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🍒. 𝗰𝗼𝗹𝗼𝗿𝗲𝗱 𝗺𝗲𝘀𝘀





























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❝como cores colorindo uma tela em branco você descobre todas as minhas vulnerabilidades por trás das máscaras, então eu amo você, amo você...❞

        
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      LIAM ODIAVA AS MANHÃS porque elas o deixavam cansado. Cansado para se levantar e tomar banho, cansado para abrir os olhos ao som dos resmungos educadamente baixos de seu companheiro irritante de quarto, cansado para ir à aula e principalmente, cansado para iniciar o dia brigando com Zayn. Eles acordam brigando e então se xingam entre chiados antes de dormir, dando às costas um ao outro e ficando quietos até o sono vir e pela manhã, tudo se inicia novamente, em um ciclo infinito de ódio gratuito e eles brigam há tanto tempo, que nem mesmo sabem mais explicar o jeito como se odeiam tanto, ou a forma fodida como sabem mais um sobre o outro do que deveriam. Liam sabe sobre as coisas as quais Malik é alérgico, sabe sua cor favorita, sua comida preferida e a posição em que mais gosta de fazer sexo, sabe o tipo de caras que ele prefere e o que ele odeia que as pessoas façam, ele odeia pessoas barulhentas e ruído de bebida sendo sugada pelo canudo quando já não tem mais quase nada no copo, inclusive eles já discutiram muitas vezes sobre Payne ser menos barulhento e parar de fazer aquele som horrível quando sabe que a bebida já chegou ao fim. No fim das contas, Liam parecia atender a todos os pré-requisitos para ser uma pessoa que o moreno detestaria, oh, espere, ele é

      Difuso a si mesmo, Zayn é quieto, educado e insistente. Ele gosta de estar certo e deixa o mais alto bravo quando arruma suas coisas quase sempre em uma enorme bagunça, alegando que Payne não sabe arrumar o quarto deles o que os rendeu boas discussões à meia noite, enquanto o castanho estava muito bêbado para ouvir os resmungos irados do garoto árabe que o mandava parar de gritar no meio da noite. Mas, o castanho gosta das suas coisas desarrumadas, porque ele sabe encontrar tudo em seus pertences espalhados e isso deixava seu colega de quarto em chamas.

      O maior exalou, batucando sua caneta azul na mesa de madeira da sala, completamente alheio à professora de artes no centro do aposento, escrevendo algo na lousa com o giz rosa que ela sempre usava para escrever no quadro negro. A senhora Fenty era uma mulher inteligente que estava sempre os observando vigorosamente por trás de seus mutáveis olhos verdes, com os cabelos negros cacheados presos em um rabo de cavalo, ela costumava passar a mão por eles antes de pedir que calassem as bocas ou fossem resolver seus problemas do lado de fora e, apesar de seu rosto perfeito, ela não era nenhum pouco educada quando eles começavam a subir suas discussões de tom até estarem atrapalhando toda a aula e lhe deixando estressada. Eles conseguiam ser irritantes quando desejavam, começando brigas bobas por coisas sem relevância alguma e se xingando sem motivos aparentes. A coisa era que, Liam nunca parava de pensar em Zayn, eles estavam sempre se falando entre rosnados e ofensas, sempre se esbarrando e empurrando os ombros um do outro em todos os lugares, e, talvez isso estivesse deixando-lhe meio louco nos últimos meses pelo motivo estranho de que nem mesmo em sua inconsciência conseguia tirar o moreno de seus pensamentos, ele parecia estar sempre por toda parte, fazendo o homem escocês ter vertigens esquisitas ao encontrá-lo no quarto que dividiam e sentir suas entranhas se apertando dolorosamente quando o pegava com alguém pelos cantos da faculdade. Não sabia explicar o que sua mente estava causando ao seu corpo, contudo, estava fritando sua cabeça para compreender e parar aquilo o mais rápido possível.

      — Senhor Payne, o senhor está me ouvindo?

      O jovem deslizou seu foco para a voz feminina correndo em sua direção, segurando sua caneta no ar enquanto a sala, agora vazia, paira em seu entorno. Liam odeia quando ele viaja dessa forma e esquece que está na aula.

      — Bom, senhor Payne, eu estava falando sobre você e o senhor Malik formarem uma dupla para o trabalho do trimestre. — Robyn disse casualmente ao mesmo tempo em que arrumava suas coisas, levando-o a perceber somente naquele instante que o árabe estava ali também, parado ao lado dela com os braços caídos e os olhos bravos.

      — Por quê justo nós temos de ser a dupla? — O moreno exprimiu em tom rouco, segurando sua mochila ao lado de seu corpo sem expressão alguma em seu rosto. Robyn riu baixo e Liam continuava sentado.

      — Você, Zayn, é um incrível desenhista, porém não gosta de colorir e Liam é um excelente pintor que sabe bem como misturar as cores. Vocês são o casal perfeito, é simples. — Ambos a encararam com incredulidade. — Não me olhem assim, meninos, vocês vivem no mesmo quarto e fazem as mesmas aulas todos os dias sem se matar, não será tão difícil fazer uma pintura para minha aula. É algo demasiado simples, será tão rápido que vocês mal vão acreditar que acabou, crianças. — Robyn direcionou olhares rápidos aos dois, jogando sua bolsa em seus ombros e sorrindo docemente. — Agora eu preciso ir, e antes que me esqueça, o tema de vocês é o arco-íris e todas as suas cores. Vocês tem até o mês que vêm, garotos. Até a próxima aula.

      A morena saiu da sala, deixando os jovens chocados com os ombros caídos para trás. Vai ser um longo mês, Zayn pensou consigo mesmo.









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      Duas semanas mais tarde, eles ainda não haviam posto um ponto sequer sobre a tela, ela continuava imersa no branco, coberta por um pano preto esquecida encostada ao lado da porta como se nada valesse e a constatação de que o tempo para concluir o trabalho estava chegando ao fim deixava o moreno nervoso. Ele gostava de fazer as coisas com antecedência e planejamento, principalmente quando isso envolvia metade de sua média em sua matéria favorita, o tempo estava se esvaindo e tudo que conseguiram fazer fora discutir sobre tudo e nada durante o tempo inteiro terminando por não fazerem coisa alguma além da mesmice — e isso significa, quase cometerem homicídio por culpa de tolices infantis —.

      E era pela falta de tempo que estavam trancados em uma das salas  de artes da universidade, depois de o moreno ter feito um escândalo em seu quarto com direito a coisas quebradas e alguns socos trocados para que parassem de fazer o de sempre e fizessem o que deveriam fazer. Liam deu alguns gritos graves e depois de comprar um engradado de refrigerante e algumas besteiras, os dois se moveram para a sala e passaram metade da madrugada olhando para a maldita tela em branco montada sob o pano branco que cobria toda a parede para que não fizessem sujeira e agora, há duas horas do nascer do Sol, Payne se encontrava espalhado no chão à parte mais baixo do cômodo enquanto Zayn se mantinha sentado na parte mais alta com suas pernas cruzadas e uma careta de concentração em suas características angelicais, lutando para que uma luz se acendesse em sua cabeça e ele tivesse alguma ideia para pintura — e qualquer ideia valia naquele instante, não importava o quão louca ela pudesse parecer —.

      O castanho abriu outra lata de Coca-Cola e permaneceu no chão fresco com seus tumultuados olhos escuros rutilando para as costas largas de seu colega de quarto, seus cabelos negros como uma bagunça de fios escondidos debaixo de uma touca cinzenta com alguns poucos fios de sua franja caindo por sua testa quando ele se virou em sua direção com a cara emburrada, seus lábios vermelhos como suculentas cerejas se moviam ao que palavras singelas se arrastavam por eles e suas magras maçãs do rosto rubras pela possível frustração se remexiam levemente com o movimento. O homem não ouvia absolutamente nada do que o jovem árabe lhe dizia, ocupado demais em apreciar sua face esculpida à mão com minúcia, detendo-se longamente em seus chamativos olhos dourados como pequenos fragmentos do Glorioso reluzindo dentro de suas íris hipnóticas. Distraído em seus pensamentos, Payne percebeu que deixaria o asiático irritado somente no instante em que este começou a conclamar maldições com as mãos fechadas em punho.

        — Você é um grande idiota! — O moreno resmungou em tom baixo diante do ambiente largo e silencioso, retendo enfim a total atenção do castanho que passou a olhá-lo atentamente. — Eu estou tentando fazer essa porcaria de tela há horas e você fica apenas parado aí, tomando essas latas idiotas de refrigerante e sendo o completo bocó desmiolado que você é sempre. Eu nunca pedi a sua ajuda em nada e na única vez que eu simplesmente não posso fazer algo sozinho você se mostra um total inútil, mas o que eu poderia esperar de um jogador de futebol idiota, não é mesmo? — Cuspiu as palavras com os olhos escurecidos de fúria por trás de seus óculos redondos e de armação prateada fina, sua franja negra caindo sobre sua testa e se balançando com o vento que soprava pela janela em seu rosto carrancudo. Sua barba de alguns dias modelava seu queixo quadrado como uma escultura perfeita.

      — Surpreende a mim que o gênio convencido da faculdade não saiba nem mesmo elaborar bons xingamentos para mim. — Liam rebateu com um olhar desafiador, erguendo seu torso do chão para que ficassem cara a cara, os olhos na mesma altura quase faiscando, aquela sensação estranha na boca do estômago do jogador voltando em ondas.

      — Eu não sou um ignorante como você. — Ralhou impaciente, semicerrando ao mesmo momento em que o outro refletia sua ação como um espelho.

      — Eu sou ignorante com você, e mesmo assim porque me trata como um burro. — Respondeu o Payne, agarrando um pote de tinta Azul Céu às cegas perdido pelo chão, enchendo sua mão com um punhado da tinta e a atirando direto na imaculada camiseta amarela do mais velho, passada à vapor naquela mesma manhã. A tinta atingiu bem o meio da camisa do Bob Esponja, manchando-a de imediato, sendo bem ali o momento que o inferno em chamas bateu fora do homem árabe como uma barragem que se rompe, permitindo desta maneira que toda a represa deságue no rio. 

      — Seu babaca! — Malik rosnou do outro lado da sala, agarrando a tinta Verde e enchendo sua mão ele a atirou no rosto do Quarterback, deixando-o colorido naquele instante, então os dois iniciaram uma guerra colorida, jogando tintas pela sala e sujando suas roupas, cabelos, sapatos e todo o piso branco da sala.

      — Você, seu bastardo! — Liam atirou um borrão Amarelo pelo ar.

      — Cretino! — Zayn replicou com um borrão Lilás.

      — Nerd de merda! — Payne levantou sua cabeça irado, despontando com um pouco de tintura laranja.

      — Isso não é uma ofensa, seu bárbaro burro! — Malik se elevou também, lançando tinta Vermelha em sua direção. O castanho desviou, então o moreno acertou a segunda tentativa logo depois da primeira, sujando os fios lisos caindo como uma pequena franja sobre a testa larga do maior.

      — Eu te odeio, cabeça de ferro! — Silvou o mais novo em seu limite, pegando tinta Azul Escura e arremessando duas mãos cheias contra o mais baixo que se esquivou nenhum um pouco contente, rastejando pelo solo com os olhos vidrados no rosto branco em seu caminho.

      — Eu te odeio muito mais, acredite. — Exalou entre dentes, lambuzando seus dedos com pigmento Rosa para esfregar suas mãos grandes e seus dedos longos pelos cabelos e rosto do jogador, ouvindo-o vociferar um grito de retaliação entre seus alinhados dentes esbranquiçados e agarrar as vestimentas do mais velho com suas mãos firmes, as veias em seu pescoço saltando. — Sabe, camarada, rosa fica ótimo em você — o tatuado debochou com um sorriso cínico, provocando um chiado no mais alto, suas respirações descompassadas pela raiva e a briga.

      — Eu odeio o tom prepotente na sua voz quando fala comigo. — Uivou o escocês a alguns milímetros do rosto de seu colega de quarto, seus narizes quase por se tocar.

      — Eu odeio quando você volta bêbado para o nosso quarto. — Retorquiu da mesma maneira acusatória, segurando os pulsos do mais novo.

      — Eu odeio quando você me chama de burro. — Reclamou o castanho com uma mágoa profunda por trás da máscara de raiva em seu olhar.

      — Eu odeio como você fala enquanto dorme. — Zayn listou também, observando as bochechas cheias se tingindo de vermelho.

      — Eu odeio como você estuda até tarde e não me deixa dormir. — Liam pontuou, diminuindo o agarre em sua camisa suja de tinta.

      — Odeio quando você volta com cheiro de perfume feminino para o nosso quarto e se deita ao meu lado empesteando meus lençóis com o cheiro delas. Você está sempre tão bêbado, mas por alguns segundos eu aprecio a forma como você me abraça inconscientemente antes de te colocar na sua cama. — Malik confessou com uma expressão envergonhada, sentindo seus braços caírem.

      — Eu gosto do cheiro de morangos e cigarros que vêm de você. — Seus olhos castanhos brilharam e ele piscou lentamente.

      — Eu gosto quando você usa meu sabonete no banho somente para me provocar e fica com o meu cheiro. — Malik sussurrou como se fosse um segredo, deslizando suas mãos pelos braços coloridos e rijos do mais alto, sentindo-o estremecer com o contato entre as peles. 

      — Eu gosto quando você cuida de mim enquanto estou bêbado. — Revelou com as bochechas rubras, sentindo suas respirações pesarem à medida que as vozes caiam de tom.

      — Gosto do seu hálito de baunilha, Liam. — O moreno exprimiu tão baixo que se não estivessem próximos, o castanho jamais teria ouvido.

      — Gosto da sua boca, Zayn. — Payne divagou, odiando a distância entre eles, seus dedos correndo para os cabelos escuros do mais velho, jogando sua touca no chão. Os dedos longos e firmes de Liam se enterraram no emaranhado de cabelos negros e lisos, sentindo a textura sedosa dos fios contra sua pele. — Não consigo te tirar da minha cabeça e isso tem me posto louco, Malik. — Sussurrou com os lábios à um mísero milímetro de se tocarem, seus olhos nivelados.

      Zayn suspirou ante seus lábios e repousou suas mãos nas costas largas do mais novo, dando-lhe apoio.

      — E o que você quer que eu faça sobre isso, uh? — O escocês deu de ombros, recebendo um rosnado suave do mais baixo. 

      — Gosto quando me provoca com suas mãos passeando pelo meu corpo, deixa-me tão fodidamente excitado. — Liam citou lentamente as poucas vezes em que o árabe lhe agarrava contra a porta de seu dormitório muito irritado com algo que o maior supostamente tinha feito, colocando suas mãos em todos os lugares possíveis até que fosse empurrado e eles começassem uma de suas inúmeras brigas sérias.

      — Gosto quando você volta suado do treino, é tão sexy ver as gotas escorrendo pelo seu peitoral. — Sua voz ecoava rouca aos ouvidos do jogador, sua pele sensível arrepiada com as pontas frias dos dedos alheios percorrendo suas costas por baixo do tecido escuro de sua blusa, então o mais velho o beijou.








vamos dar uma de marvin gaye e mandar ver
você tem a cura que eu quero
é como eles dizem isso na música
até o amanhecer, vamos dar uma de marvin gaye e mandar ver









      Começou como uma coisa lenta, um simples roçar suave de lábios hesitantes se apertando uns sobre os outros, até que Malik tomou a iniciativa de empurrar sua língua devagar para a boca carnuda, lambendo os lábios com gosto de baunilha e Coca-Cola com a ponta de sua língua até que o mais novo os entreabriu e sua língua pode deslizar para a cavidade molhada, explorando cada canto até ter sentido tudo, inclusive a mistura do gosto de suas bocas como algo agridoce com a nicotina amarga se mesclando ao gosto singelo de morango, baunilha e refrigerante proveniente dos dois, saliva sendo trocada em quantidades abundantes enquanto o mais novo aperta os fios em suas mãos, buscando aprofundar o ósculo em seu máximo. Payne quer mais, existe distância demais entre ambos e, de repente, é como se ele estivesse esperando por aquele tipo de contato faz muito. Até mesmo seu pênis começava a incomodar dentro de suas calças, fisgando dolorosamente.

      O moreno escorregou suas mãos até a barra da camiseta do outro, desatando o nó de seu casaco enroscado em sua cintura para puxar a blusa suja e descartá-la em seguida, sentindo beijos molhados serem plantados em seu pescoço. Liam parecia bem com o contato, dando ao moreno liberdade para puxar sua camisa todo o caminho para cima, as pontas frias de seus dedos roçando nas laterais de seu corpo magro o levando a se arrepiar, apertando os cabelos escuros em seus dedos até que o couro cabeludo doesse. Eles estavam em uma bagunça do arco-íris, seus cabelos coloridos e os dedos todos sujos roçando nas peles anteriormente limpas e apesar de não se gostarem, tudo parecia perfeito daquela forma com o mais alto espalhado pelo piso frio sofrendo calafrios entre o beijo ao que o pau semi-ereto de seu parceiro roçou com o seu totalmente duro, causando um calor envergonhado em suas bochechas que fez o mais velho rir entre o toque, lambendo seu lábio inferior e se afastando em seguida para retirar sua camisa, puxando-a para cima lentamente, deixando o jogador ansiando.

      Os lábios róseos e inchados se entreabrindo para resfolegar quando o tatuado se abaixou sobre seu peito para lamber seu mamilo esquerdo, jogando com o direito entre seus dedos, todo o espaço silencioso iluminado pela luz titubeante da Lua cheia rodeada de estrelas no céu atravessando as janelas e acendendo as peles que reluziam pequenas ondas de uma sensação envolvente com a tensão se dispersando para dar lugar ao desejo, relaxando seus músculos tesos e dando voltas em suas mentes até tornar elas em uma tela em branco, perfeita para ser colorida com gemidos e toques mais íntimos. Zayn chupou a auréola em sua boca, ganhando um gemido tímido do Quarterback, as bochechas escarlate como se tivesse acabado de sair de um jogo o davam um ar inocente que excitava o árabe. Ele não parecia nem um pouco o bárbaro rude que aparentava ser o tempo todo, parecia ótimo para o mais baixo nesse novo jeito.

      A pele bronzeada estava arrepiada e sensível enquanto o mais velho assoprava o mamilo que estava em sua boca e mudava para o outro, descendo suas mãos para os jeans do escocês, tirando o botão da casa e abaixando o zíper debilmente, oferecendo-o a oportunidade de desistir e o afastar, no entanto, o jovem apenas conseguiu choramingar com os dedos longos roçando fracamente em sua extensão molhada sob o tecido da boxer amarela com uma mancha de tamanho médio por ali. O tatuado puxou a peça todo o caminho para fora e a atirou em qualquer direção, preocupando-se em espalhar as pernas longas e atléticas do mais novo e se acomodar entre elas, descendo um caminho de beijos sutis pelo peitoral do seu colega de quarto, mordendo seu púbis e chupando em seguida, decorando a pele com seu contorno, fazendo de seus dedos pincéis e de sua boca os traços leves para um desenho vasto de capricho e beleza.










temos essa cama grande só para nós
não temos que dividir com mais ninguém
não fique guardando seus segredos
é uma demonstração da aula de kama sutra
tem um amor nos seus olhos
que me puxa para mais perto
é tão sutil, eu estou em apuros
mas eu adoraria estar em apuros com você










      Malik esfregou seu nariz sobre o tecido, sentindo as pernas firmes se instalarem em seus ombros abraçando sua cabeça e a mantendo naquela área, arrancando um sorriso ladino do artista. O árabe segurou o cós da boxer com seus dentes e a arrastou para fora, o aperto se afrouxando em seus ombros para que o tecido se perdesse com as outras roupas e ele pudesse dar atenção ao jovem necessitado, segurando sua cintura no lugar para que comandasse sozinho os movimentos, estando diante do pau pesado do mais novo repousando em seu abdômen gotejando um pouco do espesso líquido perolado, era mais grosso que o do moreno, porém um tanto menor. O escocês sentiu-se incomodado com os olhares do outro, choramingando corado para que ele parasse.

      — Zee, isso é vergonhoso. — Grunhiu baixinho, jogando os cabelos negros para trás para que tivesse uma melhor visão do rosto belo de seu parceiro. O garoto o deu um olhar confuso, depositando um beijo suave em sua glande pra sussurrar carinhosamente depois:

      — Não há nada do que se envergonhar, baby. — Liam concordou meio hesitante, olhando para qualquer lugar que não as íris douradas que sempre o deixavam nervoso.

      Entendendo o assunto como acabado, Zayn tomou a cabeça do jogador em seus lábios úmidos e o chupou lento, testando o gosto adocicado do mais novo em suas papilas, era bom e viciante deixando-o aberto a ter um pouco mais. O mais velho desceu sua cabeça preguiçosamente, relaxando sua garganta para ter o jovem por inteiro em sua boca, escutando os gemidos fracos de Payne ao apertar suas pernas ao redor de seu crânio o trazendo mais próximo, pequenos arrepios o fazendo se esforçar para manter seus grandes olhos abertos, suas bolas pesadas e doloridas roçando a barba rala do moreno, causando uma sensação esquisita que intensificou seu prazer, chamando-o cada vez mais alto ao passo que o barulho de sucção aumentava na sala antes silenciosa e os movimentos da cabeça do tatuado se intensificando até que ele descesse e subisse de forma ágil sem soltar seus quadris que não se ondulavam somente pela pressão imposta pelas mãos firmes do mais baixo, sua pele sensível o traindo miseravelmente, colocando-o à mercê dos lábios hábeis de seu colega de quarto, seu corpo respondendo com sons e gestos cada vez que ele o levava para dentro de volta, naquele maldito ciclo vicioso de idas e vindas, assim como a relação deles.

      O Quarterback chegou à borda com os olhos apertados e a boca entreaberta, lugar de onde gemidos barulhentos saíam sem pudor, suas costas se arqueando na direção do moreno com vigor enquanto ele o chupava com gana, o barulho sujo de sua boca sugando o pênis do mais novo tirando-o dos eixos, disposto a dá-lo tudo e todas as coisas se tivesse o paraíso aquecido como um inferno até o amanhecer, conhecendo sensações que não sabia existirem até aquele instante. Nenhuma garota o tinha levado ao ponto em que estava agora e no último instante, quando estava prestes a vir em borbotões em sua boca, o árabe o soltou, moroso como quando o pegou, encarando sua fisionomia desordenada ao mesmo tempo em que segurava suas pernas, as espalhando e flexionando para que tivesse espaço para sua próxima ação.

      As pernas robustas do maior tremiam assim como seu corpo inteiro, seu peito subia e descia ligeiramente e seus lábios estavam vermelhos devido as mordidas que ele deixou por ali entre um gemido e outro. Malik se ergueu sobre seus pés em frente ao castanho no chão, desabotoando suas calças e as tirando depressa de seu corpo, empurrando sua cueca azul junto no processo, lembrando-se de pegar um preservativo em sua carteira antes de se abaixar e pegar seu celular, abrindo o Spotify em busca de sua playlist para momentos como aquele para que o som das vozes abafasse um pouco os gemidos dos dois e ninguém os atrapalhasse em um momento tão crucial. A música suave reverberou pelas paredes e o aposento fechado fez eco com o som, abafando o ruído do corpo sólido se ajoelhando e a curta conversa que se seguiu.

      — Ei jerk, você vai ficar bem com isso? — Perguntou o tatuado em tom sussurrante, inclinando-se sobre o garoto para beijar seu pescoço docemente, sentindo braços repletos por desenhos escuros envolvendo seu torso em um abraço singelo em meio ao breu do ambiente. O ar estava parado, calmo, parecia compactuar com o acontecimento ali.

      — Não me chame assim, eu ainda não gosto. — Pediu da mesma forma fazendo um pequeno bico, fitando a face rústica com um sorriso bobo para si. — Me– me chame daquele outro jeito, como fez agora à pouco. — Comentou acanhado, desenhando círculos imaginários pelo peito dele.

      — Deixe-me ver se me lembro. — Dois segundos de silêncio se seguiram. — Bebê? — James o encarou com o rosto se iluminando em um sorriso sem jeito, roubando um riso do mais velho.

      — Sim? — Indagou sutil, mergulhando profundamente em sua íris escurecida, seus olhos brilhando.

      — Você vai ficar bem com isso? — Liam moveu sua cabeça em concordância. — Vou fazer isso ser inesquecível para você, bebê. — O menor depositou um selo amável em sua testa, mudando-se ajoelhado novamente.









vamos dar uma de marvin gaye e mandar ver
você tem a cura que eu quero
assim como eles dizem isso na música
até o amanhecer, vamos dar uma de marvin gaye e mandar ver
você tem que se entregar a mim
estou clamando por sua compaixão, por favor
assim como eles dizem isso na música
até o amanhecer, vamos dar uma de marvin gaye e mandar ver











      Zayn se masturbou um pouco, molhando seu pau com seu pré-gozo, usando-o para sujar seus dedos e deixá-los escorregadios, introduzindo o primeiro dígito depois. O garoto abaixo fez uma careta, fechando seus olhos e relaxando seus músculos.

      — Dói, bebê? — O moreno perguntou, preocupado, acariciando os cabelos castanhos grudados em sua testa suada. O jogador negou.

      — Só está ardendo um pouco, se apresse. — Malik observou suas características doces, seus lábios carnudos e beijáveis, seus cílios compridos repousando em suas maçãs escarlate, as claras sardas que nunca havia reparado antes e toda a tinta colorida secando em todas as partes de seu semblante, seu peito coberto por uma camada fina de suor. O árabe adicionou outro dedo, mantendo o ritmo débil de suas estocadas, ocupando-se em colocar as cores do arco-íris em seus dedos para manchar o tronco limpo com cores, as linhas de pigmento vivo correndo lado a lado na superfície branca como uma tela, abençoando o mais baixo com uma ideia enfim para a pintura. Ele aumentou as investidas de seus dedos e adicionou o último, tomando grunhidos de deleite do maior, ondulando seus quadris em seus dedos de modo sujo.

      O mais velho não demorou e ao julgar o castanho pronto, puxou seus dedos para fora, abrindo a embalagem da camisinha e vestindo o preservativo, afobado com enormes olhos curiosos focados em seus movimentos. Zayn se posicionou sobre ele, alinhando sua glande com a entrada pequena de Liam e mantendo seus olhares ligados durante todo o tempo que ele se empurrou com cuidado para dentro, permitindo ao seu corpo pairar sobre o de Payne, dando as mãos ao mesmo e entrelaçando seus dedos juntos, olhando-o segurar suas mãos com força, os olhos quase fechados. O mais baixo escorregou polegada por polegada até que o escocês tomasse tudo, os dois exalando unidos quando o tatuado o preencheu. 

      Minutos se passaram com os dois parados, até que o jogador rebolou em sua extensão o mandando silenciosamente se mover e com tal deixa, o árabe saiu quase inteiro e depois bateu fundo, arrancando um chiado de seu parceiro, então nada mais os parou. O menor começou a estocar duro e rápido, seu comprimento esticando os músculos do castanho e o levando próximo da borda outra vez, seu corpo tremendo em choques com o prazer crescendo em seu interior e o arrebatando de dentro para fora, seus braços sendo presos acima de sua cabeça quando o moreno imobilizou seus pulsos rosnando alto a visão submissa que teve de Payne. Tinha tinta escorregando mesclada ao suor e caindo por seus corpos, sumindo no lugar onde eles se fundiam e encontrando o chão. Estavam uma bagunça, era evidente, mas satisfazendo até a última célula de seus corpos com as investidas difíceis os consumindo as energias como animais no cio, ruídos ferozes se esgueirando por suas bocas e a falta de luzes os deixando ainda mais prontos para o clímax de sua madrugada em claro, se montando em algum lugar em seus âmagos e tomando forma em seus ventres, crescendo e mudando como os dois estavam fazendo, com o jogador gritando bêbado de prazer em seu sotaque puxado e grave o sobrenome de seu parceiro, ofegando como um cão por aquilo, percebendo só então o que vinha querendo há meses. Tinham atravessado discussões sérias por nada simplesmente porque precisavam sentir um ao outro, sentir o céu luminoso que despertavam um no outro e que estavam ignorando veementemente, até aquele segundo que os fez mudar tudo, assim como uma borboleta que bate suas asas no Canadá e faz chover granizo na Rússia. Estavam aprendendo a trabalhar em conjunto.

      — M-mais rápido, Malik — o escocês implorou sentindo seu ponto macio sendo tocado o tempo todo, causando o revirar severo de seus olhos e o seu delírio.

      O ápice os pegou juntos com cada um gozando em borbotões entre seus corpos e na camisinha, Liam jorrando sua semente tão longe ao ponto de sujar o peito e o queixo do moreno. Malik caiu ao seu lado, esgotado, tirando o preservativo de seu pênis e dando um nó, movendo-se apenas para atirá-lo na lixeira não muito distante e puxar o castanho para seus braços, ficando ali pela próxima meia hora, processando o que acontecera.













e quando você me deixa só
eu fico como um perdido sem lar
como um cão sem osso
eu só quero você para mim
eu tenho que te ter, amor
tem um amor nos seus olhos
que me puxa para mais perto
é tão sutil, eu estou em apuros
mas eu adoraria estar em apuros com você











      O Sol nasceu no horizonte, incitando o asiático a se levantar do piso e se encaminhar até a tela, sentando-se no banco frente a ela, imaginando como sua ideia ficaria ali.

      — Bebê, venha até aqui, tive uma ideia enquanto fazíamos amor. — Chamou o moreno o olhando ainda nu no chão, enrolado em seu casaco xadrez como uma criança friorenta, arrancando um riso rouco do mais velho.

      Preguiçosamente, Liam se levantou de seu canto e estalou suas costas, espreguiçando e bocejando sonolento, caminhando para Zayn. Payne se sentou em sua coxa direita e ouviu a ideia do outro, animando-se rapidamente como um bom descarado. Fizeram um toque de mão quando o jogador aceitou pôr o quadro em prática e o castanho lhe roubou um selinho, indo catar as tintas e suas cuecas perdidas por aí, rindo com isso. Pintaram e coloriram então.








→↓←










      Robyn destrancou a porta da sala de artes onde os garotos estavam, passava ligeiramente das nove e meia da manhã e o campus estava pouco movimentado devido ao quadro de horários manter uma boa quantidade de alunos em suas devidas salas ou dormitórios. A mulher morena adentrou o espaço com seus olhos esmeralda expressando curiosidade, seus cabelos tipicamente presos em um rabo de cavalo perfeito.

      — Ei baby, nós podemos dançar lentamente. Meu querido, eu serei tudo que você precisa. — Cantarolaram em uníssono ao dançar pela sala, Liam estava com as costas no peito de Zayn confortavelmente, segurando as mãos dele ao lado de seu corpo com seus braços em um "x" em frente ao seu próprio tronco. Ele sorria e olhava o mais baixo por cima de seu ombro, dançando conforme a música animada tocada pelos auto falantes do celular de alguém. Exalavam felicidade e isso agradou a moça.

      — Bom dia, garotos! — Fenty exclamou de surpresa, atraindo a atenção dos dois para a mulher alta parada no meio da sala, observando com deleite a sincronia que eles encontraram unidos. Eles sorriram, separando-se devagar.

      — Bom dia, Robyn! — Payne respondeu radiante por um e outro, abraçando o mais velho por seu pescoço com carinho com um braço musculoso, tendo um braço firme e protetor rodeando sua cintura. Existiam olheiras nas características de ambos, no entanto, nem mesmo o sono parecia cortar a animação estampada em suas ações e rostos. Isso orgulhou a educadora.

      — E então, conseguiram terminar o que pedi? — A de olhos verdes inquiriu diligente, espiando a tela atrás dos dois. Os jovens sorriram ao se entreolharem, assentindo enquanto mordiam seus lábios.

      — Pode se aproximar, meu desenho ainda está secando, mas a pintura de Liam já o fez completamente. — Convidou Malik com os olhos cintilando.

      Fenty diminuiu o espaço entre si e a tela e subiu os degraus até a parte mais alta da sala, observando de perto os traços em tinta preta na superfície de manchas grandes e aquosas do quadro, todas feitas através das características cores do arco-íris, cobrindo cuidadosamente todo o branco para dar lugar ao colorido. No desenho, um casal de homens era retratado em um momento íntimo, o mais alto estava montado no mais baixo e se encaravam, os desenhos simples não possuíam características faciais claras, mas as tatuagens pelos corpos dos dois denunciavam para ela quem eles eram. Um sorriso espalhou-se por sua face, deixando-os um tanto mais tranquilos.

      — Está glorioso, crianças, simplesmente estonteante, ninguém teria feito melhor. — Elogiou com os olhar impressionado caindo sobre eles, encarando bem as suas roupas e cabelos sujos. — Nota máxima! — Anunciou convicta, bagunçando os cabelos coloridos por tinta seca dos dois. Os meninos comemoraram, abraçando-se apertado e plantando beijos discretos no pescoço um do outro. — Viram como vocês formam um ótimo time? E quem diria que só precisavam transar para descobrir isso! — Robyn exprimiu sorrindo ao mesmo instante em que mexia suas sobrancelhas negras para cima e para baixo com um olhar malicioso em suas íris, roubando risos deles.

      Ela observou o quadro por mais alguns segundos e voltou a dizer:

      — Vou colocar ele com os outros na exposição, tenho um lugar excelente para acomodá-lo. Precisa somente de um nome, como vão chamá-lo? — divagou pensativa, observando-os com um dedo batucando em seu queixo, tatuagens escuras em sua mão. Nada mais de alguns minutos pensando foi preciso para que tivessem uma ideia.

      — Cores que ganham vida. — Decidiram em conjunto, sorrindo genuinamente para seu trabalho.








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TRÊS MESES DEPOIS




      — Senhor Malik e senhor Payne, os senhores se importariam de manter o silêncio e parar de atrapalhar a minha aula? Antes eu não conseguia dar ela com os dois brigando, agora não consigo da mesma maneira com os dois namorando aí em cima. Fiquem quietos, vocês podem fazer isso mais tarde. — A costarriquenha interpelou encarando os garotos, os dois riram baixo e o castanho abraçou o corpo de seu namorado, repousando sua cabeça no peito dele para prestar atenção na aula, fazendo a mulher sibilar um “obrigada” e voltar a falar.










































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essa oneshot é um show de cor (literalmente rs), vocês não acham? 🌴

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