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CHAPTER THREE ──── THE LONELY GIRL

Capítulo Três, A Garota Solitária

Lizzie tinha acabado de tirar um cochilo no carro, quando acordou. Ao ver pela janela, viu uma placa. Era bem vermelha, e nela dizia: Bem vindos á pequena cidade de Red Valley!

— Já chegamos? — Perguntou Lizzie.

— Acabamos de entrar na cidade, Lizzie. Que bom que acordou, tirou um bom cochilo no carro?

— Tirei, deu pra acabar com o sono que eu tava antes. Saímos que horas de casa? Só pra eu comparar o tempo.

— 2:30 da manhã. — Confirmou.

— E agora são 5:45! Nossa! Demorou!

— 3:15 minutos precisamente.

— Eu já sabia, tio John.

— Eu ja imaginava! — Respondeu.

Os dois tiraram boas gargalhadas.

Ao chegarem na nova casa, Lizzie nunca ficou tão impressionada. Era enorme, parecia uma mansão. Tinha uma enorme piscina de chão no quintal, com uma sala de estar, sala de jantar e sala de cinema. Os quartos eram enormes e tinham diversas estampas nas paredes. A estampa no quarto de Lizzie era de diversas rosas laranjas, e um enorme sol.

— Achei que iria gostar. Contratei um cara pra fazer essas estampas.

— Tio eu amei!! Você sabe como amo de paixão laranja! Muito obrigada!

— Não tem de quê querida. Agora, está com sono? Se estiver, pode se deitar.

— Eu tô bem! Aquele cochilo me ajudou muito. Vou ler um livro! Mas não sei qual... na verdade acho que não tem.

— Porque não olha o que tem naquela sala ali do lado? Perguntou.

Lizzie, ansiosa, abriu a porta. Não acreditara no que vira. Uma enorme biblioteca, devia ter mais de 100 livros.

— Tio!! Meu Deus! Muito obrigada... eu não acredito! Ali tem a continuação do livro que eu li!!! — Gritou. — Muito obrigada tio John! Mas como pagou por isso tudo? Com todo respeito, claro.

— Não se preocupe com isso. Usei a herança da minha família. Estava esperando o momento certo pra usar.

— E você usou... comigo?

— Sim, Lizzie. Eu usei.

Lizzie correu para cima de John, com um demorado abraço. John ficou muito feliz, ele nunca havia amado tanto alguém como Elizabeth. Era sua paz.

Após isso, sem pensar duas vezes, pegou o livro e sentou em sua cama para ler. Se passaram longas duas horas, mas para Lizzie — que estava tão vidrada naquelas páginasnem percebeu o tempo passar. Ela sabia que naquele dia seria seu primeiro dia de aula, e quando olhou, estava quase atrasada!! — AI MEU DEUS!!

Pegou sua mochila, colocou os livros que iria usar, logo depois seu estojo, e por fim, O livro que estava lendo. Se tem uma coisa que Lizzie amava era ler no intervalo — e todos os seus professores dos colégios que ela ja estivera podem confirmar isso.

Os livros haviam vindo duas semanas antes das aulas começarem, e seu tio John os comprou online. Ela tinha literalmente tudo em mãos. Até mesmo seu Saiu então em direção ao colégio. Estava bem animada pro primeiro dia de aula.

Ao chegar, se deparou com um enorme colégio. Em questão de tamanho, dava o dobro do seu antigo na califórnia. De acordo com sua grade de horários, sua primeira aula seria de matemática. Por sorte, Lizzie era ótima em números. Também achava muito interessante ciências, mas se tem algo que odiava era História! — Por que eu tenho que aprender sobre quem morreu?! — Mas também detestava educação física. Preferia ficar sentada lendo um livro.

Ao chegar em sua sala, se sentou na cadeira dos fundos. Logo depois, reparou em três amigos chegando: Um menino de cabelos cacheados pretos, um outro menino de cabelos comuns, e uma menina de cabelos cortados castanho. Pareciam melhores amigos.

— Então, professor. Aí está o meu dever que você passou nas férias. — Disse Matt, entregando uma folha de caderno muito cheia, e bem bonita.

— Muito bem... senhor Carmeron.

Matt mantia esse sobrenome, para se esconder dos vampiros. Que não o reconheciam com sobrenomes diferentes. Então, achou melhor assim.

— Senhor Peterson e Senhorita Wade. Não pensem que vão fugir sem me entregar o trabalho. — Disse o Professor, com um olhar raivoso.

— Professor Smith! Que saudade que eu tava do senhor! Dessa vez eu fiz meu trabalho, toma aí! Todo certinho! Pode corrigir até agora. — Disse Jacob.

Mel deixou escapar uma risadinha leve.

— E o meu tá bem aqui!! — Respondeu Mel, sentando em sua cadeira.

Lizzie não pode confessar em sua mente, que o garoto do meio deles, o de cabelos comuns, era muito bonito.

— SENHOR CARMERON, PETERSON E SENHORITA WADE!!! POR QUE QUE O TRABALHO DE VOCÊS ESTÁ EXATAMENTE IGUAL??? ME RESPONDAM AGORA! OU LEVO OS TRES PARA A DIRETORIA!!

— Na verdade não tá igual! Eu rabisquei do lado pra fingir que eu apaguei contas! — Disse Mel, logo percebendo que falou demais.

— MEL!! — Gritou os outros dois.

— Putz... me desculpe! Escapuliu!

Algum tempinho depois, o Professor Smith começou a aula. Deu uma advertência para Matt, Jacob e Mel.

— Bom dia a todos! Para os novos que não me conhecem, meu nome é professor Smith! Professor Joseph Smith! — Disse. — Hoje, vamos falar sobre uma conta básica, para ver o quanto vocês aprenderam ano passado.

— FERROU! — Cochichou Jacob pra Matt, que nem deu ouvidos.

— O que é um algoritmo de comparação? Podem me dizer o que é isso? Eu espero que sim!!

A sala toda ficou em silêncio. Lizzie percebendo que ninguém sabia responder, abriu a matraca.

— Um algoritmo de comparação é um tipo de algoritmo de ordenação que lê apenas os elementos da lista através de uma operação de comparação abstrata única (muitas vezes um operador "menor ou igual a"), que determina qual dos dois elementos devem ocorrer em primeiro lugar na lista final de classificação. — Respondeu Lizzie.

Todos ficaram de boca aberta.

— A menina nova disse mesmo isso? Mano, parece Google. — Disse Jacob.

— Ela parece inteligente, vou ser amiga dela. — Disse Mel então.

Quando Jacob e Mel se olharam, perceberam que Matt não tirava os olhos da garota. — Hipnotizado?

— Matt! Acorda! MATT!

— Que que foi!? Vocês são chatos quando querem! — Disse Matt.

— Você tá vidrado nela!! — Disse Mel.

— Sim cara! Tá apaixonado?

— Vocês tão doidos! Eu? Vidrado? Apaixonado? Eu tô admirando a parede atrás da menina nova.

— Cara, eu não sabia, mas agora eu tenho certeza! — Afirmou Mel.

— O que? — Perguntou Matt.

— Você mente muito, muito mal!

— Conversa bacana! Vamos esperar os três acabarem com essa conversa, turma. — Disse o Professor. — Maravilha! Respondendo a resposta da senhorita...? Senhorita....?

— Taylor. Elizabeth Taylor.

— Senhorita Taylor! Você está certíssima! Meus parabéns, até que enfim algum aluno decente nessa sala.

— Eu sou decente! — Confirmou Jacob.

Metade da sala abriu a risada.

— Prefiro não responder isso, senhor Peterson. — Disse o Professor.

Após isso, teve aula de educação física. Era uma professora nova, seu nome era Arianne States. Lizzie nunca ouviu falar, mas ficou sentada lendo livro. Logo depois, foi a hora do intervalo. Com o dinheiro da sua carteirinha, Lizzie comprou seu lanche: Um salgado de queijo com presunto e um refrigerante. Se sentou encostada no bebedouro. Depois de uns minutos, acabou seu lanche e começou a ler seu livro, ansiosa pro final. Até que uma garota, de cabelos loiros presos se aproximou de Lizzie, e então disse:

— Oi! Eu sou Maya, e você é a Elizabeth, se não me engano. — Disse.

— Isso mesmo! É um prazer te conhecer então, Maya. — Respondeu.

— Escuta, desculpa te incomodar, mas não pude deixar de perceber que você está lendo contos de uma sobrenatural, parte dois!! Eu amo o primeiro livro!

— Sério?! Eu também!! Esse segundo ainda não tá superando o primeiro.

— Com quem você shippa a Carol, a protagonista do livro?

— O Harry! Nem vem com Edward, aquele cara só queria se aproveitar!

— SIM!!!! — Disse em um tom muito animado. — Eu vi o pessoal shippando a Carol com o Ed, e tipo... não!

— Pois é! Meu tio usou a herança de família dele pra comprar uma casa com biblioteca, e lá estava esse livro. Acho que deve ter sido o último do estoque.

— Sério?! Legal! Eu... queria ter uma biblioteca. Porém meus pais não tem muitas condições, por isso eu moro em uma casa muito pequena. Eles trabalham muito duro pra eu conseguir estudar em um colégio desse nível, mas ter uma biblioteca e ler algum livro de lá é meu sonho. — Disse em um tom bem triste. Lizzie percebeu que Maya havia sentido inveja — quem não sentiria? — Pois é... Acontece.

— Escuta, se quiser pode vir na minha casa depois da aula. Pode ler alguns livros de lá, eu não me importo! E se quiser também, quando eu acabar esse livro eu posso te emprestar.

— Você tá brincando, né?! Tá tirando sarro de mim? Acontece direto.

— Não! De jeito algum, estou de dando uma oportunidade, se quiser ela.

— Obrigada Elizabeth! Muito obrigada mesmo! Eu ficarei muito feliz!

— Pode me chamar de Lizzie, se você quiser, claro! — Respondeu.

— Está bem! Lizzie. Olha, eu lembro do meu primeiro dia nesse colégio, e como ele é enorme eu demorei dois anos pra conhecer tudo daqui. Se quiser, posso te mostrar o local e as pessoas.

— Que ótima ideia, Maya. Vamos, deixa eu só marcar a página que estou... e... pronto. — Marcou a página. — Vamos.

Maya começou então o "Tour".

— Bom, essa área aqui toda faz parte do intervalo, os meninos até aproveitam pra usar a quadra pra treinar lacrosse. Aquele é o Isaac — Apontou para um menino de cabelos loiros, um pouco cacheados e de olhos azuis. — Ele é o meu namorado. Pode parecer um pouco chato as vezes, mas é um ótimo amigo e namorado quando quer. E aqueles três ali são Mel, Jacob e Matt.

Lizzie lembrou deles na aula, e da advertência dada pelo professor Smith.

— ... Eles são bem legais! Quer dizer, eu não falo muito com o Matt, e o Jacob é bem chato! Mas a Mel é um amor de pessoa. Devia fazer amizade com ela. E ali está o Larry — Apontou para um menino de cabelos negros, um casaco e uma touca. Estava sentado sozinho numa mesa. Olhando literalmente para o nada. — Ele é estranho! Fica sozinho na maior parte do tempo, encarando as pessoas. Ele me dá arrepios. Mantenha distância! E ali estão Luna e as Red Vixens! São líderes de torcida do time de Lacrosse. A Luna é uma garota bem mimada, mandona e bem irritante as vezes. Mas faz o que for preciso por sua família e amigos. Pensa numa pessoa doce e amarga ao mesmo tempo.

— Entendi... — Disse Lizzie.

— Bom, de resto, as pessoas são normais mesmo. E eu não conheço. Para aquela direção, fica a natação! Eu faço, sou uma grande atleta em nadar. Do lado fica o karatê. Do outro lado, já para aquela direção, fica a sala de inglês. Em cima, acontece os shows: comemorações, e outras coisas.

O sinal então toca finalmente.

— Melhor a gente ir pra aula! Agora é ciências, eu acho. — Afirma Maya.

— Sério?! Meu tio ensina ciências! Ele vai ser nosso novo professor.

— Que legal!! Vamos!!

As duas correram para a sala, e Maya, antes do professor chegar, mudou de cadeira pra que estava do lado de Lizzie. Isaac ficou um pouco chateado, Maya estava do lado dele antes.

— Maya... não era pra você estar aqui?

— É que eu conheci uma nova amiga hoje, amanhã eu sento com você!

— Sério isso? Quer saber, Larry, sai daí! Vou trocar de lugar com você.

Larry estava sentado do outro lado de Maya, e Isaac queria trocar de lugar.

— Não vai rolar, Isaac. Cara, esse é meu lugar desde os anos que estive nesse colégio, não vou abandonar ele agora.

— Qual é! Tu é um esquisitão, sai logo daí e deixa de ser idiota.

— Não, não saio. Isaac, por que não para de bancar o namorado ciumento e me deixa logo no meu lugar.

— Tá tudo bem, amor. Escuta, amanhã eu sento com você! Eu prometo!

— Você tá ferrado, Larry! — Disse, voltando ao seu lugar de antes.

O professor acabara de chegar, e como esperado, era mesmo o tio de Lizzie, John. Escreveu seu nome no quadro e logo depois se virou, para dizer algo.

— Bom dia, turma! Meu nome é John Taylor, sou seu novo professor de ciências. Me mudei recentemente com minha sobrinha Elizabeth, que vocês já devem conhecer. Eu sou completamente apaixonado por ciência, então saibam que eu darei meu melhor pra ser o melhor professor de ciências que vocês já tiveram. Ouvi histórias sobre a última professora que tiveram, Maggie, que sofreu um acidente de carro recentemente indo pra Europa. Eu realmente sinto muito, pessoal.

A turma toda ficou em silêncio, pareciam mesmo tristes. John então esperou um silêncio, e continuou:

— Hoje, em nossa primeira aula, vamos falar sobre Lobos, o que acham?

— Lobisomens? — Perguntou Larry.

Por algum motivo, o professor ficou pensativo. Logo depois respondeu:

— Não, não são Lobisomens. Isso nem existe! Estou falando de lobos normais.

— Então a aula vai ser chata. — Disse Larry, dessa vez, cruzando os braços.

— A cada dia esse cara fica mais esquisito! — Cochichou Jacob pra Matt.

O professor continuou a dizer então:

— O lobo é uma espécie de mamífero canídeo do gênero Canis. É um sobrevivente da Era do Gelo, originário do Pleistoceno Superior, cerca de 300 mil anos atrás. É o maior membro remanescente selvagem da família canidae! A mordida dos lobos possui uma pressão equivalente a 680 quilos por polegada quadrada, quase o dobro da pressão exercida pela mordida de um cachorro. Sabiam dessa?

O silêncio tomou a sala. E John, mais uma vez continuou a dizer:

— Os lobos cinzentos são um dos animais mais estudados do mundo; sobreviventes da Era do Gelo, eles são os ancestrais dos cães domésticos. E dessa, vocês sabiam? Eu sabia!

O silêncio tomou mais uma vez. John ficou frustrado — O que fazer?

— Turma, não tem como dar aula sem a interação de vocês! Olha, eu sei que... nem sei mas o que dizer!

Na verdade a aula fora um verdadeiro desastre, ou essa pelo menos. Mas enquanto isso, uma outra coisa acontecia... algo muito mais macabro. A polícia acabara de achar os restos mortais de Maggie, e seu namorado...

𝐏𝐑𝐂𝐈𝐎𝐔_𝐒𝐓𝐈𝐋𝐄𝐒 ©

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