Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

𝟎𝟐. 𝐌𝐀𝐆𝐈𝐂 𝐄𝐋𝐄𝐌𝐄𝐍𝐓𝐒 𝐏𝐎𝐓𝐈𝐎𝐍

i. Três pitadas de fogo
ii. Duas pedras de gelo
iii. Uma colher de mingau

DOIS

— Abra na pagina quinze e leia o terceiro paragrafo. — O garoto de olhos negros falou enquanto fussava o quarto atras de alguma coisa que Alina nem imagina que podia ser.

Ela pegou o livro de capa de couro de dragão e se sentou na pequena cadeira perto da mesinha com um suspiro resignado.

— Se você vai me ensinar magia sem varinha, por que tem que ser nesse livro de magia negra? — Ela perguntou levemente curiosa.

Ele suspirou desistindo de encontrar seja lá o que estivesse procurando e olhou para ela como o rei que achava que era.

— Porque absolutamente tudo está ligado a magia negra. Magia sem varinha acesa a magia mais antiga e bruta dentro de cada um de nós. E você sabe, magia antiga é só um nome mais bonito para magia negra.

A loira parou para analisar percebendo que ele tinha razão.

Ele percebendo que estavam na mesma página conjurou uma cadeira e continuou:

— Você já realizou magia sem varinha então não vai ser tão complicado, mas ontem foi quase como éramos crianças e fazíamos coisas sem perceber, embora você tenha recitado o feitiço. Leia em voz alta o parágrafo.

Então ela leu.

— Bem? — Ela perguntou ainda sem entender.

Ele conjurou mais três copos transparentes em cima da mesa.

— Quantos copos você enxerga?

— Três?

Ele assentiu sem falar nada e desmanchou um dos copos, transformando em água sem falar e nem mexer em nada.

Ela arregalou os olhos apesar de ter colocado uma casa em chamas no dia anterior.

— Água, este é meu elemento mágico. Todos nós temos um e para conseguirmos manipular os feitiços com mais facilidade devemos ter isso em mente.

— Há um elemento sim? Não devia ter meio que um teste para isso no primeiro ano?

— Se eu fosse professor de defesa contra artes das trevas essa seria a primeira coisa que eu faria, como se ensina magia sem antes apresentá-la a magia?

— Você seria um bom professor, tirando todo esse lance de futuro psicopata em série, sabe?

— Vou considerar isso um elogio — Ele deu um sorrisinho irônico.

Ela retribuiu.

— Mas bem, esse é um dos futuros planos.

— A parte do psicopata ou do professor?

Ele revirou os olhos.

— Quando terminarmos esse ano pretendo me candidatar para essa vaga.

— Eu não acredito tenha bem uma vaga, o professor Hold está lá ainda lembra?

— Pelo que ouvi ele vai se aposentar ano que vem o que gera altas possibilidades do tolo do Dipped me aceitar. Sou o melhor aluno daquela escola desde Dumbledore, ele tem que aceitar.

— E muito presunçoso também. Dumbledore está de olho em você Tom, ele não deixará você entrar com tanta facilidade.

— E é aí que você entra.

— Eu? Ele quase confia menos em mim do que em você, eu devo ter trocado duas palavras com ele minha vida toda Riddle.

— O professor é um cara romântico que acredita que minha pobre alma pode ser curada com amor, ele é mais tolo que o Dipped se me permitir falar, é só eu contar uma historinha sobre o coração e paixão que ele estará convencido.

Ela deu uma risadinha.

— Oh é claro que ele vai acreditar que o nobre Tom Riddle se apaixonou por uma mera mortal como eu com todo esse entusiasmo. — Ela disse com um sorriso falso ajeitando os fios agora curtos atrás da orelha.

— Vamos ver.

Ela suspirou.

— Como dizia minha mãe, cuidado para não cair do cavalo depois.

Ele franziu o cenho confuso.

— Eh, você sabe, criar expectativas demais. Odiaria ver seu coração partido, querido.

Ele revirou os olhos para o sarcasmo dela e mudou a página do livro antigo.

— Primeiro passo para descobrir seu elemento mágico é você ter em mente quais são as possibilidades.

— Água, fogo, ar e terra. — Ela murmurou enquanto analisava os desenhos antigos.

Ele pegou a varinha e conjurou um pote com água, um potinho com chamas, outro que parecia aparentemente vazio e outro com um punhado de terra.

— Magia é algo bastante temperamental, você vai ter que senti-lá.

— Muito bem, passo um: sentir. — Ela anotou em um caderninho.

— Quando eu abrir o pote você colocará à mão direita em cima de cada elemento, é quase igual quando vamos escolher nossas varinhas, o elemento vai escolher você.

Ela assentiu e depositou o caderninho de lado. Ele começou a abrir os potes.

— Inspire fundo e relaxe sua mente.

Ele passou o pote com um punhado de terra para ela, a loira respirou fundo e ergueu a mão esperando.

O que? Bom ela ainda não sabia e quando ficou tempo suficiente ali com aquele elemento percebeu que definitivamente não tinha afinidade nenhuma.

Ela fez uma careta enquanto ele dava um meio sorriso.

— Bom, pelo menos seu nucleo mágico não é o de um idiota da lufa lufa.

Ela ergueu uma sobrancelha indignada.

— Lufa-lufa é literalmente onde se encontram as melhores pessoas de Hogwarts, por favor Riddle.

Ele revirou os olhos e pegou um punhado de "nada".

— Você como corvinal pode sentir certa afinidade com esse elemento.

Ela murmurou algo para si mesma e ergueu a mão direita.

Sim, definitivamente alguma coisa, algo como conformo familiar mas nada realmente surpreendente. Ela abriu os olhos novamente e afastou a mão.

— Coisinha difícil em?

Ele pegou o potinho de água e depositou na frente dela.

— Sonserina é a casa com afinidade em água geralmente, eu por exemplo tenho esse elemento mágico. — Ele falou erguendo o punhado de água agora dançante no ar.

— Exibido. — Ela murmurou e tentou sentir o elemento.

Ela sentia o frio derramando em suas veias, algo agradável e que lhe acalmava mas ainda sim, não, definitivamente não.

Ele suspirou.

— Por que eu não estou surpreso de seu elemento ser o dos malditos grifinórios?

— Temos que trabalhar com esse seu preconceito nas casas de Hogwarts, querido. — Ela disse debochadamente se aproximando do fogo ardente.

No mesmo instante o fogo esquentou mais e mais quase à queima, mas era uma sensação quase agradável e de reconhecimento, ela ergueu o punho e as chamas acompanharam, enquanto ria eles ouviram a batida na porta.

— Riddle? — a voz esganiçada e levemente falhada da matrona daquele lugar despertou os dois.

O garoto rapidamente fez tudo aquilo desaparecer e com uma carranca abriu a porta para a mulher.

— No que posso ajudar? — Ele falou contrariado erguendo a sobrancelha.

A mulher parecia estar em um debate interno, com certeza com medo, Alina se levantou para apartar seja lá qual fosse a confusão.

— Tom, eu sei que a situação da sua amiga é complicada, mas ela não pode ficar aqui com você.

Bom, tinha demorado mais tempo do que Alina achava para rumores se instalarem. Ela estava há exatamente três dias naquele orfanato.

— Não pode? — Ele perguntou calmo, calmo demais ela percebeu ao ver o engolir em seco da matrona.

— Bem você entende Tom, não é apropriado uma garota dormir no mesmo quarto que você.

Alina tentou esconder uma risadinha em uma tosse falsa.

— Não creio que seja do seu respeito dizer o que é ou não apropriado eu fazer com minha noiva.

Alina não aguentou dessa vez e começou a gargalhar.

— Bem, como evoluímos em uma noite não? — A loira disse e notou no mesmo instante o olhar arregalado da matrona, ops, frase errada.

Riddle respirou impaciente

— Bem, mais algum problema senhorita? Pelo que vejo este é um orfanato e ela está órfã então problema resolvido, certo?

Alina se segurava para não começar a gargalhar de novo com a expressão espantada da mulher.

Ela suspirou derrotada.

— Tudo bem, ainda não acho....

— Bem, adeus. — Tom falou fechando a porta na cara da mulher.

— Isso foi incrível noivinho — Alina começou a rir enquanto ele revirava os olhos. — Bem vamos descer? Eu estou literalmente morrendo de vontade de ver aquela expressão novamente no rosto dela, além de bem não posso recusar comida.

Ele revirou os olhos mais uma vez, mas deu passagem para a garota passar acompanhando a mesma.

[ 🧪 THE POISON]

— Eu conheço aquela garota de algum lugar — Alina disse franzindo o cenho tentando reconhecer a garota levemente acuada em uma das mesas — Não eu realmente conheço, eu percebi isso assim que entrei aqui.

— Totalmente bêbada devo lembrar — o moreno falou sem tirar os olhos do diário a sua frente — O nome dela é Danielle Harrit, você deve conhecê-la de Hogwarts, Dumbledore trouxe ela no começo dessas férias alguma coisa aconteceu com os pais dela em uma viagem na frança ou coisa assim.

Os olhos da loira brilharam.

— Uma aluna, aqui? E eu trancada todos esses dias no seu terrível quarto, Merlin — Alina disse pulando de felicidade se levantando da mesa e abandonando seu mingau.

— Alina só volte logo para concluirmos a proxima vingança — Ele falou e ela fez uma careta levemente confusa.

— Isso me parece complexo e difícil, não vou perguntar, só não fique com tanta saudades assim querido.

Ela deu uma piscadinha e saiu ao encontro da menina misteriosa.

— Danielly, certo? — A loira perguntou se sentando na frente da morena. — Você provavelmente não me conhece, mas eu estudo em Hogwarts também.

— Impossível não conhecer — A morena falou com um sorrisinho tímido.

— Ou, isso é inesperado — A loira falou surpresa. — Bem, Alina prazer. Devo dizer que estou literalmente impressionada em encontrar outra alma mágica aqui.

— Eu também — Cochichou a morena em um leve sussurro — Não é um dos meu lugares favoritos devo admitir.

— Quantos anos você tem?

— Dezesseis, só mais essas férias e poderei bem, sair daqui. Isso me leva, você já tem dezessete não? Por que ainda está aqui?

— Confesso que não é por esse mingau — Alina deu uma risadinha e apontou para o moreno que ainda lia — Estou aqui por causa dele.

— Ah sim, Tom Riddle, bom ele parece tão frio e inacessível aqui quanto em hogwarts.

— Ele é um cara difícil — Alina dá de ombros — Embora seja mais ele mesmo com os "amigos", sinceramente não posso afirmar que isso seja algo bom. Bem mas isso me lembra de uma coisa, Abraxas, Abraxas Malfoy.

— Abraxas Malfoy? — A morena perguntou confusa.

— É, loiro, exibindo e com complexo de superioridade, você deve conhecer.

— Com certeza — Ela deu uma risadinha.

— Bem, suas férias parecem estar um merda, sinceramente. Você conhece alguém que vai?

A morena assentiu ainda confusa.

— Perfeito garota.

Alina deu uma risadinha e murmurou "acio" fazendo o convite aparecer na mão dela.

— Uh, estou ficando boa nisso.

Danielly olhava espantada.

— Você fez isso sem... varinha?

— Algo assim, estou treinando ainda.

— E se alguém viu? — Ela murmurou levemente apavorada.

— Uma das vantagens de ter dezessete anos é não ter mais o ministério na sua cola, não se preocupe. Agora vamos lá. — Ela disse abrindo a bolsinha de crochê que nunca desgrudava.

— Não é isso, nem isso, oh, não também — Alina murmurava enquanto procurava um frasco roxo — Isso.

— O que é isso?

— Sua passagem para o paraíso por uma noite, querida nova amiga.

A loira pegou o convite e pingou algumas gotas do líquido fazendo a tinta com seu nome desaparecer.

— E voilá. Seu convite, Cinderela.

A morena ainda com olhos arregalados verificou bem.

— Não posso aceitar...isso é loucura.

— Bem essa palavra me descreve muito esses tempos se pararmos para pensar — Ela divagou — Mas você pode e deve aceitar, não se preocupe em dar errado eu já vi Abraxas dando convites assim em branco para várias garotas, ninguém vai desconfiar de nada e se desconfiarem eu vou ao seu socorro.

— Vocês são muito amigos, certo?

— Algo assim, não se preocupe.

— Mas eu nem tenho roupa.

— Melhor ainda, vamos poder fazer nossos próprios vestidos, você vai amar.

— Por que você está fazendo isso? — A morena perguntou prática.

— Gostei de você, e como diz o ditado, garotas e corvinas devem se unir — A loira deu uma piscadinha e sorriu se levantando e se afastando um pouco da morena que ainda olhava embasbacada para o convite branco.

— Ah e fique longe dos mais nariz em pé, se na parte que você ficar, ficar muito tédio é só me chamar.

[ 🧪 THE POISON]

Olá, estrelinhas, trouxe um capítulo de preenchimento bem rapidinho, mas não se preocupem que logo estaremos chegando na ação.

Quero desejar feliz aniversário para a @iloivaGharaS que me fez um pedido mais do que especial, então dedico esse capítulo a ela.

Como eu achei o capítulo muito fraquinho mas insubstituível trago um bônus para vocês, segue a árvore genealógica da nossa bebê Alina, com alguns spoilers do futuro da fanfic. 

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro