
CHAPTER TEN ──── THE FULL MOON
Capítulo Dez; A Lua Cheia
Depois de descobrir sobre o mundo sobrenatural, que Matt e Jordan são vampiros e toda a história deles, Lizzie não sabia mais no que pensar. Além disso, o sobrenome Drakun, do autor do livro significa Drácula. Isso significa que Vlad tinha parentes? As perguntas estavam cada vez mais complicadas, ainda mais pra uma garota de 16 anos que perdeu os pais e se mudou com o tio, na esperança de um recomeço.
Enquanto Lizzie tinha tal preocupação, Jacob não conseguia parar de pensar na lua cheia e na festa da Mel. Ele odiaria perder a festa de aniversário da melhor amiga. Será que vale a pena o risco? Essa é a pergunta que não queria calar.
Jordan estava muito irritado e frustado. Luna voltara pra casa, mas não contou nada á sua mãe. Jordan descontava toda a sua raiva em Jane, que continuava tentando consola-lo.
Maya e Isaac nunca estiveram tão distantes. A garota estava passando muito mais tempo com Larry, tentando descobrir ainda mais coisas sobre o mundo sobrenatural. Mel estava muito animada com sua festa, mas não posso dizer o mesmo de sua mãe, a prefeita.
— Filha, tem certeza? Não acha que esse seu aniversário vai ser meio inapropriado? Não prefere fazer uma festa em outro lugar, não? Você faltou a aula só pra organizar essa festa.
— Não mãe. Eu quero minha festa na minha casa! E sim, eu faltei a aula pra organizar a festa. — Afirmou a garota.
— Mas o almoço foi em poucos dias, e deu um trabalhão pra limpar tudo.
— Por que se importa? Nem é você que limpa, é a faxineira.
— Filha, fala sério! É que...
— Eu já estou decidida, mamãe.
— É por causa daquele garoto que você gosta, mas que namora sua amiga?
— Não vai sair por aí dizendo isso.
— Qual era o nome dele mesmo? Izrael? Não me lembro.
— IZRAEL? Sério isso mãe?! É Isaac!
— Isso! Isaac! É por causa dele?
— Não exatamente, mãe. É que tipo... eu sou completamente apaixonada por esse garoto desde a terceira série. Preciso saber se tenho alguma chance.
— Ah filha... Tá bem, tá bem.
A aula fora um tédio, nada de interessante. Jacob passou ela toda com medo do que iria acontecer de noite.
— Relaxa cara. — Disse Matt. — Não vai acontecer nada demais, eu acho...
— Nada demais?! Eu vou me transformar em um Lobisomen!!! Sabe o que é isso?! Como nada demais??!
— Eu sei, mas é só você não ir na festa.
— Eu preciso ir! A Mel é minha melhor amiga. Sem ofensas, mas eu não te conheço tão bem como conheço ela! Eu te conheci com 15 anos, eu conheci ela com 3! Entende? Ela é minha amiga de infância, cara, minha melhor amiga!
— Eu sei! Mas vale correr o risco?
— E se valer? Não aguento mais! Eu vou me arriscar indo nessa festa.
— Bom, você que decide. Mas já adianto que acho isso uma péssima ideia.
Depois da aula, Jacob tinha marcado de ir na casa de Matt. Então os dois sairam da aula, mas em um caminho diferente.
— Tem certeza que quer ir pela floresta? — Perguntou Matt.
— É um caminho mais rápido.
— Tá bem. — Respondeu Matt. Os dois seguiram pra floresta então.
Os dois caminharam um pouco, quando deram de cara com um sujeito desconhecido. Usava um casaco preto, tinha cabelos negros e arrepiados. Seu olhar era de puro ódio. Era sombrio.
— Olá? Como podemos ajudar, você? O que foi? — Perguntou Jacob.
Matt conhecia aquele sujeito...
— A quanto tempo, Matt... — O homem disse enquanto se aproximava.
— Ah, só pode tar de brincadeira!
— Você conhece esse cara, Matt?!
— Conheço! Ele é o Gellert Drácula, sobrinho de Vlad Drácula!
— Drácula???! Tá me zuando, Matt?
— Eu conto tudo depois. O que está fazendo aqui, Gellert?
— Só aproveitando a cidade... bem bonita. Ainda prefiro os reinos da idade média, mas os vampiros evoluíram.
— Os lobisomens também, pelo visto.
— Esse cara é um lobisomen??! — Perguntou Jacob, que nunca esteve tão confuso em toda sua vida.
— Fica ligado, Jacob. Fique em casa essa noite, se acorrente e não saia por nada. Ouviu?! N-A-D-A! — Afirmou Gellert. Depois, foi embora dando as costas.
— Tá! Me explica agora! — Pediu Jacob.
— É uma longa história, mas vamos lá...
Matt contou tudo, desde a origem dos irmãos imortais, á derrota de Conde Drácula e a história do amuleto.
— Caraca! Que história! Então o Drácula sempre foi real! Que doido! Mas uma coisa que você não me explicou, se esse cara que apareceu aqui a pouco, o Gellert, é sobrinho do Drácula, por que ele é lobisomen?
— Ele é filho da irmã do Vlad, Astrid Drácula. Ela era uma vampira poderosa, que conseguiu deixar de ser vampira graças á uma magia, feita por uma bruxa das trevas a quem pediu ajuda. Depois disso, Astrid teve um caso com um lobisomen da época, e Gellert nasceu, com sangue de Drácula nas veias, mas sendo um lobisomen.
— E como sabe de tudo isso?
— O próprio Gellert me contou em 1940, quando nos conhecemos.
— Mas lobisomens envelhecem! Como ele era vivo em 1940?
— A bruxa das trevas que tirou o vampirismo da mãe dele, o deu o dom da imortalidade. Ele realmente não morre, não tem nada que possa matá-lo.
— Que doidera! E essa sua irmã morta, Ali? Seu irmão trouxe ela de volta?
— Ele ficou de tentar, mas hoje de manhã liguei pra ele, e o plano deu errado. Parece que Luna Lovegades não era uma bruxa, como ele pensou.
— Luna Lovegades? A líder das Red Vixens?? Ela! Mas porque, ela?
— A bruxa na qual eu disse que prendeu Drácula na dimensão da morte, é a mãe da Luna.
— Aaaaah! Isso faz sentido! Caramba, que história cara! Quem mais sabe?
— A Lizzie descobriu graças á Maya e ao Larry. — Afirmou Matt.
— A Maya e o Larry sabem?
— Acho que não os detalhes, mas eles sabem que sou um vampiro. Porém tenho certeza que a Lizzie vai contar.
— Entendi... — Disse Jacob. — Não é tão ruim assim, né? Eu acho pelo menos.
— Não é tão ruim assim?! A minha namorada sabe que sou um vampiro!
— É... pensando por esse lado.
— Fica de olho no Gellert, ele não é confiável. — Afirmou Matt.
— Pode deixar! Eu vou tentar.
— Tentar? Você vai ficar de olho.
— Tá bem! Que exagero, ein!
— Em breve verá que não é exagero. Eu conheço bem esse cara.
— Por que não conta essa história melhor, Matt? Sério!
— Tá bem... vamos lá! 1940!
17 de Abril de 1940...
Tudo começou em um bar, no leste da Califórnia, um bar de sucesso na época.
Matt havia ido para lá na esperança de encontrar seu irmão, que estava começando uma grande matança.
— Mais uma! — Pediu Jordan á um barman, que estava sendo controlado á não dizer nada. Logo depois, Jordan bebeu o sangue de uma jovem que estava ao seu lado. Logo o barman entregou a bebida, e Jordan a quebrou no chão. — Quero sangue!! Serve o seu!
O barman pegou uma faca e cortou o próprio pescoço, distribuindo seu sangue em um dos copos, depois dando para Jordan em suas mãos.
— Agora sim! — Jordan afirmou e bebeu em uma virada só.
Matt havia chegado ali agora.
— Boa noite, eu procuro meu irmão. Um garoto alto de olhos castanhos, cabelo preto, tem uns cento e poucos anos, feio que dá dó. Alguém o viu?
— Eu posso ter visto alguém parecido, mas tirando a parte da feiura. — Afirmou Jordan se virando.
— Você está mal irmão...
— É um elogio? — Jordan perguntou logo depois bebendo mais um pouco do sangue da garota que estava jogado em seu braço. — Por que parece...
— Você é doente. — Matt afirmou.
— Sabia que um dos jeitos de achar o artefato misterioso é usando a cabeça? Mas pra isso, eu preciso de distração!
— Deixa essas pessoas, Jordan. Qual é!
— Isso mesmo Jordan. — Um homem de jaqueta preta disse chegando no bar. Era Gellert Drácula. — Deixa essas pessoas irem embora, é uma ordem.
— E quem seria você, seu nome. Senhor Ordem? — Perguntou Jordan.
— Gellert Drácula. — Disse o homem.
Aquele sobrenome... Matt e Jordan ergueram os olhos. Aquele sobrenome que assombrou os irmãos por anos.
Matt não conteve sua raiva e correu para cima de Gellert, o prendendo contra a parede do bar, quebrando diversas taças que estavam ali.
— Drácula? — Perguntou Matt o prendendo pelo pescoço.
— É... Vlad é meu tio. — Disse Gellert fazendo força para respirar, até que seus olhos brilharam azul.
— Você é um lobisomen! — Disse Jordan confuso ao ver os olhos brilhando. Mas ele era sobrinho do Vlad, e é um lobisomen?
— Sim! Um lobisomen beta. — Afirmou Gellert finamente conseguindo respirar, após Matt parar de o prender.
— Mas betas tem olhos amarelos.
— Os betas que tiram a vida de um inocente ficam com a cor dos olhos azuis. Nunca estudaram a lenda?
— Na verdade não, estamos ocupados tentando trazer nossa irmã de volta a vida, que deixe-me lembrar, foi morta por seu tiozinho. — Afirmou Jordan.
— Você é um Drácula e é um vampiro?
— Minha mãe era a irmã do Vlad, uma vampira. Mas depois que ela viu que seu irmão estava causando caos suficiente, deixou de ser uma vampira graças á uma bruxa das trevas, que a ajudou com magia negra. Teve um caso com um alfa, e eu nasci. Entenderam?
— Linda história, mas e daí? Quem se importa com o lobinho? — Perguntou Jordan com um certo tom de sarcasmo.
— Ouvi dizer que Jordan Hanowver estava causando caos em uma cidadezinha da Califórnia. Sabia que nas alcateias estão de chamando de O Carnificina. Não achei muito original.
— Não tô nem aí, eu causo carnificina mesmo. A busca pelo artefato nunca estivera tão difícil, e não posso nem me divertir um pouco? Fala sério!
— Não com pessoas inocentes. — Afirmou Matt, tirando a jovem que Jordan bebia sangue de perto do irmão, que nem ligou. — Querida, por que você não vai ver se o dia está bonito?
— Sabia que a mordida de um lobisomen mata a de um vampiro? Ou você para ou eu irei te matar sem nem hesitar, Jordan Hanowver.
— Nossa, o lobinho está irritado.
— Chega perto aqui, e você vai ver quem é o lobinho irritado.
— Ameaçador ainda. E se eu não quiser parar? É bem simples na verdade. E se eu não quiser parar? — Perguntou Jordan provocando Gellert.
— Eu te mato, quer que eu desenhe e pinte em colorido pra princesinha?
— Cala essa boca! — Disse Jordan.
— Ou o quê? Vai...
— CHEGA! — Gritou Matt. — Fala sério! Tão parecendo duas crianças. Por que não resolvemos isso de uma forma certa? De uma forma não violenta.
— E que forma seria essa? — Perguntou Gellert se sentando no balcão.
— Você nos ajuda a achar o artefato pra trazer nossa irmã de volta, e ficamos quites. — Sugeriu Matt.
— Tá bem! Eu acho que posso ajudar vocês. Minha alcateia vai ajudar.
Jordan deu várias gargalhadas.
— Sua... alcateia? — Riu de novo. — Vai precisar mesmo dos seus escravos licantropos para fazer algo assim?
— Escravos licantropos? Me poupe! Eles são meus aliados! Minha família!
— Tanto faz, que seja então. Mas como pretende nos ajudar, lobo?
— Minha alcateia é muito inteligente, e sentes cheiros. — Afirmou Gellert.
— Maravilha! — Disse Jordan.
Dias Atuais...
— Tá, e depois? Ele ajudou mesmo vocês? Por que não devo mecher com ele, além do fato dele ser irritado e ter provocado você e seu irmão. — Perguntou Jacob para Matt.
— Passamos uns dias unidos, mas ele traiu ele e meu irmão em uma emboscada. — Afirmou Matt.
— Explica isso aí com detalhes!
28 de Abril de 1940...
— Tem certeza? — Perguntou Matt.
— Absoluta. Minha alcateia tem certeza que encontrou esse artefato.
— Legal! E onde é? Essa informação não é útil se não contar, ô Sherlock Holmes. — Disse Jordan.
— Obrigado, gênio. De acordo com minha alcateia, o artefato está localizado em uma floresta pequena, localizada perto da Virgínia.
Gellert estendeu um mapa do local, com um "X" marcando onde estaria.
— Tá bem, vamos pra Virgínia!
Dias Atuais...
— E depois? Como foi isso?
— Viajamos, demorou um dia pra chegarmos. Estava de noite quando tudo aconteceu e fomos traídos.
29 de Abril de 1940...
Os irmãos estavam quase chegando no local junto da alcateia de Gellert.
— Estamos quase chegando. — Afirmou uma garota Loba de cabelos loiros, usando uma jaqueta preta. Fazia parte da alcateia de Gellert, seu nome era Lana. Jordan estava a encarando á um tempo desde que estavam na floresta.
— Relaxa, delícia, eu sei. — Jordan disse olhando para a garota.
— Olha o respeito. — Afirmou um dos lobos da alcateia. Usava uma jaqueta preta também, pele escura, e não possuía cabelos, era careca.
— Relaxa aí! Foi só uma piadinha, macho alfa. — Jordan afirmou.
— Se você se referir a minha namorada com esse tipo de termo de novo, morre.
— Tá bem, lobinho! Tudo bem.
— É ali na frente. — Afirmou Gellert.
Até que chegaram finalmente, havia um poço bem profundo.
— Ali dentro? — Perguntou Matt.
— Exato. — Respondeu Gellert.
— Certo, vou lá. — Disse Matt.
— Vou com você, maninho. — Afirmou Jordan. Os dois então desceram no poço. Chegando, não viram absolutamente nada. Estava vazio. Nem água sequer tinha, era um poço seco.
— E agora? — Perguntou Matt.
— GELLERT!! — Gritou Jordan, até Gellert olhar para eles, do lado de cima olhando tudo. — NÃO TEM NADA AQUI!
— Eu sei! — Gellert afirmou. — Por isso eu sinto muito! Mas odiamos vampiros.
— Não me leve a mal, Jordan! Você é bonitinho, mas não faz meu tipo, não gosto de vampiros. — Disse Lana.
Uma grande rocha então fechou o poço.
— Merda!!!! — Disse Jordan.
— Fomos traídos! Puta merda, eu não pensei nisso! — Disse Matt.
— Eu sim! Você me pediu pra confiar em um Lobisomen! Tá aí o resultado! Meus parabéns irmão! Ganhou novamente a medalha de ouro para Irmão burro e incompetente!
Dias Atuais...
— E como saíram de lá? — Perguntou Jacob, curioso com a história.
— Por sorte, um morador nos achou enquanto tentava tirar água do poço. Tá vendo? É por isso que não pode confiar no Gellert Drácula! Ele é perverso!
— Entendi, caramba! Que história! E pensar que eu nunca desconfiei.
— Eu odeio admitir, mas sou um bom mentiroso. Odiei mentir pra você. Sempre quis contar a verdade, mas assim estaria botando um inocente em risco. Sinto muito Jacob.
— Tudo bem, eu entendo. Não sou daqueles amigos que se chateia por não descobrir que o melhor amigo é um vampiro, eu prefiro desse jeito.
— Tem certeza? — Perguntou.
— Absoluta. É que eu acho que se tivesse me contado, não seríamos mais amigos. Por isso acho que não deve contar á Mel. Minha opinião.
— Sério? Eu tava pensando em contar.
— É que se você contar, vai acabar contando que eu sou um lobisomen também, e assim a gente pode perder a amizade dela. Vai que daqui uma semana ela não vira uma vampira ou bruxa? As chances são mínimas, mas pelo menos vai ser o melhor jeito.
— Tá bem né... você que sabe. Espero que seja a decisão certa.
— É... eu também espero.
Acontece que naquela manhã, Luna tinha ido para o colégio, porém na volta recebeu uma ligação de uma das Vixens, Martha. Era morena de pele negra e cabelos negros, nunca prendia seus cabelos e estava sempre com um sorriso no rosto, diferente de muitas pessoas. A ligação foi por volta das uma da tarde, quando Luna estava esperando o almoço de sua mãe ficar pronto. A garota estranhou, porém obviamente atendeu. A líder das Red Vixens tinha responsabilidades.
— Oi Martha, o que foi? Tá tudo bem?
— Oi Luna, sim. Eu queria te avisar uma coisa sobre as Vixens.
— O que aconteceu?! — Perguntou preocupada. "Uma coisa sobre as Vixens" poderia ser várias coisas. Poderia ser algo grave, algo leve, até algo normal. Luna não soube o que pensar, ela adorava ser líder de torcida.
— É que minha melhor amiga Jessy saiu das Vixens. Ela disse que estava cansada de ser líder de torcida. E já que a minha melhor amiga vai sair...
— Deixa eu advinhar, você também vai.
— Exatamente. Não se importa, né?
— Logicamente me importo. Você é uma líder de torcida maravilhosa, e é uma boa pessoa. Vai fazer falta. Mas se é isso que você quer, não posso te impedir, a escolha é toda sua.
— Obrigada Luna. Vou ser sincera, pensei que você teria outra reação. Algo mais pro tipo "Então vai sua vadia!"
— Eu posso ser fria com as pessoas, até arrogante, mas é por que não confio fácil nas pessoas. Pelo menos não em algumas... — Pensou em Jordan. — Mas certo então. O almoço já está ficando pronto, eu preciso desligar.
— Certo, bom almoço pra você.
— Obrigada. — E desligou. Logo depois, ouviu sua mãe a chamar da cozinha.
— Luna, a comida está pronta!
— Tô indo mãe! — E foi até a mesa.
Sua mãe tinha feito sua comida favorita, macarrão com queijo. O almoço estava um pouco estranho, as duas não falavam nada, e Susan encarava sua filha como nunca antes. A garota em parte tinha medo de estar certa sobre o motivo daquilo. A avó de Luna e mãe de Susan, Amélia, era uma bruxa poderosa. Enfrentara até mesmo Conde Drácula. Porém de um tempo pra cá, se aposentou de ser uma bruxa.
— Vamos! Digam alguma coisa! Fala sério! — Disse Amélia em um tom alto.
— Então... A aula hoje foi boa.
— É mesmo? O que aprendeu? — Susan Peguntou á filha. Luna ficou quieta, não havia aprendido muita coisa, estava preocupada com o assunto da bruxaria com Jordan. — Pois então, não foi boa.
— Tá bem... — A garota já não sabia mais o que dizer, na verdade, só comeu.
— Não precisa fingir que não sei. Você dormiu com Jordan, não é mesmo? Ele te pediu pra usar o amuleto.
Luna levou um grande susto.
— Espera, como você sabe??!
— Aquela mensagem que ele enviou foi ridícula. Ele ainda botou "Te amo com todo o coração" no final. Liguei os fatos. Eu trouxe o amuleto de volta para ele, mas ele precisaria de alguém pra fazer o feitiço já que eu neguei.
— Mas é aí que tá Mãe! Eu não consegui fazer o feitiço! Não sou uma bruxa.
— Sim, você é! — Afirmou com toda certeza possível. Luna sabia que não era verdade, como sua mãe tinha certeza? Ela era a bruxa primária e por isso sabia das coisas, mas não sobre isso? Não fazia sentido, os fatos não batiam. Tinha alguma coisa errada.
— Mas eu não consegui!
— Eu sei por que não conseguiu. Sei exatamente. — Amélia confirmou.
— Sério?! E por quê??!
— Por que o amuleto que eu fiz para Jordan Hanowver, era falso. — Susan afirmou soltando sua taça.
— Espera, o que??! Era falso???!
— Sim. Ele ouviu sobre uma família que tinha destruído o amuleto á um tempo, essa família foi a nossa. Eu sabia que eles não desconfiariam. Inclusive, viriam pedir minha ajuda para trazer o amuleto de volta. Eu estava certa.
— Então você deu um amuleto falso a eles... Isso foi genial. Mas porque? Porque não quer esse amuleto?
— Ele esteve comigo por muitos anos, e ouvi dizer que Drácula iria usá-lo para trazer seus aliados mortos de volta. Então dei um jeito de sumir com o colar, o destruindo com magia negra e inventando que ele foi necessário pro feitiço que prendeu Drácula. Porém, sempre que o amuleto voltar eu vou garantir que continue destruído, por que eu não só acho, como tenho certeza, que Drácula irá voltar.
— E como tem tanta certeza?
— Segredo de bruxa. — Amélia afirmou bebendo sei vinho. — Você vai entender logo logo, você vai ver querida.
— Ai meu Deus! Ele vai voltar! E-e como eu vou me proteger??? C-como que eu...
— Vamos te treinar, querida. Nós vamos te treinar. — Amélia colocou suas mãos acima das de Luna.
— Isso mesmo. Estará segura conosco, para sempre, filha! — Susan afirmou.
— Ah, e tem uma coisinha mãe.
— Pode falar filha. — Disse Susan, e logo depois bebendo seu vinho.
— A Mel, a filha da prefeita, dará uma festa de aniversário essa noite. E como não sei quando vai começar esse tal treinamento, quero que não seja hoje á noite, por favor mãe.
— Não sei se é uma boa...
— Fala sério Susan! Deixe a garota ir na festa. Não é como na nossa época, ela não vai sair por aí brincando de peão. Ela tem amigos! — Exclamou Amélia.
— Tá bem! Pode ir! — Susan afirmou.
— Certo! Obrigada vovó Amélia.
— Não tem de quê, querida. — Respondeu Amelia. Susan encarou a mãe com um olhar raivoso. — Que foi? Ela é jovem, deixe curtir a vida.
Era finalmente noite, e Jacob nunca esteve tão preocupado em sua vida. Mel estava se arrumando como nunca antes, sua mãe estava surpresa. Mas era tudo pra impressionar Isaac. Depois de alguns minutos, todos chegaram. A festa de Mel, todos os anos, era a mais popular. A cidade toda ficava sabendo. Não demorou pra encher, justamente.
Até a garota nova da cidade, Akira, havia ido. Luna e as vixens também haviam chegado. Estava tudo uma verdadeira festa, mas Mel estava angustiada, pois Isaac não havia chegado. Isso era errado na verdade, desejar um garoto que pertence à outra pessoa. Jacob estava com muito medo do que iria acontecer, mas tentou relaxar. Matt sabia o motivo de Jacob estar angustiado, mas não o motivo de Mel. Na verdade, ele não tinha ideia
— Mel, você tá bem? Tá com a cara meio empurrada. — Afirmou Matt.
Mel deu um sorrisinho forçado.
— Tô ótima — Disse rindo forçada.
— Tá bem né... — Disse Matt.
— Aquela não é a garota nova da cidade? — Perguntou Jacob vendo Akira quieta em um canto com fone.
— Hum... qual o sentido de ir pra uma festa e ficar em um canto com fones, ouvindo música? — Perguntou Matt.
Jacob não falou nada, só deu as costas para Mel e Matt e foi até Akira.
— Oi! Você é nova na cidade, né?
Akira tirou seus fones de ouvidos logo ao ver que Jacob havia dito algo.
— Desculpe, o que disse?
— Ah! Eu só perguntei se você é a nova garota da cidade. — Repetiu Jacob.
— Ah, perdão! Eu estava usando fones. Sim, sou nova. Me chamo Akira.
— É um prazer conhece-la, sou Jacob. Faço parte do time de Lacrosse, você gosta de Lacrosse? Ou... futebol?
— Na verdade não. — Respondeu.
— É... basquete? — Tentou.
— Também não. — Respondeu de novo.
— Basebol? — Tentou novamente.
— Não, eu odeio. — Respondeu.
Jacob não sabia mais o que dizer.
— Ah, Vôlei! Você gosta de vôlei? Geralmente as meninas gostam.
— Algumas gostam, eu detesto.
Jacob coçou seus cabelos, quando decidiu fazer a pergunta que devia ter feito quando começou a tentar acertar os esportes que Akira gostava.
— Tá bem, do que você gosta então?
— "Para todos os garotos que já amei."
— Desculpa, o que?!
— "Para todos os garotos que ja amei."
— Hum... An... é... eu não entendi.
— Da Jenny Han! 320 páginas...?
— Ah! É um livro isso?
— Sim! Você não conhece? É tipo, um dos melhores livros! Virou até filme.
— Desculpa, eu não leio muitos livros. O único que eu li foi Conde Drácula. O clássico infantil! Aquele lá universal.
— Ele só tem 44 páginas.
— É... por isso. Eu nem acabei na verdade. — Riu forçando.
— Até que página leu?
— É... página 2... — Disse.
Akira deu umas risadinhas.
— Você é um péssimo leitor, desculpa mas eu preciso dizer.
— Por que não me diz uma coisa que eu não sei? — Disse rindo.
— Se quiser eu posso te passar uns livros pra você começar a ler.
— Tá bem. Quais você recomenda?
— Começa com Harry Potter, disparada uma das melhores sagas. Se gostar do gênero recomendo Percy Jackson. Se quiser algo mais adolescente ou superação recomendo Extraordinário.
— Eu já vi esse filme, tem livro?
— O filme foi baseado no livro.
— Entendi! Vou ler... — Jacob estava mentindo. Odiava livros. Tinha lido as duas primeiras páginas do livro infantil do Drácula de seu primo de cinco anos.
— Foi bom te conhecer, Jacob.
— Digo o mesmo, Akira!
Mel estava tomando uma bebida quando reparou em Isaac, que não vinha acompanhado com ninguém. Nem com Maya, o que era estranho. A garota andou levemente até o garoto, que tomava diversas bebidas.
— Vai devagar. — Disse Mel.
— Ah, oi! Tava esperando ver você. Feliz aniversário! — E a abraçou. — Eu trouxe um presente. Não é grande coisa, mas foi o que eu consegui.
Mel abriu na hora. Era um pequeno cordão, com um lobo nele. Era prateado e brilhava como nunca.
— Meu Deus eu adorei! É lindo! Obrigada Isaac, de verdade.
— Não tem de quê! Você merece.
— Ei, posso perguntar algo que não tem nada haver com minha vida?
— Parece justo. Diga.
— Por que você não veio com a Maya hoje? Eu pensei que vinha acompanhado dela. Aí fiquei confusa.
— É que a Maya tem passado muito tempo com aquele tal de Larry, e não estamos muito próximos.
— Ah, eu te entendo.
— Entende? Já passou por isso?
— Não exatamente. É que eu tô gostando de um garoto do time de Lacrosse, mas ele namora uma garota que é bem próxima da namorada do meu melhor amigo. — Disse Mel. Se referia á Isaac, mas ele não percebeu.
— Caramba, isso foi incrivelmente específico. O que vai fazer? Superar?
— Eu não sei, o que você acha?
— Acho que você devia investir nesse garoto. Tentar fazer valer a pena. Mas se você ver que não vai dar certo, poderia tentar outra pessoa.
— Mas e se ninguém for tão especial quanto ele? — Perguntou.
— Sendo assim, você vai viver o resto dos seus dias sofrendo com um amor não correspondido. Seria mais fácil ir embora, tentar evitar contato.
Mel ficou pensativa sobre aquilo.
— Obrigada Isaac. Precisava disso.
— De nada. Aliás Mel, que horas acaba a festa? Só de curiosidade.
— Por volta de uma da manhã.
— Certo. Talvez eu tenha que ir embora antes por que ainda tenho que passar no hospital. Meu joelho tá doendo.
— Entendi, sem problemas.
A festa então estava rolando. Até o sherife tinha ido pra tomar umas bebidas. A cidade toda tinha.
— Sherife... — Disse Jacob o vendo.
— Como vai Jacob? Ainda estudando?
— Com toda certeza! É importante!
— Assim que se fala garoto! Queria que meu filho fosse como você.
— Eu lembro bem do Peter. Lembro de uma vez que eu fingi caí da escada da sua casa, e ele ficou desesperado. O sherife deu boas gargalhadas.
— Eu me lembro! Ele chegou pra mim e gritou "Papai papai! O Jacob se machucou me ajuda!!" E quando eu cheguei lá você estava vendo tv.
— É! Isso mesmo! — Disse em um tom risonho. — Onde tá o Peter esses dias?
— Ele tá fazendo aquela faculdade que ele foi aceito em Harvard. Vai voltar ainda esse ano. — Afirmou o sherife.
— Legal! Vai ser legal rever ele. O Matt vai conhecê-lo finalmente.
— Ele veio pra cá ano passado né?
— É, isso aí. Ano passado.
— De onde ele vem mesmo?
— É... — Jacob tentava pensar numa mentira. — Do Japão! É!
— Japão? Mas ele nem é japonês.
— É que ele... — Jacob tinha dito qualquer coisa que veio em sua mente, Japão foi uma péssima ideia. — Tanto faz. Tenha uma boa festa, sherife.
— Mas... — Tarde demais. Jacob já havia saído e dado as costas. — Droga.
Jacob, logo após sair de perto, recebeu uma ligação de sua mãe, que era uma médica respeitada em Red Valley, enquanto seu pai era um advogado.
— Alô? Mãe? O que que foi?
— Alô filho. Onde você está?
— Na festa da Mel, por que?
— Só queria te avisar que seu pai teve que ir para Londres, para defender um homem no tribunal. — Afirmou.
— Entendi. Beleza. Só isso?
— E eu vou fazer hora extra hoje e devo dormir la mesmo. Volto pela manhã.
— Certo! Tchau mãe, te amo.
— Tchau filho, também te amo.
Maya tinha acabado de chegar na festa rindo muito com Larry, que continuava a usar aquele seu gorro. Era sua marca.
— Oi Mel!! — Disse Maya animada dando uma abraço em Mel. — Feliz aniversário! Tudo de bom pra você!
— Obrigada Maya! — Agradeceu Mel.
— Bom, eu trouxe esse presente pra você. Espero que goste! — Afirmou Maya dando uma caixa, em formato de bastão, embalada com um adesivo rosa. Mel abriu logo, era uma flauta musical.
— Eu não sei tocar flauta. — Afirmou.
— Eu achei bem bonitinha, e não achei outra coisa. Se quiser tentar tocar.
Mel assoprou a flauta, e um enorme ruído saiu em formas de ondas musicais, que acabavam com os ouvidos de quem ouvia.
— Para! Para! — Disse Larry tampando seus ouvidos. — Por favor!
Mel parou, com um olhar de surpresa.
— Você pediu pra eu tocar.
— Não foi isso que eu quis dizer. Tanto faz, pode tentar depois. Quando estiver sozinha, de preferência.
— Tá bem. Obrigada pela... flauta.
Mel olhou para Larry.
— Eu não trouxe presente Mel, foi mal.
— Tá bem. Obrigada pela presença!
Mel se afastou então. Maya foi até as bebidas, junto de Larry.
— Acha que consegue virar? — Perguntou Maya desafiando Larry.
— Tá brincando? É moleza! — Afirmou Larry, enchendo o copo e virando.
— Uau! Você é bom nisso!
— Nem era pra gente estar bebendo.
— É a festa da Mel, fala sério!
— Na do ano passado ficou um bando de adolescentes bêbados se tacando na piscina. Então não é tão seguro...
— Pior que você tem razão.
— Eu sei que tenho. Olha, eu vou no banheiro. Tô apertado. Onde é?
— Tá brincando? Você está em Red Valley desde 16 anos e não sabe onde fica o banheiro da prefeita?
— Eu nunca tive que ir! Vai logo!
— Ali. — Disse apontando para a direção da casa. — Terceira porta á direita do corredor depois da sala.
— Valeu Maya. — Disse Larry correndo até lá. A garota então virou de costas para pegar mais bebidas, quando ouviu uma voz conhecia dizer algo.
— Curtindo a festa? — Perguntou Isaac.
— Ah, oi amor! Como vai? — Disse Maya logo o dando um beijo. — Quer uma bebida? Posso pegar pra você.
Isaac estava com uma expressão de desprezo em seu rosto.
— Sério isso? Vamos mesmo fazer isso?
— O que? Namorar? — Maya deu um demorado beijo em Isaac. — Sim.
— Não, eu não vou suportar isso!
— Do que você tá falando, fofo?
— Você tá me trocando!!!
— O que? Como assim? Você é meu namorado. Do que você tá falando?
— Você tá sendo muito falsa! Quando me vê é toda boazinha me dando beijo na boca e me chamando de amor e de fofo, e nas outras horas me esquece por total e fica com aquele tal de Larry!
— O que?! Não! Você tá entendendo tudo errado! Larry é meu amigo!
— Amigo, sei! Eu não aguento isso! Maya, eu te amo! Você é linda, tem cabelos lindos e é um amor de pessoa, mas não posso viver esse tipo de relação. Não sou esse tipo de cara!
— Tá terminando comigo??!
— SIM! EU ESTOU TERMINANDO COM VOCÊ! — Isaac gritou. Vários que estavam perto ouviram. Assim como Mel, que não sabia como se sentir sobre aquilo. Se fosse feliz, seria errado estar feliz com o término de outras pessoas, se fosse triste, não faria sentido estar triste pelo término de uma pessoa que você é apaixonada desde a terceira série da escola. É algo a se pensar.
Maya não pode conter suas lágrimas. Isaac tinha deixado a festa. Larry, que estava no banheiro, não escutara nada. Quando chegou, não entendeu nada.
— Maya???! Você tá bem??! Você tá... chorando?? — Perguntou Larry.
— Não! — Disse saindo de perto de Larry chorando. — Eu não tô bem!
A garota correu para fora da festa, e logo depois se sentou na calçada, agachou a cabeça, e chorou. Larry não entendera literalmente nada.
— Será que alguém pode me explicar o que diabos está acontecendo! Qual é galera, eu fui ao banheiro.
— O Isaac terminou com ela. — Afirmou Matt. — Na frente de todos.
— Do nada? Qual o motivo?
— Você. — Afirmou Luna.
Lizzie correu até Maya. Parou em frente á amiga, até ela levantar sua cabeça e olhar para Lizzie, que logo depois a abraçou. Um momento de silêncio se fez para a amizade mais marcante de todas, dentre toda a vida de Maya e Lizzie. Maya estava realmente chateada. Em parte por saber que tinha perdido seu namorado, mas também por saber que Isaac tinha dito a verdade sobre ela e Larry.
— Eu sinto muito Maya...
— Ele me deixou Lizzie. — Afirmou chorando. — Mas ele tem razão! Essa é a pior parte! Eu estive o ignorando!
— Vai dar tudo certo! — Lizzie tentou a acalmar aos poucos. — Eu sei que vai.
— Não! Não vai! Não vai Lizzie!
Depois de tudo aquilo, Lizzie levou Maya pra casa. Isaac foi embora pra sua casa, e a festa continuou rolando. Até que era meia noite. A lua havia se completado, e algo terrível acontecera. Jacob estava bebendo, quando viu a lua. Ficou tonto, caindo no chão e cuspindo toda a bebida que estava em sua boca.
— Eca! — Disse uma menina vendo.
Jacob não conseguia mais ver nada, de tanta tontura. Não conseguia mais reconhecer as pessoas. A cada piscada um enjoo maior tomava conta dele. Matt reparou quando a menina gritou "Eca". Correu rapidamente até Jacob, tentando o manter de pé.
— Jacob! Você tá bem??
— É a... lua chei... aaah... lua cheia. Isso tá doendo muito. Parece que estou enjoado e meu corpo está se partindo em diversas partes. Matt... me ajuda...
— Vem comigo. Devagar. — Matt pediu.
Matt o levou para o lado de fora da rua, e chamou um táxi. A casa de Jacob era um pouco distante da de Mel, e o garoto não aguentara nem andar.
O motorista usava roupas casuais, com um gorro e uma barba gigante.
— Salve galera, pra onde? — Perguntou o motorista ligando o carro.
— Sua mãe está em casa?
— Não... ela tá fazendo... hora extra.
— Avenida Valley, número 305! Rápido! Meu amigo está passando mal!
— Dá vinte reais, pode ser pix ou din...
— ACELERA ESSE CARRO LOGO!
— Tá bem chefia, você que manda. Nem posso negar. — E acelerou na maior velocidade que pode. Levou uns cinco minutos pra chegarem, e Jacob começara a suar muito. Muito mesmo.
— Corre para a banheira! Água gelada!
— Não consigo nem andar...
Jacob caira no chão. Começou a sentir diversas dores em seus ossos. Nunca sentira algo tão doloroso em sua vida.
— Jacob! A não! Merda! Merda!
— Aaaaaah! Matt, me ajuda! Isso dói muito! Não consigo... não consigo! Não tem com... — E sentiu mais dores em seu corpo. — POR QUE ISSO DÓI TANTO? MATT ME AJUDA!!!
— Não tenho certeza! Você precisa acabar com a dor logo Jacob! Precisa aceitar a transformação!
— E como espera que eu... — E sentiu mais dores. — AAAAAAAAAAH!
Seus olhos ficaram amarelos então. No lugar das unhas, garras afiadas surgiam, junto de dentes afiados também. Diversos pelos se formaram pelo seu rosto, o transformando em um lobisomen. Jacob perdera o controle.
— Jacob! Precisa relaxar!
Já transformado, pulou em cima de Matt, que lançou um grande relâmpago no lobisomen, o lançando para fora da casa. Os olhos de Matt ficaram imediatamente azuis, e seus dentes ficaram afiados. Havia se transformado.
Jacob deu um alto uivo para Matt, que respondeu com diversos relâmpagos azuis em sua volta, formando um pequeno tornado, que ia para cima do lobisomen. Rapidamente, desviou.
— SE CONTROLE JACOB!!!
— CALA A BOCA! — Respondeu gritando com uma voz grossa. Sua voz normal, porém com um grave.
— Você não tá pensando direito!
Jacob respondeu com outro uivo.
Até que um ser misterioso apareceu atrás dos dois. Tinha garras afiadas, olhos azuis, dentes afiados. Era grande, certamente lobisomen. Era Gellert Drácula, transformado.
— Jacob! — Gritou. — Se controle!
— Gellert??! — Perguntou Matt.
— Sim! Eu posso controla-lo!
Jacob ficou muito desorientado.
— Como assim? Tem como?
— Eu sou um lobisomen! Estudei tudo sobre minha espécie, assim aprendi a manter o controle mesmo na lua cheia. Eu posso ensina-lo a se controlar!
— SAIAM DE PERTO DE M... — Jacob tentou dizer, quando caiu ao chão. Um barulho de tiro disparou. John estava ali, e havia acertado Jacob.
— O QUE VOCÊ FEZ?! — Perguntou Matt, ainda transformado.
— O que precisei. — Afirmou, logo depois tentando atirar em Gellert também, que desviou do tiro e correu para a floresta. Ali, John havia descoberto que o namorado de sua sobrinha, era na verdade um vampiro.
— Não precisava atirar!
— Sim, eu precisava! — John então disse trocando a bala, agora era uma de madeira. Mirou, e atirou em Matt. O vampiro caiu ao chão então...
𝐏𝐑𝐂𝐈𝐎𝐔_𝐒𝐓𝐈𝐋𝐄𝐒 ©
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