𝟎𝟗. 𝐏𝐎𝐓𝐈𝐎𝐍 𝐎𝐅 𝐆𝐎𝐎𝐃 𝐌𝐀𝐍𝐍𝐄𝐑
i. uma colher de boas maneiras
ii. uma pitada de planos malignos
iii. 3 xícaras de bondade
❛❛NOVE❞
Alina simplesmente não aguentava mais o sétimo ano, tudo bem, ela ainda estava na primeira aula do ano mas mesmo assim podia dizer que estava enlouquecendo. Os N.I.E.S eram horríveis e os professores só conseguiam falar daquilo, ela simplesmente não entendia como uma simples prova podia mudar todo o futuro dela. Ela ficou inconformada enquanto ouvia o professor Slughorn tagarelar mais e mais sobre a temível prova.
— Preste atenção — sibilou Tom baixinho repreendendo ela enquanto pegava um saquinho de balas de hortelã.
— Isso é ridículo — ela falou simplesmente bocejando querendo estar em qualquer lugar que não fosse ao lado do rabugento Tom Riddle naquele horário de manhã. — E desde quando você come balas?
Ela bufou inconformada roubando duas de seu pacote e jogando na boca com uma careta.
— Claro, hortelã, não podia ser diferente para o chato Tom Riddle — ela murmurou revirando os olhos.
Mas o que ela podia fazer, o professor Slughorn era aparentemente um romântico e ao saber do "noivado" dos mesmos havia reservado um lugar especial na primeira fileira. Sério, ela só queria desaparecer naquele momento mas foi obedientemente sentar ao lado do certinho favorito do professor.
— Pelo menos finja que se importa — o mesmo sussurra revirando os olhos e continuando suas anotações fazendo a mesma bufar indigana e derreter mais na cadeira.
— Senhorita Alina? — o professor pergunta preocupado — algum problema querida?
— Não senhor. — ela respondeu ainda olhando o livro.
— Peço perdão senhor, você sabe, ela anda aérea esses dias.
O professor assume um semblante culpado na mesma hora, ótimo, agora o pai morto dela era a desculpa perfeita, a mesma se repreendeu à revirar os olhos.
— Sinto muito querida, se precisar de alguns instantes. — o professor diz e ela sente suas bochechas corarem, urgh como ela odiava ser o centro das atenções.
— Não se preocupe professor, estou bem — ela fala voltando a se ajeitar na cadeira e fuzilando o moreno presunçoso ao seu lado.
Tom apenas achou divertido.
— Bom, como eu ia dizendo esse ano apesar de ser um ano muito corrido temos algumas das melhores poções em nossa grade curricular, divertidas e acho que vocês vão adorar fazê-las, à menos é claro que acabam explodindo algo.
O professor tagarela enquanto Alina pega o livro que já havia lido de cabo a rabo umas três vezes antes de começar as aulas, aquele orfanato era realmente entediante.
— Abram seus livros no primeiro capítulo, temos três poções fundamentais para esse trimestre, elas vão ser à base para as provas então escutem bem. — o professor se moveu até sua mesa onde haviam três recipientes fechados — elas não podem ficar abertas por muito tempo para o nosso bem, mas não são prejudiciais em pouca quantidade.
Ele respirou fundo e olhou para cada aluno ansioso se debruçando na mesa.
— Vamos fazer um esperimento tudo bem? Fechem seus olhos e quero que cada um me diga o que sente e talvez tentar adivinhar o que são, ok?
Todos assentiram e fecharam os olhos no mesmo instante e o barulho de tampas se mexendo era a única coisa que Alina conseguia ouvir.
— Senhor Lestrange? Por favor, nos informe o que sente?
Alina curiosa abriu um só olho para visualizar o amigo do lado de Abraxas franzindo o cenho.
— Uma mistura estranha, me lembra whisky com tabaco e uma pitada de mel?
o professor deu risadinhas animadas e passou para o próximo.
— Muito bem senhor Lestrange, muito bem, senhorita Strong? E você minha cara, o que sente?
a loira franziu o cenho para o sobrenome mas respirou fundo.
— Pergaminho antigo e tinta nova, ah, mas também uma mistura de algo amadeirado com sabonete infantil, uma pitada de algo acobreado tipo sangue e uma pitada de hortelã. — Alina franziu o cenho com a última constatação — Hortelã?
A mesma abre os olhos no mesmo instante e olha para o lado para o sobrinho do moreno ao seu lado com aquela maldita sobrancelha arqueada.
— Merda — ela xinga baixinho sentindo-se corar no mesmo instante — isso é amortentia, não é?
O professor do outro lado ri divertido com sua constatação batendo palmas animado.
— Isso mesmo minha cara, senhores, temos aqui Amortentia a mais poderosa poção do amor. Perolada e bastante tóxica dependendo da quantidade, isso que todos sentiram foi aquilo que estão verdadeiramente apaixonados, coisas do dia a dia ou pessoas. Não importa o que digam a poção, nunca mente.
[ 🧪 THE POISON ]
Alina estava definitivamente pronta para que o dia acabasse, que o ano acabasse para falar a verdade, então ao se deparar com a aula que tinha a seguir estranhou, boas maneiras? O que era aquela e quem tinha inscrito a mesma naquilo?
Bom, só tinha uma forma de saber, então a loira foi até o terceiro andar e franziu o cenho ao se deparar com suas amigas ali.
— Vocês também? — Ela perguntou para Nina e Bella que estavam no corredor.
— Não me inscrevi nisso, definitivamente não — Bella disse inconformada olhando para o papel.
— Por incrível que seja dizer isso eu também não, na realidade nem sabia que isso existia até 5 minutos atrás? — Nina falou confusa.
— Estranho — Alina murmurou olhando em volta para o punhado de garotas do 7° ano de todas as casas amontoadas — Por que só tem garotas aqui?
— Ora, por que vocês são as futuras ladys do mundo bruxo, é claro — uma voz esganiçada disse atrás da loira.
— Como? — Alina perguntou ainda sem entender.
— Vamos garotas, todas para a sala.
Então o enxame de garotas se dissipou em direção a sala oval onde todas se sentaram em círculo.
— Sejam bem vindas as melhores aulas de seus 7° anos, as garotas devem saber o que nos espera depois das provas, e eu estou aqui para ser a mentora de vocês nesse último ano encantador. Sou Eleanor Umbridge e estou encantada em ver tantos rostinhos sorridentes.
Não, definitivamente não havia uma garota sorridente naquele recinto. Aisha do outro lado do salão levantou sua mão.
— Sem perguntas agora docinho, a primeira coisa que uma dama deve saber é quando deve se intrometer e dar sua opinião — a mulher disse com um sorriso obviamente falso — Mas antes disso, levantem todas e formem uma fila para a inspeção.
Os murmurinhos se fizeram por todo canto.
— Silencio silencio.
— Inspeção? Por que repentinamente estou me sentindo um porco indo para fogueira? — Alina sussurrou para as amigas que esconderam sorrisinhos.
A mulher insultada franziu o cenho e pigarrou.
— Mocinha? — a mulher falou — Você, qual seu nome?
— Alina. — a loira respondeu confusa.
— Alina de...?
— Schwarze Rose.
A mulher pegou sua lista e olhou para a mesma
— Tem certeza?
— Do meu nome? — Alina perguntou com um sorrisinho.
— Certo, bom seu nome não está na lista.
— Então isso significa que eu não estou matriculada nisso? — Alina perguntou esperançosa — Posso sair?
— Ora, claro que não querida — a mulher disse com escárnio — venha, vou falar depois com o diretor, agora vamos demonstrar para essas ladys ansiosas o que é uma inspeção.
A loira suspirou e foi à frente da sala como o ordenado.
— Então? O que devo fazer?
— Sorri em primeiro lugar, mostre para todas como uma dama deve se portar.
Ainda sem entender, Alina deu o sorriso mais falso que tinha fazendo uma mesura exagerada para o resto da sala que tentava abafar o riso.
— Um caso quase perdido — a mulher murmurou inconformada batendo uma régua na coluna da mesma. — Ajeite essas costas.
— Aí, o que foi isso?
— Silêncio, vocês precisam de disciplina, bom, o que é isso? — a mulher pergunta apontando para suas calças.
— Calças?
A mulher franziu o nariz com nojo.
— Não lembro de calças fazerem parte do uniforme feminino, onde as conseguiu?
— Eu que fiz? — Alina disse sem entender onde ela queria chegar.
— Queime-as.
— O que? Não! Por que diabos eu faria isso?
— Língua, mocinha — a mulher repreendeu avaliando a mesma — erga suas mãos.
Alina levantou as mãos em sua direção.
— por que elas estão verdes? — a mulher pergunta indignada — e cheirando a hortelã?
Alina faz uma careta com o dito.
— Estávamos na aula de poções.
— Hump — a mesma murmura ainda indignada e fazendo uma careta para as unhas roídas da loira — damas não roem as unhas.
E então mais uma vez sem a loira prever bater a régua de madeira na mão da loira que chia inconformada.
— Você endoidou?
— Você não, senhora!
Alina ri baixinho
— A senhora endoidou? Faça isso mais uma vez e não garanto que acorde amanhã.
— Uma perda de tempo — a mulher baixinha bufa inconformada e volta seu olhar para as garotas — Ela é um exemplo claro de que vocês senhoritas não devem ser, mal educadas, sem feminilidade, linguajar de um marinheiro e pior. Agora formem filas para a inspeção, logo após vamos aprender um pouco sobre vestimentas adequadas.
A mesma fala olhando com nojo para as calças da loira.
— Se quiserem um futuro brilhante e maridos incríveis não irão questionar, estou aqui para salvar vocês minhas queridas, colocarem no caminho do bem apenas, vejam só — ela aponta para Alina que ainda estava fuzilando à mesma se controlando para não abrir a boca novamente — acham que uma garota como ela teria algum futuro e um marido bom?
Os murmurinhos recomeçam e Morgan ergue sua mão delicadamente com um sorrisinho doce.
— Sim querida?
— Hale senhora, Morgan Hale, na verdade, hm, Alina já está noiva.
Ótimo, Alina revira os olhos e sorri para a amiga.
À mulher baixinha franze o cenho.
— Quem é o pobre garoto? — a mulher perguntou indignada
Alina suspirou e cruzou os braços.
— Isso é mesmo relevante?
Moran riu baixinho e acenou
— Tom Riddle senhora, pergunte para qualquer um quando a aula acabar, não vai ser muito difícil encontrar.
— Riddle? Ora nunca ouvi esse sobrenome.
— Ainda — Alina murmurou — Bom, posso voltar para meu lugar?
Antes que a professora pudesse responder o sinal bateu e todas as garotas saíram correndo daquele lugar cor de rosa demais para a opinião de Alina.
[ 🧪 THE POISON ]
— Mate-a — Alina fala com um gemido baixinho jogando seus livros ainda possessa com a aula.
Riddle levanta suas sobrancelhas sem entender o novo surto.
— Quem? — o mesmo pergunta afastando os livros da mesma e fazendo uma careta quando ela se senta ali, perto demais em sua opinião — Você não devia estar em sua mesa?
Ela abana como se não fosse importante e suspira.
— A nova professora de boas maneiras, urgh, só de falar isso me dá arrepios.
— boas maneiras? — Lestrange pergunta rindo.
— Desde quando há uma aula assim em Hogwarts? — Abraxas pergunta curioso indo para o lado para Morgan se sentar.
— Desde esse ano pelo jeito — morgan bufa acompanhando a indignação de Alina — Já não bastava mamãe em casa.
— Por que você quer matar a pobre mulher? — Riddle fala naturalmente e Alina franze o cenho vendo que havia começado a atrair atenção de mais.
— Ela é uma megera.
Morgan ri amargurada do outro lado da mesa.
— Isso foi um eufemismo Alina, ela e aquela régua de madeira já estavam me dando nos nervos.
Alina olha para as mãos no mesmo instante com uma careta.
— Por que diabos temos que ter uma aula assim?
— Serem futuras damas? — ironiza Lestrange e Alina joga um pãozinho no mesmo que ri divertido.
— Isso não tem graça, se aquela lambisgoia tiver deixado alguma marca daquela regua idiota em minhas costas juro por Merlin que eu mesmo vou cuidar disso.
Lestrange revira os olhos.
— Não pode ter sido tão ruim. — Abraxas tenta amenizar a situação.
— Foi humilhante — Alina falou entredentes.
— Ela fez Alina ir para frente da sala e ficou ameaçando ela com aquela régua, sério, tudo isso por causa de calças?
Alina nega veemente.
— Não foram só pelas calças, aparentemente eu não estava atendendo os "padrões" dela. — Alina fala se virando tentando enxergar se havia ficado alguma marca em suas costas.
— Continue e tire tudo de uma vez loira — Lestrange brinca apontando para sua blusa que havia levantado demais.
A mesma bufou revirando os olhos
— Tommy, olhe para mim.
Ele revira os olhos e continua a comer.
— Não me chame assim.
A mesma suspira e cutuca o mesmo que bufou impaciente.
— Sério Tom, antes que eu fique nua no salão inteiro.
Ele vira na direção da mesma ainda com uma carranca no rosto.
— Ok, vire — Ele diz surpreso consigo mesmo por estar se sujeitando aquilo e franze a testa levantando a blusa branca da mesma rapidamente vendo a marca vermelha — o que ela fez?
Ele pergunta passando a mão lentamente.
— Isso dói? — Ele pergunta curiosamente e ela chora sentindo-se arrepiada.
— Claro, idiota — ela murmura tentando esconder a vermelhidão no rosto — o quão ruim está?
Ele franze o cenho e aperta levemente fazendo ela chiar.
— Não muito, mas provavelmente vai ficar roxo.
— Ok. — ela fala olhando curiosamente para trás e se perguntando o por que ele ainda não havia se afastado — como eu disse, uma vadia.
— Uma vadia — ele concorda — se isso acontecer de novo me chame.
E sem deixar espaço para discussão ele se afasta e volta a se concentrar na comida.
— Agora ou volte para sua mesa ou pegue um prato, o almoço está acabando.
Então a mesma começa a comer, voltando a reclamar com Morgan sobre as novas aulas sentindo-se estranhamente nervosas.
[ 🧪 THE POISON ]
— Você deveria falar com Dumbledore, sério, aquela mulher acha que paramos em qual século? — Bella murmurou ainda irritada
Alina suspira ainda enrolada na toalha
— Provavelmente uns dois atrás — a loira diz amargurada.
Alina sabia que era uma reforma e aquilo só estava acontecendo por causa do Ministerio que vinha afirmando que por causa da guerra trouxa as mulheres bruxas também vinham perdendo sua femilidade, ela havia lido aquela materia idiota no jornal do senhor Malfoy mas ela realmente não poderia acreditar que aquilo estava acontecendo.
— Mandei uma carta para mamãe, espero que ela saiba dizer o que está acontecendo — Nina diz preocupada, a mesma não gostava de surpresas e aquela estava definitivamente no topo da lista — Embora talvez possamos nos beneficiar um pouco?
Bela bufa inconformada.
— Aquela maluca quer nos aplicar métodos medievais Nina, para aprender algo que muitas não queremos aprender.
Alina faz uma careta interrompendo uma futura briga.
— Sim, bem, tentar ensinar é uma coisa mas obrigar que todos sejam do jeito que ela quer? Loucura.
A loira então pega um vestidinho de Mussolini e colo-o rapidamente.
— Daqui à pouco a louca coloca Decretos pela escola para nos impedir de falar com "não noivos" — brinca Alina — Espero que isso não piore.
Alina diz verdadeiramente.
— Então...— Começa Nina mudando de assunto vendo a loira aplicar seu perfume — Para onde você vai?
Alina revira os olhos com um sorrisinho.
— Não seja bisbilhoteira Nina — Alina brinca.
Bella ergueu as sobrancelhas do outro lado do quarto e se empoleira na cama curiosa.
— Agora também quero saber.
— Vocês sabem para onde eu vou — Alina diz com um sorrisinho — E para de me olhar assim Carolina.
— Assim como? — Nina pergunta rindo.
Alina suspira e pega sua bolsinha fazendo uma trança mal feita em seu cabelo.
— Com esse olhar acusador.
— Alina e Tom Riddle debaixo de uma árvore — a morena começa cantar rindo sendo acompanhada por Bella — Ei.
Alina revira os olhos jogando uma almofada nas duas.
— Eu volto logo, sério.
Bella ri divertida mente.
— Soube que agora ele é monitor chefe — diz a mesma — aproveite bem o quarto novo Alina.
Ela diz dando um tchauzinho e Alina mostra a língua para ambas saindo do quarto em seguida ainda rindo.
Sim, ela realmente estava indo se encontrar com o seu aparente novio agora, mas não, definitivamente não era para essa sessão de amassos que suas amigas estavam imaginando.
Descendo as escadas e suspirando com a bela visão que a torre da corvina tinha, Alina sai da sua sala comunal em direção a sala vai e vem, onde tinha uma reunião marcada.
Ainda estava cedo, o jantar acabara de ser servido então Alina não se preocupou em jogar um feitiço em si, apenas seguiu ao sétimo andar despreocupadamente, mas antes que pudesse se aventurar com alguns sonserinos o hábito se fez presente ao se curvar em um corredor e se deparar com sua parede favorita, a parede da Rosa Negra.
Mas antes que pudesse dar uma olhada em seus futuros pedidos, Alina se viu diante daquela mesma menininha, aquela da mãe doente sentada aos pés do buraco dos pedidos.
— Ei garota, tudo bem? — Alina pergunta preocupada.
A garotinha logo se apruma e arregala os olhos olhando a loira parada à sua frente.
— Eu te conheço — ela fala.
— Hm, Alina e você? — a loira pergunta — o que você está fazendo aqui?
— Katherine, mas pode me chamar de Kathy. Eu estou esperando ela.
— Ela? — Alina pergunta com receio olhando para a garotinha.
— A rosa negra — ela murmura quase como se estivesse compartilhando um grande segredo.
— Por que você está esperando ela pequena? E como você sabe que ela virá aqui.
A menina aponta para a parede e suspira.
— Uma hora ela tem que vir não? Eu preciso pedir um favor para ela.
Alina franze o cenho e se senta ao lado da garotinha.
— Por que não escreve?
Ela suspirou decepcionada.
— Eu já usei meu desejo, minha irmã também, mas minha mãe — a menina suspirou infeliz — tem algo muito errado com ela, mas ela, a rosa negra conseguiu ajudar eu não sei como, mas se soubesse juro que não estaria aqui.
A menina se defende.
— Acho que você não vai encontrá-la aqui querida — Alina diz calmamente — Por que você não tenta escrever outro bilhete?
— E descomprir as regras? — a menina diz quase assustada — eu ouvi os boatos, não, preciso falar com ela pessoalmente, mas ela pode ser qualquer uma.
Alina concordou e pegou um pedaço de pergaminho e uma caneta trouxa da bolsinha que sempre levava para todos os cantos.
— Ela vai te ouvir, aqui— Alina oferece o pergaminho e a menina pega ainda contrariada.
— E se der errado? — Ela pergunta.
— Não vai dar, não se preocupe.
— Por que...como você poderia saber? — ela pergunta desconfiada e Alina apenas sorri doce.
— Eu conheço ela, vou entregar pessoalmente ok?
A menina arregalou os olhos.
— Você...você trabalha com ela? — ela pergunta esperançosa.
— Quase isso — Alina diz, e realmente, aquilo não era uma completa mentira— Por isso estava aqui, mas preciso que você guarde segredo ok?
A menina acena veemente e se joga nos braços da loira que ri entretida.
— Muito obrigada Alina. — ela diz com os olhinhos cheios de lágrimas e Alina apenas dá duas batidinhas em suas costas. — Você...você é nossa heroína.
Aquele sentimento de desespero, de perda, Alina conhecia bem, aqueles olhinhos com lágrimas, aquela força de vontade e esperanças, Alina faria de tudo para ajudar, aquela garota e sua irmã não mereciam passar por aquilo, elas eram fortes e continuariam assim se dependesse dela.
— Não se preocupe querida— Ela fala apenas levantando à mesma — Agora volte ao seu salão comunal, está muito longe da sonserina não?
Então a menininha saiu saltitante e Alina suspira tentando imaginar o que poderia fazer para ajudá-los, ela não era uma heroína, muito longe disso na verdade, mas embora suas linhas de certo e errado se cruzassem às vezes seu coração sentia que aquilo era certo.
E ela sabia, olhando para aquele maldito anel em sua mão que sua mãe estaria ali naquele momento com um sorriso feliz, talvez orgulhosa pela primeira vez de ver à filha em fim se reerguir.
[ 🧪 THE POISON ]
— Atrasada, de novo — Tom diz de sua habitual cadeira no centro da sala.
Ainda um pouco aérea por causa dos acontecimentos anteriores à mesma apenas assente e se senta em seu lugar habitual ao lado de Lestrange.
— Bom? E o que eu perdi? — Alina pergunta curiosa.
— Objetos Negros — Lestrange resume em duas palavras e ela dá um sorrisinho condessente para o amigo.
— Novidades, Milord?
— Na verdade, sim, você e o Lestrange foram selecionados à dedo para atraírem Aisha Malkin pessoalmente para a causa.
Alina franze a testa desconfiada.
— O que ela tem haver com tudo isso?
— Abraxas, o livro por favor — então o Albino mostra à arvore genealogica gravada no livro onde sua amiga estava circulada de caneta vermelha — Sua mãe antes de morrer era a respnsavel por cuidar dos ultimos objetos negros ainda existentes.
Lestrange então pergunta.
— Milord, tem certeza que eu sou uma boa escolha? Não duvidando de meus encantos, aí Alina, mas ela não parece gostar muito de mim.
Alina gargalha.
— Isso parece eufemismo, Les — a mesma diz sem tirar o olhar do livro — O que te faz pensar que ela iria aceitar Tom?
O mesmo sorri perversamente.
— Bom, aí que vocês dois entram, fiquem amigos dela — ele se vira para Lestrange — flerte com ela, não me importo mas preciso que descubram o ponto fraco dela.
— Não — alina diz apenas afastando o livro.
— Não? — ele indaga curioso.
— Ela é minha amiga, não vou espiá-la para você.
o mesmo bufou impaciente.
— Esqueci o quão sentimental você é Alina — o mesmo murmura — Mas vejamos, você não tem escolha.
No mesmo instante seu braço que estava ótimo até segundos atrás entorpece com uma sensação quase como fogo queimando suas entranhas, ela grita arregalando os olhos.
— Senhor..? — Abraxas tenta interromper.
— O que foi isso? — Ela perguntou entre dentes.
— Sim Abraxas? — Riddle pergunta ainda sem tirar os olhos de uma Alina queixosa. — Você fez uma promessa Alina, uma promessa mágica devo lembrar.
— Acho que Alina compreenderia melhor se colocássemos dessa forma, ela não estaria simplesmente espionando e sim dando a oportunidade de ouro para sua amiga, além de poder, muito poder.
Alina faz uma careta para ambos, duvidasse que sua amiga precisasse disso, duvidava muito.
— Claro, deve ser o maior sonho de uma lufana — Alina diz com escarnio ainda massageando o braço e apunhalando Riddle com o olhar, mesmo que não fosse ele que tivesse feito aquilo e sim à maldita magia que prendia ela a aquele juramento idiota.
— Bom, descubram, e quando descobrirem me contem imediatamente, entenderam? — Riddle pergunta fuzilando ambos — Sem desculpas.
Alina acena em concordancia mesmo nunca concordando com aquilo, ela queria descobrir mais sobre a família Malkin, isso era verdade, mas não pelo mesmo motivo do idiota de seu noivo, não, ela tinha uma amizade como prioridade antes dos planos malignos dele.
Mas se ela iria atrás daquilo? Ah sim, com certeza, ela só não contaria para ele, é claro.
[ 🧪 THE POISON ]
Finalmente um capitulo maior, estou em surto, sei que disse sexta mas tive que acrescentar algumas coisinhas que ficaram bem melhores devo apresentar, e sobre a poção Amortentia citada, se quiserem relembrar de um certo dejavú voltem no capitulo 15 da 1° temporada.
E muito obrigada a todos que seguiram lá no tik Tok, estamos a um passo de 200 seguidores, se você ainda não curtiu os edits e spoiler que podem encontrar lá, corram, o link está na minha bio e a conta é @/The_Poison30, não tem erro.
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