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┃ 𝟎𝟐. 𝐑𝐢𝐯𝐚𝐥𝐞𝐧.

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Apoiada na parede do banheiro, enquanto o chuveiro molhava seus cabelos claros, Jade sentiu um leve arrepio em sua espinha, seguido de uma pontada em sua mão esquerda, exatamente onde o cavalo havia lhe mordido. Irritada com aquilo, a garota bufou em reprovação. "Como algo tão idiota poderia ter acontecido comigo?", pensava ela, observando a mão machucada. Por um momento, Jade pensou em seu irmão. O que ele pensaria se a visse naquele estado? Certamente a consideraria fraca por ter permitido que algo tão estúpido a tornasse vulnerável dessa forma.

Passou a mão direita pelos cabelos, retirando algumas mechas de seu rosto e deixando-o exposto para ser molhado. Ao sentir a água descer por sua testa quente de febre, Jade sentiu um frio em sua barriga e os pelos se eriçarem devido à água gelada. "Inferno...", murmurou ela, piscando os olhos rapidamente. Será que esse dia poderia ficar ainda pior? Era o que ela se perguntava naquele momento.
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Enrolada em uma toalha, Jade caminhava lentamente pelo corredor do quartel, na esperança de chegar logo ao seu destino, o dormitório feminino. Sentia sua cabeça latejar e a garganta arder em sincronia com a mão machucada. Além disso, mesmo após o banho gelado, a febre persistia sem diminuir. "Certamente não é o meu dia de sorte", comentou ela, ao passar em frente ao dormitório masculino e chamar a atenção dos cadetes presentes, que notaram o estado preocupante da colega. Reiner olhou para ela com apreensão, ponderando se deveria se aproximar ou não, temendo suas reações imprevisíveis.

Com calma, o loiro se aproximou de Jade, que ainda estava próxima à área onde os rapazes descansavam de suas atividades. Ao sentir a presença de Reiner ao seu lado, a jovem virou cuidadosamente seu rosto para encontrá-lo olhando diretamente em seus olhos. Ele acenou com a cabeça e sorriu levemente para ela.

- Você poderia não bancar a durona e permitir que eu te ajude, por favor? ─ questionou ele, apoiando as mãos nos ombros dela e ficando atrás da mesma.

- Só vou aceitar sua ajuda porque sinto que posso desmaiar a qualquer momento. ─ Jade reclamou, retirando as mãos do loiro de seus ombros e apoiando-se nele.

- Ótimo! Agora vamos. ─ assim que disse isso, Reiner caminhou com cuidado ao lado da mais baixa, acompanhando os passos lentos da garota.

Enquanto seguiam em direção ao dormitório feminino, os dois permaneceram em silêncio, o que acabou sendo confortável para ambos. Afinal, não tinham nenhum vínculo de amizade e seria difícil encontrar um assunto para conversar, o que poderia ser um pouco constrangedor para ambos.

De vez em quando, Reiner lançava olhares furtivos para Jade, admirando o belo rosto da garota ao seu lado. Apesar de ser bastante áspera e dura, Fleury ainda era vaidosa e se preocupava com sua aparência, sempre se esforçando para estar bem arrumada e apresentável para todos ao seu redor, o que acabava chamando a atenção de alguns indivíduos indesejáveis por onde passava. Jade detestava isso, mas sabia muito bem como se defender dos comentários repugnantes e dos toques indesejados.
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Assim que chegaram ao local desejado por Jade, os dois soltaram um suspiro de alívio. Ainda ao lado da mais baixa, Reiner a levou até sua cama, ajudando-a a se deitar e cobrindo-a em seguida. Com um sorriso no rosto, o loiro sentou-se na ponta da cama, olhando-a com cautela e um pouco preocupado com sua situação.

- Agradeço muito... eu acho que realmente precisava de ajuda. ─ agradeceu ela, com o rosto levemente corado devido à febre.

- Não foi nada. O importante é que você já está deitada na sua cama. Aliás, você gostaria que eu chamasse uma enfermeira? Você não está nada bem, está com muita febre.

- Nem fodendo! ─ exclamou Jade, envergonhando-se imediatamente. - Quero dizer... Não é necessário chamar uma enfermeira. Como você pode ver, é apenas um resfriado! E sobre minha mão... ─ quando disse isso, a jovem percebeu a expressão de preocupação no rosto do loiro, mas decidiu não dizer mais nada.

- Certo. Bem, vou me preparar para o treino. Até amanhã! ─ despediu-se ele, levantando-se da cama e dirigindo-se à porta.

Enquanto o observava caminhar para fora do dormitório, Jade sentiu novamente um certo desconforto em uma parte do seu corpo. Pela primeira vez, ela sentiu borboletas no estômago. Com um sorriso bobo no rosto, a garota balançou a cabeça negativamente. Olhou para o chão, tentando esconder sua expressão levemente alegre, e fechou os olhos, um pouco envergonhada. "Então... Isso é gostar de alguém?", pensou Jade, levantando a cabeça novamente e chamando a atenção de Reiner com um "ei".

- Espero que você me desculpe por ontem. Fui uma imbecil com você e o Bertholdt...

- Está tudo bem. O passado já passou. ─ respondeu ele, retribuindo o sorriso com uma piscadela, deixando-a mais envergonhada.

Assim que o rapaz saiu do dormitório, Jade afundou o rosto no travesseiro, pressionando-o ali, soltando palavras inaudíveis. É, ela tinha uma pequena queda por Reiner e apenas o tratava mal para evitar esses sentimentos que ela considerava bobos e inúteis.
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No final da tarde, com a ajuda de Sasha, Jade dirigiu-se ao refeitório para jantar com os demais cadetes. Ao chegar, sentou-se em sua mesa habitual, localizada em um canto mal iluminado e próximo às janelas. Após se acomodar, aguardou o aviso de que o jantar estava sendo servido. Tudo estava tranquilo até Jean e Eren iniciarem mais uma de suas discussões diárias, algo que já era comum. Jean era um rapaz tolerável, apesar do egocentrismo exagerado, mas Jade o compreendia, pois seus pensamentos em relação a si mesma eram semelhantes. Quanto a Eren... Bem, eles simplesmente não se davam bem.

Ao pegar seu prato de sopa e um copo d'água, Jade retornou à sua mesa e percebeu que mais duas pessoas já estavam lá: Ymir e Christa, frequentemente apontadas como um casal, embora elas sempre negassem isso, mesmo que fosse óbvio.

- Err... precisam de algo? ─ Jade questionou a elas, confusa com a presença das duas garotas.

- Achamos que seria bom te fazer companhia, já que você sempre almoça e janta sozinha. ─ respondeu a loira, sorrindo gentilmente para ela.

- É isso aí. Agora senta e come, seremos suas amiguinhas a partir de hoje. ─ disse Ymir, piscando para Jade, que corou com a ação da morena.

- Tanto faz...

Jade nunca teve nada contra Christa, mas sempre teve a sensação de que a menor forçava toda aquela gentileza e generosidade. No entanto, nunca entendeu o motivo dessa desconfiança em relação a Christa. Talvez fosse inveja, afinal, ao contrário dela, a loira era adorada por todos da turma e considerada a pessoa mais doce que não merecia estar naquele meio, enquanto Jade sempre era rotulada como metida e antipática.

De relance, Jade olhou para Christa, que mastigava os legumes com um leve sorriso nos lábios. Ao perceber o olhar de Jade, Christa fechou os olhos e manteve o sorriso em seu rosto, revelando suas bochechas rosadas. Naquele momento, Jade arregalou os olhos e apertou a colher em sua mão, sentindo seu rosto ficar vermelho. "Que fofa...", pensou ela, desviando o olhar para algum canto do refeitório.

- Você já sabe em qual grupo do reconhecimento vai servir? Aposto que será a polícia militar, Jade, você é perfeita para isso! ─ comentou Christa, orgulhosa da colega.

- Na verdade, não. ─ confessou Jade, com uma expressão neutra.

- Ah, então você vai ficar com os inúteis da guarnição? Impressionante. ─ perguntou Ymir, sorrindo de maneira debochada.

- Claro que não, garota! Como a Christa disse, eu sou perfeita! A guarnição não é meu lugar. Vou para a tropa de exploração. ─ contou a de cabelos claros, esboçando um sorriso em seu rosto.

Quando disse isso, Christa arregalou os olhos, impressionada. Ymir, por outro lado, permaneceu com o sorriso debochado no rosto, se divertindo com tudo aquilo.

- Que loucura... Mas fico feliz por você! Tenho certeza de que os titãs terão medo de você, Jade. Você é forte! ─ disse a de olhos azuis, juntando as duas mãos nas da Fleury, que assentiu com a cabeça.
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Depois de um dia cheio, Jade decidiu que precisava mesmo ir até a enfermaria e assim o fez. Ao chegar lá, cumprimentou algumas das enfermeiras que estavam presentes no momento.

- Certo, senhorita Fleury... Poderia me dizer por que você não veio aqui antes? ─ perguntou uma mulher ruiva, com os braços cruzados.

- Eu estava bem, mas acho que piorei. Sinto muito por isso... ─ lamentou Jade, envergonhada.

- Venha, deixe-me dar uma olhada em você.

Mesmo sendo uma garota metida a corajosa e sempre se achando por ser uma das melhores de sua turma, Jade nunca contou a ninguém o quanto tinha medo de ir ao médico.
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O exame em Jade havia sido rápido e prático, o que resultou na enfermeira lhe dando um xarope de ervas medicinais que iriam ajudá-la a se recuperar rápido daquele resfriado. Aliviada, a jovem caminhou felizmente até o dormitório feminino, mas no meio do caminho, acabou topando com uma pessoa, uma pessoa a qual lhe fazia sentir o sangue ferver só de ouvir falar o nome.

- Eren Jaeger. ─ disse ela, revirando os olhos.

- Jade Fleury. ─ continuou o moreno, apertando os punhos e cerrando os olhos, observando a garota que sorria de forma debochada.

- Sai do caminho, preciso recuperar minhas energias para continuar o dia de amanhã. ─ falou a garota, batendo seu ombro no de Eren, continuando seu caminho.

Enquanto caminhava até o dormitório, Jade escutou Eren chamando-a de "vaca" e, no mesmo instante, virou-se para trás, com os punhos fechados e os olhos ardendo em chamas. Ele havia conseguido o que tanto queria: tirá-la do sério.

- Você me chamou do QUÊ!? ─ indagou ela, já sabendo qual a resposta de sua questão.

- VACA!

No calor do momento, Jade partiu para cima de Eren, sem nem pensar nas consequências que ambos teriam se fossem pegos ali, brigando no meio do corredor.


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