vou explicar tudo.

Então sai puxando as duas em direção ao centro daquele salão ampliado.

— Tem que ser ali? — Alina resmunga vendo para onde estavam indo.

— Claro, só a elite da sonserina joga — Morgan diz como se fosse óbvio — E vocês duas por consequência é claro.

— Eu? — Aisha pergunta sem entender como aquilo lhe relacionava mas dando de ombros, ela não iria negar um jogo, claro que não.

— Bom, vocês já devem ter ouvido falar, se chama verdade ou punição, a única diferença é que levamos extremamente a sério aqui, nada de casais, se você for punido bem...só há uma forma de escapar.

— Que seria? — Aisha pergunta com receio embora ainda tivesse aquele sorrisinho no rosto, malditos sonserinos.

— Vem, vamos.

Então as três ainda rindo chegam ao centro da sala.

Alina conseguia ver que agora havia mais pessoas do que antes mas ainda um grupinho seleto, Tom ainda estava em seu trono improvisado enquanto Abraxas ria estupidamente perto de Walburga, Lestrange também estava ali rindo do loiro junto com Dorea e outros sonserinos.

— Pronto? — Morgan pergunta com um sorrisinho puxando a varinha do vestido bufante — Uma roda por favor. Sente-se garotas.

Então Aisha e Alina foram até o único lugar vazio, perto demais de Tom Riddle em sua opinião, Aisha se sentou do lado de Abraxas e quando Alina foi se sentar o loiro segurou sua mão e apontou para o moreno impotente no centro.

— Ele está te chamando loira.

Então a garota finalmente se atreveu a encarar o moreno que não escondia seu sorrisinho malicioso apontando para sua perna em desafio.

— O que? — ela sussurrou para Abraxas que deu um leve empurrão na loira que fez uma careta para ele e se direcionou à Riddle com um sorrisinho falso no rosto.

— Você está atrasando o jogo Alina — Ele sussurrou divertido e ela suspirou se sentando no colo dele à contra gosto.

— O que você está fazendo? — Ela murmurou baixinho enquanto Morgan explicava o jogo no meio do círculo.

— Cuidando do que é meu — ele sussurrou de volta em sua orelha puxando sua cintura até que suas costas encontrasse seu peito, fazendo ela fechar os olhos e respirar fundo, ainda estava com raiva...mas ainda sim, aquela maldita voz.

— Eu ainda estou jogando — Ela sussurrou de volta olhando fixamente para frente.

— Eu não seria doido de impedir — ele diz baixinho ainda circulando sua cintura acariciando lentamente.

— Bom, prontos ou não vamos começar — Morgan diz sussurrando algo para a varinha que começa a levitar no meio da roda e girar caindo em Dorea Black. — Jogue o cubo Dora.

A menina se levanta aos gritos animados de todos e pega o pequeno cubo mágico e joga.

— Punição — a garota murmura com as faces vermelhas levantando olhar — beije o terceiro à esquerda...desculpe Morgs.

Morgan dá um sorrisinho amarelo para a amiga quando vê que o escolhido seria um Abraxas muito sorridente.

— Venha aqui Dora, eu não vou te morder...se não quiser é claro — Abraxas diz com um sorrisinho puxando a cintura da menina que ainda olhava para Morgan. — É só um beijo, não se preocupe tanto.

Então sem deixar que contactasse, Abraxas segura o rosto da morena e a beija perdidamente, talvez pela bebida, talvez pelo desejo, mas quando Abraxas solta ela Dorea nunca pareceu mais vermelha.

— Bom, proximo — Morgan diz piscando, céus tudo que Alina queria fazer agora era levar a amiga para outro lugar — Hm, sua vez Druella.

A menina vai com seu vestido brilhante até o círculo e joga o cubo.

— Verdade — diz com um sorrisinho satisfeito mas que se desmancha no segundo seguinte que lê a pergunta — Por quem eu estou apaixonada? Ora isso é óbvio, Cygnus Black meu noivo é claro.

— Não tão óbvio — Morgan diz quando o cubo fica vermelho.

— O que? Isso está errado, claro — Ela diz olhando para o noivo que franzia o cenho olhando à cena — Conserte isso Morgan.

— Impossível amiga — Morgan diz com certo pesar — Só diga a verdade, você sabe como esse jogo pode ficar violento se você continuar mentindo.

— Mas...é impossível.

— Druella, fale — Cygnus diz cruzando os braços levantando.

A menina fecha os olhos derrotada e olha para Alina fazendo a mesma arregalar os olhos assustada antes de se lembrar que não era a única ali, suspira aliviada e dá um sorrisinho malicioso para a menina do outro lado.

— Tom Riddle. — a menina diz desviando o olhar e voltando a se sentar em seu lugar, seu noivo bufa consternado.

— Céus Drudru, já fazem quatro anos — Alina diz com um sorrisinho para a menina se lembrando da poção do amor que um dia ela pedira. — Supere.

Tom riddle até agora não havia demonstrado nenhuma reação a não ser puxa-lá para mais perto definitivamente indicando algo ao acariciar o anel antigo no dedo da garota.

— Certo — Morgan diz tentando afastar o clima tenso na sala mesmo que Lestrange segurasse sua risada — próximo, ah sim, ahm, Aisha.

À garota se levanta bebendo um último gole da bebida de melancia entregando para Lestrange que encarava a cacheada com um sorrisinho.

— Punição — a menina diz quando joga o cubo — hm, beije a segunda pessoa à sua esquerda.

Alina arregala os olhos quando conta.

— Anh...qual? — Aisha pergunta confusa olhando o casal na poltrona.

— Não estou jogando, a vontade Alina — Tom diz com um sorrisinho, se aquilo era para desencorajar à loira, céus ele não fazia ideia.

— Bem, parece que sou eu — Alina fazendo Druella e Walburga ofegar.

Aisha sorri e dá de ombros.

— Bom, punição aceita — a cacheada diz e vai até a loira — eu nunca fiz isso.

A menina admite com um sorrisinho nervoso fazendo a loira apenas sorrir.

— Relaxe — Alina murmura e embora fosse mais baixa que a amiga segura sua cintura e mordeu o lábio inferior da mesma — você vai ver.

Então Alina apenas segurou seu rosto e lhe beijou profundamente e com vontade, sentindo os jogadores em breve vibrarem e as borboletas em seu estômago dançarem, a loira então acaricia os cachos da morena apreciando a sensação inexplicável e aprofunda o beijo lentamente com aquela sensação inebriante.

Aisha podia nunca ter feito isso, mas Alina bem, não podia dizer o mesmo.

Ambas se afastam ofegantes e Aisha sorri se afastando e Alina dá uma piscadela voltando para o colo de seu noivo esperando Morgan anunciar o próximo

— Inspirador — Tom murmurou puxando Alina de volta ao seu quarto.

A loira apenas lambe seus próprios lábios e confirma.

— De fato.

[🧪THE POISON]

O jogo já havia acabado a um tempo e Alina se encontrava tranquilamente bebendo mais uma taça e rindo abóbada enquanto experimentava as novas invenções de Lestrange.

A maior parte dos sonserinos tinha saído, mas Alina sabia que se levantasse talvez não se segurasse mais de pé.

— E ele disse....— Ela começou mas começou a rir ao mesmo tempo que Aisha e Lestrange.

— Aqui Milord — Abraxas que havia desaparecido à pouco voltou com um livro na mão.

— Ele chamou ele de..? — Aisha perguntou gargalhando.

— Chamou — Alina responde achando a coisa mais engraçada do mundo. — O que é isso Tommy?

Alina pergunta tentando arrancar o livro da mão dele que suspira e apenas deixa.

— Meeerda — Alina cantarola franzindo o cenho — Você tem que fazer isso agora?

— Tenho, agora quietinha Alina — Alina faz um bico mas obedece vendo o mesmo abrir o livro na árvore genealógica dos Malkine passar para a amiga cacheada da mesma.

— Oh, sou eu! — a garota diz rindo vendo seu rostinho na ponta da árvore — Olhe Lestrange.

O menino franziu o cenho e se aproximou.

— Olhe só, você não parecia tão rabugenta nessa época.

— Ah cale a boca — a menina diz rindo e empurrando levemente o moreno.

— Bom, acho que conhece a história então de sua família, certo Aisha?

A menina franziu o cenho tentando se lembrar das nuvens de sua cabeça.

— Qual?

Tom suspira impaciente, não devia ter deixado para falar sobre isso só agora, mas era melhor, a menina estava mais maleável, é claro.

— Os objetos perdidos querida, acompanhe.

Aisha então arregalou os olhos e puxa sua varinha das vestes desajeitadamente apontando para Riddle.

— Como você sabe sobre i-isso? — a menina pergunta

Tom revira os olhos.

— Tire isso dela Lestrange, antes que ela se machuque.

O mesmo suspirou irritado mas faz como o ordenado com medo de Aisha se machucar.

A cacheada arregala os olhos e olha para uma Alina sonolenta.

— Seu namorado é doido!

— Sim, ele é — A loira diz com um bocejo.

— Bom, fico feliz que esteja acompanhando, então você sabe onde eles estão guardados?

Aisha franze o cenho e olha desconfiada para Riddle.

— Para que você quer saber disso, Riddle?

— Fins acadêmicos — o garoto diz com um sorrisinho — seja boazinha e nos diga Aisha, onde está escondido?

— Nu-unca! — Aisha diz se levantando às pressas mas quase caindo em seguida sendo amparada por Lestrange. — Me la-arge!

Alina suspira e se desentende de Riddle.

— Respire — Alina diz com a voz arrastada — Eles não vão te fazer nada.

— Exatamente, queremos apenas saber onde eles estão Aisha, não se preocupe. Bem, parece que eu vou ter que te dar um motivo para nos contar.

— Tom...— Alina começa mas para colocando a mão na boca sentindo um enjoo repentino.

— Soube que está doente Aisha, muito doente, e não tem cura, certo?

— Alina! — Aisha exclama inconformada e totalmente traída olhando para a amiga que não sabia como se defender, definitivamente não colocaria a culpa na pobre Morgan.

— Eu..não — Alina começa mas fecha os olhos tentando reprimir o enjoo.

— Não foi ela — Lestrange diz fazendo Aisha voltar a se sentar — Desculpe Aisha, foi para uma causa maior.

Lestrange mente sem olhar realmente para a menina.

— Quem contou? Irrelevante querida, bom, continuemos, você está claramente bebada demais para entender nossa causa, mas bem, uma coisa que eu descobri é que entre esses objetos existe um colar do dragão negro, não sei se sua tia já te contou Aisha querida, mas ele é o dragão da força e presumo, não, melhor, eu sei que assim que colocar esse colar sua doença vai desaparecer magicamente, uma vida normal Aisha, já pensou? Poder correr à vontade sem medo de desmaiar, ir em festas sem tomar aquelas malditas poções que te deixam dopadas dias a fio. Ah, esperança Aisha. Agarre.

Aisha que não sabia sobre aquilo, nunca de fato havia se aprofundado naquelas lendas da família, mas não podia ser verdade certo? Como era possível que sua cura estivesse em seu cofre a vida toda? Como era possível que seus pais ou até mesmo sua tia nunca tivessem falado daquilo.

— Mentira — Aisha diz sem acreditar, não podia, simplesmente não podia.

— Oh querida, sei como se sente — Tom diz com um sorrisinho — As vezes nossas famílias escondem esses grandes segredos por séculos, mas olhe.

Ele pega o livro e entrega para ela na página sobre as especificações dos objetos e ela encara cada palavra com uma lágrima nos olhos.

— Não, não, não — Aisha diz sentindo as lágrimas piscando em seus olhos — Por que?

— À vida não é justa querida — Tom diz — por isso nós fazemos nossa própria justiça, imagine essa nova vida...um novo recomeço. Nos diga onde está, te ajudaremos.

— Gringotes, mas eu não posso — Aisha diz olhando quase em desespero — Ele está no nome de minha tia...talvez se eu falar com ela.

— Não — Tom exclama — Temos formas melhores de te ajudar, ela te traiu Aisha, ela não te deu antes, por que ela daria agora? É seu por direito...não dela.

— Mas por que...?

Mas antes que Tom pudesse envenenar mais a cabeça da menina Alina sente seu mundo girar e sua visão tremer vomitando toda aquela quantidade absurda de bebida ali no chão da sonserina e na barra de seu vestido desmaiando em seguida.

— Alina? Alina? — Tom exclamou arregalando seus olhos e olha para Aisha — Conversamos depois...Lestrange, leve-a.

— O que...mas Alina? — a garota pergunta ainda chorosa olhando para a amiga preocupada.

Tom joga um feitiço limpando tudo com uma careta e segura a loira no colo.

— Vou levá-la para meu quarto — Tom diz para Abraxas — Avise Morgan para avisar para as colegas dela.

Então Tom riddle segura Alina Schwarze Rose no colo e leva a menina até seu quarto que não era tão longe dali por ser agora monitor chefe.

[🧪THE POISON]

— Tom? — Alina murmurou abrindo os olhos devagar, céus aquela maldita dor de cabeça.

Riddle que havia levado a mesma para seu quarto apenas revira os olhos deixando seu livro de lado e pega a poção que havia roubado de sua bolsa não muito antes.

— Meu quarto — ele responde e coloca a poção na boca da mesma — agora durma, está cedo...bom, tarde demais para isso.

E sem questionar, Alina fecha os olhos novamente sem perceber que o vestido havia muito ido embora agora substituído por um conjunto velho de moletom e que Tom Riddle havia abandonado sua missão para simplesmente cuidar dela. Por hora.

[🧪THE POISON]

Festinha na sonserina meus amores, amaram? Mil perdões por não ter conseguido postar na sexta, ao que parece Tom Riddle mandou uma maldição para mim e sempre acontece algum imprevisto sexta, mas o importante está aqui, como o prometido, muito obrigada pelos 300 seguidores no Tik Tok, rumo aos 400 agora.

Sobre o capitulo só posso dizer que algo grande está se aproximando e se você já conferiu o tik tok de The Poison (Caaah_Black) então já deve saber do que estou falando, aguardem novos capítulos.

Ah e sobre Alina, muitos provavelmente já sabiam, mas hoje trago a confirmação Alina Schwarze Rose, nossa querida Rosa Negra é pansexual, leiam o trechinho a baixo para mais duvidas. Na época não era realmente reconhecido mas hoje em dia temos capacidade o suficiente para entender isso, certo? Bom muito obrigada o todos, beijinhos e até o próximo capitulo.

"O termo pansexual é composto pelo prefixo pan-, que significa tudo e a palavra sexualidade, que indica que as pessoas que se consideram pansexuais não restringem sua sexualidade ao gênero oposto (heterossexualidade), ao mesmo gênero (homossexualidade) ou gêneros binários, masculino e feminino (bissexualidade)."

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