𝟎𝟓. 𝐖𝐄𝐋𝐂𝐎𝐌𝐄 𝐓𝐎 𝐌𝐀𝐋𝐅𝐎𝐘
i. Dois cogumelos inibidores
ii. Uma pitada familiar
iii. Um teco de romancezinho
❝ CINCO ❞
#MARATONA 3
— Ou o que você vai fazer como corpo? — Alina perguntar calmante franzindo ou cenho para a sala de jantar.
Tom, que estava sentado em uma poltrona de frente para a cena do crime, olhava como se estivesse avaliando uma pintura.
Talvez ela estivesse sozinha, Alina percebeu ao analisar o jantar à sua frente, ela não era adepta de pintura e muito menos sabia valorizar um trabalho artístico, mas no jantar ela surpreendentemente daria uma excelente pintura em algum museu antigo.
Ela nunca visitou um museu, mas tinha medo quando era pequena e corria pelos corredores fugindo do irmão, eram corredores altos e muitos artefatos artísticos.
Ela ainda conseguia pegar o cheiro de tinta que vinha de sua mãe de vez em quando, mas apenas em ocasiões especiais quando o pai da menina não estava vendendo. Sua mãe era certamente uma artista, ela era uma criança, ela era esse ou dom dela.
Enquanto Alina sabia que ela compartilhava talvez 2%, ela não era tão boa como mãe e muito menos tinha tantos hobbies, mas criar poções era definitivamente sua paixão.
Ela ainda conseguiu nomear claramente sua pintura favorita, ou o Nascimento de Vênus, era uma réplica justa da mesma com traços tão delicados e cativantes. Era uma trouxa quadro, seu pai odiava isso, mas permitia que ou mesmo ficasse não o salão das mulheres pois para ele o quanto mais "feliz" seria uma mulher um pouco mais comportada. Funcionou para ele.
Ela que via o jantar diante de uma bela praça no corredor, os traços delicados e as expressões contorcidas, trágicas mas de uma beleza enervante.
Alina olhou para o novo anel em seu dedo e spirou. Não, aqui seria impossível porque hum: sua mãe estava morta e dois: ela nunca pintaria uma aquela tragédia.
Uma loira apreciada ou moreno que ainda apreciava o trabalho.
— Nada — ele disse e ela soube exatamente o que estava falando. — deixe que os trouxas resolvam isso amanhã quando acordar.
Ela assentiu sabiamente e cuidadosamente começou a desfazer o penteado libertando seus repicados fios loiros.
— Mansão Malfoy?
— Ainda não — Riddle começou finalmente se levantando e saindo do estupor de apreciação.
O garoto andou até a sala de jantar e se agachou até estar na altura do pai agora morto, ele deu um sorrisinho e pegou o anel em sua mão agora encharcada de sangue, o jovem psicopata havia feito o mesmo se estrangular.
Ele retirou o anel com um enorme R da mão do homem e passou para a sua, era algo arriscado levar algo da cena do crime mas aquelas mortes simplesmente não poderiam passar em branco.
— Te encontro no inferno, trouxa inmundo.
E então ele se direcionou para a loira que ainda visualizava a cena com um leve assombro curioso e aparatou.
[ 🧪 THE POISON]
— Milord? — Abraxas perguntou confuso quando desceu as escadas da grande mansão quando o elfo lhe disse que tinha visitas.
— Oi para você também albino — Alina disse franzindo o cenho.
Ele ergueu a sobrancelha como se perguntasse o porque ela estava ali, o que eles estavam fazendo ali.
— Surpresa? — Alina deu de ombros sem fazer a mínima ideia também.
— Resolvemos vir mais cedo, uma parte do plano 035 foi realizada, vamos usar sua casa como álibi.
Não, definitivamente o moreno não estava pedindo permissão.
Ela não estava nenhum pouco surpresa por Abraxas ter os planos do mesmo memorizados em algum lugar.
O loiro confirmou com a cabeça e abriu um sorriso.
— Fico feliz que tenham vindo então, você pode ajudar minha mãe na decoração Alina.
A loira bufou e revirou os olhos, decoração? Pelos Deuses ela tinha acabado de presenciar um massacre e de jogar feitiço por feitiço em dezenas de trouxas, era sério isso?
— Pobre Malfoy — Alina disse com uma expressão quase triste debochada jogando os braços nos ombros do loiro ficando na ponta do pé no processo — certeza que não pode imaginar nada melhor para se fazer na minha companhia? Pois eu digo que tenho outras 50 coisas em mente.
Ele deu um sorrisinho de lado para a loira.
— Venham, entrem, sejam bem vindos a nobre casa Malfoy, vou te apresentar para meus pais amanhã no café da manhã e espero que vocês não estejam com sono, meu primo veio passar o último ano em Hogwarts e vai passar uns dias aqui, a programação até agora é cartas mas vocês sabem, até meia noite é hoje.
A loira abriu um sorriso malicioso e falou mesmo que estivesse quase caindo de cansaço:
— Agora você está falando minha língua Malfoy.
E então Abraxas abriu um sorriso e levou os dois até os quartos de hóspedes.
— Espero que ache agradável Milord — Abraxas disse formalmente enquanto abria uma enorme suite, Alina olhou embasbacada para tantos detalhes de prata pura.
E verde, muito verde.
— Uau — Alina murmurou impressionada.
— Dá para o gasto.
— Dá para o gasto? Merlin isso é...
— É uma das nossas melhores instalações. — Abraxas disse com orgulho pingando.
Riddle revirou os olhos mas não discutiu.
— Bom, eu vou dormir, tivemos um dia muito cansativo hoje Alina, aconselho o mesmo.
A garota fez um biquinho fofo
— E perder toda a diversão? Não, obrigada.
— Tudo bem, só não vou dormir muito tarde, amanhã temos mais trabalho a fazer.
— Sim senhor — ela debochou e saiu arrastando o loiro pelo corredor.
— Não quer ver suas acomodações antes?
— Depois — ela deu de ombros — agora vamos, me apresente seu encantador primo, por favor eu não aguentava mais o humor rancoroso do Tom.
Ele deu uma risadinha e levou a garota para o que devia ser a sala de jogos.
Eles chegaram na sala estranhamente aconchegante em meio a risadas abafadas por alguma piada idiota, o lugar tinha uma aparencia meio medieval como todo o lugar mas as paredes eram avermelhadas que contrastava lindamente com todo à prata naquele lugar.
No meio do salão estava o garoto que devia ser o primo de Abraxas deitado em um dos sofás totalmente entediado.
E nada parecido com Abraxas.
Mas tão bonito quanto ela tinha que admitir, ele tinha a mesma postura aristocrática do loiro, tinha pele negra e cabelos cortado em estilo militar bem comum para a época.
— Merlin que demora Abraxas... — o garoto começou mas olhou confuso para a garota loira do lado do primo.
— Dois amigos meus chegaram mais cedo para meu aniversário, vão passar os dias aqui até irmos para Hogwarts, Peter esse é Alina e bom Alina esse é Peter, o primo que eu disse que vai entrar em Hogwarts esse ano.
A loira deu um sorriso simpático e comprimentou o mesmo.
— Ansioso para isso ou querendo morrer? — A loira perguntou se jogando na poltrona na frente do garoto que sorriu de volta.
— Ansioso é uma palavra muito forte, mas como diz minha mãe vai ser uma ótima oportunidade para eu arranjar uma esposa.
Abraxas do outro lado da sala bufou enquanto preparava algumas doses de whiskey.
— Problemas com os pais? Entre na fila — Alina disse com um sorriso enquanto pegava um dos copos que o loiro oferecia.
— A tia só pode ter enlouquecido de vez quando pensou que logo aqui você tomaria jeito— Abraxas falou oferecendo bebida para o primo — Embora você esteja realmente precisando de uma noiva quando acabar o ano.
O outro garoto bufou.
— Para que eu precisaria me casar?
— Herdeiros?
— Isso é horrível, pelos deuses — Alina comentou — mulheres não são éguas reprodutoras.
Abraxas revirou os olhos.
— E você e o Tom...?
Ela arregalou os olhos quando percebeu o que ele queria dizer.
— Tom?
— A outra pessoa que eu disse que veio, ele e a Alina são...
— Amigos, e apenas amigos — A loira deu uma careta. — Não quero e nem pretendo me casar.
— Uma hora você vai precisar.
Ela ignorou o comentário e ergueu o copo para o garoto americano.
— Viva aos solteiros?
Ele deu uma risadinha mas acompanhou.
— Viva aos solteiros.
[ 🧪 THE POISON]
— Alina? — a voz grave e aveludada do sonserino foi ouvido na porta da sala.
A garota franziu o cenho e abaixou as cartas mágicas olhando para onde vinha a voz nenhum pouco misteriosa.
— Hm, Tom?
O garoto de cabelos negros bagunçados e um hobbe muito sonserino estava encostado na porta com uma carranca de sono, lindo definitivamante lindo.
— São três da manhã já, vamos, amanhã eu preciso que você esteja totalmente acordada para a parte dois do plano.
— O que... — Ela começou confusa entre bocejos e olhou assustada para o relógio no canto da sala.
— Agora. — Ele disse impotente.
Ela ainda olhava para a cena confusa, por que ele ainda estava acordado? Não era por que...
— Daqui a pouco.... — ela começou.
— Agora — ele falou ainda tranquilamente, mas sem deixar brechas.
Ela ergueu a sobrancelha.
— Você não manda em mim Riddle.
— Não me importo, vamos.
— Olha aqui...
Abraxas pigarreou interrompendo uma futura briga.
— Vai Alina, nós continuaremos amanhã depois do café da manhã, eu e o Peter já estamos indo dormir mesmo.
O garoto em questão assentiu.
— Amanhã eu vou mostrar mais jogos americanos, que tal?
— Eu não... — ela começou mas bocejou e fez uma careta para o moreno na porta ainda — Tudo bem, mas saiba que eu estou indo por livre e espontânea vontade, por que eu estou cansada e não por que você está falando.
Ele revirou os olhos mas não contradiz.
Ela levantou da mesinha redonda depositando as cartas no montinho e deu a volta na mesma depositando um beijo na bochecha de cada.
— Boa noite meninos — ela deu um sorrisinho seguido de um bocejo e foi até o moreno que pegou a mão dela e saiu arrastando.
Quando os dois saíram o americano deu uma risadinha.
— Amigos, sim?
Abraxas negou com um suspiro e sorriu.
— Nem tente entender.
[ 🧪 THE POISON]
Alina acordou totalmente esgotada, o dia anterior foi totalmente agitado e embora ela amasse aventuras, seu corpo e sua energia mágica nem tanto, dormir três da manhã também não ajudou.
Agora eram dez da manhã e ela não estava nenhum pouco ansiosa para fazer seja lá o que Tom Riddle tinha preparado para este dia.
E também não estava nenhum pouco ansiosa para conhecer o senhor e a senhora Riddle.
A loira passou mais um pouco de pó e olhou no grande espelho do quarto magnífico que Tom tinha lhe arrastado ontem.
Ela estava com uma blusa de botões branca e uma saia lilás florida, simples mas linda.
Então mesmo que totalmente acabada ela se forçou a sair do quarto pois estava morrendo de fome, embora quisesse se jogar na maravilhosa cama novamente.
A garota ainda matutava em sua cabeça distraidamente quando acabou esbarrando no garoto da noite anterior.
Ela deu um pequeno bocejo e um sorrisinho para o mesmo.
— Ressaca também?
— Todo santo dia — ele murmurou tentando esconder o sol com a mão — Mas morando com Abraxas você fica quase acostumado.
Ela deu uma risadinha e pegou sua bolsinha de crochê oferecendo para o mesmo uma de suas intermináveis poções.
— Você já conheceu Conoplos Lestrange?
— Uma vez, em um dos aniversários do Abraxas se não me engano — o americano disse franzindo o cenho e pegando a poção — Obrigada, você que faz?
— Sim, meu hobby e talento favorito. — Ela deu de ombros para o garoto de terno enganchando o braço do mesmo e o puxando para onde quer que servissem comida.
— É interessante, não são muitas pessoas que gostam e entendem essa arte.
Ela deu um sorriso ladino para o mesmo.
— Você acaba de entrar para minha lista de amigos Peter Delatone. Considere um presente.
Ele franziu o cenho sem entender e ela não se dignou a explicar.
— Bom, e você? Qual seu talento favorito?
— Escrever — foi à vez daquele sorriso encontrar a fase do mesmo — Pelo jeito nós dois gostamos de criar, sim?
— Com certeza esse é o nosso talento — ela deu uma piscadinha e virou um corredor aleatório — Me diga que estamos chegando perto de alguma cozinha por favor.
Ele gargalhou.
— Nenhum pouco — o mesmo disse se virando e levando a garota para outro corredor idêntico — Venha, vou te levar para onde criam a verdadeira arte desse lugar.
Sim, ela definitivamente tinha gostado dele.
[ 🧪 THE POISON]
Eles tinham chegado, não a cozinha para a tristeza da loira mas a grandiosa mesa com um banquete para no mínimo 50 pessoas, tudo bem ela não podia reclamar.
Talvez um pouco se analisasse um pouco as caras azedas do que ela presumia ser o senhor e a senhora Malfoy.
Ela suspirou mas não largou o garoto ao seu lado que ainda aparentava o mesmo ar tranquilo de antes, ou algo mais aristocrata disso.
A menina não era de se sentir inferior mas ao olhar tanta riqueza olhou seriamente para suas roupas simples e grunhiu anteriormente, custava ter colocado a saia turquesa?
Bom, não dava mais tempo de mudar nada então só abriu um sorriso educado e seguiu com o garoto.
— Bom dia — eles falaram em uníssono e trocaram um sorriso entre si.
— E você é? — a mulher de cabelos negros falou desconfiada
— Tio, tia, essa é Alina, amiga do Abraxas.
— É um prazer conhecê-los.
A mulher cumprimentou simpática e o homem não se dignou a erguer o olhar do jornal apenas murmurando algo quase inaudível.
— Ela veio com Tom ontem a noite mãe, eles estavam hmm em uma missão especial.
O homem do outro lado da sala finalmente ergueu o olhar e olhou fixamente para a mesma. Ela preferia quando ele era um grande babaca concentrado em fofocas no mundo bruxo.
Ela estremeceu sob o olhar intenso dos Malfoy, bizarro.
A mulher abriu finalmente um sorriso radiante.
— Oh, Tom ela é sua..?
— Colega — o moreno do outro lado da sala respondeu bruscamente sem tirar os olhos das anotações do diário.
A loira franziu o cenho. Sério isso? Isso que dava ajudar aquela cobra.
Ela não devia ficar chateada por aquilo certo? Não é como se ele fosse dizer algo perto de melhor amiga ou coisa assim. Então por que ela estava...?
Não importava.
Ela virou o olhar novamente para a mãe do amigo que também franzia o nariz sem entender.
— Bom, seja bem vinda Alina...
Oh, o sobrenome é claro.
— Schwarze Rose, Alina Schwarze Rose por favor.
— Schwarze Rose? — o senhor Malfoy falou entrando na conversa. — Não é inglês.
Ela suspirou internamente.
— Não senhor, é Alemão.
— Oh querida, você é alemã?
— Totalmente inglesa, embora minha mãe tenha sido uma brilhante bruxa alemã, daí a origem.
— E seu pai? — o homem perguntou confuso.
— No inferno provavelmente — ela deu um sorrisinho malicioso para os senhores e finalmente se soltou do americano seguindo em frente e se sentando em frente a alguns macarons — Sem motivos para eu continuar o legado dele.
E nos segundos seguintes de silêncio, eles comeram.
[ 🧪 THE POISON]
— Bem, você quer quase morrer novamente, não — Alina disse com uma careta.
— Você está exagerando.
— Não, não estou Riddle, da última vez foi muito mais que sombrio, dois segundos a mais e eu estaria conversando com um fantasma agora.
O garoto pegou o braço da menina e desfez o feitiço de maquiagem.
— Ta vendo isso? Isso significa que você me deve sete poções de anima separato, e você já tem, então basta me dar todas elas e tudo bem.
Ela deu um sorrisinho debochado.
— Meu nível de loucura ainda não chegou a isso, muito obrigada, mas eu estou na corvinal por um motivo que está longe de ser burrice.
— Muito bem, agora use essa sua inteligência e cumpra sua parte do trato.
— Você vai morrer Riddle, pode ser hoje e sua alma não resistir ou ser na sétima vez que uma horcruxes for feita, não importa o quanto você queira jogar esse joguinho, não vai acabar bem.
— Não me importo como vai acabar Alina, eu me importo em como vou conseguir tudo que eu quero hoje.
Ela suspirou e fez uma careta para a tatuagem no braço.
Tirou da bolsinha um bau amerelo antigo e sussurou:
— Engorgio.
O mesmo cresceu e abriu-se sozinho.
O moreno deu um sorriso quase divertido e tentou alcançar o prêmio mas foi afastado antes de conseguir colocar as mãos naquilo que a faziam ainda continuar viva.
— Ainda não.
Ela pegou um frasco com a poção metade branca e outra metade branca e depositou com cuidado na mão do mesmo.
— Morte?
Tom ergueu o anel com um R gigante e sorriu.
— Tom Riddle.
— Objeto.
— Meu anel, noivinha.
Ela olhou confusa para o anel.
— Seu?
— Exatamente, se considere sortuda por ter sido escolhida para guardar algo tão precioso.
Ela fez um biquinho e se recostou no sofá da sala onde eles estavam tendo aquela pequena reunião.
— Abraxas vai ficar com ciúmes.
— Isso não importa, você é o álibi perfeito.
— Tão romântico — Ela murmurou revirando os olhos e acariciando a pedra negra — Mas não sei se quero ficar com isso.
— Não importa, você vai.
Ela bufou indignada e ele sorriu.
— Mesmo que lhe repudiasse a ideia de dormir com um objeto negro o que sabemos que não é o caso, a ideia de ficar mais longe ainda da sua amada família não lhe permitiria se livrar disso em qualquer circunstância.
Ela deu uma risada amarga.
— Não sei como ainda fico impressionada por você ser uma cobra Riddle.
Ele deu um sorriso malicioso e seus olhos refletiam orgulho puro quando disse:
— Sempre e para sempre, Alina.
[ 🧪 THE POISON]
Mais um capitulo quentinho para vocês, dessa vez um de preenchimento mas prometo que no próximo já temos bastante emoção por que tam tam tam, é o do baile Malfoy.
Estou muito ansiosa para lançar ele só tem um probleminha kkkkk só tenho metade escrito então se eu atrasar amanha já sabem, vais ser um dia corrido por que finalmente é o nosso aniversário e eu vou ter um dia levemente agitado.
Espero que estejam gostando :)
Off: Estou pensando seriamente em fazer uma maratona de um mês para ver se essa logo da fanfic acabou, ou o quê?
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