𝐗𝐗𝐈𝐈 • 𝐁𝐈𝐑𝐓𝐇𝐃𝐀𝐘 𝐏𝐎𝐓𝐈𝐎𝐍
⇠ CAPITULO VINTE E DOIS ⇢
🥀 Alerta de Gatilho 🥀
Alina abriu os olhos de supetão após mais um típico pesadelo sobre aquele fatídico dia se arrependendo no mesmo momento quando a verdade alcançou sua cabeça, era dia 30 de abril.
Ela fechou os olhos com mais força tentando fazer sua mente não acordada funcionar antes que alguém olhasse para a ela e percebesse que ela estava acordada e inteiramente bem, bom fisicamente falando é claro.
Um pensamento passou pela cabeça dela e ela olhou para o criado mudo do seu lado com uma rapidez impressionante visualizando um vidro roxo escuro que ela tinha armazenado sua poção de sono sem sonhos, que para a infelicidade dela estava sendo bastante consumida nos últimos dias.
Se eu beber tudo isso em um gole só, morte na certa ou umas 12 horas de sono? Ela se perguntou enquanto analisava o conteúdo do recipiente pegando ele com cuidado pronta para derramar todo aquele conteúdo em sua boca.
— Ah, ela acordou, Bella.
A loira gemeu e olhou para sua frente visualizando Nina com uma espécie de embrulho nas mãos com um sorriso radiante.
Foi naquele instante que Alina se arrependeu amargamente de ter aberto os olhos mais do que nunca, ela olhou novamente para o frasco roxo e quando já direcionava o recipiente novamente para boca foi tirado de sua mão com uma pressa ensurdecedora.
— Nada disso, Ally — Nina disse tirando o frasco roxo do alcance da loira — Ano passado você ficou misteriosamente doente na enfermaria, ano retrasado desmaiada o dia inteiro e antes desses sumiu o dia inteiro, eu e Bella querendo comemorar com você, agora levante e vá colocar o uniforme, temos presentes.
A loira nem se atreveu a contestar, só saiu resmungando da cama pensando em algum plano mirabolante para literalmente sumir, talvez aquilo ocupasse sua mente.
Alina não podia culpar necessariamente suas amigas por querem uma tarde normal com a melhor amiga com doces e presentes já que a mesma havia optado por não contar a elas o quão fatídico era esse dia para ela em sua opinião.
Ela suspirou, não era que não confiasse nelas, ela poderia confiar sua vida sem pestanejar naquelas duas, o problema era que algumas coisas deviam, necessitavam, ficar escondidas para o bem de toda a "normalidade" que a Alina precisava em sua vida.
Ela olhou no pequeno espelho quando chegou ao banheiro observando suas não tão cobertas olheiras e seu corpo bem mais magro do que o indicado, ela não precisava ser uma medibruxa para confirmar isso, mas por enquanto ele não podia se importar muito com isso quando a imagem quase refletida da sua mãe lhe olhava por aqueles olhos azuis que ela amaldiçoava secretamente, por diferenciar tanto a imagem dela da mãe que tinha olhos castanhos.
Mas naquele momento ela rezou para notar mais diferenças, ela não conseguia suportar por mais algum tempo aquela imagem tão bonita se alto destruir novamente.
Ela tentou respirar embora a dificuldade do ato já se mostrasse, e tentou seguir caminho para o chuveiro mas parou ao notar aquela pequena cicatriz na mão direita sentado no vaso e analisando ela com cuidado sem se lembrar de como tinha conseguido.
Ela vasculhou em toda sua mente por alguns instantes, o que ela realmente preferia não ter feito. O gesto só amargurou mais ainda o péssimo humor que ela tinha acordado.
Mas de repente como uma enxurrada de informações ela se lembrou se arrependendo no mesmo instante ao encontra lágrimas surgindo em seus olhos.
Pare com isso Alina, pare de se amargurar.
Mas ela não conseguia, ela quase nunca chorava isso era fato para todos os que lhe conheciam, até mesmo seu pai ficava furioso ao constatar esse fato com suas pequenas sessões de tortura gratuita.
Ela já tinha um dia específico para derramar suas lágrimas e todas as emoções guardadas a sete chaves atrás de uma porta vermelha que ficava dentro de um enorme labirinto com fogo ao redor.
E esse dia era hoje, 30 de abril.
Se não fosse tão trágico ela podia rir de seu estado, nua em cima do vaso sanitário chorando como uma criança de dois anos por uma mísera marca. Como se ela já não tivesse várias. Ela pensou com amargura.
Ela enxugou os olhos rapidamente. Pensar mais naquele assunto era suicídio, não era uma mísera marca que a faria chorar quando ela via aquela mesma cicatriz todos os dias.
Ela entrou rapidamente no chuveiro esfregando aquela marca feliz, diferentemente das outras em seu corpo, aquela lhe lembrava de quando ela e seu irmão tentaram subir em uma árvore na propriedade e acabaram caindo no processo, ela tentou fazer ele não bater a cabeça na rocha nos pés dele e acabou colocando a mão no lugar tendo à marca até hoje, uma marca que ela podia ter curado com uma poção ou com um feitiço mas ela gostava de colecionar aquelas marcas não pela "coragem ou glória" mais sim por que a faziam nunca esquecer de sua história.
Talvez ela fosse realmente masoquista a final. Mas ela não podia se iludir e pensar que teria a oportunidade de montar em um pônei e sair em direção ao arco íris só porque estava salva em hogwarts pela maior parte do ano.
Ela tinha que se lembrar, ela tinha que estar preparada.
Ela tomou um banho rapidamente se recusando a pensar mais sobre aquilo tentando colocar tudo de novo atrás daquela portinha vermelha.
Mas ela sabia mais, quando aquela porta era aberta ela não se trancaria de novo até a loira está completamente devastada por todos os sentimentos acumulados, como uma pequena bola de neve que caia e caia de uma ladeira acumulando mais e mais neve.
Ela fez uma careta e colocou seu uniforme azul e bronze desajeitado sem se preocupar com os cabelos ou coisa parecida, para que cachea-los se liso já estava bom? A garota normalmente super vaidosa pensou.
Ela se olhou no espelho mais uma vez dando um sorriso altamente forçado suspirando em seguida tirando seus fios molhados do rosto.
Apenas algumas horas Alina, aguente. A loira pensou com sarcasmo saindo do banheiro, ela tinha duas amigas esperando lealmente do outro lado do quarto, ela tinha que fazer alguma coisa para se acalmar, era só mais um dia comum.
— Alina — Bella disse com cautela ao observar a amiga sair do banheiro — sei que você odeia essa data e odeia comemorar mas eu e a Nina pensamos em fazer alguma coisinha para te alegrar.
Quando Alina começou a protestar Nina interviu.
— Aly, você é uma pessoa maravilhosa, você sempre faz de tudo por nós, nós pensamos em retribuir nesse dia, sabemos que alguma coisa aconteceu no passado e respeitamos sua decisão de não nos contar os detalhes, deve ser difícil para você lembrar os detalhes mas deixe nós duas tentamos ocupar sua mente hoje, tudo bem?
Alina deu um sorrindo fraco porém verdadeiro, algo extremamente impressionante para os últimos dias.
Ela só conseguia pensar na sorte que teve em encontrar aquelas duas, ela achava que não as merecia de forma alguma, mas ela era egoísta demais para largar aqueles pequenos gestos de amor e carinho.
— É claro — ela disse sorrindo e pegando os pequenos embrulhos a sua frente tentando ser forte só por mais um tempinho, ela teria tempo para desmoronar depois das aulas.
(ᗒᗩᗕ)
— Senhorita Strong — uma voz no fundo dos pensamentos da loira lhe chamou vagamente, mas ela apenas foi despertada de seus desvaneios quando sentiu um cutucão em duas costas.
— Hmm, o que? — ela disse franzindo o cenho.
— As provas, loira — Lestrange que não sentava muito longe falou fazendo ela piscar sem entender e um certo loiro que estava atrás dela rir e apontar para a expressão enfurecida do professor.
Ele engoliu um xingamento não muito apropriado para uma dama e para a sala de aula e passando uma mecha de seu cabelo loiro levantou e pegou seu pergaminho com o professor de feitiços.
— Onde você está com a cabeça hoje gêmea? — o garoto atrás dela sussurrou sob o olhar de repreensão do professor.
— Gêmea? — ela arqueou a sobrancelha sorrindo de canto.
— Cabelo loiro, gostosos, favoritos do nosso chefinho, e maravilhosos em fazer dinheiro rodar e bastante inteligentes, hm?
Ela deu um olhar de escárnio para ele mas riu em seguida acompanhada de Conoplos que quase chorava de rir.
— Idênticos — Lestrange falou ainda rindo.
Malfoy apenas bufou e revirou os olhos.
— Desculpe por rir vossa realeza mas se me permite essa nobre plebeia está exageradamente enaltecida com sua breve comparação.
Lestrange quase chorou de rir nesse momento.
— Eu sei, eu sei, uma perfeição como eu é impossível se comparar, mas relaxe Alininha, seu caminhãozinho é grande o bastante para aguentar tamanha areia escaldante.
Alina riu adorando a sensação de esquecimento.
— Graças a Merlin nenhum dos dois são biologicamente exagerados — Morgan falou entrando na conversa aos sussurros quando o professor virou para anotar alguma coisa no quadro.
— Biologicamente? Morgan querida eu sinceramente acho que o pequeno cérebro desses dois não conhece essa palavra no dicionário deles.
Morgan deu uma risadinha baixa sob o olhar indignado dos sonserinos e voltou a se concentrar em sua lição.
— Isso doeu Alina — falou Conoplos exageradamente. — Todos sabemos que o sem cérebro dos sonserinos é o Nott é claro.
Ela podia ter levado aquilo como uma provocação, mas à única coisa que fez foi rir mais alto.
— Algum problema senhorita Strong? — perguntou o professor do outro lado da sala, Alina corou levemente e tentando segurar o riso junto com os dois patetas ao seu lado acenou um breve não e voltou seu olhar para a prova corrigida a sua frente sentindo o arrepio rotineiro.
Um arrepio não necessariamente ruim, um arrepio que confirmava suas suspeitas, que ela estava sendo observava, mas nesse caso por alguém que ela conhecia muito bem.
Ela levantou os olhos da prova corrigida que ela devia passar a limpo se deparando com os amados olhos negros de Tom Riddle voltados para si, se sentindo ainda extasiada com a sensação do riso borbulhante ela deu uma piscadela para o mesmo com um leve sorrindo malicioso.
Ah, como ela amava ter amigos, era uma sensação mais estasiante que folhas de marcué, era muito bom ter alguém para compartilhar suas dores e te fazer rir ao te ver notoriamente para baixo, e ela que tinha passado a maior parte da sua vida sozinha agradecia aos Deuses por aquela sensação, por aquelas pessoas que se importavam o bastante para fazê-la sorrir.
(ᗒᗩᗕ)
Alina tinha oficialmente 17 anos, então tecnicamente ela era uma adulta perante as regras do ministério bruxo.
Logo ela aprenderia aparatar e poderia desaparecer pelo mundo, é um bom plano, ela pensou enquanto comia um cupcake da sua cesta de cupcakes dados por Nina.
Com a boca toda suja de glacê verde água - a cor favorita de sua mãe pois segundo ela lembrava a cor dos olhos de Alina, as vezes verde demais e as vezes azul demais - ela revirou os olhos para àasaudade em seu peito.
Ainda não era hora de desmoronar, definitivamente não.
Mas a vozinha em sua cabeça falou com amargura: "Não tem como escapar 365 dias de mim, querida"
Bom o fato de ela estar ouvindo vozes simulando sua própria tristeza guardada em sua cabeça já era um claro sinal de que ela não estava nem um pouco mentalmente bem, mas ela resolveu colocar um sorriso no rosto e seguiu para a aula de adivinhação como de costume.
Os corredores foram esvaziando e esvaziando confirme os horários se apertavam, ela conseguia observar como uma mera espectadora adolescentes correndo e crianças entusiasmadas com possíveis feitiços para aprender.
Ela começou a batucar na cesta amaldiçoado quem teve a ideia genial de construir tantos corredores e escadas pensando seriamente em cabular aquela patética - em sua humilde opinião - aula.
Ela não tinha nada contra adivinhação ou coisa assim, ela simplesmente odiava viver no passado ou tentar viver no futuro.
Ela era uma garota do agora, uma garota que tinha coisas demais para fazer para se importar se acordaria viva no dia seguinte, se estaria casada há cinco anos ou se ficaria famosa em alguns séculos.
Ela revirou os olhos pela milésima vez e transformou a cesta já vazia em pó, fazendo o conteúdo desaparecer em seguida. Ela com certeza iria faltar.
Talvez ela pudesse voltar ao plano original de beber o conteúdo daquele frasco roxo escuro de uma vez por todas.
Mas de repente ela reparou em uma coisa, a mera ideia de passar aquele dia escondida, sozinha em algum canto fez ela se arrepiar de desgosto.
Mudança de plano, ela pensou sarcasticamente virando-se novamente em direção aquela maldita aula e as divagações estranhas da Senhorita Adelaide Montercuz.
Nem mesmo ela estava acreditando que se subteria ao ridículo no seu aniversário. O que para outras pessoas podia significar dormir até tarde e cabular todas as aulas possíveis para passar a tarde com os amigos.
No mesmo instante que pisou naquela sala perfumada de um aroma doce que ela desconhecia - o que era raro já que tinha um amplo conhecimento sobre plantas - ela se arrependeu.
A mistura daqueles aromas com hormônios adolescentes está lhe deixando enjoada, além da voz estilhaçante da mulher em seu vestido preto melancólico.
Senhorita Adelaide era uma mulher de aparentemente 50 anos que tinha um passado para lá de triste, todos sabiam sobre as lamentações dela. Alina tinha certeza que a mulher ficaria para sempre se lamentando pelos cantos seja em pele humana ou quem sabe em forma fantasmagorica.
A mulher tinha perdido o amado aos dezessete anos após um acidente que ela mesma previra e não tinha feito nada para impedir. Depois daquela breve visão ela prometeu nunca mais deixar para lá qualquer mísera coisa que visse, desde uma marca fora do lugar em um borrão de chá até uma super visão.
Alina não podia chamar ela de charlatã embora muito pensassem isso dela pela sua óbvia paranóia com aquela matéria.
A mulher usava preto todos os dias desde que a loira lhe conhecera e não era uma das favoritas por aqueles cantos.
Mas Alina podia entender, deixar o passado para trás era extremamente difícil.
A garota de alma quebrada sentou se em sua almofada indiana - naturalidade da professora - e começou a juntar as pequenas ervas para preparar um chá.
Ela adorava chás, achava eles elegantes e saborosos e como a boa inglesa que era sempre tomava quando tinha uma oportunidade com um sorriso no rosto.
Mas naquele momento o que ela não daria por um achocolatado da cozinha, bem longe daquela sala enjoativa.
Tomando todo o conteúdo rapidamente ela começou a analisar o botão ali na xícara tentando visualizar alguma coisa além de um borão antes de colocar qualquer coisa em seu ensaio de adivinhação.
Ela tinha se inscrito naquela matéria pois era tremendamente boa em inventar histórias, o que não era muita surpresa para ser sincera mas naquele momento ela se arrependia amargamente.
Principalmente por que a miss melancholy estava se aproximando de sua pobre xícara com uma expressão não muito boa.
Sem falar nem uma palavra ela arrancou a xícara da mão da loira que franziu o cenho confusa e ofendida e fez uma expressão assustada deixando a xícara cair no chão quebrando em mil pedacinhos, sujando a ponta de sua almofada e suas sapatilhas rosa clarinho.
Alina fez uma careta de desgosto para o drama da professora enquanto via ela se afastar com uma pitada de medo, confundindo mais a loira.
— Está tudo bem senhorita melanc...digo senhorita Adelaide?
— andhera aur toota hua dil — a professora disse em um quase sussurro em uma língua que a loira nem ninguém na sala reconheceu.
Todos começaram a cochichar, Alina olhou nervosamente para a professora tentando gravar aquelas palavras sussurradas para pesquisar mais tarde.
Logo a professora voltou ao normal e com um sorriso amargo voltou a explicar a lição como se nada tivesse acontecido.
A sala foi se acalmando aos poucos e Alina deu glória por nenhum de seus amigos estarem presentes naquela aula, ela não tinha nenhuma resposta para o que acabara de acontecer mas aquelas palavras "andhera aur toota hua dil" estavam presas a ela para sempre.
A professora podia ser paranóica, mas como ela mesma havia dito mais cedo, ela não era uma charlatã.
(ᗒᗩᗕ)
A garota loira se direcionava a biblioteca após um dia melancólico digno da miss melancholy.
Embora estivesse cansada e com pensamentos bem destrutivos para um garota de dezessete anos ela não conseguia tirar aquelas palavras de sua cabeça.
Ela vestia um vestidinho azul escuro rodado e uma sapatilha preta por causa do calor, embora estivesse sem maquiagem ou com cabelo enfeitado como todas as moças no salão principal ela ainda era uma visão para lá de agradável.
Estava na hora do jantar e não seria novidade para ninguém se ela não aparecesse então Alina aproveitou a deixa.
Entrando furtivamente na biblioteca - embora ela ainda permanecesse aberta por mais alguns minutos - Alina se direcionou aos dicionário antigos com algumas línguas em mente.
Podia ser latim, como a língua mais antiga dos bruxos, porém podia ser hindi a língua natal de sua professora melancólica.
Logo ela pegou um dicionário dessas duas línguas e com pergaminho e tinta se aventurou naquelas teias de palavras antigas.
Em pouco tempo ela ouviu a porta ser trancada com uma simples chaves, em sua opinião era um convite implícito para entrar de madrugada na mesma, a loira revirou os olhos.
Se sentindo confortavelmente bem sozinha com aquelas pilhas de conhecimento ao seu redor ela começou a tentar traduzir aquilo, começando com latim primeiro. Não deu em nada.
Então ela passou para o dicionário de hindi, tentando aos poucos trauzir aquelas poucas palavras que pesavam em seu coração.
O tempo passou, passou e passou mas dessa vez ela conseguiu achar um resultado.
Com lágrimas nos olhos ela leu em um sussurro baixo o que tinha escrito em seu pergaminho "Escuridão e um coração partido".
Ela respirou com dificuldade, era certo que esse seria o futuro dela ela nem devia estar surpresa, mas mesmo que ela não confessasse ela ainda tinha a vaga esperança daquelas singelas palavras significarem algo como "amor e alegria".
Mas ela era Alina Strong, ela sabia mais, aquele havia sido seu passado, era óbvio que seria seu futuro também.
Mas ainda sim, machucava.
Machucava ter suas tolas esperanças pisadas.
Machucava ter a rotineira escuridão lhe rondando.
E machucava saber que nada mudaria.
Alina sabia que o futuro era incerto e tudo podia mudar a qualquer instante, mas ela também sabia que algumas coisas lhes marcavam desde quando nascia.
E felicidade duradoura pelo jeito não tinha vindo em seu pacote.
E com apenas aquelas palavras a garota risonha, debochada e que nunca chorava caiu em prantos em cima daquela mesa de cascalho negro.
Aquelas palavras serviram como chave para aquela temível porta vermelha que se abriu em uma enxurrada de emoções nela, lembranças e coisas parecidas.
Mas dessa vez ela se permitiu sofrer naquela biblioteca enorme, não mais sentindo o aconchego dos livros mais sim o vazio que lhe rondava.
Ela desmoronou como havia prometido de manhã, pegando no sono em seguida.
Um sono perturbado e cheio de energias ruins, e como uma tradição daquele fim de dia amaldiçoado, sonhando finalmente com todos os detalhes no que tinha acontecido naquele fatídico dia.
Sonho on
A pequena Alina estava animadamente escolhendo seu vestidinho para mais um de seus aniversários junto com sua mãe que sorria acompanhando o entusiasmo da criança, era para ser um dia feliz, um dia quase perfeito, mas ao que parecia o destino não gostava muito daquela família em particular.....
continued in the next chapter
(ᗒᗩᗕ)
Hey amores como vocês estão? Perdão pela demora para escrever esse capítulos gente mas aqui está, cheio de emoções e drama como gostamos. No próximo capítulo eu finalmente vou contar a vocês com todos os detalhes o que aconteceu no fatídico aniversário de seis anos de Alina Strong então estejam preparados meus amores.
O capítulo de hoje nos falou um pouco sobre amizades e como uma bela escritora que ama dar spoiler para vocês posso dizer que essa é a palavra tema da 2° temporada. Surtem comigo meus amores, faltam apenas alguns capítulos para eu terminar a primeira, e para alguém que nunca nem tinha passado de 8 capítulos isso é uma conquista e tanto então muito obrigado por todo apoio e todos os comentários.
Devido alguns problemas pessoais eu tive que desativar o grupo mas não se preocupem que mais para frente vou voltar com ele, amo compartilhar essas coisinha para vocês lá.
A todos que mandaram perguntas para o Que não se preocupem pois TODAS as perguntas vão ser respondidas em breve, eu é que sou muito enrolada mesmo kkkkkk
Vocês estão gostando? Acham que eu preciso mudar ou acrescentar alguma coisa? Me ajudem gente essa é uma das minhas histórias favoritas e eu sou bastante insegura com ela kkkkkj.
Comentem e dêem estrelinha, me sigam aqui também, logo logo venho trazendo mais coisinhas para vocês.
Curiosos com o sonho dela? Se vocês comentarem bastante eu prometo que trago o capítulo essa semana ainda, que tal 200 comentários??? Facinho né?
Beijinhos.
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