
𝗖𝗮𝗽𝗶́𝘁𝘂𝗹𝗼 𝗫. End...or not
Capítulo 10 - Fim...ou não
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Pov's Thomas
Eu estava desmaiado, e comecei a me lembrar das coisas que aconteceram. Era sim culpa minha, eu só não sabia. Eu ajudei a construir o labirinto, eu era o favorito deles, junto com Teresa. O que Ben disse era verdade. E...eu tenho uma irmã?
Acordei com dor de cabeça, e percebi que estava no amassador. Junto com Teresa, e do lado de fora, estava Emma, Newt, Minho e Zeke.
Teresa - Oi, você tá bem?
Zeke - O que tinha na cabeça?
Thomas - O que aconteceu?
Emma - Gally está no comando, ele disse que tínhamos uma escolha.
Newt - Ou nos juntarmos a ele, ou sermos banidos ao por do sol com você.
Thomas - E os outros concordaram?
Teresa - Gally convenceu a todos que você é culpado por tudo que aconteceu.
Thomas - Talvez ele tenha razão.
Minho - Do que você tá falando?
Thomas - Este lugar, não é oque pensamos que fosse, não é uma prisão, é um teste.
Todos começaram a ficar confusos e preocupados.
Thomas - Tudo começou quando éramos crianças, eles nos davam desafios, faziam experimentos conosco. Só que as pessoas começaram a desaparecer, todos os meses, uma atrás da outra, sistematicamente.
Newt - Mandavam eles pro labirinto?
Thomas - É, mas nem todos nós.
Emma - Como assim?
Thomas - Eu sou um deles, as pessoas que nos colocaram aqui, eu trabalhava com eles, eu vigiei vocês por anos. O tempo todo que estiveram aqui, eu tava do outro lado, evocês, Emma, Zeke e Teresa, também estavam. E mais uma garota, uma loira, mas pelo jeito ela não veio pro labirinto.
Emma - O que?! Outra garota?
Thomas - Nós fizemos isso com eles.
Teresa - Não, não pode ser verdade, porque nos mandariam aqui se estávamos com eles?
Thomas - Não sei, mas eu lembro de você, Emma.
Emma - Só de mim?
Thomas - Não, Emma, a gente viveu juntos, desde criança. Nós somos...irmãos, eu lembrava de você e sabia que te conhecia.
Pov's Emma
Eu fiquei paralisada, como assim eu era irmã do Thomas e não sabia? Como isso é possível?
Emma - Como? Como isso é possível?
Thomas - A gente é irmãos por parte de mãe, e quando trabalhamos pra eles, você e Zeke, manipulavam todos eles.
Eu não conseguia acreditar que isso era culpa minha. Então Ben tinha razão, mas porque eu faria isso?
Emma - Porque eu fiz isso?
Thomas - O seu pai, te convenceu a fazer tudo isso.
Zeke - E porque iriam colocar a gente aqui?
Thomas - Isso não importa.
Newt - Ele tem razão, nada disso importa, porque as pessoas que éramos antes do labirinto se quer existem. Esses criadores deram um jeito nisso, mas o que importa é o que somos agora, e o que fazemos agora. Você entrou no labirinto e achou uma saída.
Thomas - É, mas se eu não tivesse ido, Alby ainda estaria vivo.
Newt - Talvez, mas eu sei que se ele estivesse aqui ele iria dizer a mesma coisa a você, levanta e vai terminar o que você começou. Porque se não fizermos nada, Alby morreu por nada e isso eu não posso aceitar.
Thomas - Tá bem, mas precisamos passar pelo Gally primeiro.
Todos começam a conversar e pensar em um plano, até que chegou o horário de banir Thomas e Teresa. Mas para o plano funcionar, Thomas teria que fingir que estava desacordado.
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Gally - Que desperdício.
Winston - Gally, não parece certo.
Jeff - É, e se Thomas tiver certo? Talvez possa levar a gente pra casa.
Gally - Já estamos em casa, tá bem? Eu não quero riscar mais nenhum nome daquela parede.
Teresa - Acha que banir a gente vai adiantar alguma coisa?
Gally - Não, mas isso não é um banimento, é uma oferenda.
Teresa - O que?! Peraí, Gally, o que está fazendo!
Gally - Você acha mesmo que eu ia deixar o Thomas voltar ao labirinto depois do que ele fez?
Gally - Olhem em volta! Olhem a nossa Clareira, esse é o único jeito!
Já estava quase na hora do plano, então Newt fez o sinal para mim e Minho, e logo atrás, Zeke estava chegando com os "equipamentos".
Gally - E quando os verdugos vierem pegar o que tiverem que pegar, tudo vai voltar a ser como era.
Teresa - Estão ouvindo isso? Porque estão todos parados aí? Ele é louco!
Gally - Cala a boca!
Teresa - Se ficarem aqui, os verdugos vão voltar, eles vão continuar voltando até que esteja todos mortos!
Gally - Cala a boca! Amarrem ele!
Os clareanos pegaram Thomas para amarrar, mas então Thomas acordou e bateu nos clareanos para fugir. Gally ia até ele, mas Minho o parou com uma faca em suas costas. Cortei a corda que estava prendendo Teresa.
Ninguém entendeu o que estava acontecendo.
Gally - Você é cheio de surpresas, não é?
Thomas - Não precisa vir com a gente, mas nós estamos indo. Se alguém quiser vir, é a última chance!
Gally - Não escutem ele. Ele só está tentando assustar vocês!
Thomas - Não estou tentando assustar, vocês já estão assustados. Eu tô assustado.
Thomas - Mas eu prefiro arriscar minha vida lá fora, do que passar ela aqui.
Thomas - Nosso lugar não é aqui, esse lugar, não é nossa casa. Colocaram a gente aqui, nos prenderam aqui.
Thomas - Pelo menos lá temos escolha. E vamos sair daqui, isso eu sei.
Alguns clareanos ficaram do lado do Gally, e alguns resolveram ir com a gente.
Zeke - Gally, acabou. Porque não vem com a gente?
A gente sabia que Gally não iria vir, mas não custava nada tentar.
Gally - Boa sorte com os verdugos!
E então, todos nós entramos no labirinto, tenho certeza que todos estavam com medo, mas era nossa única chance de sair desse lugar. Chegamos na área 7, e Thomas viu um verdugo perto da porta.
Newt - É um verdugo?
Thomas - Sim, olha, prestem atenção, não importa o que aconteça, tentem sobreviver. Emma, Zeke e Teresa vão para a porta, o resto vem comigo.
Todos estavam com muito medo, mas ninguém podia desistir.
Thomas - Prontos?
Todos - Sim!
E assim, fomos todos em direção ao verdugo, eu, Teresa e Zeke ficamos mais atrás, para poder ir para a porta. Começaram todos a empurrar o verdugo para o lado de trás, mas no meio disso, Zeke derrubou a chave no chão. Ele conseguiu pegar a chave e quando olhou para baixo, tinha outro verdugo saindo, eu o puxei o mais rápido possível, e fomos para a porta. Os garotos conseguiram derrubar o primeiro verdugo, mas ainda tinha o segundo. Chegamos na porta mais precisava de uma senha de 8 dígitos.
Emma - Precisamos de um código de 8 dígitos!
Thomas lembrou da sequência do labirinto.
Thomas - Minho! Qual a sequência do labirinto?
Minho - O que!?
Thomas - Qual a sequência do labirinto?!
Minho - Sete! Um! Cinco! Dois! Seis! Quatro..
Até que saiu um verdugo de cima, e caiu em Minho, o impedindo de falar a sequência. Jeff começou a bater no verdugo para ajudar Minho, e quando Minho conseguiu fugir, Jeff foi puxado pelo verdugo, e só conseguimos escutar o grito dele.
Winston - Jeff!!!
Caçarola puxa Winston, que estava quase indo salvar Jeff.
Zeke - Minho!! A sequência!
Minho - Oito! e Três! Entendeu??
Teresa colocou o código e então, apareceu completo, as paredes começaram a se fechar, amassando os verdugos. Ficou tudo escuro, até que Zeke abriu uma porta. Saímos em um corredor gigante, e as luzes começaram a acender. Andamos até o final e chegamos em uma porta escrito saída.
Caçarola - Isso é sério?
Thomas abriu a porta devagar, e atrás da porta, tinha uma sala com dois corpos, que aparentemente estavam mortos. Passamos por ela, e tinha outra sala com mais corpos, começamos a explorar a sala, Newt viu uma câmera, que dava para ver o labirinto e a clareira.
Newt - Eles estavam nós vendo esse tempo todo?
Achei uma pasta que tinha dados do Zeke, comecei a ver e fiquei chocada com o que eu tinha nela.
Zeke - indivíduo A12
Grupo A
Morto
Primo de...
Me virei para ir até Zeke, quando Thomas colocou o dedo em um aparelho, e um vídeo de uma mulher apareceu em uma das telas.
Ava - Olá, meu nome é Dr. Ava Paige, sou a diretora de operações do Catástrofe e Ruína Universal - Experimento Letal.
Ava - Se estão vendo isso, então completaram as Provas do Labirinto, eu gostaria de estar ai pessoalmente para parabenizá-los, mas as circunstâncias parecem ter impedido isso. Eu tenho certeza que todos vocês devem estar muito confusos, com raiva, assustados... Eu posso garantir, que tudo que aconteceu, tudo que nós fizemos com vocês. Foi feito por uma razão.
Ava - Vocês não se lembram, mas o sol queimou o nosso mundo. Bilhões de vidas perdidas para incêndios, fome, sofrimento em escala global. O resultado foi inimaginável, o que veio depois foi pior. Chamamos ele de Fulgor.
Ava - Um vírus mortal que ataca o cérebro, ele é violento, imprevisível e incurável. Foi o que pensamos, com o tempo, uma nova geração surgiu capaz de sobreviveu ao vírus. De repente, havia uma esperança para cura, mas descobri-lá não seria fácil. Os jovens teriam que ser testados, até sacrificados, em um ambiente hostil. Onde sua atividade cerebral pudesse ser estudada, tudo isso em um esforço para entender o que os faziam diferentes.
Ava - O que fazia vocês diferentes, vocês podem não saber, mas são muito importante. Infelizmente nossos testes acabaram de começar, logo vão descobrir que nem todos concordam com nossos métodos. O progresso é lento, as pessoas têm medo, pode ser tarde de mais para nós, para mim, mas não pra vocês. O mundo lá fora os aguarda e lembre-se.
Ava - Cruel é bom!
A mulher pegou uma arma e atirou em sua própria cabeça, todos ficaram horrorizados com o que ela fez. Thomas viu o corpo de uma mulher no chão e quando chegou mais perto, uma porta atrás de nós começou a se abrir.
Zeke - Acabou?
Newt - Ela falou que a gente era importante.
Emma - O que vamos fazer??
A sala ficou em completo silêncio, a única coisa possível de escutar era a respiração de todos.
Thomas - Eu não sei.
Thomas - Mas vamos sair desse lugar!
Gally - Não!
Todos olharam para trás, e viram Gally.
Thomas - Gally?
Teresa - Para! Ele foi picado.
Gally jogou a chave no chão, mas em sua outra mão, tinha uma arma.
Gally - Não podemos sair!
Thomas - Já saímos Gally, estamos livres.
Gally - Acha que estaremos livres lá fora?
Gally começa a balançar a cabeça.
Gally - Não tem como escapar desse lugar!
Gally aponta arma que estava com ele para Thomas.
Thomas - Gally, me escuta, você não tá pensando direito!
Emma - Gally! Para com isso!
Gally muda a direção da arma para mim.
Emma - Nós podemos te ajudar, só abaixa essa arma!
Gally - Eu pertenço ao labirinto agora.
Gally - Todos pertencemos!
Então Gally atira, mas antes, Minho joga a lança que estava com ele, acertando o peito de Gally, o fazendo cair no chão. Todos achamos que estava tudo bem até...
Zeke - Gente...
Todos olharam para Zeke, ele estava sangrando. Zeke tinha entrado na minha frente, levando o tiro no meu lugar.
Emma - Zeke! Ai que droga!
Zeke iria cair no chão então o segurei com toda a minha força, mesmo estando destruída por dentro.
Zeke - Obrigado... obrigado por ser minha irmã, mesmo sem ser de sangue!
Emma - Para Zeke, para de falar isso, você ainda é meu irmão! Você não vai morrer...
Zeke - Você é a melhor pessoa que eu já conheci. Cuida de todos por mim, obrigado por tudo!
Emma - Não, Zeke. Zeke você é meu primo! Não faz isso comigo por favor!
Zeke para de chorar, e seus olhos param de se mexer, nessa hora, meu mundo acabou. Ele não teve a chance de me chamar de prima de verdade, eu não conseguia pensar em nada, a não ser chorar. Senti como se minha alma tivesse morrido, eu lembrei de tudo que a gente já tinha passado juntos. Eu sempre achei que iríamos sair daquele lugar juntos.
Quando voltei pra realidade, eu estava sendo carregada por dois caras, que estavam levando todos para um helicóptero. Quando entrei, abracei Newt o mais forte possível, eu não conseguia acreditar que o Zeke tinha morrido, mas quando olhei para baixo, fiquei mais decepcionada. Vimos o labirinto inteiro de cima, e conseguimos ver a clareira.
- Não se preocupem, estão salvos agora. ── disse um guarda com uma máscara estranha.
Eu estava feliz que sai daquele lugar, mais sabia que não era o fim.
•°•☆•°•
!Capítulo não revisado¡
°•Escrita não atualizada
Total de palavras:2077.
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