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𝟎𝟔. 𝐓𝐇𝐄 (𝐍𝐎𝐓) 𝐀𝐌𝐀𝐙𝐈𝐍𝐆 𝐌𝐀𝐋𝐅𝐎𝐘 𝐁𝐀𝐋𝐋


1. 5 colheres de azul
2. Duas gotas de champanhe
3. Algumas folhas de maracué

SEIS

Mais um vestido e mais uma festa.

Ela estava deslumbrante naquela explosão de azul, sua cor por natureza.

Era seu trabalho mais bonito e tinha que admitir que moda às vezes podia ser uma de suas paixões.

Os portões tinham sido abertos a alguns minutos e embora ela não fosse um exemplo de etiqueta sabia que para tais eventos você devia chegar levemente atrasada.

Seu lindo e não tão adorável par devia estar discutindo política em algum canto, sinceramente da parte dele ela sabia que não teria nenhuma diversão, principalmente agora depois de mais uma horcruxes ele parecia mais sombrio do que antes.

Ela olhou para o anel em seu dedo e acariciou, tão lindo e tão poderoso.

Ela suspirou e calçou os saltos brancos pensando em quais desculpas iria inventar para suas amigas por literalmente sumir.

A loira fez uma careta e pegou o colar de ametista que tinha pegado emprestado com a sobrinha dos senhores Malfoy.

Ayra Rosier tinha chegado no dia anterior, era um ano mais nova e partilhava o bom gosto para moda.

Não fazer amizade foi impossível para a loira.

Suspirando mais uma vez a garota abriu a porta e começou a descer para uma noite completa de diversão ou o mais provável um interrogatório.

O salão de baile estava cheio, cheio era um eufemismo, parecia um formigueiro de verdade, um lindo e incrível formigueiro colorido.

A garota havia passado três dias explorando aquela enorme mansão, mas ainda sim ela pode descrever tudo aquilo como magnífico.

Era tão luxuoso, tão lindo, era fantástico.

E parada ali naquele topo da escada tudo parecia um sonho e não, ela não queria acordar.

Ela deu um sorrisinho e começou a descer tentando achar algum rosto conhecido naquele mar de pessoas.

Quanto mais ela descia mas ela reconhecia, alunos de hogwarts, professores, funcionários do ministério e até mesmo alguns penetras em alguns cantos.

Realmente o baile mais esperado do ano.

Música, bebida e comida. Tudo que uma pessoa poderia querer.

— Alina?

Merda, era cedo demais e ela não tinha nenhuma desculpa inventada.

— Nina — a loira deu um sorriso e foi abraçar a amiga que estava deslumbrante em um vestidinho rosa cintilante, mas antes que ela pudesse alcançar a amiga foi atingida por uma bolsinha — Ai, isso dói Carolina.

— Bom mesmo, você tem noção do quanto eu e a Bella ficamos preocupadas?

— Bem, eu sinto muito mas..

— Nananina não, conte suas mentiras depois, vamos encontrar a Bella.

— Eu não ia contar mentira nenhuma, ei, sério Nina.

— Sim, sim eu sei. — A morena revirou os olhos e puxou a amiga para uma das mesas onde ela reconheceu Bella e a família Diggory.

— Espera, isso é o que eu estou pensando?

A morena deu um gritinho confirmando.

— Mas não fale para ela que eu contei.

— Isso é incrível, a gente tem que comemorar.

— Diggory 's — Nina faliu com um sorriso doce e se virou para a corvina sentada na mesa — Vem.

A morena pulou no mesmo instante que visualizou a loira que deu um sorriso amarelo.

— Já volto.

As três foram para os jardins.

— Aquilo, são pavões? — Bella perguntou assustada quando elas pararam.

— Sim — Alina deu uma risadinha — Também fiquei surpresa quando vi.

— Isso nos leva, a quanto tempo você está aqui? Onde você se meteu? Por que não mandou uma carta?

Sim, interrogatório por hora.

A loira deu um sorrisinho e puxou as duas para um abraço, sim estava morrendo de saudades delas.

— Bem, aconteceram muitas coisas.

— Nós ouvimos boatos Alina, você não tem ideia de como ficamos preocupadas quando soubemos que seu pai foi dado como morto e sua casa incendiada.

A loira sentou no banquinho com um suspiro.

— Eu sei que devia ter mandado uma carta ou coisa sim, me desculpem, eu fui uma péssima amiga, eu sei, posso ter subestimado a rede de fofocas bruxas.

— Oh, Alina — Nina falou abraçando a amiga. — Você pode confiar em nós, querida, conte-nos tudo.

Tudo? Hm, bem isso não ia dar muito certo.

Como começar?

"Bem, eu matei meu pai", não definitivamente não ia funcionar.

— Bom, vocês sabem que meu pai era um bêbado viciado em jogos, certo? Ele se meteu com uns caras trouxas em um desses jogos e contraiu uma dívida milionária, mas quando ele se recusou a dar o dinheiro eles fizeram uma armadilha e o mataram, mas ainda sem o dinheiro eles sabiam que de alguma forma eu ainda ia ficar com à casa e acabaram incinerando tudo. Depois disso eu não queria incomodar nenhuma de vocês e ainda estava tentando organizar tudo, então eu fui falar com o Tom. Vocês sabem ele é órfão, sabe como é essas coisas então eu acabei passando o resto das férias com ele, e onde ele estava não podíamos ter nenhum contato com bruxos, sinto muito meninas.

— Oh Alina — foi a vez da Bella se abaixar — Você nunca nos incomodaria amiga, sinto muito por tudo isso.

— Não se preocupem com isso meninas, eu estou bem.

— Tem certeza amiga, e quando Hogwarts acabar?

— Eu não faço a minima ideia Nina, mas ainda falta um ano certo? Só preciso pegar meu diploma e tentar algum emprego no beco diagonal.

— Lembre-se que sempre estaremos aqui Ally, sempre tudo bem?

— E eu amo vocês por isso, mas não se preocupem, eu vou dar um jeito. — A loira falou pegando na mão das meninas que sorriram.

— Esper, isso...?

— Não, definitivamente não.

— Olha esse anel Bella.

— Ai Merlin, sim.

— Não — Alina tentou contrariar.

— Não? — as duas perguntaram em uníssono.

— Não, eu não sou noiva de ninguém, por favor.

- Bem , isso é uma pena, porque aí seríamos três.

— Hmm, três é?

— Tudo bem, tudo bem, eu admito, olhe para essa belezinha Alina — Bella falou mostrando o anel prateado com uma delicada pedra vermelha que formava uma rosa.

— Por isso você estava com os Diggory, eu sabia.

Elas começaram a rir.

— Tudo bem, senão é um anel de noivado, é o que?

A loira olhou para a pedra negra no dedo, tantas coisas.

— Amizade?

— Você não engana nem aquele pavão ali Alina — Bella resmungou.

— Sério, não é nada, só um anel — Ele disse e completou mentalmente, do conto dos três irmãos onde talvez eu possa trazer meu irmão e minha mãe de volta e agora uma horcruxes para talvez um dos bruxos mais poderosos de todo os tempos, mas assim só um anel.

As outras duas olharam desconfiadas mas pareceram aceitar, por hora pelo menos.

[ 🧪 THE POISON]

As três voltaram para o baile depois de colocar as fofocas em dia e se separam, Nina e Bella foram atrás de seus noivos e Alina atrás de qualquer coisa que se parecesse uma bebida.

Mas ao chegar no balcão onde deveria estar pelo menos três quilos de whiskey de fogo foi uma decepção ela encontrar suco de abóbora e gotas de limão.

Por favor, era um aniversário de dezessete anos, o que eles estavam pensando.

A loira suspirou e começou a analisar o salão em busca de seus amigos sonserinos, provavelmente encontraria alguma coisa com eles.

De um lado conseguiu visualizar Abraxas lindamente vestido à rigor enquanto fazia uma piada para um punhado de políticos junto com Morgan que parecia acanhada embora o sorriso permanecesse no rosto.

Tudo bem, primeiro bebidas e depois ela ia salvar a amiga, já que Abraxas não parecia ser do tipo de príncipe encantado, bem ela seria.

Analisou mais uma vez e visualizou Lestrange que parecia estar preparando alguma coisa enquanto flertava com alguma mulher mais velha.

Com o alvo encontrado ela sorriu e começou a andar naquela direção.

— Les — À loira se jogou no amigo fazendo o mesmo arregalar os olhos e segurar as bebidas antes que caíssem.

— Eles? — Ele levantou as sobrancelhas com um sorriso.

— Seu nome é grande demais, e sinceramente Conoplos.

Ela deu de ombros e sorriu preguiçosamente.

— Alina, essa é Karen, trabalha no ministério.

A mulher mais velha abriu um sorriso encantador para a loira enquanto analisava cuidadosamente a mesma.

— Prazer querida.

— O prazer é meu — Alina falou erguendo as sobrancelhas maliciosamente.

— Eu estava ajudando à senhorita Karen aqui, você deve ter notado como a mãe do Abraxas é puritana em relação à bebidas.

— Sim, infelizmente sim.

— Conoplos é muito bom em preparar bebidas queridas, você deve experimentar.

Alina abriu um sorriso malicioso ao perceber o duplo sentido na frase.

— Delicioso de fato.

A ruiva abriu um sorrisinho.

— Isso facilita muito as coisas. — Ela sussurrou baixinho e pegou a bebida que o moreno oferecia.

— Alina, você tem Alfarjão?

A ruiva franziu o cenho confusa, a loira riu.

— Definitivamente sim.

Enquanto a loira foi abrir a bolsinha azul o moreno explicou.

— Alina, hm tem certo talento em poções, sempre muito preparada.

A loira deu uma risadinha e pegou a erva verde colocando no copo da mulher que se dissolveu na hora.

— Experimente — o Lestrange disse com um sorriso.

A mulher levou a taça aos lábios avermelhados e tomou um gole.

— Céus isso está divino.

O moreno fez uma reverência.

— Aos seus serviços de milady.

— aqui está — A mulher deu dois galeões.

Ele recusou com um sorrisinho.

— É por conta da casa senhorita.

A mulher retribuiu o sorriso e pegou dois cartões de sua bolsinha entregando um para o moreno e outro para a loira.

— Vocês sabem onde me encontrar. — Ela deu o último sorrisinho e saiu.

A loira leu o cartão e começou a rir.

— O que aconteceu aqui?

— Eu diria que somos encantadores, loira.

— Eu sou encantadora, você é idiota, devia ter aceitado o pagemento.

— E qual seria a graça disso?

Ela revirou os olhos, ricos.

— E desde quando você sabe fazer bebidas?

— Meu pai me ensinou algumas coisinhas antes de morrer.

— Uma criança prodígio ou uma criança bêbada?

— Isso foi cruel loira.

Ela deu uma risadinha mas pegou uma taça ali do lado e deu para ele.

— Por conta da casa, sim?

— Eu deveria cobrar.

— Você não se atreveria a Lestrange, eu acabei de te ajudar aqui. Dois por favor.

Ele revirou os olhos mas começou a preparar mais duas doses do que seja aquilo que ele tinha feito.

— Dois? Uma para o Tom?

— Tom? — ela perguntou confusa e ele acenou para o anel da mesma. — Mas por que todo mundo acha que eu tenho alguma coisa com ele?!

Ele ergueu a sobrancelha em ceticismo.

— Talvez por vocês viverem grudados?

— A gente não vive grudado.

— Onde você passou os últimos dias de férias Alina?

— Certo, quem te contou?

— Antes que a festa começasse, tivemos uma reunião.

— Acho que devia me sentir sentimental por não ter sido convidada.

— Você estava se arrumando, aliás você está deslumbrante loira.

A loira sorriu e fez uma mesura.

— Você também não está de se jogar fora Les.

— Eu sou um gostoso, por favor Alina.

— Isso ninguém pode negar.

Ela revirou os olhos e tirou algumas folhinhas de maracué da bolsa amassando as mesmas e colocando na boca do mesmo.

— O que... isso é bom.

Ela riu e cortou algumas das frutas que estavam ali na mesa de preparo do mesmo.

Amassou tudo e colocou maracué e uma erva mais forte no ponche.

— Muito bom, mas cuidado com isso tudo bem? Muita quantidade te deixa doidão. Coloque só um pingo disso nas bebidas Les, o paraíso vem em seguida.

Ela deu um sorriso malicioso e entregou as duas taças para a garota.

— Entregue isso para seu admirador secreto Alina.

— É só a Morgan, mas agradeço o empenho.

— Ela não está com o Abraxas?

— Sim, e o espírito dela grita por ajuda de longe, ela precisa se divertir também essa noite e não só ser a futura Lady Malfoy, diversão, é por isso que esse é o baile mais esperado do ano não?

— Algo assim — o moreno deu um sorrisinho sarcástico. — Boa sorte.

Ela deu um estalo de beijos na bochecha do mesmo e seguiu para o objetivo de salvar sua amiga.

[ 🧪 THE POISON]

— Morgan — a loira disse entrando na rodinha com um sorriso.

A morena ao avistar a amiga sorriu e foi cumprimentá-la depois de um breve licença.

— Você está deslumbrante, se lembra que eu tinha que te mostrar meu novo projeto?

— Projeto? O que — a loira deu uma piscadela para a amiga que compreendeu — Ah sim, o projeto.

— Abraxas, não se importa se eu roubar-lá rapidinho, certo?

O loiro deu um sorriso conspiratório para a amiga e voltou a conversar com aqueles políticos.

— Você claramente parecia estar precisando ser salva.

A morena deu um sorrisinho amarelo.

— Não lido muito bem com multidões, o que é horrível já que esse provavelmente é só uma palinha do meu futuro.

— Não se preocupe com isso, acho que ninguém de verdade sabe lidar com tanta gente te julgando, o segredo é quem sabe escolher melhor.

— Eu provavelmente estava fazendo um péssimo trabalho quanto a isso então — a Hale falou com uma careta.

— Não necessariamente, eu apenas consigo ser muito perceptiva só isso amiga, mas tome, você está precisando relaxar.

Morgan bufou de frustração e pegou a taça Bernardo um belo gole.

— Devagar Morgs, a menos que você queria uma noite muito louca.

— Isso é bom, o que tem aqui?

— Você não quer saber disso — Alina falou enganchando seu braço no da garota — Mas se você gostar prometo obrigar o Conoplos fazer outro.

Elas trocaram um sorriso conspiratório e começaram a andar pelo salão.

— Esse vestido é deslumbrante Morgs, mas não parece com as roupas que você gosta de usar, ousado.

— Obrigada mas bem, você tem razão, não fui eu que escolhi mas parece adequado para a ocasião, certo?

— O modo como você disse isso foi tão fúnebre — Alina falou com uma careta — Mas eu tive uma grande ideia.

— Grande ideia, sim? — A morena perguntou curiosa.

— Espere e verá. Agora venha e me conte todos os babados desta corte.

E então seguiram de braços dados e bebidas na mão até o outro salão de baile.

— Esse baile foi planejado desde o ano passado, a senhora Malfoy é bastante criteriosa devo admitir. É dividido em três partes: a lista de convidados, os de alta sociedade, os de alta sociedade falidos ou que não tem relação com a família e os penetras.

— Como eles sabem quem são os penetras?

A morena sorriu.

— Pode parecer que não, mas ninguém entra por aquelas portas sem tem seu nome e sobrenome em um registro mágico.

— Isso é incrível.

— Com certeza, está vendo aquela mulher de boina e nariz empinado?

— Com certeza, quem colocou um saco de merda embaixo dela?

— Adivinhe o status dela.

— Alta sociedade?

A morena riu e negou com a cabeça.

— Penetra.

— Oh

— Oh — Morgan completou divertida.

— Como você...

— Simples, todos aqui são marcados de uma forma ou outra, eu tive que aprender isso ano passado, parece imperceptível mas olhe para o pulso dela.

Alina forçou o olhar.

— Eu não vejo nada.

Morgan sorriu conspiratória.

— Não force seu olhar, aceite.

— Okay, aceitar — Alina disse sem entender nada apertando os olhos — puta merda.

Uma mulher de vermelho olhou horrorizada para a mesma que não se dignou a prestar atenção.

— Isso sempre esteve lá?

— Desde o momento que entrou aqui, sai com o tempo e não se preocupe.

No pulso da mulher tinha um enorme símbolo roxo. 

— Como eu de repente vi isso?

— É igual o feitiço do segredo, a partir do momento que você conhece sobre isso você consegue ver.

— Incrível — a loira sussurrou.

— Muito, agora olhe para aquele senhor gordinho de cartola, ele é Bartolomeu Crow, muito importante no ministério embora seu filho seja um terror, Nikolai está preso desde ano passado.

— Azkaban?

— Sim, acusado de trafico ilegal de elfos domesticos embora todos nos sabemos que a família toda está emvolvida, principlanente Bratolomeu.

Alina analisou o homem sorridente e de faces rosadas pelo vinho.

— Aquela mulher de vestido preto é Katherine Selwyn, essa família é bem famosa por ter uma longa linhagem de videntes, eu não acredito muito nas habilidades dela em específico mas mamãe tem um passado sombrio com a mesma.

— Ela é no mínimo estranha, devo admitir.

— Sim, aquela cicatriz é medonha.

E era, muito, muito medonha.

Elas passaram para o próximo e o próximo analisando e fofocando, ou como diriam obtendo informações.

— Aisha Malkin, convite de honra por sua tia ter produzido a maior parte dos trajes, Daraya Selwyn neta da grande vidente, não pergunte, zero talento para visões embora seja uma família poderosa não tem tanta relação assim com os Malfoy, algo que pretendo mudar no futuro, são poderosos demais. E por fim Aaron Le Roux, ele é fofo e metade francesa, a mãe é trouxa mas inglesa enquanto o pai um sangue puro francês.

— Penetra — Alina sussurrou com um sorriso — Eu conheci Aisha no dia que teve as aulas de aparatação, ela é bem legal e perfeita para meu plano, venha.

— O que...

Mas antes que Morgan pudesse perguntar foi puxada em direção ao grupinho sorridente onde a garota negra, a ruiva e o loiro estavam conversando.

— Ei, Aisha.

A menina de cabelos cacheados vestia um ousado vestido vermelho com uma longa cauda e calças de couro surpreendentemente bonitas, como se o vestido fosse uma espécie de casaco lindo.

— Alina — a menina abriu um sorriso e comprimentou a mesma com dois beijinhos no rosto. — Fico feliz de ver você de novo, isso significa que tudo ficou no lugar aquele dia, sim?

— Não se preocupe com a queda — Alina disse com um gesto significativo dando de ombros — Devo dizer que já tinha notado antes, mas garota — pausa dramática — Você tem estilo.

A menina sorriu.

— Eu mesmo que criei, lindo não?

— Isso é melhor ainda — Alina falou com o típico brilho nos olhos de quem estava aprontando.

— espetacular — concordou Morgan admirada.

— Oh, isso me lembra — a loira começou — Aisha essa é Morgan Hale e Mors esse é à Aisha vocês já devem ter se visto antes.

— Com certeza, Morgan é uma das mais fiéis clientes da minha tia, aprecio pela pequena fortuna mensal em nossos cofres. Esses são Daraya e Aaron.

Os dois lufanos citados sorriram.

— É um prazer conhecer vocês, senhoritas — o garoto falou beijando o dorso da mão de Alina e Morgan.

Daraya demorou um pouco mais como se analisasse profundamente as duas meninas com aquele sorriso no rosto, por fim ela assentiu em um breve reconhecimento de cabeça.

— Encantada, acho que já devemos ter nos encontrado pelos corredores de Hogwarts.

Alina sabia que era muito mais que um breve encontro mas aquilo não era conversa para aquele dia então apenas sorriu.

— Provavelmente sim.

— Bem, é verdade, da última vez sua tia disse que você estava meio mal, presumo que tenha melhorado? — Morgan perguntou educadamente.

— Era só uma gripezinha momentânea, não se preocupem.

— Então querida amiga abelha rainha, tenho uma proposta para você.

— Proposta? — a garota perguntou confusa fazendo a loira sorrir.

— Exatamente, você tem talento e esse talento deve ser mostrado ao mundo, certo?

— Com certeza — Aaron falou incentivando a amiga.

— Certo — a menina disse levemente desconfiada olhando para Morgan sem entender.

— Não olhe para mim, não faço a mínima ideia.

Alina deu uma risadinha para as duas e colocou sua taça em uma mesinha ali perto, enganchando agora o braço vazio no da lufana.

— Você não acha o vestido da Morgan lindo?

— Com certeza.

— E você não acha que ele ficaria mais lindo ainda em um tom lilás com algumas flores delicadas ia ficar mais bonito ainda.

— Ou, acho que estou entendendo onde você quer chegar Alina — a lufana disse retribuindo o sorriso conspiratório.

— Pois eu não — cantarolou a sonserina.

— Vamos, o banheiro é logo ali — Alina falou arrastando as novas amigas para a mudança radical de Morgan Hale. — Daqui a pouco devolvo sua abelha rainha querida, inteira, eu prometo.

[ 🧪 THE POISON]

— Eu não posso usar isso — a morena sussurrou olhando para o espelho.

— Claro que pode amiga, você agora sim está deslumbrante.

— Não só pode, como vai — Aisha afirmou intrigada com seu novo trabalho — O vestido anterior era lindo mas esse caiu como uma luva em você.

— Viu? — Alian afirmou.

— Minha mãe vai me matar.

— Bem, conserve o vestido, tudo bem?

Morgan fez uma careta para a lufana.

Alina deu uma risadinha, amava como a garota falava o que viesse na cabeça sem se importar.

— É aí que eu entro Morgs — a loira falou com um sorriso malicioso abrindo sua bolsinha e remexendo no enorme estoque de coisas que tinha ali — Aqui, de uma viradinha.

E então a mesma começou a borrifar o conteúdo que cheirava às lavandas e logo murmurou um pequeno feitiço.

— Você me deu essa ideia depois da nossa conversa sobre penetras da festa.

— Espera, tem como saber sobre os penetras? — Aisha falou levemente preocupada.

— Também fiquei surpresa, mas os bruxos são incríveis quando sabem usar a magia não? Então Morgs sua mãe apenas verá o que quer ver, que é aquele vestido prateado.

A sonserina sorriu impressionada.

— Definitivamente uma corvina.

— Sempre e para sempre, agora pronta amiga?

A morena suspirou e olhou no espelho novamente, era um vestido rosa com algumas florzinhas bordadas, ela se sentia tão melhor sem aquele espartilho que sua mãe a forçou a usar, ela se sentia mais ela mesma, finalmente ela conseguiria respirar mesmo com aquela quantidade exorbitante de gente.

— Como você disse Alina? Sempre e para sempre.

Então a loira pegou a mão das duas meninas e saiu tagarelando para quem quiser ouvir as obras primas que Aisha Malkin podia fazer.

[ 🧪 THE POISON]

— Abram alas meu queridos, vos apresento a linda e majestosa Morgan Hale — Alina falou fazendo graça apresentando a amiga levemente corada.

Lestrange acompanhou com a bagunça com assobios e aplausos.

Morgan parecia um pimentão enquanto Aisha gargalhava profundamente.

— Você está mais deslumbrante ainda Morgs —falou Abraxas com um sorriso para a noiva puxando a mesma para o sofá.

— Eu falei, eu sou um gênio mas não tenho muita glória quanto a isso, apresento a artista Aisha Malkin. — Alina falou rindo e se jogando do lado de Lestrange que ainda assobiava rindo.

No mesmo instante, após ouvir o nome da convidada, Tom se virou de sua conversa entediante para analisar a morena.

A cacheada revirou os olhos e s sentou no unico lugar vazio, do lado do idiota que ainda fazia uma agassara.

Alina levantou as sobrancelhas para Riddle em uma pergunta silenciosa, ela conhecia muito bem aquele olhar.

— É um prazer finalmente conhecê-la senhorita Malkin.

A garota deu um sorriso condescendente e confirmou.

— Fico lisonjeada em ser digna o suficiente para estar na tua presença, oh todo poderoso senhor Riddle.

Alina e Lestrange gargalharam sem hesitar enquanto os outros, que tinham obviamente mais bom senso, se seguravam para não acompanhar.

— Ela não é demais? — Alina perguntou enxugando pequenas lágrimas do rosto ainda rindo enquanto Riddle revirava os olhos para a loira e disfarçava um careta com um sorriso doce.

— Sim, oh céus — Lestrange concordou analisando a cacheada agora maliciosamente — Com certeza, um prazer.

Ela fez uma careta e revirou os olhos.

— Uh, idiota.

— Só na cama, amor.

Ela lançou um olhar assassino para o mesmo mas antes que pudesse matar o amigo Alina interviu.

— Quase todos são idiotas Aisha, hm não, talvez Peter se salve, mas ainda não tenho certeza.

— Oh definitivamente não, não se iluda Alina, ele é com certeza farinha do mesmo saco. — Abraxas falou sorridente.

Peter revirou os olhos para o cinismo do primo.

— Não queime meu filme ainda Albino. Encantado Aisha.

A cacheada sorriu e ergueu a mão para cumprimentar o garoto.

Lestrange fez um som ofendido e fingiu desmaiar em cima da loira que começou a rir e empurra o mesmo.

— Tom — cortou a voz preocupada de Abraxas — Ele chegou.

Quem...? Oh.

Alina franziu o cenho para o franzir de cenho do moreno que olhava descontente para o professor.

O moreno confirmou com Malfoy e se levantou repentinamente.

— Alina venha comigo — Ele falou menos com um pedido e mais com um ordeno.

Ela fez uma careta questionadora e levantou o moreno de cima de si, ajeitando as saias e aceitando a mão do mesmo.

— Para onde...?

Ele só direcionou o olhar para o professor e ela suspirou roubando a taça de bebida do Canoplos que murmurou indignado.

— Eu vou precisar mais disso do que você querido — ela disse com uma piscadinha e seguindo o moreno e olhando para a cacheada que ainda olhava assassina para seu amigo — Ah, e não se matem por favor.

[ 🧪 THE POISON]

— Professor — Tom falou sorridente para o mais velho que conversava com alguns bruxos importantes do ministério.

— Oh, Tom meu filho — Dumbledore começou com um olhar preocupado mas sorriu quando fui a loira — Senhorita Strong.

— Olá professor.

— Querida, soube o que aconteceu com seu pai, meus sentimentos.

Ela deu um sorriso o mais triste que conseguiu, mas ela não duvidava que se mais alguém falasse isso para ela, ela provavelmente começaria a dançar.

— Foi uma lástima, é claro, mas se não fosse por Tom provavelmente seria bem pior — ela começou a interpretar o papel que estava fazendo ali — agradeço todos os dias por Merlin ter colocado o mesmo na minha vida.

Ela se contorceu anteriormente, ela parecia literalmente uma pateta apaixonada.

O professor sorriu carinhosamente e segurou as pequeninas mãos da loira.

— Oh que anel belíssimo senhorita — o professor falou olhando fixamente a pedra negra.

— É nosso anel de noivado senhor.

Alina paralisou ao ouvir o moreno proferir aquelas palavras. Tudo bem, eles vinham dizendo aquilo para os trouxas a semanas mas para um bruxo?

— Tudo bem Alina, você parece meio pálida.

Ela olhou de olhos arregalados para o moreno e para o professor e balbuciou.

— Acho que você precisa de um pouco de ar, querida.

Ela assentiu ainda sem digerir aquilo.

— Fico muito feliz por você filho — Dumbledore disse dando tapinhas no braço do mesmo — Aposto que vocês serão muito felizes juntos.

— Obrigada professor.

Ela deu um sorriso para o mais velho e puxou o moreno para o outro lado indignada.

— Noivos? — Ela perguntou em um surruro irritado enquanto levav o mesmo para fora daquele salão. — Como assim noivos idiota?

Ele deu um sorrisinho lento e levou a menina para a biblioteca da casa que ficava apenas alguns quartos de distância do salão.

Eles entraram no recinto e embora Alina estivesse tentada a ignorar a presença do mesmo e apreciar as enormes e quase infinitas prateleiras de livros ela tinha um objetivo maior.

— Você endoidou? — Ela perguntou com um olhar assassino.

— Ora Alina pensei que depois de todo nosso teatrinho com os trouxas você já tinha pegado a ideia.

— Pegando a ideia? Pegado que porra de ideia idiota? — Ela perguntou furiosa — Fingir para um punhado de trouxas que estarão mortos em dois segundos tudo bem mas para os bruxos? Não tem como fingir nada aqui Riddle, a gente vive aqui e a partir do momento que você disse para Dumbledore tudo vai mudar, não para você é claro o oh todo maravilhoso aluno mais inteligente da turma. Mas sim para pobre garotinha sortuda que conseguiu fisgar o grande Tom Riddle.

Ele revirou os olhos.

— Não vejo qual vai ser a diferença de antes como agora.

Ela bufou, é claro que ele não veria nada, não seria ele a ser julgado, a ser preso nessa ideia de dona de casa ou que seria odiado por metade da população feminina de Hogwarts.

Ela gostava de viver em paz, quase escondida mas não, ele tinha que aparecer e tirar ela de lá, da zona de conforto onde ela estava muito bem.

Ela fez uma careta para o mesmo.

— Eu não vou me casar com ninguém e muito menos ser sua fonte de manipulação de bom moço.

Ele deu um sorrisinho cruel que fez a loira arder de raiva, era claro que para ele a vida dela era uma brincadeira.

— Você vai sim, querida.

Ela deu uma risada debochada.

— E você acha que é quem para me obrigar? Meu pai, ops, da última vez que eu cheguei a última pessoa que tentou me obrigar a alguma coisa está morto.

O moreno ergueu uma sobrancelha como se perguntasse se ela estava ameaçando ele.

Ela assentiu debochadamente erguendo a mão que estava aquele precioso anel.

— Está vendo essa belezinha Riddle? — Ela sussurrou calmamente com um sorriso no rosto — Se eu sussurrar fogomaldito aposto que ela derrete.

— Você não ousaria — Ela fala se aproximando encurralando a loira perto das enormes prateleiras — Você e a casa toda iriam virar pó.

Ela de outro sorriso, esse um pouco mais cruel.

— Ora, pensei que a essa altura você já tivesse percebido que eu não ligo muito para minha vida.

Ele acompanhou o sorrisinho dela, se ela queria jogar, tudo bem para ele.

— Nem a vida de seus amiguinhos ali em baixo?

Ela respirou fundo mas manteve a máscara como se nada tivesse acontecendo.

— As consequências de um mundo cruel.

Ele ergueu a sobrancelha e ela alargou o sorriso.

— Só uma palavrinha Tommy, só uma palavrinha.

— Você não ousaria.

Provavelmente não, não ali, mas era tão boa a sensação que ela nem percebia o quão perto do fogo estava brincando.

— Será mesmo noivinho? Eu acho que você está subestimando a garotinha que resolveu se casar milord.

— Não me faça tirar isso de você Alina — ele falou sério — não me faça eu me arrepender de confiar em você.

Ela deu uma risadinha e olhou para baixo apreciando como a pedra negra brilhava na semi escuridão da biblioteca.

fogo...

No mesmo instante ele empurrou a mesma até a estante que soltou um gemido surpreso e sorriu ao sentir a mão do mesmo envolta do seu pescoço vendo o quão perto de se descontrolar ele estava.

— Acha que isso me assusta milord? — Ela falou fracamente sentindo o aperto no pescoço aumentar. — Vai ter que fazer melhor, amor.

— Você é minha, não tem como escapar disso Alina.

— Ela — Ela riu baixinho — Minha liberdade cabe só a mim Riddle então pare de tentar me controlar em seus joguinhos malucos.

— Senão o que? Você vai colocar fogo em tudo?

Ela sorriu.

— Eu vou fazer sua vida pegar fogo oh todo controlado senhor, você sabe que não me quer como inimiga estragando seus planos, você não me quer sussurrando coisa para Dumbledore então pare, pare agora com esses joguinhos estúpidos.

Ele apertou mais forte o pescoço da menina fazendo ela respirar com dificuldade mas nunca tirando o sorrisinho presunçoso do rosto.

— Você não devia tentar me chantagear, querida.

— E o que você vai fazer? Me matar? — Ela riu.

— Te matar? — Ele sorriu e ergueu a outra mão e começou a acariciar os cabelos loiros, ela suspirou quando encontrou os olhos dele não mais negros como a noite e sim vermelhos como rubis. — Mas existem tantas coisas melhores que a morte, meu amor.

— Melhores?

— Muito melhores — Ele disse acariciando a bochecha da mesma — Vamos fazer um acordo como você quer, tudo bem? — Ela assentiu ainda hipnotizada pelos olhos do mesmo — Vou parar de como você disse? Te controlar e você para de tentar se matar.

Ela franziu o cenho.

— Eu não estou tentando me matar — ela sussura baixinho.

— Temos um trato? — Ele pergunta apertando com mais força — Alina.

Ela ergue os olhos mais uma vez com raiva e assenta calmamente fazendo o mesmo sorrir mais uma vez.

Para de tentar controlar ela, até que ela acreditava, ele era um maníaco por poder, ela era inteligente o bastante para saber que toda aquela ceninha sentimental não passava de outra forma dele tentar controlá-la.

Mas no momento que ela sentiu os lábios dele nos seus, ela não podia se importar menos, um beijo com raiva de dois mentirosos profissionais, ela sentiu novamente aquelas malditas borboletas quando finalmente suas línguas se chocaram, não com amor ou carinho mas com a certeza de uma batalha.

Aquilo não tinha acabado, definitivamente não, mas enquanto ele pensasse que poderia manipular e controlar aquele espírito livre tudo bem, era melhor para todos assim, era melhor que ele continuasse a se achar no poder, era muito melhor que ele à subestimado porque quando ele caísse ela poderia ver em primeira mão nos olhos dele aquela mascara caindo.

Seria lindo.

Tão lindo.

Uma pena que para um cair o outro lado tinha que ir junto.

[🧪] THE POISON

Meus amores eu não morri, peço muito perdão por ter desaparecido totalmente, sério ainda mais no meio de uma maratona, porém aconteceram algumas coisas e embora eu já tivesse o capítulo pronto tive que ficar adiando e adiando.
Não sei se tem alguém aí do outro lado ainda kkkk (risos de desespero) mas se ainda estiverem aí vou tentar fazer alguma coisa, que tal mais uma versão do baile narrado por outro personagem???? Me digam seus favoritos, os 2 mais votados vão ser os ganhadores.
Amo muito vocês e peço a compreensão de todos❤️.

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