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𝒂𝒕𝒆́ 𝒍𝒐𝒈𝒐

Dahlia e Alaric terminam sua última sessão de treinamento secreto antes do início dos jogos no dia seguinte. Alaric deu a ela todos os conselhos que tem em seu arsenal. Ele só espera que isso seja suficiente para ajudá-la. Ele não sabe se seria capaz de sobreviver à perda de Dahlia. Os dois se sentam no parapeito da janela, olhando para as luzes brilhantes do Capitólio. É uma visão bonita, mas não é o lar de nenhum deles.

─ Estou com medo, Alaric.─ Dahlia admite timidamente enquanto abraça os joelhos contra o peito. É a primeira vez que Alaric a vê como ela realmente é, uma criança. Normalmente, Dahlia é segura de si, confiante e forte. Agora, ela treme de medo e a incerteza brilha em seus olhos. Uma garota vulnerável jogada em um jogo de adultos.─Eu não quero morrer.

Alaric suspira enquanto olha pela janela.

─Não farei promessas que não posso cumprir. Mas sei que você pode vencer isso. Você é o tributo mais forte que já tive. E tem o apoio de uma nação por trás de você.

─Não quero decepcioná-la.─ Ela funga, sentindo-se patética por estar desanimando poucas horas antes do início dos jogos.

Os olhos de Alaric se suavizam quando pequenas lágrimas começam a escorrer pelo rosto dela.

─Venha cá.─ Ele diz suavemente, abrindo os braços enquanto Dahlia se acomoda em seu abraço. ─Não importa o que aconteça na arena, estou orgulhoso de você. Você me lembrou que eu preciso continuar lutando até o fim.─Ele coloca o queixo no topo da cabeça de Dahlia enquanto tenta acalmar a garota.─Eu planejei que este ano fosse o meu fim. Um último jogo. Um último conjunto de tributos. Então eu acabaria com todo o desgosto, toda a dor. Reunir-me com minha família... Minha filha.

Dahlia se levanta em uma posição ereta.

─Você ia...? ─Ela não conseguia nem dizer as palavras, mas Alaric acenou com a cabeça para confirmar seus pensamentos. Ela engole com dificuldade, sentindo sua garganta fechada e desidratada.─Eu não sabia que você tinha uma filha.

Lágrimas escorrem livremente dos olhos de Alaric quando ele se lembra de sua doce garota.

─Ela seria alguns anos mais velha que você se Snow não a tivesse assassinado junto com o resto da minha família.─ Dahlia começa a se preocupar com o que pode acontecer com sua família se ela não for cuidadosa. Ela odiaria que alguém fosse punido por algo que ela pudesse ter feito de errado.─Eu queria desesperadamente me reunir com ela. Mas ela sabia que não era a minha hora... ─Ele gentilmente segura o rosto de Dahlia com as mãos trêmulas.

─Então ela enviou você, para me lembrar que há coisas pelas quais vale a pena continuar vivo.─ O polegar dele esfrega as lágrimas na bochecha dela. ─Você me salvou mais do que eu jamais poderia salvar você, Dahlia.

─Bobagem.─Dahlia argumenta de volta. ─Você me ensinou muito, mesmo que não quisesse passar por isso novamente. Estou mais forte agora porque você me mostrou como. Farei o possível para não deixá-lo depois de tudo o que você fez.─ Ela passa os braços em volta do ombro de Alaric, abraçando-o com força, como se nunca fosse soltá-lo.

─Você precisa de um símbolo.─ Alaric sussurra em seu ouvido antes de se afastar. ─Eu mandei fazer algo para você. ─Ele remexe no bolso até finalmente pegar o pequeno objeto e colocá-lo na mão dela. É um broche de dahlia, não maior do que uma moeda. Pequeno e discreto, mas cheio de significado.

─Não é preto.─ Dahlia aponta com as sobrancelhas franzidas. Ela achava que a cor de sua assinatura deveria ser preta?

─Não, não é.─ Alaric responde com uma pequena sugestão de sorriso. ─É azul... Para seu aliado.

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─Agora, os criadores de jogos tentarão atraí-lo logo no início para um começo empolgante.─ Alaric explica enquanto ele e Dahlia estão lado a lado no elevador. ─Eles colocam toneladas de equipamentos na boca da Cornucópia. Espadas, machados, lanças. O que você quiser, está lá. É lá que as Carreiras assumirão o controle e mostrarão seu domínio. Tente evitar o banho de sangue se puder. Peguem o que estiver mais próximo de vocês, encontrem Cove e saiam de lá.

─Não podemos enfrentar as Carreiras se não tivermos armas.─ Dahlia explica, olhando para seu mentor em busca de seu próximo conselho.

─Você e Cove planejam caçar as Carreiras?─ pergunta Alaric, chocado com a natureza ousada do plano deles. Não são muitos os tributos que procuram ativamente as Carreiras. A maioria passa o tempo todo se escondendo delas.

─É caçar ou ser caçado.─ afirma Dahlia em tom sombrio. ─Preferimos atacá-los a nos tornarmos alvos. Se formos espertos, podemos eliminá-los um a um.─ Alaric olha para a garota que passou a amar como se fosse sua nos últimos dias, imaginando como alguém poderia duvidar de sua capacidade de vencer. Dahlia percebe o olhar do homem.─O quê?.

Ele a puxa para um abraço paternal, beijando o topo de seu cabelo.

─Você vai se sair bem lá dentro. Eu sei disso.─ Dahlia não quer se soltar, mas eles são forçados a se separar muito cedo. As portas do elevador se abrem para revelar o hovercraft que está esperando por eles. Eles saem, com guardas armados de cada lado, garantindo que ela não tente fugir.─Receio que seja aqui que devo deixá-la.

Dahlia entra em pânico com isso, exclamando apressadamente:

─Não.─ Lágrimas brotam em seus olhos e ameaçam se derramar, mas Alaric a afasta gentilmente.

─Você é o meu Vitorioso─ Ele murmura para ela enquanto agarra seus braços. ─Você pode fazer isso. Eu a verei do outro lado.─ Ele agarra uma das mãos de Dahlia com a sua, levantando-a entre eles e apertando três vezes. Dahlia inala profundamente para se acalmar antes de apertar de volta. Então, ela está por conta própria.

O hovercraft é metálico e frio quando Dahlia se senta calmamente. Ela não olha em volta para nenhum dos outros tributos, pois está concentrada demais em manter a calma. Ninguém fala, a tensão é tão grande que poderia ser cortada com uma espada. Dahlia quase não se abala quando o rastreador é injetado em seu braço, perdida em seus próprios pensamentos. Ela nem sequer levanta os olhos do chão até que as luzes se apagam e o hovercraft levanta voo. Seu estômago se afunda ao perceber isso. Não há mais treinamento. Não há mais sorrisos e acenos. Não há mais preparação. Sua vida pode acabar hoje.

A viagem passa rápido demais e logo Dahlia se encontra em um vestiário sem graça. Juno está lá esperando.

─Oh, minha pequena pétala de flor.─ Ela se aproxima, correndo para abraçar a garota. Dahlia dá um tapinha desconfortável nas costas da mulher antes que Juno a solte.─Agora, a roupa.─ Dahlia já estava vestida com uma camisa preta de mangas compridas e calças cargo compridas com botas de caminhada amarradas nos pés. Seu cabelo estava preso em um simples rabo de cavalo baixo para mantê-lo longe do rosto. Juno lhe passa um suéter de lã e uma jaqueta fina.

─A jaqueta é à prova d'água e o suéter é térmico. Você tem muitas camadas, então imagino que estará em um ambiente em que o clima ou a temperatura mudará. As botas têm solas grossas, mas são flexíveis. Portanto, provavelmente em um terreno rochoso. Possivelmente grandes penhascos ou montanhas.

─Obrigada, Juno.─ Dahlia murmura, forçando um pequeno sorriso em seu rosto. Juno retribui o sorriso, embora seus olhos comecem a lacrimejar.

─Eu não sabia que seria tão difícil deixar um tributo ir embora─ Ela murmura com tristeza, passando as mãos pelos braços de Dahlia.

Trinta segundos.─ Uma voz automática anuncia, fazendo com que o coração de Dahlia comece a se acelerar. Juno rapidamente prende a ficha azul na parte interna da jaqueta de Dahlia antes de fechar o zíper.

─Você é meu primeiro tributo, Dahlia.─ Juno lembra a garota.─Espero que você seja o meu primeiro Vitorioso também.

Dahlia acena com a cabeça com incerteza.

─Vou tentar.

Vinte segundos. ─A voz feminina declara mais uma vez. Todo o corpo de Dahlia treme enquanto ela se dirige ao tubo no canto da sala. Suas pernas tremem tanto que ela teme que possam desabar. Mas Juno segura seus ombros com firmeza, guiando a garota por todo o caminho. Ela entra com os pés vacilantes antes de se virar para encarar Juno.

─Obrigada por tudo.─Dahlia sussurra levemente para a mulher que a ajudou a criar uma personagem que sobreviveria aos jogos.

O sorriso de Juno é mais genuíno do que qualquer coisa que Dahlia tenha visto no Capitólio.

─Isso não é um adeus. É um 'até logo'.

Dez segundos.

Dahlia força um sorriso fraco em seu rosto em troca.

─Até mais tarde.─ O tubo de vidro se fecha com um silvo lento, selando o destino de Dahlia com ele.

Não entre em pânico. Fique calma. Torne-se a Dahlia Negra. Ela canta para si mesma como um mantra, fechando os olhos enquanto diminui a respiração.

Então, a plataforma começa a se elevar.

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