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cap. 009

ִ ࣪𖤐 009. PESADELO ౨ৎ

— Ué, o que você tá fazendo aqui? — pergunto ao ver a Enid cortando o cabelo da Maggie.

— A Maggie me pediu uma ajuda com o cabelo — suspiro. — Pronto. Acho que você vai gostar!

— Mari, eu iria te chamar, mas vi que você tava dormindo, não quis atrapalhar. Nossa! Ficou lindo, Enid, obrigada.

— Ficou bem bonito, Maggie. — digo.

Desço as escadas e paro na porta da geladeira.

— Enid, você gosta de torta de amora? — pergunta Maggie. — Você também, Mari. Posso fazer para nós três.

Abro um sorriso.

— Talvez eu devesse chamar o Carl. — a face de Enid se errigesse.

— Claro. Vou pegar apenas o...

Ela se desequilibra da cadeira e cai com tudo no pé da mesa. Corro depressa em sua direção, com Enid ao seu lado.

— Maggie! — digo. — Enid, vai chamar o Rick, diga a ele que é urgente!!

❛﹙ ⋅ ♡‧₊˚🖇️ ﹚❜

Estão todos se aprontando para levarem a Maggie para Hilltop. Eu vou junto. Começo a me aprontar, colocando algumas armas em locais escondidos, afinal, ninguém sabe o que pode acontecer.

Eu entro no trailer e fico lá por alguns minutos até a Rosita me pedir para ir ao arsenal:

— Marissa, vá ao arsenal e pegue munição.

Assinto e vou em direção só estabelecimento, assim que chego, vejo o Carl e a Enid discutindo. Sorrateiramente, observo pela fresta da porta.

— Saia da minha frente. Carl! — a menina grita. Ele hesita por alguns segundos.

— Pegue algumas pistolas no armário. Mas rápido! Precisamos ir!

Ele espera ela entrar e tranca a porta em seguida. Ela bate diversas vezes chamando seu nome.

— Carl! — ela bate na porta — Droga! — ela insiste e fica batendo inúmeras vezes. — Carl! Carl! Por que você não faz isso com a aquela sua amiga? Deixa eu sair daqui.

Aquela sua amiga. Fecho a cara para ela, mesmo ela não vendo.

Carl hesita.

— Sobreviva de algum jeito!

Engulo forte e percebendo que ele está prestes a sair, corro de volta para o trailer, mas no caminho ele me grita e acabo parando com tudo:

— Marrisa, aonde você tá indo?

— Vou com vocês.

— Quê? Tá louca?

— Não. Eu vou, Carl.

Bato e pé e entro, ficando sentada ao lado de Maggie, alisando seu cabelo.

De Hilltop à Alexandria, de Alexandria à Hilltop são, em média, de duas a três horas. A viagem estava demorando e Maggie só piorava. Ela suava frio, diferente da sua pele que estava ardendo. Seus lábios pálidos e seus olhos com olheiras o que me deixavam preocupada.

Abraham, Aron, Rosita, Rick, Carl. Daryl, Rosita e Eugene estava em missão. Abraham estava no volante e de repente parou, bruscamente.

— Por que paramos? — indagou Rick.

— Olha pra frente.

Haviam homens. Com um ou dois carros e havia outro, caído, ensanguentado no chão. Quase todos desceram dos carro, armados, é claro.

— O que tá acontecendo, Carl? — pergunto.

— Fica calma! Vai ficar tudo bem. Eu já volto. Cuida da Maggie — ela assente ele sai.

— Mari, por que paramos? — ela diz com dificuldade, tentando levantar.

— Fica quietinha, Maggie. Deve ter sido algum problema nos pneus. — eu faço cafune em sua cabeça.

Quando saem do trailer, colocam as armas e as mãos para o alto. Um silêncio quase sepulcral predominou por uns minutos. O vento frio daquela tarde de outono fazia presença entre os dois grupos.

Levanto rapidamente e vou para o volante para ter uma visão mais ampla do que está acontecendo.

— Podemos fazer um acordo aqui. Agora — sugeriu Rick.

— Poderemos dar todas as suas coisas. O problema, é que teremos que matar um de vocês. É assim que as coisas são. Então... vamos avançar nos negócios... e tudo o que você precisa fazer é ouvir... — um homem rebateu. Era Simon. O braço direito do Negan.

— Negócios mão vão funcionar para nós — continuou Rick — fato é que eu estava a pedir todas as suas coisas. Só que, pensando bem, eu não preciso mais matar nenhum de vocês.

Um outro cara, do mesmo grupo, começou a chacoalhar uma latinha cilíndrica e a passou pelo homem ensanguentado. Em seguida, recuou.

— Desculpe. Como eu disse, não fazemos acordos. — concluiu o líder alexandrino, fazendo um sinal para todos os que estavam na parte de fora, irem para dentro.

— E se for seu último dia na terra? — Simon começou — ou de pessoas do seu trailer... seja gentil com elas. Nunca se sabe...

Todos entraram no veículo e deram ré. Pelo caminho estar sendo barrado pelos outros, tiveram que seguir um caminho mais longo.

Um silêncio ensurdecedor predominou durante todo o trajeto. Até ser Interrompido por mim, que estava ao lado da mulher e a cada minuto, via que seu estado piorava.

— Estamos chegando? A Maggie está ardendo em febre.

— Tivemos que dar ré. Vai demorar mais um pouco. — falou Sasha.

Tudo estava escuro. O farol foi ligado. O caminho foi novamente barrado por carros. Muitos carros.

— Temos que cortar caminho pela floresta — disse Abraham

Pegaram a Maggie no colchão, deixaram o trailer na estrada e seguiram mata a dentro. Alguns bichos foram encontrados mas logo foram mortos.

O silêncio foi quebrado por um assovio, que logo virou um coral de assovios, e a escuridão era interrompida pela lanterna a qual o garoto usava para iluminar caminho, facas eram usadas para evitar barulhos altos e que pudessem atrair mais dos zumbis.

Um feixe de luz forte nos surpreende. Homens armados os assustam. Um círculo de pessoas é formado. O Simon, cara com quem nos deparamos horas atrás, estava com um fuzil apontado para eles e nos obrigaram a ajoelhar.

A ordem foi seguida. Um outro carro estava fechado. Daryl estava nele. Micchone, Glenn, Rosita e Eugene estavam sendo segurados pelos homens. Maggie foi obrigada a descer do colchão e também se ajoelhar. Ela estava grávida. Ela podia perder o bebê.

Um homem saiu de um outro trailer. Ele segurava um taco de beisebol com arame farpado, usava jaqueta preta e o cabelo estava bem arrumado. Era ele. Era o Negan

— Já tão mijando nas calças? — continuou — Caramba! Achei que a gente tivesse chegando perto... Eh, isso vai virar um mar de mijo logo logo. Qual de vocês cretinos é o líder?

— É esse aqui. — disse Simon, apontando para Rick.

— Eu não vou fazer uma horta... mas, vocês mataram meu pessoal, mataram a rodo mais do que eu suporto — ele olhava no fundo dos olhos cintilantes de Rick — e por isso... vocês vão pagar. — o silêncio permaneceu curto — Então agora, eu vou espancar até a morte um de vocês. Esta — disse, mostrando o taco — esta é a Lucille, E. Ela. É. Incrível.

Ele caminhava devagar, passando por todos os indivíduos assustados. Seu bafo quente predominava numa noite fria de início de outono. A escuridão quebrada por uma grande luz fazia aquele lugar parecer um circo. O Negan era o centro e um de nós seria a atração principal.

— Nossa, eu tenho que fazer minha barba — disse o homem, parado na frente de Abraham.

— Você pegou uma das nossas armas — disse, agora se referindo ao Carl — Ou, é, pegou muitas armas. Que coisa, garoto, se anima, chora um pouco... — ele riu e passou a olhar para Marissa, a menina estava ao lado do garoto.

— Quem é você? — não respondo, mas também não desvio o olhar. — Vai se fazer de difícil, minha querida?

Suspiro.

Negan toca meus cabelos e eu desvio a cabeça.

— Mas essa é bravinha! Ok. Ok. Vamos brincar de nos fazer de difíceis! A bonequinha...

— Cala a boca, caralho. — esbravejo.

— Bonequinha...?!

— Meu nome não é bonequinha! Meu nome é Marissa! — o suor respingava de meu cabelo.

O vento soprou.

— Olha, resolveu reagir? Mas espera, quero ver sua valentia nos próximos minutos. Fica quietinha aí, ok? — o homem ri sarcasticamente e sai de perto. Pigarreia e anda por todos. — Meu pai, você tá péssima! — disse, agora se referindo a Maggie — Eu acho que vou acabar com esse sofrimento agora...

— Não! — Glenn gritou — Não! — ele se movimentou mas foi detido pelos salvadores.

— Para! — sua esposa gritou.

— Ei, põe ele de volta na fila — o do taco ordenou.

Glenn havia sido parado por Dwait, um dos salvadores. Ele segurava a besta do Daryl e apontava firmemente para a cabeça do homem. Merda.

Ele gritava inúmeras vezes, implorando, para que o Negan não fizesse nada com sua mulher. Negan sorria.

— Tá legal, escutem: que ninguém de vocês faça isso denovo, eu vou acabar com a raça do infeliz sem exceções. A primeira sai de graça, foi um momento emocional... eu entendo.

O foco era o Negan. Todos o olhavam trêmulos, com medo. Medo dele. Medo dos salvadores. Medo de morrerem.

— É um porre, né — continuou — quando você se toca que não sabe nada — ele parou e apontou a Lucille para o Carl — Esse é seu filho, né não? Com certeza é seu filho!

— Não encosta nele! — Rick gritou.

— Carl. — sussuro.

— Vai ficar tudo bem, Dayse.

— Não me faça matar o futuro assassino em série, não facilite as coisas para mim. — disse o homem, dando ênfase para a segunda frase — Eu tenho que escolher alguém! E todo mundo aqui tá esperando eu decidir...

Ele andava assoviando. Assovio que traumatizava a cada um ali presente.

— É, tá difícil né? Eu tive uma ideia... Uni — apontou o taco para o Rick — Duni Tê — agora para Maggie e Abraham -— Salamê — Glenn — Minguê... um sorvete colorê... eu vou ter que escolher, esse... Daqui. Se alguém se mecher, se alguém falar alguma coisa, arranquem o outro olho do garoto e enfiem na boca do pai dele, e aí poderemos começar... Podem respirar, podem piscar, podem chorar... nossa, vocês todos vão ter que fazer isso.

O homem tomou impulso com o taco e mirou certeiramente na cabeça de um deles. Abraham. De início, sua cabeça começou a respingar sangue, mas pelo o que parecia, o ruivo se encontrava consciente.

— Tá tudo bem aí? — Negan perguntou, irônico

— Chupe as minhas bolas!

Ele reclinou sua coluna e tomou mais impulso com o bastão, batendo inúmeras vezes na cabeça do homem. Sangue. Medo. Dor. Ódio. Sentimentos como esses estavam presentes na roda. A escuridão quebrada por uma grande luz fazia aquele lugar parecer um circo. O Negan era o centro e um deles seria a atração principal.

Suspiros. Choros. Olhos piscando para verem se não estavam presentes em um pesadelo. Tudo aquilo que ele falou que iria acontecer, estava acontecendo.

Daryl se levantou e avançou para cima do homem, acertando um soco em seu rosto.

— Não é assim que funciona. Eu já falei pra todos vocês: a primeira é de graça, e depois o que eu falei?
Eu vou acabar com a raça de vocês, sem exceções. — continuou — Eu não sei com que tipo de mentirosos vocês tem lidado, mas... eu sou um homem de palavra , primeiras impressões são importantes. Eu preciso que vocês me conheçam. Então, vamos em frente

Ele empinou o taco e acertou em cheio a cabeça do Glenn. Seu tronco foi para frente... para trás, tentando ter um equilíbrio. Todos choravam. Todos respirava. Todos piscavam para saber se aquilo era a realidade ou apenas um pesadelo. O pior pesadelo.

— Amigo, você ainda tá aí? — Negan pergunta ao Glenn — Eu não sei... parece que você tá tentando falar. Mas você levou uma baita de uma porrada! Eu bati com tanta força na sua cabeça que seu olho pulou pra fora!
E é nojento pra cacete!

— Ma-Maggie, eu vou te encontrar — disse, já sem saber o que falava. Sua voz estava rouca e saia com dificuldade. Choro.

— Ah, poxa... dá pra ver que isso é duro pra vocês — começou — eu sinto muito, sinceramente. Mas eu falei sem exceções!

Ele batia freneticamente na cabeça no outro. Sua força fazia o crânio se desmanchar e seus ossos se misturarem a uma poça de sangue.

O desespero era visível e estampado na face de cada um ali presente. O barulho do taco contra a cabeça do homem tornava aquele ambiente ainda mais assustador e sinistro.

Suas respirações falhavam. Lágrimas que caiam limpavam a visão e deixava mais claro que aquilo era a realidade. Que aquilo era a verdade. Que aquilo era A dura verdade. O mundo mudou, cabeças e pessoas também. O lado bom do ser humano não existia, aquilo era apenas uma máscara, uma máscara quase perfeitamente colocada.

A madrugada fria ia se desfazendo e o sol que deixava aquilo mais nítido ia aparecendo. Olheiras eram o que mais chamavam atenção. Olhos e rostos vermelhos.
Negan chamou o Carl. O garoto se levantou.
Foi colocado um cinto em seu braço, um pouco acima do cotovelo.

— Não. Não. O Carl, não. Por favor.

Eu me desespero. Por favor, não. O Carl, não!

— A bonequinha resolveu se amostrar?

— Negan! — ecoa uma voz naquele lugar. Uma voz masculina — Deixa o garoto... você não precisa fazer isso.

— Alex? É mesmo você? Olha, pessoal, o Alex.

— Por favor, deixa ele em paz, não faz nada com o Carl. — imploro.

— Marissa... — disse o Carl

— Ele é apenas um adolescente, como eu! Por favor, Negan.

— Simon, você sabe o que fazer com ele.

Simon segura o menino pela gola da camisa e o joga dentro do trailer.

— Você... pretende fazer o quê se eu cortar o braço dele?

Eu só sabia chorar. Chorar de desespero. Chorar ao saber que o garoto que eu gostava iria agonizar de dor. Chorar ao saber que o garoto o qual eu gostava poderia morrer a qualquer momento.

— Simom, leva a bonequinha para o trailer.

— Não. — Carl falou.

— Cala a boca, caolho. Adianta, Simon. Leva essa fedelha pro trailer.

O meu cabelo foi puxado e fui jogada com tudo pequeno banheiro dentro do trailer, batendo assim, o rosto na pia.

— Fica quietinha, senão eu volto.

— Ei, menina — chama Alex — você tá bem? Se machucou?

— Não importa... não agora — eu estava preocupada com o que poderia acontecer com o Carl.

— Se tiver nervosa... se acalma, nada vai te acontecer, nem a você, nem ao seu amigo. Não enquanto eu estiver aqui.

Ela para e se atenta a voz calma do garoto.

— Você acha que eu vou fazer isso? — disse o homem, se referindo a cortar o braço do garoto — Rick, pegue seu machado, corta o braço esquerdo do Carl, aí mesmo, na linha. É, eu sei. Eu sei. Você tem que processar tudo. Faz sentido. Mas de qualquer jeito você tem que fazer isso, ou... todas as pessoas vão morrer . Aí o Carl morre. Depois todas as pessoas de cada morrem e depois você.

— Você não precisa fazer isso — Micchone começou. Sua voz voltou com tudo, após uma noite muda. Nós te entendemos. Nós te entendemos ...

— Você entende. Mas o Rick não. Apenas um corte limpo naquela linha .

O homem pensava. Não falava. Tremia. Medo. Medo de morrer. Medo de ver todos a sua volta morrerem. Medo de viver sem seu filho.

— Adianta, Rick, senão eu mesmo corto o crânio desse moleque.

— Poderia ser eu. Você pode fazer isso comigo. Não com meu filho.

— Rick, pega o machado

— Corta, pai — sussurou Carl, já deitado no chão.

Do trailer, eu conseguia ouvir o diálogo. Lágrimas saiam de meu rosto, queimando a ferida que havia sido ocasionada pelo empurrão. Mas aquilo não importavam. O que realmente importava era que o seu garoto estivesse bem.

— Poderia ser eu. Eu.

Ele ia levantando o machado, até Negan o parar.

— Você agora é meu. Você agora pertence a mim, ok?

Rick acenou e Negan saiu. Ordenou a minha retirada do automóvel e arrancou com o carro. Eu fui empurrada lá de dentro.

A primeira pessoa quem a viu foi o Carl. Ele foi correndo até a menina e a abraçou.

— Vai ficar tudo bem, Dayse.

ᰔᩚ ━━━━ O capítulo de hoje foi bem longo, mas será fundamental para o futuro dos personagens, principalmente da Marissa... ( já dei spoiler demais )

ᰔᩚ ━━━━ Para melhor visualização do Alex, o imaginem sendo interpretado pelo Andrew Garfield.

ᰔᩚ ━━━━ Já estamos na reta final de teol😭

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