MARATONA #5

⇠ CAPÍTULO DEZOITO ⇢

🥀 Alerta de Gatilho 🥀

Era véspera de ano novo e Alina não podia estar mais eufórica do que nunca. A loira estava parada em frente a uma poção metade branca e metade preta, ela nem sabia que as leis da física permitiam que aquelas duas cores não se misturassem e virassem um cinza, mas era magia no final das contas.

A poção estava quase pronta, faltava ela colocar em um recipiente e esperar esfriar apenas, na verdade era muita coincidência aquilo ter ficado pronto justamente aquele dia, se ela bem lembrava hoje era aniversário de seu sonserino favorito, que Lestrange não ouvisse isso.

Alina passara os últimos dias intercalando entre conversar com sua única companhia vulgo o monstro que chamamos de Tommy e entre terminar aquela poção, as duas coisas eram bastante agradáveis tirando o fato que o sonserino era bem insuportável as vezes e ao que parecia mesmo após "o dia do beijo" - ela iria se referir aquela vespera de natal assim daqui por diante - a relação deles de provocações ainda continuava, não havia acontecido mais nada até agora, o que era uma pena ela tinha que admitir mas ela estava confortavelmente bem nessa "relação" estranha.

A loira sorriu maliciosa pensando em como poderia chantageá-lo para obter a poção mas no mesmo segundo aquela maldita marca ainda escondida sob um feitiço ardeu, maldito acordo, ela pensou com uma careta.

— Eu ainda tenho que pensar sobre isso — Ela sussurrou baixinho nem se dando conta que havia falado alguma coisa enquanto despejava o líquido no recipiente ainda sim com cores distintas, era incrível isso e ela como boa pocionista e se levasse para o lado trouxa, boa química realmente estava fascinada com aquilo.

Bom não teria jeito ela tinha que entregar a poção para o moreno sem pestanejar se não quisesse morrer com uma parada cardíaca ou coisa parecida, bom aquela definitivamente não era uma boa maneira de morrer, e ela não poderia morrer sem antes visualizar os resultados daquilo.

Entregar aquilo significaria dar um veneno nas mãos de um garotinho ambicioso, um veneno de aniversário, seria quase icônico se nao fosse tragico, e ela sabia que dividir a alma não era tão simples, o psicológico dele ficaria "lindo", disso ela tinha certeza.

Bom, se é isso que ele quer, ela deu de ombros em pensamento lacrando o recipiente e jogando com cuidado em seu bolssa agora transfigurada para uma simples mochilinha preta.

Ela saiu da sala observando se não havia esquecido nada e após confirmar isso saiu da sala precisa saindo em disparada para as masmorras,onde tinha quase certeza que encontraria seu irritante colega sonserino.

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— Acredito que seja aniversário de alguém — Alina disse entrando na sala comunal da sonserina com tranquilidade, passara tanto tempo ali naquelas férias de inverno que quase considerava uma segunda casa.

Tom Riddle estava sentado em um sofá confortavelmente lendo um livro com uma aparecia um tanto medonha, Alina tinha que mostar para ele alguns contos de romance e fantasia urgente. Ela deu um sorrisinho, seu tipico sorrisinho e sentou-se do lado dele que nem erguera os olhos das páginas amareladas enquanto ela se ajeitava na outra estremidade do sófa quase esticando as pernas em cima dele.

— O que você quer Alina? — Ele perguntou um tanto quando ríspido, pelo jeito a leitura estava boa, ou talvez fosse justamente por hoje ser hoje.

— Bom, vejo que não sou só eu que fica amargurado no próprio aniversário. — Ela disse debochando dele. — Mas acho que meu presente pode te alegrar.

— Um presente igual o do natal? — Ele ergueu o olhar finalemnte do livro lançando um olhar um tanto quanto malicioso para ela.

— Não, não esse tipo de presente, a menos que um certo Lord se ajoelhe e implore, o que eu iria amar para ser sincera — Alina disse rindo fazendo ele arquear a sobrancelha para ela com uma clara pergunta de "você realmente acha que isso vai acontecer?".

— Bom, dessa vez eu passo.

— Passa é? E quem disse que vai ter proxima? — Ela disse se aproximando perigosamente dele com um sorrrinho debochado.

— Eu estou dizendo. — Ele falou com pomposidade.

— Bom é uma pena que sua palavra não valha nada nesse caso — Ela falou se afastando ainda sorrindo.

— Bom, senão é isso o que é? — ele peguntou curioso.

— Isso — Ela disse pegando sua mochilinha, abrindo a mesma e pegando o recipiente transparente que guardava a poção de duas cores.

— É a Anima Separata? — Ele perguntou facinado com à poção na mãos da garota.

— Nos deviamso inventar um nome melhor — Ela disse com o cenho franzido.

— Isso é o de menos — Ele falou pegando a poção quando ela entregou à poção com cautela para ele.

— Você vai fazer isso hoje? — Ela perguntou com receio cruzando os braços.

— Provavelmente, porém ainda temos que arranjar um lugar — Ele disse e ela notou o "temos" na frase com uma leve careta. — Aqui apesar de não ter ninguém poderia aparecer um professor a qualquer momento.

— Hmm, de fato, e a sala precisa?

— Fica muito perto da sala da grifinoria, ou melhor da sala de Dumbledore.

— Bom então onde? — Ela perguntou com um pouco de iritação por ele não se decidir logo.

— Já sei — Ele falou coçando o queixo — Na mesma clareira da outra noite na floresta proibida.

— Não, definitivamente não. — Ela falou se levantando olhando para ele com uma expressão nada boa — Você enloqueceu de vez?

— Ora, por que não?

— Primeiramente que é praticamente suicídio ir na floresta negra de manhã, imagina de noite? — Ela falou se articulando tentando faze-lo compreender o que era óbvio.

— Eu sou um bruxo espetacular Alina, não tem com o que se preocupar.

— Bom disso eu não posso discordar querido colega prepotente, mas sinceramente eu não acho que você conseguirá nem mesmo alcançar a varinha se uma aranha viesse enquanto se debate enlouquecedoramente por causa desse belezinha aqui — Ela falou apontando para a poção que ele brincava nos dedos despreocupadamente.

— Você sabe se defender Alina — Ele deu de ombros analisando a poção mais de perto fazendo ela olhar para ele com uma expressão não muito boa.

— Tudo bem, faça como quiser, mas se nós dois fomos devorados por lobos eu juro que irei te atormentar no bendito inferno Riddle — Ela falou ríspida pegando o livro que eles lia antes do colo dele abrindo em uma página qualquer ainda fumegando em raiva, se ele queria morrer ótimo, que arcasse com as consequências depois. Ela pensou enquanto dava um sorrisinho cruel enquanto olhava mas não lia algumas palvras daquele texto antigo.

Ele notara o sorrisinho cruel na face dela e pensou seriamente se deveria se preocupar lembrando-se a si mesmo por não subestimá-lá, ele revirou os olhos e pegou seu diário ali na mesinha perto do sofá começando a escrever coisas banais de seu dia a dia, como por exemplo, um veneno como presente de aniversário.

Aquilo não era nem mais surpreendente naquela altura do campeonato.

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Alina resmungava enquanto colocava alguns potes e frascos aleatórios em sua amada bolsa com feitiço de expansão indetectável, ela não estava nenhum pouco feliz em voltar para aquela floresta medonha isso era óbvio mas ela tinha um trato a comprir a final de contas e por mais que odiasse admitir - não que fosse verbalizar tais palavras - aquela clareira era sim a melhor opção. Principalmente se o jovem e bonito Tom acabasse por morrer, seria uma pena é claro mas também bem mais fácil de esconder um corpo.

— Se ele morrer no processo não vai ser tão ruim, ora, ele que está pedidindo por isso — Ela sussurou para si mesma sorrindo debochada mas se dando conta com uma careta de insastifação que realmente não gostaria que aquilo acontecesse.

Talvez ela tivesse se apegando demais, ou talvez apenas se sentiria culpada, bom ela não sabia e nem gostava de nenhuma opção.

— Sal, sal, sal, onde está o sal? — Ela sussurrou mais uma vez revirando seu malão em busca de um pode de sal refinado, apesar de não tão apropriado para os dias atuais, o sal ainda era bastante ligado a rituais místicos e como havia aprendido na aula de runas antigas o sal era um ótimo condutor de magia.

Após achar o sal no potinho roxo escondido entre suas meias sem espaço para o compartimento secreto ela suspirou e pegou uma capa

qualquer em seu malão colocando um feitiço simples de aquecimento para não morrer de pnaumunia ou de congelamento futuramente, maldito Tom e suas malditas ideias, ela pensou pegando sua bolsinha e saindo do quarto.

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Tom Riddle andava silenciosamente em direção a floresta proibida apreensivo, Alina andava ao seu lado tão apreensiva quanto, porém duvidava que os ombros tensos da garota tivesse algo haver com aquele ritual em vez das aranhas ou outras criaturas que espreitam a noite.

Era engraçado para dizer o mínimo que aquela garota que tinha feito um garotinho chorar e soluçar em desespero e quase se suicidar depois tivesse medo de aranhas principalmente, mas era bastante interessante também, ele notou anotando em sua mente aquele fato, poderia ser útil algum dia.

Tom Riddle estava com um sorrisinho cruel, notou Alina quando finalmente se dignou a olhar para ele em vez do horizonte a espreita de alguma criatura. Um Tom Riddle sorridente realmente não era uma coisa boa, mas por hora ela teria que deixar passar.

Os dois depois de muito esforço e alguns tropeços chegaram na clareira daquela noite do baile, Alina fez uma careta se lembrando dos acontecimentos mas logo começou a preparar o cenário daquele espetáculo, se seria uma trama triste ou romântica ela não sabia, só esperava que o "mocinho" daquela história não acabasse morrendo tão cedo.

é aquilo definitivamente seria um fim tragico.

Enquanto Tom fazia um feitiço de proteção na clareira ela sussurrava palavras em latim que passara tempo demais estudando e que agora sem nem ao menos abrir o papel havia decorado.

Faltava alguns minutos para meia noite o que significava que ela tinha que se apressar ao criar uma pequena rachadura naquele enorme manto do espaço e o tempo. Ela pegou o pote de sal e manualmente jogou ele na grama em uma espécie de pentagrama fantasmagórico tamanho gigante, em sua frente fez um menor.

Ainda sussurrando aquela cantiga estranha juntava os quatro elementos - representações é claro - em uma espécie de borda de cada pentagrama, tanto o menor quanto o grande.

Ela parou de sussurrar a cantiga ao acender as velas na clareira tanto iluminando quanto esquentando o local, olhou para o moreno e notou em seus olhos tempestuosos um tanto quanto de nervosismo que que era encoberto por aquele mesmo olhar de fascínio.

— Pronto? — Ela perguntou com receio vendo ele acenar com a cabeça e nada mais. — Deite-se — Ela disse indicando o pentagrama maior.

E foi o que ele fez após entregar seu protegido diário nas mãos dela.

O pentagrama gigante era um pouco maior que ele mais ainda sim feito sob medida para um corpo humano, o segundo era bem menor e feito para um objeto, no caso o diário, ele iria servir como âncora para o mundo humano, bom, pelo menos era o que ela esperava.

Alina chegou no relógio de bolso dele, 10 minutos, ela sussurrou para si mesma. Ela pegou aquela poção de duas cores e voltou ela em direção a lua que começava a surgir de trás daquela nuvem escura. sussurrou mais um encantamento em latim e dividiu ela em um recipiente qualquer.

Ela ainda surrando os feitiços antigos misturou o que sobrara da poção com alguma erva que Riddle deitado apenas observando não reconheceu. Depois de virar em direção da lua mais uma vez misturou a poção que finalmente tinha conseguido virar uma só, agora estava de um cinza translúcido.

Recitando palavras agora mais melodiosas que faziam as representações dos elementos "acordarem" ela jogou aquele liquido cinza em um traço reto ligando os dois pentagramas.

6 minutos, ela notou olhando para o relógio novamente.

Parando de sussurrar mais uma vez ela direcionou um sorrisinho para Riddle e se aproximou do pentagrama maior. Ela se ajoelhou ao lado dele erguendo suas mãos e seus pés a cada ponta do pentagrama começando a estabilizar o corpo na terra em pro a não morte dele.

— caeli — Alina disse com os olhos azuis agora vibrantes prendendo o braço dele naquela ponta superior direita do pentagrama.

No mesmo segundo um pequeno feixe de luz dourada atravessou seu corpo desde seu pulso direito agora preso até seus dedinhos mindinhos, ele estremeceu, seu corpo ficou frio, as árvores em volta deles se remexeu, o cabelo dele voou para o lado.

Quando ela percebeu o elemento ar estabilizado sussurrou prendendo seu pé direito agora na ponta do pentagrama:

— terra — ela falou vendo feixes verdes de luz subirem sobre seu corpo desde o pé direito.

Ele fechou os olhos com força, era como se a terra estivesse sugando ele para dentro dela quebrando seus ossos no processo. Dessa vez a dor foi psicológica, ele estava no mesmo lugar mas ao que parecia em sua mente a terra lhe clamava como dela ou coisa parecida, Alina olhou a cena atordoada sem saber o que fazer mas se direcionando para o pé esquerdo dessa vez.

— Ignis — Alina sussurrou quando percebeu que o elemento terra tinha se estabilizado agora prendendo o pé esquerdo dele, feixes de luz vermelhos se espalharam pelo corpo dele e ela notou os punhos cerrados e os dentes prendendo os lábios dele.

O que ele sentia agora era como se estivesse sendo queimado vivo, cada célula em seu corpo ardia, seu sangue queimava, ele se sentia sobre brasas, era tão intenso que o calor começava a ficar frio, ele mordeu tão forte seu lábio que sem nem ao menos percebeu que havia cortado deixando um filete de sangue escapar.

— aqua — Ela sussurrou vendo ele que antes estava com os olhos bem fechados agora abrir os mesmo de supetão, abrindo sua boca em conjunto mas surpreendentemente não saindo nenhum som o que era mais assustador em sua opinião.

Ele se sentia afogado, como se toda a água em seu corpo estivesse em um complô para afogá-lo, era estranho e terrível, a sensação era terrível, ele não estava mais tensionado e sim leve mas isso não deixava menos pior a sensação de ser levado.

Por fim quando sentiu ele "melhor" se direcionou para a última ponta daquele pentagrama suspirando de apreensão.

— tempus — Ela disse com as mãos na cabeça dele prendendo ela no chão vendo os feixes brancos se espalharem pelo corpo dele.

Ele finalmente gritou, um grito agudo e desesperado que fez até mesmo ela se contorcer. Os olhos dele se reviraram ficando totalmentes branco por alguns instantes.

um minuto para meia noite, ela notou olhando para o relógio percebendo que não teriam tempo para ele se recuperar totalmente.

Ela pegou a poção de duas cores e com cuidado depositou na boca dele o conteúdo vendo ele beber com dificuldade. Observou a lua chegar no pico mais alto do céu e pegando finalmente sua varinha que prendia seu cabelo em um coque disse apontando ela para a lua:

— anima separator.

No mesmo instante que foi dito foi ouvido um estrondo no céu, não chovia o que para quem olhasse de fora seria bem estranho mas Alina sabia o que estava acontecendo e felizmente se afastou em um pulo antes de ser atingida por aquele "raio" que na verdade era um feixe de luz negra.

Porém o feixe atingiu outra pessoa, Tom Riddle, que deu um grito pior que antes, mais torturado e quebrado, um grito tão agudo que mesmo com aquele monte de feitiços ela não duvidava que Dumbledore tivesse ouvido. Ela olhou espantada a cena, em um segundo - que mais pareceu um século - ele caiu pálido como papel e com os olhos abertos vidrados para cima.

Ele tinha morrido??? Ela se perguntou olhando horrorizada para a cena, o corpo estava parado, imóvel, e ela notara que uma espécie de "aura" começava a sair dele. Era sua alma.

A aura era translúcida mas ela conseguia enxergar um borrão vez ou outra, antes que ela escapasse para ir para o além ou coisa parecida ela falou apontando a varinha que brilhava por causa da energia recebida da lua em direção ao pentagrama:

— nigrum flammae — E instantaneamente chamas negras queimaram toda a borda de sal daquele pentagrama como uma jaula prendendo um leão enfurecido, que no caso era uma alma querendo descansar em paz.

O fogo se espalhou pelo líquido antes cinza no chão ligando os dois pentagramas com chamas.

falta só uma etapa, ela pensou suspirando lançando sua varinha novamente em direção a lua captando mais energia.

— ferrum messorem — Ela gritou lançando o feitiço em direção aquela aura translúcida que tentava escapar acabando por cortar-lá no meio.

Agora dividida em dois uma parte acabou por ser sugada pelo caminho de fogo até o diário em chamas enquanto o corpo - ainda inteiro - em chamas também puxava o que sobrara para si, fazendo Riddle abrir os olhos de supetão com um grito tão agudo e atordoante quanto antes.

Seu corpo notara a falta de algo e como o dono, recusava coisas incompletas então o corpo lutara contra aquele pedaço de alma. Ele gritou, gritou gritou até que uma hora Alina olhando horrorizada a cena sem saber e sem dever fazer alguma coisa notou ele abrindo os olhos mais uma vez, só que agora seus olhos antes negros e tempestuosos como uma tempestade estavam carmesim como sangue vibrante.

Silêncio. Foi tudo o que ouve por alguns segundos.

Ela estremeceu tanto de horror quanto de curiosidade. Alina olhou novamente para o cenário, as velas haviam sido apagadas totalmente, o fogo negro extinguido, o diário intacto e brilhando magia negra do outro lado e ele, seu querido colega sonserino estava lá olhando para ela com uma raiva descomunal.

Ele não estava com raiva dela, mas sim de algo que ela não conseguia nem imaginar, sabendo que ele ainda estava preso ela se direcionou à ele, colocando sua varinha de volta no cabelo com um suspiro cansado.

Ela se aproximou com cautela e sentou do lado dele com as poções para curar ao lado, ele estava suando frio, com alguns - vários - cortes na pele e batimento acelerado, mas antes de poder fazer ele ir dormir se surpreendeu e arregalou os olhos ao sentir a mão esquerda dele em seu pescoço.

Como isso era possível ela não sabia, mas ele havia cortado pelo menos uma parte de um feitiço antigo com base nos elementos, Alina não sabia se estava mais assustada por estar ficando sem ar ou curiosa pelo poder daquele ser.

Nunca mais usar aquele feitiço, check.

Ela notara que não era bem ele que fazia aquilo, mais sim aquela aura negra bem mais aparente agora que sempre puxava ela em direção a ele, provavelmente se ele estivesse no comando estaria fazendo alguma piadinha debochada sobre ela nesse momento.

Então antes que acabasse por morrer ali sabendo que seria inútil tentar revidar tateou o chão em busca de uma poção tranquilizantes e derramou na boca dele fazendo ele solta-lá e adormecer lentamente.

Ela começou a tossir em busca de ar direcionando um olhar um tanto quanto raivoso para Riddle que dormia não tão tranquilamente, se perguntando se ainda dava tempo de deixar ele morrer.

A marca ardeu novamente e ela revirou os olhos se recuperando totalmente e preparando uma poção para aqueles corte na pele dele.

Após fazer ele se recuperar e dar mais uma poção de dormir para ele ela caiu exausta do lado dele lembrando-se de verificar se ele realmente tinha feito o feitiço anti-criaturas naquela barreira que protegia os dois.

Ela fechou os olhos cansada demais para se preocupar com conforto acabando por dormir antes mesmo de formar 100% sua opinião de que aquilo fora incrível ou aterrorizante.

No meio da noite o feitiço de selamento se esgota fazendo Riddle ainda dormindo encostar sua mão na mão estirada dela que dormia tranquilamente enquanto ele tinha pesadelos estranhos, mas bastara aquele toque singelo e quase nulo para que ele assim como ela dormisse como um bebê.

Apesar do lugar desconfortável para dormir os dois dormiam tão serenos que chegava a ser fofo, na humilde opinião dessa autora o que menos faltava para aquele casal estranho era fofura nos momentos mais estranhos e inesperados. Mas sinceramente essa autora também reconhece que esse ainda é o início de uma grande tempestade.

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Antes de começar meus famosos comentários peço gentilmente para vocês que amam ler como eu me seguirem no twitter @Carolin07759849 ( link na minha bio), eu posto varias coisas do meu dia à dia, surtos lendo livros de romance, fantasia, suspense, etc. Além de compartilhar epubs e pdfs de livros incríveis, me sigam lá gente Sz.

Tá agora foco aqui nesse capítulo, o que tenho para dizer é o seguinte quem esperou que eles depois do beijo seriam um casalzinho mil perdões gente kkkkk Mas sinceramente ainda temos muito o que desenvolver entre esses dois, até agora é só tesão acumulado com uma pitada de quero mais.

Vocês conseguiram visualizar essa cena do ritual tanto quanto eu??? Eu não sei se é por que eu que escrevi mas eu adorei essa ideia de um ritual para fazer as horcruxes gente justamente por eu NUNCA, em fanfic alguma ter visto isso, nunca foi citado em fanfic e nem na J.K então eu tomei a liberdade de inventar uma coisa bem inventada mesmo kkkkk.

A partir de agora se você ainda tinha alguma esperança de um Tom Riddle bom pode sair, ele fez a 1º Horcrux então fudeu real k Vou tentar mostrar com os capítulos essa "dupla" personalidade dele gente, então sim ele ainda vai ser um escroto, principalmente com a Lina e o resto do mundo k

A próxima coisa importante vai acontecer daqui uns 6 meses (na história, calma) então estou pensando em pular um pouco esses meses vocês se importariam muito???

Bom, finalizamos a maratona de 10k S U R T O, peço perdão por ter demorado uma semana para acabar isso mesmo que eu tenha falado que eu ia postar em um dia k mas o importante é que eu postei e gostei do resultado, e o melhor já estamos com 13k aí gente eu amo muito vcs, serio.

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GLOSSÁRIO

LATIM = PORTUGUÊS

Animata separata = Separador de almas

Caeli = Ar

Terra = Terra

Ignis = Fogo

Aqua = Água

Tempus = Tempo

Ningrun flammae = chamas negras

ferrum messorem = Lâmina ceifadora

*Muito criativa eu graças à Deus kkkkk

Vocês gostaram dessa maratona? Foi difícil de escrever mas eu amei, serio.

Não esqueçam de comentar e deixar seu voto.