𝟶𝟷.𝙸𝚗𝚝𝚎𝚛𝚕𝚞𝚍𝚎𝚜 𝚒𝚗 𝚂𝚠𝚒𝚝𝚣𝚎𝚛𝚕𝚊𝚗𝚍
𝑨𝒓𝒆 𝒚𝒐𝒖 𝒈𝒐𝒏𝒏𝒂 𝒎𝒂𝒓𝒓𝒚, 𝒌𝒊𝒔𝒔, 𝒐𝒓 𝒌𝒊𝒍𝒍 𝒎𝒆?
𝑰𝒕'𝒔 𝒋𝒖𝒔𝒕 𝒂 𝒈𝒂𝒎𝒆, 𝒃𝒖𝒕 𝒓𝒆𝒂𝒍𝒍𝒚
𝑰'𝒎 𝒃𝒆𝒕𝒕𝒊𝒏' 𝒐𝒏 𝒂𝒍𝒍 𝒕𝒉𝒓𝒆𝒆 𝒇𝒐𝒓 𝒖𝒔 𝒕𝒘𝒐
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Janeiro 2018.
Berna, Suiça
Lis abriu os olhos lentamente, deixando-se envolver pela suave luminosidade que adentrava pela janela. Ela esticou os braços e buscou o corpo de Steve na cama, na esperança de se abraçar com ele e voltar a dormir mais um pouquinho. No entanto, ele já havia levantado.
O que não era nenhuma surpresa, afinal, se dependesse do Rogers, acordaria antes do sol nascer todos os dias.
De uma coisa, Lis com certeza não sentia falta: De Steve invadindo seu quarto no Compound dos Vingadores para fazê-la o acompanhar em suas corridas matinais. Era sempre muito humilhante.
Esfregando os olhos, Lis se sentou na cama, observando a paisagem nevada além da janela. Apesar do manto branco que cobria tudo lá fora, o céu estava incrivelmente claro.
Ainda meio sonolenta, vestia apenas uma camiseta longa que pertencia a Steve, enquanto um cobertor a envolvia, proporcionando-lhe calor. Berna tornara-se uma segunda casa para ela, um refúgio longe das responsabilidades de Nova York. Mantinha dois quartos no hotel suíço, um para ela e Steve, e outro para Sam, mesmo que nenhum deles ficassem lá durante todo o tempo.
Afinal, ela tinha as responsabilidades dela em Nova York, a SHIELD, as indústrias Stark, tinha seu irmão e sua vida nos Estados Unidos.
E Steve ainda não podia pisar em solo americano e ser bem recebido. Embora Lis tenha descoberto os planos de Ross de concorrer à presidência dos Estados Unidos e o tenha ameaçado de expor seus segredos sujos caso ele insistisse que ela assinasse o tratado de Sokovia ou continuasse perseguindo Sam e Steve.
A SHIELD estava indo bem, mesmo que não tenham conseguido achar nenhum rastro da HYDRA depois do acontecimento com Ward. Eles ainda não haviam desistido de procurar, mas parecia uma caça fantasma. Simplesmente nenhuma pista existia, era como se tudo tivesse desaparecido junto com Ward.
Ainda assim, Lis mantinha agentes em bases estratégicas, seu time tinha crescido também e a ideia de ser algo secreto como na origem da SHIELD, estava, felizmente, funcionando muito bem.
Lis também convenceu o Ross a limpar a ficha de Bucky, que foi inocentado com a única condição de fazer terapia obrigatória. Agora ele estava trabalhando na SHIELD para ela, já que depois da traição de Grant Ward, uma ''Vaga ficou disponível''.
E funcionou. Ross obedeceu. Tony ficou chocado ao saber que Lis havia conseguido ameaçar e silenciar o Secretário de Estado, embora ela tenha brincado dizendo que só "pediu com jeitinho''
Ele também ficou chateado por ela ter perdoado Bucky tão facilmente, mas discutiram sobre isso apenas uma vez e decidiram não tocar mais no assunto.
Tony sabia que Lis havia começado essa espécie de relacionamento secreto e a distância com Steve, ele não era um idiota para não notar. E honestamente, ele não gostava disso.
Anos atrás, mesmo achando o Capitão muito irritante e "quadrado", ele até apoiava o relacionamento deles. Fazia piadas do tipo "só amizade minha bunda".
Mas depois do tratado de Sokovia e de descobrir que Steve mentiu para ele e Lis, Tony não conseguia mais se sentir da mesma forma em relação ao 'casal'
Ele sabia que Steve nunca machucaria Lis intencionalmente. E também sabia que os sentimentos de Rogers eram genuínos. Na verdade ele já sabia disso antes do próprio Steve se dar conta ou admitir.
Mas o orgulho ainda era um traço indiscutivelmente forte na personalidade do Homem de Ferro, e, por mais que só quisesse ver Lis feliz, ainda não estava pronto para apoiar isso.
No entanto, ele também nunca fez nada para impedir ou convencê-la a parar ou fazê-la mudar de ideia. Apenas ignorou o assunto e qualquer possível menção ao seu "cunhado".
Enquanto Lis se deixava envolver por seus pensamentos, um leve rangido chamou sua atenção, quebrando a quietude do quarto e trazendo-a de volta à realidade.
Ela virou-se para ver Steve entrando pela porta semiaberta, carregando duas xícaras de café fumegante. Seu coração se aqueceu com a visão dele e um sorriso naturalmente se formou em seus lábios.
Steve caminhou até ela com passos calmos, relaxados porém confiantes. Os olhos azuis cintilavam com ternura, refletindo a luz suave que banhava o quarto pela janela, já fazia um ano que eles tinham esse relacionamento e seis anos que se conheciam, mas ele ainda olhava para ela como se ela fosse tudo que ele via.
Ao colocar as duas canecas sobre a mesinha de madeira ao lado da cama, Steve inclinou-se suavemente e depositou um beijo lento e doce nos lábios de Lis.
A Stark podia sentir o aroma delicioso do café misturado com a fragrância familiar dele, criando uma sensação reconfortante e acolhedora ao seu redor, fazendo ela desejar ficar para sempre naquele momento.
— Bom dia, bela adormecida. — Ele murmura, traçando alguns beijos na bochecha dela. - Finalmente você acordou. Já são quase nove da manhã.
— Ou seja, é praticamente de madrugada. — Ela rebate e ele ri enquanto revira os olhos, ele deixa mais um beijo na mandíbula dela, que sente a barba dele roçando em sua pele e fecha os olhos com o contato. Por fim, ele entrega a ela a xícara de café.
— Espero que esteja do seu gosto. — Ele disse, ela deu um gole e então acenou com a cabeça em confirmação, ele sempre acertava o café dela.
— Está perfeito. — Ela diz e observa os lábios dele se curvarem em um sorriso ao ouvir o elogio. Ele pega a própria caneca e dá um gole, ainda feliz por ter a oportunidade de admirá-la dessa forma pela manhã.
— Se eu dissesse agora, que eu te amo, estaria sendo muito repetitivo? — Steve perguntou com um sorriso, aproximando os lábios da bochecha dela novamente.
— Não sei, talvez... Mas eu não me importaria em ouvir isso o dia todo.— Respondeu Lis com um sorrisinho de provocação, enquanto continuava a bebericar seu café.
— Então vou dizer o dia todo.— ele disse, rindo e afastando uma mecha de cabelo do rosto dela, colocando-a atrás da orelha. - Eu te amo. - Steve dá um sorriso muito fofo enquanto suas palavras são cheias de sinceridade, era uma verdade absoluta que ele amava ela, sua preguiça matinal, suas provocações, sorriso, sarcasmo e todo o resto.
— Eu também te amo — disse Lis, dando um beijo no queixo dele, fazendo-o rir. Seus olhos vagaram pelo quarto do hotel, admirando as paredes brancas e os móveis de madeira escura, até que finalmente pousaram no calendário na mesa de cabeceira. A visão lembrou-a de que não podia prolongar aquele momento por tanto tempo quanto desejava. — Tony e Pepper ainda não voltaram da lua de mel. Tenho que voltar logo para Nova York para garantir que as Indústrias Stark ainda existam.
Steve raramente falava sobre Tony ou os Vingadores no geral, mas Lis fazia questão de mantê-lo atualizado. Por mais que ele evitasse se aprofundar no assunto, estava feliz por Tony ter se casado com Pepper.
— Então devemos aproveitar cada segundo antes de você ir — murmurou Steve, um pouco desapontado com a perspectiva de ela ir embora, mas já acostumado com a situação. Seus encontros sempre duravam de dois a quatro dias, nunca mais que isso. Ele se afastou um pouco, tomando um gole de sua caneca antes de colocá-la de volta na mesa. Inclinou-se para trás e levou a mão ao rosto dela, puxando-a gentilmente para perto e pressionando os lábios nos dela mais uma vez, desta vez com um pouco mais de paixão, saboreando o momento.
— Prometo voltar para cá assim que possível.
— Certo — disse ele, sorrindo de forma compreensiva. — Vou garantir que você cumpra essa promessa, Stark. — Steve provocou, e Lis revirou os olhos. Ele sabia que ela odiava formalidades, mas ele fazia isso de propósito, sabendo que às vezes ela fazia o mesmo, chamando-o de Rogers ou de Capitão.
— Quando vai parar de me chamar assim?
— Talvez quando você se casar comigo — brincou Steve, sorrindo enquanto dava um beijo gentil em seu pescoço, logo acima da clavícula. Lis se arrepiou, suas bochechas coraram levemente e soltou uma risadinha, sendo pega de surpresa pela resposta dele.
— Talvez — disse ele com um sorriso folgado, colocando a caneca de volta na mesa e deitando a cabeça no colo dela, admirando-a. Ele não queria que ela fosse embora tão cedo.
Mas era verdade, ele se casaria com ela num piscar de olhos se tivesse a oportunidade, ainda mais agora que estavam juntos há um ano. Saber que o irmão dela havia se casado de certa forma o animava.
— Isso é uma proposta?
— Isso depende — murmurou Steve. — Se você disser sim, é uma proposta. Se você disser não, é só uma ideia. Um pensamento intrusivo. — Ele falou, fazendo-a rir.
— Cadê sua confiança, Capitão?
— Estou querendo pedir à mulher mais incrível do mundo em casamento. Por que eu não ficaria nervoso? — Ele sorriu. — Mas se você quer confiança, vamos lá.
Ele se sentou, puxando-a para um beijo, desta vez mais quente e cheio de atitude. Lis sentiu uma onda de calor percorrer seu corpo enquanto se entregava ao momento e sentia ele deslizar a língua para dentro de sua boca, a puxando firmemente pela cintura para mais perto e sentia o mundo a sua volta desaparecer.
De repente, o som insistente do toque do celular de Lis invadiu a atmosfera tranquila. Ela suspirou, relutante, enquanto Steve se afastava lentamente, seu olhar mostrando um misto de frustração e compreensão.
Lis pegou o celular na mesinha de cabeceira e viu o nome de Maria Hill na tela. Ela franziu a testa, sabendo que não podia ignorar a ligação.
— Preciso atender — murmurou, levantando-se da cama.
Steve assentiu, observando-a enquanto ela se afastava para atender a ligação. Ele tomou mais um gole de café, ele observava cada movimento dela, cada expressão, sentindo uma mistura de orgulho e saudades antecipada. Um pouco decepcionado por eles terem sido interrompidos, mas pelo menos era um tempo extra para ele pensar em um bom pedido de casamento, afinal, ela merecia.
Steve observou enquanto ela desligava a chamada e colocava o celular em uma mesa de canto perto do vidro que dava para a pequena varanda. Lis caminhou até o armário, escolhendo uma roupa e juntando suas coisas. Ele teve certeza de que, por enquanto, o tempo deles havia acabado.
Ele já não exercia seu papel como Capitão América. Depois da Guerra Civil, havia perdido esse título, e agora ele e Sam se referiam a si mesmos como "Agentes Independentes". Eles iam onde eram necessários, às vezes ajudando a SHIELD em missões específicas. Steve passava muito tempo investigando a possibilidade de a HYDRA estar ressurgindo, protegendo Lis e todos os outros desse perigo, embora não tivesse encontrado nada concreto. No geral, ele tentava se manter ocupado, fazendo o que sabia fazer de melhor.
Levantou-se e foi até ela, abraçando-a por trás. O toque dele era reconfortante, e Lis se encostou nele por um momento, apreciando a presença dele.
— Você vai voltar para mim logo, não é? — perguntou Steve, com a voz suave e cheia de esperança.
Ela assentiu, sentindo o calor e a segurança dos braços dele ao seu redor. Steve não se importava se estavam sendo muito grudentos ou carentes; afinal, não tinham todo o tempo do mundo juntos.
— Estarei te esperando. Se cuide — disse ele, pressionando um beijo carinhoso no topo da cabeça dela.
— Oie amores, tudo bem? Primeiramente, desculpe a demora para começar a postar a segunda temporada. Meu plano era ter começado a liberar os capítulos bem mais cedo, porém aconteceram algumas coisas e enfim...
De qualquer forma, agora já tenho alguns bons capítulos escritos e irei postar certinho toda semana, e eventualmente, quem sabe, mais que um durante a semana.
Eu espero que gostem, porque eu realmente gosto de escrever essa história e vai ter muitos babados acontecendo por aqui no futuro!
Não esqueçam de votar nos capítulos e comentar para mim saber que estão gostando.
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Beijos e até logo! ♡
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