capítulo extra ━━ ❪ início de um amor?... ❫
❙ ✎ᝰ. Escrever teol foi uma das
melhores experiências que eu tive.
Falar do que a Marissa sentiu, cada
uma de suas experiências, boas ou
ruins, foi uma coisa simplesmente
MÁ – GI – CA para mim, porque eu
não falei apenas da Mari em si, mas
eu pude falar de mim. Cada coisa a
qual senti ao assistir a série, e aqui,
nessa fic, pude descobrir o amor pela
escrita. Então, com isso, trouxe um
" capítulo extra ", mostrando como
o Carl e a Mari se conheceram! Muito
obrigada a quem leu até aqui, e vamos
logo pro capítulo! Um beijo, Wendy.
MARCADOS:
Colegas dessa plataforma que eu
muito admiro e sempre estão por
aqui interagindo e tudo mais:
limmaxz, morzwp, stigfys, swiftweez, grimesandespinosa, seathgrimes, swiftweez, moonlightxzzz, mmiyxz, frwstmaa, kssysi.
Vocês são muito especiais para mim! 🤍
A tarde estava nublada e o vento roubava as folhas caídas das árvores e as levava a um esconderijo desconhecido. Alguns walkers rondavam aquelas regiões, mas logo eram detidos pelos habitantes de lá.
Uma menina, miúda e que parecia estar com fome, andava por aqueles lados. Ela estava com um vestidinho e uma blusa de frio. Seu rosto sujo e cabelo um pouco emaranhado a caracterizavam de forma marcante. Aquela menininha se chamava Marissa, Marissa Dumper.
Descalça e com o pé dolorido, Marissa resolve parar debaixo duma árvore para descansar um pouco, e até... quem sabe, aliviar aquela dor. Seu estômago ronca e a pequena aperta a barriga com a intenção de parar com aquele barulho. Um outro, surge dos matos. A garota se levanta, ficando de um pé só, e vai recuando aos poucos.
— Q-quem tá aí? — pergunta, assustada.
De repente, surge um deles. Feroz. Nojento. Faminto. Ele a olha, e ela retribui o olhar, só que tristonho e medroso.
Marissa começa a se locomover o mais rápido possível, e ouve as folhas do chão também se pronunciarem. Aquilo era um sinal de que ela estava sendo perseguida por ele.
A menina olha para trás a cada passo dado, e os apressa. O medo percorre seu corpo e uma dose de adrenalina é produzida, fazendo-a ficar mais rápida e começar a suar freneticamente. A floresta vai ficando cada vez mais densa, e ela está a adentrar. Uma aranha aqui, um formigueiro enorme ali, uma cobra, pelo o que parece, enroscada numa árvore...
Uma queda. Tudo escurece. A pequena olha para seu pé, e o vê vermelho. Sangue. Olha mais, e vê que o walker não a deixou de perseguir. Novamente se levanta, e começa a andar o mais rápido possível.
— Socorro! Socorro! Alguém, por favor. Socorro... — as palavras saem misturada as lágrimas e ao nervosismo.
Ela para novamente numa árvore, e sem escolha, fica por lá. Fica quietinha. Tentando conter sua respiração ofegante. Os passos ficam cada vez mais próximos. Talvez, seu fim esteja próximo?...
O bicho está prestes a abocanhá-la. Ela já havia aceitado seu destino. Só. Sendo mordida.
Um tiro. Uma esperança. Um tiro surge, e com ele, talvez, a luz no fim do túnel. Uma mulher, acompanhada de um garotinho que parecia ter quase sua idade. Talvez, fosse até um pouquinho mais velho.
— Ei, você está bem? — o garoto pergunta, se ajoelhando e chegando mais perto da menina. A garotinha recua. — Não precisa ficar com medo. Sou a Carl e essa é minha mãe, Lori.
A menina engole forte. Confiar, ou não?
— Qual seu nome, boneca? — a mulher pergunta, e a menina se encontra trêmula.
— Eu tenho água, quer? — oferece Carl, e ele lhe entrega uma garrafa. — Pode confiar.
O olhar do garoto transparece calma. Paz. Aquilo é passado para Marissa.
— Marissa... meu nome é Marissa. — responde, pegando a água e bebendo veloz.
— Cuidado pra não se entalar. Cadê seus pais? Está só? — pergunta Lori.
— Eu não tenho pai nem mãe.
— Ah, desculpe, eu...
— Tudo bem, é meio que impossível adivinhar isso.
— Casaco maneiro. — comenta o menino. Um trovão faz um forte barulho, seguindo dele, uma forte queda d'água. — A gente tem que ir, Marissa, você deve vir conosco.
— Como sei que não estão mentindo?
— Você só vai saber se vier. Fica tranquila, a gente não vai te fazer nada.
O menino ergue a mão para a garota. Ela hesita por alguns segundos mas logo a aceita. Se levanta e Lori vai junto. A mulher percebe o machucado, e se oferece para ajudar:
— Marissa, seu pé. Venha, enfaixe seu pé com isto. — a mãe tira uma das blusas e a rasga, pegando uma parte e enrolando o pé da menina. — Está melhor?
— Sim...
Ela engole forte e olha obra o menino. Ele está com um leve sorrisinho no rosto, logo, um também surge no da garota. Ali era a sua esperança.
— Vamos adiantar, a chuva pode apertar e ficar complicado de avançarmos! Mari, posso te chamar assim?... — a garota permite. — Temos um acampamento, lá, você pode comer, trocar de roupa e cuidar do seu pé.
— Lá também tem crianças, podemos brincar ou coisas assim, o que acha?
A menina sorri, mostrando os dentes.
Talvez, aquele zumbi não tenha vindo por um simples acaso. E mal sabe ela, do que está por vir em sua jornada com o menino. Mal sabe Marissa, que seus mais profundos sentimentos, futuramente, serão despertados e vivenciados por ela.
ᰔᩚ ━━━━ Foi esse o capítulo extra, pessoal, agradeço imensamente à quem leu a fic por completo e é isso. Um grande abraço.
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