𝐺𝑜𝑑 𝑠𝑚𝑖𝑙𝑒𝑠 𝑜𝑛 𝑚𝑦 𝑙𝑖𝑡𝑡𝑙𝑒 𝑏𝑟𝑜𝑡ℎ𝑒𝑟
𝐼𝑛𝑠𝑖𝑑𝑒 𝑎𝑛𝑑 𝑜𝑢𝑡 ℎ𝑒'𝑠 𝑏𝑒𝑡𝑡𝑒𝑟 𝑡ℎ𝑎𝑛 𝐼 𝑎𝑚
𝐼 𝑔𝑟𝑒𝑤 𝑢𝑝 𝑖𝑛 𝑎 𝑝𝑟𝑒𝑡𝑡𝑦 ℎ𝑜𝑢𝑠𝑒 𝑎𝑛𝑑
𝐼 ℎ𝑎𝑑 𝑠𝑝𝑎𝑐𝑒 𝑡𝑜 𝑟𝑢𝑛
𝐴𝑛𝑑 𝐼 ℎ𝑎𝑑 𝑡ℎ𝑒 𝑏𝑒𝑠𝑡 𝑑𝑎𝑦𝑠 𝑤𝑖𝑡ℎ 𝑦𝑜𝑢

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NOVA YORK

O vento de outono acariciava gentilmente o rosto de Lis enquanto ela caminhava pelo Central Park, as folhas alaranjadas e douradas caindo ao seu redor como confetes de um espetáculo natural. O sol se punha lentamente no horizonte, pintando o céu com tons de rosa e púrpura, e o ar estava impregnado de uma sensação de mudança iminente.

A Stark queria tirar um tempo para si própria, ainda que um muito breve. E era exatamente isso que estava fazendo agora.

Lis ainda se lembrava vividamente da noite em Los Angeles, quando Steve havia se ajoelhado diante dela, seu amor declarado com a pureza e intensidade que ela sempre sonhara.

Aquela lembrança a fazia sorrir, mas também trazia uma sombra de preocupação ao seu coração.

Fazia um mês que ela aceitara a proposta de Steve, e desde então, apenas um círculo íntimo sabia do noivado. Sam havia sido o primeiro a saber, seu sorriso largo e o abraço caloroso refletindo a alegria genuína que sentira por eles.

Bucky, sempre contido, deu um aceno de cabeça e um raro sorriso, reconhecendo a felicidade de seu amigo e de Lis. Yelena, com sua habitual franqueza, havia rido e dito que finalmente eles haviam feito algo certo. Natasha, com sua serenidade característica, apenas assentiu, mas seus olhos brilhavam com um misto de surpresa e aprovação.

Mas havia um peso que Lis carregava consigo todos os dias, uma nuvem escura que pairava sobre sua felicidade.

Seu irmão. Aquele com quem ela sempre compartilhara tudo, mas que agora se encontrava em uma posição delicada devido ao Tratado de Sokovia e suas desavenças com Steve. O simples pensamento de contar a Tony sobre o noivado fazia seu coração apertar de medo. A relação entre Tony e Steve estava mais frágil do que nunca, eles não se falavam a meses e ela temia que essa revelação pudesse agravar ainda mais a situação.

Caminhando por uma trilha ladeada por árvores imponentes, Lis sentou-se em um banco de madeira, as folhas caídas formando um tapete colorido ao seu redor. Ela olhou para o anel em seu dedo, um símbolo da promessa que fizera a Steve, e suspirou. A cada dia que passava, a consciência pesava mais, o segredo crescendo como uma sombra entre ela e Tony.

Ela lembrava-se de todas as vezes que quase havia contado a ele, mas sempre recuava no último momento, temendo sua reação.

Não era apenas a briga entre Tony e Steve que a preocupava, mas também o fato de que ela estava guardando algo tão significativo de seu irmão. Tony sempre fora protetor com ela, e ela sabia que ele levaria essa notícia de forma pessoal, sentindo-se traído e magoado por não ter sido o primeiro a saber.

Ela sabia que precisava encontrar a coragem dentro de si para enfrentar Tony, não apenas por ela e Steve, mas também para restaurar a confiança e o amor que sempre haviam existido entre ela e seu irmão. Porque, no fim das contas, ele era família, e família merecia a verdade, por mais difícil que fosse.

Saiu dos seus pensamentos, lembrando que teria que adiar a conversa mais uma vez, pois a essa altura o Jet que a levaria para Suíça novamente provavelmente já estava pronto. Fazia por volta de três ou quatro semanas que não via Steve pessoalmente, então isso era o suficiente para animar ela um pouco.

Horas depois, Lis recostou-se na poltrona da cabine do avião, enquanto as nuvens brancas se deslizavam pacificamente lá fora. A viagem para Berna, na Suíça, era familiar para ela, um refúgio tranquilo longe das demandas implacáveis de sua vida turbulenta.

O avião tocou o solo suíço, e Lis desembarcou em Berna com uma mistura de cansaço e expectativa. O clima fresco do outono europeu acariciava seu rosto quando ela respirou fundo, absorvendo a serenidade da cidade que tanto amava.

Pediu um táxi para o hotel onde ela e Steve sempre se hospedavam, um lugar discreto mas um pouco luxuoso, afinal ainda era uma Stark.

Ao chegar ao hotel, Lis avistou Sam Wilson à espera na entrada, seu sorriso caloroso iluminando seu rosto.

— Olá, noivinha! — Ele brincou, estendendo os braços para cumprimentá-la. — Steve tem uma surpresa para você. Ele me pediu para te manter ocupada até que esteja pronto.

Lis arqueou uma sobrancelha, curiosa e intrigada. Mas por um momento pensando o quão era grata pela amizade de Sam. Eles compartilhavam uma conexão única, uma mistura de lealdade, companheirismo e um humor inabalável que os mantinha unidos mesmo nos momentos mais difíceis.

—Uma surpresa, hein? Você sabe como me deixar curiosa, Sam — Disse ela com um sorriso, seguindo-o para dentro do hotel.

Sam a levou até um dos bares do hotel, ele pediu duas taças de vinho enquanto Lis se acomodava em uma das poltronas confortáveis.

— Então, Sam, o que Steve está planejando? — Perguntou ela, sua curiosidade começando a se transformar em antecipação.

Sam deu de ombros, um sorriso misterioso brincando em seus lábios.

— Ele não me contou os detalhes, apenas disse para manter você ocupada e distraída até ele aparecer. Acho que você vai descobrir em breve.

Lis assentiu, sabendo que Steve gostava de surpreendê-la. Ela sabia também que, por trás da fachada séria e do comprometimento com a missão, Steve era um romântico incurável, sempre encontrando maneiras de mostrar seu amor de maneira especial e inesperada.

A loira e Sam continuaram conversando no bar do hotel, enquanto esperavam Steve. O ambiente aconchegante e discreto proporcionava um espaço seguro para ela compartilhar seus pensamentos mais íntimos e preocupações.

Lis desabafou com Sam sobre seu dilema em contar para Tony sobre seu noivado com Steve. Ela explicou como se sentia dividida entre a alegria de estar noiva e o peso da culpa por manter segredo do irmão. Sam ouviu atentamente, oferecendo apoio silencioso com um olhar compreensivo e gestos tranquilizadores.

Para Lis, conversar com Sam era reconfortante. Ele era um dos seus amigos mais próximos, alguém que entendia a complexidade de suas emoções e os desafios que enfrentava como agente da SHIELD e como irmã de Tony Stark. Em meio às risadas compartilhadas e às lembranças nostálgicas, Sam era um farol de apoio e compreensão.

— Mesmo quando o Tony é o maior idiota do mundo, você continua sendo a pessoa favorita dele, Lis. — Disse Sam suavemente, seu tom carregado de confiança e afeto. — Ele vai ficar triste, com certeza, mas ele vai entender. Mais do que isso, ele quer a sua felicidade acima de tudo.

Ele pausou por um momento, deixando suas palavras ecoarem entre eles e então continuou:

— Você merece ser feliz. — Continuou ele, apoiando-se no balcão do bar. — E o Steve... Bem, eu posso ver nos olhos dele o quanto ele a ama. Ele fará de tudo para te fazer feliz. Isso é talvez a única coisa que Steve e Tony tem em comum. Vai dar tudo certo, então fica tranquila.

Lis sentiu um nó se desfazer em seu peito enquanto absorvia as palavras reconfortantes de Sam.

— Obrigada, passarinho.

— Ah, de novo esse apelido? Achei que você já tinha superado isso. - Ele disse revirando os olhos e vendo que ela estava realmente emocional, que provavelmente aquele dilema junto com sua rotina estressante estavam realmente a sobrecarregando, tanto que agora os olhos azuis estavam quase forrados de lagrimas. - Pode ir parando Stark, não se atreva a começar a chorar. Você não é tão chorona assim e além disso, o Steve não esta aqui e eu não sei o que fazer.

Ele disse com seu bom humor de sempre, na tentativa de fazer ela deixar de lado a melancolia e rir. E deu certo.

Sam, com seu bom humor característico, fez Lis soltar uma risada leve. Ela enxugou os olhos rapidamente, tentando afastar qualquer resquício de melancolia. Eles estavam de pé no saguão do hotel quando Steve apareceu, trazendo consigo uma aura de calma e segurança. Ele se aproximou de Lis com um sorriso amoroso, beijando-a suavemente nos lábios.

— Oi, amor. — Disse ele, com um brilho nos olhos. — Está pronta para a surpresa?

Lis sorriu, sentindo-se instantaneamente mais leve e curiosa.

— Estou sim. O que você está aprontando, Steve?

— Você vai ver. Mas primeiro, preciso que feche os olhos. —  Steve riu, misterioso. Ela obedeceu, sentindo a mão dele cobrir seus olhos gentilmente. Steve começou a guiá-la pelo corredor, suas mãos firmes mas gentis, enquanto Sam seguia a dupla com um sorriso cúmplice. Depois de alguns momentos, eles pararam em frente à porta do quarto deles. Steve abriu a porta silenciosamente e a conduziu para dentro, certificando-se de que seus olhos permanecessem fechados. — Ok, pode abrir os olhos agora.

Quando Lis abriu os olhos, a visão que a esperava a deixou sem palavras. No meio do quarto, sentado em uma pequena cesta acolchoada, estava um adorável filhote de golden retriever. Os grandes olhos castanhos do filhote brilhavam de curiosidade e doçura, e sua cauda balançava alegremente.

— Oh meu Deus, Steve! — Lis exclamou, seus olhos se iluminando com pura alegria. Ela ajoelhou-se rapidamente, estendendo as mãos para o pequeno cãozinho, que correu até ela, lambendo suas mãos com entusiasmo.

— Surpresa!

Lis pegou o filhote no colo, rindo enquanto ele tentava lamber seu rosto. Steve se ajoelhou ao lado dela, acariciando o pequeno cachorro.

— Você é completamente maluco. — Ela ri, realmente surpresa. Um cachorro era uma grande responsabilidade, ainda mais vivendo em um hotel. Mas ela não podia evitar que o coração dela batesse mais forte e se enchesse de fofura e nem conter o sorriso em seus lábios.

Ela inclinou-se para beijá-lo, sentindo-se incrivelmente grata por tê-lo ao seu lado. O filhote, agora aninhado entre os dois, parecia compartilhar da felicidade do momento, suas pequenas patas batendo animadamente.

Sam, observando a cena de perto, sorriu com satisfação, encostado no batente da porta.

— E parece que agora temos mais um membro na equipe. - Sam riu. — Qual vai ser o nome dele?

O ambiente do quarto estava tranquilo, com a televisão murmurando suavemente ao fundo, preenchendo o espaço com sons indistintos de um programa qualquer.

A noite já avançava, e o cansaço começava a pesar sobre os corpos de Steve e Lis. Eles haviam passado as últimas horas correndo atrás de Buddy, que era como nomearam o novo amiguinho.

Buddy, com sua energia aparentemente inesgotável, havia exigido toda a atenção e paciência do casal, desde brincar até limpar as pequenas travessuras que o filhote deixava pelo caminho.

Agora, finalmente, Buddy estava dormindo em seu cantinho, enrolado em uma pequena cama macia ao lado do sofá. O filhote estava tão quieto que, por um momento, Lis e Steve quase duvidaram que ele estava mesmo ali. A visão do pequeno cão adormecido trouxe um sorriso de satisfação aos lábios de Lis.

— Finalmente... — Lis suspirou, jogando-se na cama com um movimento gracioso, seus cabelos dourados espalhando-se pelo travesseiro. Ela riu baixinho, lembrando das inúmeras travessuras de Buddy ao longo do dia. - Quem diria que um filhote tão pequeno pudesse ter tanta energia?

Steve, que estava terminando de ajustar o volume da televisão, sorriu enquanto se aproximava dela. Seus olhos azuis brilhavam com ternura e um toque de exaustão.

— Tem razão. Ele é um verdadeiro furacão, mas eu não resisti, sabia que ele precisava ser nosso no momento em que o vi. — Ele se sentou na beira da cama, observando Lis com carinho. Lis estendeu a mão, convidando-o a se deitar ao seu lado.

— Venha aqui, Capitão. Acho que merecemos um pouco de descanso.

Steve não hesitou. Ele deslizou para a cama, deitando-se ao lado dela e puxando-a para mais perto. Seus corpos se encaixavam perfeitamente. Ele passou a mão pelos cabelos loiros, afastando algumas mechas teimosas do rosto dela e inclinou-se para beijá-la suavemente.

O beijo começou terno, mas rapidamente se intensificou. Steve apoiou seu peso sobre um dos braços enquanto o outro envolvia a cintura de Lis, puxando-a mais para perto. Lis retribuiu com igual intensidade, suas mãos explorando os músculos bem definidos das costas dele, sentindo cada movimento e respiração.

A televisão continuava a murmurar ao fundo, mas eles não prestavam atenção. Todo o foco estava um no outro, em cada toque, cada suspiro, cada beijo. O quarto parecia mais quente, mais íntimo, como se fosse um universo separado, onde apenas eles dois existiam. Steve beijava o pescoço de Lis, causando arrepios que percorriam sua espinha ao sentir a barba roçar em sua pele enquanto ele a puxava ainda mais para perto.

A intensidade dos beijos aumentava, os toques se tornavam mais urgentes e os corações batiam mais rápido. Lis deslizou suas mãos para a camisa de Steve, começando a desabotoá-la com destreza. Ele sorriu contra seus lábios, sentindo o calor de suas mãos em seu peito.

Ela terminou de desabotoar a camisa dele, empurrando-a para longe, revelando os músculos definidos de seu peito e abdômen. Ela passou as mãos pelo corpo dele, explorando cada linha e curva com adoração.

Steve não ficou atrás. Suas mãos encontraram a barra da camiseta de Lis, e com um movimento ágil, ele a puxou para cima, tirando a peça de roupa e revelando sua pele suave. Eles estavam cada vez mais envolvidos, a temperatura do quarto subindo enquanto se entregavam um ao outro.

De repente, o som agudo de um telefone interrompeu o momento. Lis congelou por um segundo, os olhos piscando de surpresa. O telefone dela estava tocando na mesinha de cabeceira.

— Ignore, não pode ser nada sério a essa hora — murmurou ela, tentando se concentrar novamente em Steve, seus lábios procurando os dele.

Steve, no entanto, franziu a testa ligeiramente. Ele sabia que, com a diferença de fuso horário entre Nova York e Berna, ainda estava no meio do dia em Nova York.

— Lissie, talvez seja melhor atender. Pode ser importante, especialmente se for alguém da SHIELD ou Tony.

Ela suspirou, relutante e frustrada mas concordou.

— É o Tony, posso falar com ele depois.

— Atende. — Incentivou Steve, dando-lhe um beijo rápido na testa antes de se afastar ligeiramente, respeitando o espaço dela.

— Oi, Tony, tudo bem? — Lis atendeu o telefone, tentando manter a voz firme e calma.

— Lis, onde você está agora? — A voz do irmão soou imediatamente do outro lado da linha, carregada de irritação e ansiedade.

— Estou na Suíça, Tony. Em Berna, para ser mais exata — Respondeu ela, tentando soar casual.

— Claro que está na cama com o Capitão — Retrucou Tony, a voz gotejando sarcasmo e frustração.

— Ei! Não é bem assim! - reclamou Lis, sentindo o calor subir em suas bochechas. — O que você quer, Tony?

Tony suspirou profundamente, a exasperação evidente em seu tom.

— Olha, eu estava fazendo uma caminhada com a Pepper e apareceu um... mágico. — Lis tentou interromper mas ele não deu a chance. — Escuta. Ele disse que um tal de Thanos tá vindo destruir o Universo, ele tem duas joias do Infinito, ele atacou o Thor. O Bruce esta aqui também. Enfim, não podemos deixar Thanos pegar todas as joias, você e o Rogers precisão achar o Visão e ele desligou os localizadores...

— Thanos? O que ele quer? Como assim destruir o universo?

— É isso mesmo que eu disse, Lis. — Tony respondeu, a ansiedade substituindo a irritação inicial. — O Doutor Estranho mencionou que Thanos está atrás das Joias do Infinito. E o Visão tem uma delas. Se ele conseguir todas, é o fim de tudo.

— Entendi. Ok, vamos nos preparar e sair daqui o mais rápido possível. Steve está comigo. Vamos encontrar o Visão.

— Certo. - Disse Tony, sua voz suavizando um pouco. — Só... tomem cuidado. Isso é maior do que qualquer coisa que já enfrentamos.

— Nós vamos tomar cuidado, Tony. E vamos achar o Visão. — Lis trocou um olhar determinado com Steve, que observava cada reação dela atentamente.

— Certo. Me mantenham informado.

— Tudo bem, vou desligar. Te amo.

— Também te amo. — O Stark disse com a voz sendo uma mistura de preocupação e ansiedade e desligou.

Lis desligou o telefone, olhando para Steve com uma expressão séria.

Steve colocou uma mão reconfortante no ombro dela.

— O que aconteceu?

Ela explicou rapidamente o que Tony tinha dito, observando a preocupação nos olhos de Steve se transformar em determinação. Ele se levantou, começando a se vestir rapidamente.

Lis o seguiu, pegando suas roupas e se vestindo com a mesma urgência. O cachorro Buddy, percebendo a movimentação, levantou a cabeça sonolento e latiu baixinho, como se quisesse participar da ação.

— Desculpa Buddy, mas essa missão é só para os grandes agora. Você vai junto na próxima. — Lis murmurou, acariciando a cabeça do filhote rapidamente antes de se concentrar em se preparar.

Notas:

Uma atualização do nada no meio da madrugada só pq fiz uma capa nova e surpreendentemente gostei dela :D

E ai,  eu só queria ser a Lis e ter um Steve na minha vida 😭