|00:01 - 𝐎 𝐂𝐎𝐌𝐄Ç𝐎
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𝐏𝐨𝐯: 𝐀𝐋𝐈𝐂𝐄 𝐂𝐔𝐋𝐋𝐄𝐍
Já havíamos voltado há uma semana.
Devo dizer que a viagem até Nova Orleans foi bem boa, levando em conta que várias coisas estranhas aconteceram, como vampiros de outras espécies aparecendo.
Devo dizer que isso me pegou de surpresa.
Mas isso não foi o mais surpreendente da viagem, e sim outra coisa como:
Bruxas
Isso mesmo que você ouviu: bruxas existem.
Sinceramente, no começo, eu fiquei relutante em acreditar. Não queria enxergar o óbvio na minha frente e muito menos que seres humanos conseguiam fazer tal coisa.
Humanos como esses não deveriam ter tal poder em suas mãos; isso sempre acaba em guerra.
Então, com isso, nós decidimos não interferir.
ou se quer chegar perto das bruxas de Nova Orleans.
Levando em conta os boatos de que elas odiavam vampiros.
E com isso, decidimos curtir nossa viagem como bons turistas, fingindo que nada disso estava acontecendo.
Devo dizer que foi bem difícil não tentar interferir, levando em conta que parecia que elas estavam nos seguindo.
Na verdade, devo dizer que elas realmente estavam nos seguindo e, para disfarçar, acabamos de entrar em uma loja. Devo dizer que foi aí que tudo deu errado.
E, por ironia do destino, acabamos entrando em uma loja de uma cartomante.
Devo dizer que Jasper me lançou um sorriso irônico, e eu revirei os olhos com isso.
Eu resolvi ignorá-lo e prestar mais atenção na loja.
Devo dizer que a loja é uma bagunça: vários panos espalhados pela loja, assim como livros e objetos. O mais estranho disso tudo é que havia uma mesa no centro com três cadeiras.
Assim que chegamos perto, uma senhora apareceu.
Ela parecia ter por volta dos 60 anos, com pele negra, cabelos cobertos por um turbante e usava um longo vestido preto.
Assim que ela colocou os olhos em minha direção, olhou profundamente nos meus olhos por um tempo e depois voltou ao normal, como se nada tivesse acontecido. Eu estranhei.
-"Seja bem-vindo! Meu nome é Sara e eu irei atender vocês hoje. Por favor, sente-se." - diz ela, nos orientando a sentar à mesa com ela.
Claro que eu pensei em rejeitar e ir embora, mas eu ainda consegui sentir a presença de quem quer que fosse que estava nos seguindo.
Sem muita opção, nós sentamos à mesa junto a ela, e ela começou a embaralhar as cartas.
- " Muito prazer, me chamo Alice e esse é meu namorado Jasper," - eu disse, tentando parecer o mais normal possível.
- "Pois bem, de quem iremos ler o futuro hoje?" - diz Sara, parando de embaralhar as cartas.
Devo dizer que isso é a maior ironia de todas: eu, uma vampira que consigo prever o futuro, ir a uma cartomante para ler meu futuro. Só pode ser piada!
-"O Dela, por favor" - diz Jasper com uma cara séria, mas eu sei que por dentro ele estava morrendo de rir da minha cara.
- "Você me paga, Jasper" - eu disse o mais baixo possível para que somente ele pudesse ouvir.
Ele não me respondeu de volta; só deu um sorriso de lado, debochando da situação.
— "Pois bem, vamos ver o que as cartas dizem para você, mocinha," — diz ela, colocando três cartas em cima da mesa e as virando uma por uma.
Assim que ela virou uma das cartas, uma imagem apareceu. Havia um colar que eu havia ganhado ontem mesmo do Jasper e estava usando nesse momento.
- "Que interessante! Esse colar tem um grande poder. Devo dizer que é bem poderoso. Há uma lenda que, se você der esse colar ao seu amor verdadeiro, algo muito especial irá acontecer,"- diz Sara, olhando para a carta.
Claro que eu não acreditei em nada do que ela estava dizendo; para mim, ela não passava de uma farsa.
Já que não falamos nada, ela virou a segunda carta.
E na segunda carta, vi um presente, literalmente uma foto de uma caixa de presente. Sinceramente, eu estava achando isso tudo uma piada.
— "Então, pelo visto, vamos ter uma grande surpresa vindo para o brilhante casal. Não sei dizer se ela é boa ou ruim," — diz, tentando desvendar a carta.
Aí, acaba! Pelo amor de Deus, eu não aguento mais ouvir tanta baboseira.
Assim que ela virou a última carta, havia um coração. Sinceramente, eu já nem sabia mais o que pensar sobre isso.
— "Alguma coisa vai mexer com o coraçãozinho de vocês. Eu devo dizer que será bem sobrenatural," — diz ela, por fim.
— "Encerramos a sessão por aqui. Espero que tenha ajudado," — diz ela.
— "Muito obrigada por nos atender. Aqui está o pagamento," — diz Jasper, levantando da mesa e oferecendo uma nota de 50 dólares.
Mas, assim que eu estava levantando, ela segurou minha mão.
- "Uma criança está vindo a este mundo. O sobrenatural não será mais o mesmo. Tenha cuidado, pois nem todos serão seus amigos, e nem seus inimigos serão seus inimigos para sempre," - diz diretamente, olhando nos meus olhos. Eu só puxei minha mão de volta e tentei sair mais rápido daquela loja.
Aquela velha só pode estar maluca
que criança?.
- "Vamos voltar para casa, eu não aguento mais ficar aqui," eu disse para o meu namorado.
- "Tudo bem, devo dizer que foi uma experiência bem engraçada," diz Jasper, me abraçando.
- "Só se for para você; eu achei bem entediante," diz ela, envolvendo os braços ao redor de Jasper.
E com isso, nós partimos de volta para nossa casa.
Mas devo dizer que, depois dessa viagem, eu estou me sentindo muito estranha; mas deve ser só coisa da minha cabeça.
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Eu devo continuar ?
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